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Relatório Final de Estágio

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3 
 
4 
 
 
 
 
 
ISMAEL ANDRE BATISTA 
CLEVER GILI 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I​ ​CURSO 
DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
 
 
 
Relatório de Estágio do Curso de Licenciatura em 
Matemática do Instituto Federal Catarinense (IFC) 
Campus Rio do Sul realizado na 
Escola de Educação Básica Paulo Cordeiro, requisito 
parcial para conclusão da disciplina de Estágio 
Supervisionado Curricular Obrigatório I. 
 
 
Professor Orientador: Me. ​Elisângela Regina Selli Melz 
 
 
RIO DO SUL 
5 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 3 
2 DOS ASPECTOS CARACTERÍSTICOS DA UNIDADE ESCOLAR 5 
2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA UNIDADE ESCOLAR 5 
2.2 CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS 6 
2.3 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 7 
2.4 DINÂMICA DO COTIDIANO ESCOLAR 7 
2.5 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA UNIDADE ESCOLAR 7 
2.6 DO PROFESSOR OBSERVADO: FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
9 
2.7 DA TURMA OBSERVADA: A CARACTERIZAÇÃO 9 
3 DAS OBSERVAÇÕES DA PRÁTICA DOCENTE: DESCRIÇÃO E REFLEXÃO
10 
3.1 RODA DE CONVERSA DO PRIMEIRO ENCONTRO 12 
3.2 RODA DE CONVERSA DO SEGUNDO ENCONTRO 13 
3.3 RODA DE CONVERSA DO TERCEIRO ENCONTRO 16 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 18 
REFERÊNCIAS 20 
 
 
 
 
 
2020 
 
6 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O Estágio Supervisionado ainda é considerado como uma das primeiras experiências 
oportunizadas à maioria dos futuros professores, no decorrer do curso de licenciatura em 
Matemática, que lhes permite estar em contato direto com o seu futuro ambiente de trabalho 
(TEIXEIRA; CYRINO, 2013 p. 30). Este momento precisa ser valorizado não apenas pelos 
alunos dos cursos de licenciaturas, como também pelas políticas públicas de gestão escolar, 
pois é a escola pública, na maioria das situações, que recebe os alunos desses cursos. 
 Este artigo é decorrente de um trabalho de pesquisa da disciplina Estágio 
Supervisionado I do curso Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense, 
segundo Van Zoest e Bohl (2002) ​apud ​TEIXEIRA e CYRINO (2013), por servir tanto como 
um ponto culminante do aspecto formal da formação de professores, quanto como início do 
aspecto experiencial da aprendizagem em sala de aula, o Estágio abrange um cruzamento 
particularmente crítico de muitos elementos contextuais que incluem pessoas, programas e 
configurações dentro das quais aprender a se tornar um professor tem lugar, e, devido a isso, 
não é surpreendente que professores muitas vezes se refiram aos seus Estágios como a parte 
mais valiosa de sua formação como professor. 
As autoras Pimenta e Lima (2006, p. 06) entendem que “o 
estágio se constitui como um campo de conhecimento, o que significa atribuir-lhe 
um estatuto epistemológico que supera sua tradicional redução à atividade prática 
instrumental”. Portanto é válido afirmar que o estágio se produz na interação dos cursos de 
formação com o campo social no qual se desenvolvem as práticas educativas. Em outras 
palavras o estágio é uma atividade de pesquisa, pois é nesta parte da formação acadêmica 
onde entendemos que o estágio propicia colocar em prática os conhecimentos adquiridos, 
ação que requer reflexão desde o primeiro momento, tarefa que se apresenta constante aos 
 
7 
 
 
futuros docentes. Conhecer e problematizar a realidade, para além de uma atividade 
obrigatória, configura-se em uma formação reflexiva e ativa, figurando como um espaço 
privilegiado e imprescindível para a formação, no qual, a vivência da atividade docente é, em 
essência, a atividade formativa. 
 Em síntese: 
Nos processos de formação de professores, é preciso considerar a importância dos 
saberes das áreas de conhecimento (ninguém ensina o que não sabe), dos saberes 
pedagógicos (pois o ensinar é uma prática educativa que tem diferentes e diversas 
direções de sentido na formação do humano), dos saberes didáticos (que tratam da 
articulação da teoria da educação e da teoria de ensino para ensinar nas situações 
contextualizadas), dos saberes da experiência do sujeito professor (que dizem do 
modo como nos apropriamos do ser professor em nossa vida). Esses saberes se 
dirigem às situações de ensinar e com elas dialogam, revendo-se, direcionando-se, 
ampliando-se e criando (PIMENTA, 2005, p. 71 apud OLIARI et al, 2012, p. 6, 7). 
 
Portanto, torna-se fundamental discutir a concepção de estágio com o futuro docente 
para ser possível, pensar o ato de ensinar no campo da prática. O referente estágio de 
observação foi realizado na Escola de Educação Básica Paulo Cordeiro, situada na rua XV de 
Novembro, 1441 - Bairro laranjeiras na cidade de Rio do Sul, com uma turma do 8⁰ ano do 
Ensino Fundamental vespertino regido pela docente ​Scheila Priscila Rosa Reinert. O estágio 
de observação tem como objetivo vivenciar na prática aulas de Matemática da Educação 
Básica, com diferentes aspectos relativos ao trabalho desenvolvido pelo professor e pelos 
alunos, a relação entre professor e alunos, a dinâmica da aula, o ambiente físico, dentre outros 
aspectos. 
O Estágio Supervisionado tem como objetivo vivenciar na prática a vida docente, mas 
devido ao cenário atual de pandemia que o mundo está passando com o COVID-19, o Estágio 
Supervisionado foi feito de forma remota a fim de não propagação do vírus. ​A COVID-19 é 
uma doença causada pelo Coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que apresenta um espectro 
clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves. De acordo com a Organização 
 
8 
 
 
Mundial de Saúde, a maioria (cerca de 80%) dos pacientes com COVID-19 podem ser 
assintomáticos ou oligossintomáticos (poucos sintomas), e aproximadamente 20% dos casos 
detectados requer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais 
aproximadamente 5% podem necessitar de suporte ventilatório. 
 
2 DOS ASPECTOS CARACTERÍSTICOS DA UNIDADE ESCOLAR 
Os aspectos aqui expostos são de referência ao Projeto Político Pedagógico (PPP) da 
Escola de Educação Básica Paulo Cordeiro de 2019, pois o de 2020 estava em construção e 
foi interrompido devido a pandemia do Coronavírus. Além de uma roda de conversa com as 
professoras/supervisoras de matemática Sheila que tauxiará nessa construção. 
 
2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA UNIDADE ESCOLAR 
A Escola de Educação Básica Paulo Cordeiro é uma escola que integra a rede estadual 
de Ensino da 12° CRE. A escola está localizada na rua XV de Novembro, 1441 - Bairro 
laranjeiras na cidade de rio do sul, sua entidade mantenedora é o Estado de Santa Catarina, e 
tem-se como atual Diretor(a) Viviane Khinis Brandt e assessora Rosimara França Steinbach. 
O bairro Laranjeiras situa-se na zona leste da cidade de rio do sul como citado acima, a 
margem esquerda do rio Itajaí do Sul, o terreno é bem acidentado, limita-se com os bairros 
Boa Vista, Sumaré, Albertina e Eugênio Schneider. A escola está situada aproximadamente 
mil metros do centro da cidade. 
A escola iniciou suas atividades no ano de 1962, através do decreto n° 1469 de 
26/05/1962, e tem seu funcionamento autorizado na data de 24/02/1966, sendo as quatros 
primeiras séries do ensino fundamental anos iniciais foi autorizadas pelo decreto n°1469 de 
 
9 
 
 
26/05/66,por necessidade de atender as crianças do bairro e bairros vizinhos, teve como nome 
Grupo Escolar Paulo Cordeiro, em homenagem ao senhor que fez a doação do terreno para a 
construção da escola. 
Em dezembro de 1979, através do Processo n°1 051/79 de 04/12/1979 e parecer n° 
190/1979, teve sua autorização para o funcionamento das turmas do 5° a 8° série do ensino 
fundamental anos finais. Em 1983, através da portaria E/100/83 de 28/03/1983, Registro 
n°2/52 de 15 de Abril de 1983 foi criado o curso de educação pré-escola. 
Em 1987, através do processo n°8371/86 e parecer n° 186/87, aprovado em 05/03/87 a 
CEE, autoriza o funcionamento do ensino médio ou segundo grau, sem ensejar habilitação 
profissional, através da Portaria E 086/87 de 11/03/1987- registro n° 13165 de 16/06/1987, 
autoriza o funcionamento do Ensino médio, no período noturno, que transformaria a Escola 
Básica em “Colégio Estadual Paulo Cordeiro”. 
Através do processo 06 n° 1.630/946, da secretaria de educação e Parecer COEM n° 
053/1996, aprovado em 27/02/96, autoriza o funcionamento do Ensino Médio de Educação 
Geral no período diurno. Através da portaria E/0017 SED, de 28/03/2000 é alterada a 
identificação de Colégio Estadual para “Escola de Educação Básica Paulo Cordeiro” devido 
ao crescente número de alunos matriculados. Tem-se atualmente o funcionamento na escola a 
Educação fundamental de 1ª ao 9º e Ensino Médio. 
Atualmente a escola está constituída por professores distribuídos desde, 1° ano do 
ensino fundamental (E.F) até o terceiro ano do ensino médio (E.M), totalizando 839 alunos. 
Além do diretor, a escola possui duas assessoras, uma especialista, dois assistentes técnicos 
pedagógicos, três assistente de educação, quatro serviços gerais. 
 
 
10 
 
 
2.2 CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS 
A escola iniciou suas atividades em 1962, contando com duas salas de aula, sala de 
direção, e outras dependências como cozinha e sanitários. A escola foi construída numa área 
de 8.644,60 m². Atualmente o espaço físico destinado a sala de aulas aumentou para 19 salas 
de aula equipadas com quadro, mesa do professor, cadeiras e carteiras para os alunos, 
ventilador, ar condicionado (alguns fora de serviço), iluminação adequada. Além de salas de 
aula a escola conta também com uma sala de informática com 10 CPUs, 19 monitores, 
impressora para materiais de apoio pedagógico audiovisual, caixa de som multimídia, 
aparelho de DVD, projetor multimídia, projetor. Possui também uma sala para a biblioteca 
com 9 estantes, 5 armários, 2 mesas redondas com cadeiras, e um acervo de 757 livros de 
diversos conteúdo. 
O espaço destinado à secretaria está equipado com mesas, armários, arquivos, 
microcomputadores, notebook, máquinas copiadora, telefone e equipamento de apoio 
administrativo. A escola fornece uma sala para os ATP`s equipadas com mesas, arquivos, 
ventilador e computadores, impressora e escaninho. A escola fornece refeições e são 
preparadas por empresa Terceirizada na própria cozinha da mesma, a qual está equipada 
precariamente para atender as reais necessidade, as refeições são servidas na área coberta 
onde possui. 
Na parte esportiva a escola possui uma quadra de esportes polivalente, mesas para 
ténis de mesa no pátio coberto, quadra de esporte, área livre para circulação. O prédio é de 
construção antiga e é um dos pontos de referência para a comunidade. É de estilo simples e 
padronizado. A escola possui uma planta, projeto que servirá de referência para ampliação 
dela. 
2.2 DINÂMICA DO COTIDIANO ESCOLAR 
 
11 
 
 
Ao se referir a dinâmica do cotidiano escolar aqui refere-se ao dia a dia dos alunos da 
Escola de Educação Básica Paulo Cordeiro em meio a essa pandemia que o País está 
passando, ​segundo as observações que foram feitas através ​mesa no pátio coberto, quadra de 
esporte, área livre para circulação. O prédio é de construção antiga e é um dos pontos de 
referência para a comunidade. É de estilo simples e padronizado. A escola possui uma planta, 
projeto que servirá de referência para ampliação dela. 
 
2.3 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 
De acordo com o PPP da E.E.B Paulo Cordeiro, temos as seguintes atribuições dos 
profissionais da educação; 
Atribuições do Gestor Escola: 
I. Representar a E. E. B. Paulo Cordeiro, responsabilizando - se por seu Funcionamento 
perante a comunidade, os órgãos e entidades de ensino do poder público; 
II. Elaborar, juntamente com os diversos setores da comunidade escolar, as Diretrizes 
administrativas e pedagógicas da E. E. B. Paulo Cordeiro; 
III. Coordenar o funcionamento de todos os serviços administrativos e burocráticos, 
pedagógicos emanados SBD e GERED: 
IV. Organizar e distribuir os recursos humanos, físicos e materiais disponíveis na 
Unidade de Ensino; 
V. Acompanhar o plano de aplicação financeiro e a respectiva prestação de contas; 
VI. Coordenar, acompanhar e avaliar a execução do Plano Político 
 
12 
 
 
VII. Coordenar a elaboração e reelaboração do PPP da E. E. B. Paulo Cordeiro e projetos 
vinculados ao mesmo, em conjunto com os demais segmentos da comunidade escolar; 
VIII. Acompanhar e avaliar as atividades técnicas-pedagógicas e docentes necessárias para 
o bom funcionamento da Unidade Escolar; zelando pela assiduidade do pessoal técnico - 
pedagógico e docente; 
IX. Incentivar a interação entre alunos, docentes, pessoal administrativo, de apoio e 
responsáveis pelos serviços técnico - pedagógicos; 
X. Promover a formação continuada para o pessoal técnico - pedagógico e docente; 
XI. Promover cursos / atividades que atenderão às necessidades da comunidade, 
conforme PPP. 
XII. Elaborar orientações em conjunto com os diversos setores da E. E. B Paulo Cordeiro, 
com relação a: 
1. Calendário; 
2. Matrícula; 
3. Composição de turmas; 
4. Distribuição de carga horária; 
5. Encaminhamentos; 
6. Planejamento de Ensino; 
7. Utilização de recursos didáticos- pedagógicos; 
8. Experiências pedagógicas; 
9. Interdisciplinaridade; 
10. Avaliação escolar; 
 
13 
 
 
11. Outros procedimentos que se tornem prioridades para a execução do plano de 
trabalho da Unidade Escolar; garantindo seu cumprimento. 
XIII. Apresentar relatórios, prestações de contas, nos prazos estipulados pela SED/ 
GERED. 
XIV. Estudar e propor alternativas de solução, ouvida quando necessário, as Entidades 
Escolares, para atender situações emergência de ordem pedagógica e administrativa; 
XV. Manter em bom estado de conservação o prédio escolar, adquirir, conservar e 
recuperar o mobiliário escolar, equipamentos, materiais didáticos - pedagógicos e de 
consumo; 
XVI. Buscar melhorias no processo ensino aprendizagem, articulando professores, pais, 
para um processo pedagógico progressivo, através de reuniões, palestras, cursos, encontros 
de estudos etc.; 
XVII. Coletar, organizar e atualizar informações dados estatísticos da Unidade Escolar que 
possibilitem constante avaliação do processo educacional; 
XVIII. Convocar e presidir reuniões com o corpo técnico - pedagógico, docente, A. P. P. e 
Conselho Deliberativo; 
XIX. Trabalhar com A.P.P., Conselho Deliberativo e outros segmentos de forma articulada,primando da competência técnica e política, mediando as ações entre escola e comunidade, 
gerenciando o processo de forma participativa, ouvindo e articulando os anseios da 
comunidade; 
XX. Acompanhar e avaliar os estagiários; 
XXI. Manter o fluxo de informações entre Unidade Escolar e os órgãos da administração 
SED e GEECT; 
 
14 
 
 
XXII. Comunicar o Conselho Tutelar os casos de maus tratos, faltas injustificadas e de 
evasão escolar; 
XXIII. Coletar, atualizar socializar a legislação de ensino e de administração de pessoal; 
XXIV. Zelar pelo cumprimento do presente projeto, das disposições legais em vigor e 
determinações emanadas da SED e GEECT; 
XXV. Exercer as demais funções próprias de seu cargo e as que lhe forem delegadas pela 
SED e GERED; 
Além da expedição e organização de documentos exigidos no âmbito das formalidades legais 
tanto do professor quanto do aluno, cabe também aos Assistente: 
I. Proceder levantamento e análise dos dados de matrícula, aproveitamento, evasão, 
repetência e conclusão de curso dos alunos, é responsável pelo sistema de arquivo (backup) 
da vida escolar dos alunos e responsável pelo D.H, totalmente informatizados e ligados a 
rede. 
II. Receber, registrar, elaborar e encaminhar documentos para apreciação da Direção. 
III. Organizar e atualizar pastas de documentos dos alunos, dos funcionários, da escola, 
mantendo sempre em dia e organizados, bem como entregar na data determinada quando 
solicitado a GERED. 
IV. Responsável pela supervisão e escrituração, a correspondência, o protocolo, os 
arquivos, relatórios, matrículas, transferências, atestados parciais, declarações, ficha 
funcional, passe escolar, lista da merenda, lista de materiais, movimentos bimestrais, 
relatórios mensais, elaboração de avisos e lembretes, comunicados, ofícios, memorandos e 
demais correspondências. 
 
15 
 
 
V. Responsável pelo depósito e organização de entrada e saída de todo o material de 
expediente adquirido e usado pela U.E.: folhas ofício, cartolina, canetas tintas, borrachas, etc. 
VI. Encaminhamento dos alunos concluintes de uma série ou fase para outra; 
VII. Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos a secretaria. 
VIII. Encaminhamento dos alunos aos professores, conforme disponibilidade de vagas; 
IX. Entrega de documentação solicitada; 
X. Prestar o devido atendimento ao público para informações, matrículas novas, 
transferências etc. 
XI. Participar de reuniões, cursos, solenidades, festas, prestando auxílio quando 
necessário. 
XII. Comunicar a Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria. 
XIII.Exercer as demais funções próprias de seu cargo e as que lhe forem delegados pela 
SED e GERED: 
Algumas atribuições Corpo Docente- Atribuições do doente. 
O quadro do magistério será constituído por profissional da educação, forma da 
legislação em vigor, ser-lhe-ão assegurados ainda os seguintes: 
I. Ministrar aulas e orientar a aprendizagem do aluno; além de participar integralmente 
dos períodos dedicados ao planejamento, replanejamento, a avaliação e ao desenvolvimento 
profissional, seguindo os diretrizes do ensino emanados do órgão superior competente. 
II. Procurar a atualização constante, realizando e solicitando estudos e pesquisas em seu 
campo de atuação; 
 
16 
 
 
III. Elaborar e desenvolver planos de curso e de aula, projetos de ensino na área de sua 
competência, com objetivos e conteúdos de forma clara e diversificada, variando a maneira de 
trabalhar em sala, tendo seu planejamento sempre em dia; 
IV. Participar dos órgãos colegiados dos quais por força deste projeto for membro; 
V. Aceitar as decisões dos diretores, órgãos colegiados e demais autoridades de ensino, 
uma vez que garantam o andamento do PPP e a U.E. 
VI. Propiciar ao aluno um ambiente acolhedor e alegre; promovendo experiências de 
ensino e aprendizagem contribuindo para o aprimoramento da qualidade do ensino; 
incentivando o aluno a pesquisas, realizar suas atividades, propiciando contatos com livros, 
revistas, jornais etc.; 
VII. Manter e fazer com que seja mantida a disciplina nas dependências da E. E. B. Paulo 
Cordeiro, em cooperação com a Direção; 
VIII. Comentar com os alunos o resultado de trabalhos, exercícios, pesquisas, avaliações e 
outras atividades, esclarecendo dúvidas para a melhoria do processo ensino aprendizagem; 
IX. Tratar os alunos com respeito e se quiser fazer comentários, que os mesmos não 
notem, mas de preferência evitá-los; sendo cauteloso nos gestos, palavreados e tom de voz 
perante os alunos; 
X. Acompanhar seus alunos em passeios e demais atividades extraclasses, sendo o 
responsável pelos mesmos; nunca os tirar da escola sem antes comunicar aos pais ou 
responsáveis e verificar se tem autorização para ausentar-se da mesma; 
XI. Observar e avaliar as atividades desenvolvidas com os alunos, acompanhando e 
enriquecendo o desenvolvimento das mesmas, elevando-o a uma compreensão cada vez maior 
sobre o mundo e sobre si mesmo, atribuindo - Lhes notas ou conceitos nos prazos fixados; 
registrar a presença do aluno em ficha de frequência, registrar dias de reuniões, estudo, cursos 
 
17 
 
 
de capacitação e atividades extraclasse; apresentando as fichas de registro, sem rasuras, 
borrões, ou com dados incompletos no final do bimestre na secretaria da escola; 
XII. Realizar a recuperação contínua e paralela de estudos aos alunos através de aulas e 
trabalhos de recuperação aos que apresentarem dificuldades de aprendizagem nos assuntos em 
estudo. 
XIII. Tentar resolver de todas as maneiras algum problema com o aluno antes de 
encaminhá-lo à direção ou orientação, percebendo distúrbios que necessitem de atendimento 
especializado comunicar para encaminhamento a equipe de orientação educacional; 
XIV. Cooperar com os Serviços de Orientação Educacional e Supervisão Escolar, 
Comunicando a Direção ou Orientação pedagógica, comportamentos, atitudes, discussões 
com alunos, bem como bilhetes recebidos pelos pais ou responsáveis e comunicar aos pais ou 
responsáveis o fato acontecido com aluno na escola de maneira clara e objetiva oralmente ou 
por escrito; 
XV. De requisitar material de ensino – aprendizagem que julgar necessário; 
XVI. De exigir o tratamento e respeito condignos, compatíveis com a função de educador. 
A escola proporciona oportunidades de aperfeiçoamento, com espaço de debates e na 
busca de soluções para problemas da comunidade escolar. Existindo então as reuniões 
pedagógicas que mantém o contato Gestor X Professor para repasse de avisos, informativos 
em geral, elaboração de calendários, cronogramas, projetos, recreio orientado, organizações 
internas, repasses de verbas e cursos direcionados. Existe na escola o dia do estudo que é 
caracterizado pelo aperfeiçoamento do referencial teórico dos professores, auxiliando-lhes a 
desenvolver suas habilidades didáticas para melhor atender os alunos e criando oportunidades 
de trocas de experiências. Os cursos de capacitação são de acordo com os editais recebidos da 
Secretaria do Estado da Educação SED, podendo ser presenciais ou audiovisuais, conforme a 
 
18 
 
 
disponibilidade da Unidade Escolar em patrocinar esses cursos. Com a pandemia todosos 
cursos são disponibilizados via youtube ou google meet, priorizando conhecimentos 
tecnológicos como a plataforma google sala de aula, que é um dos mais utilizados nesse 
momento atípico que todos estão passando. 
dos relatos da Prof. Scheila Priscila Rosa Reinert que foram cedidas através de 
videochamada no dia 11 de junho de 2020, a docente relatou sobre como está sendo sua 
experiência em meio a esta pandemia as primeiras duas semanas foram intensas no sentido de 
avisar os alunos que seriam oferecidas as aulas online, segundo a professora. Sendo uma 
escola que praticamente é composta por sua maioria alunos do interior de Rio do Sul, segundo 
a Prof. Scheila Priscila Rosa Reinert os alunos têm muitas dificuldades em acompanhar as 
aulas online, pois muitos alunos não têm acesso a internet ou dependem do celular dos pais 
para poder acompanhar. 
Prof. Scheila Priscila Rosa Reinert tentou realizar aulas por vídeo chamada através da 
plataforma Google Meet, mas o empecilho de muitos alunos não terem acesso a internet 
atrapalha essas aulas, pois entram 5 ou 6, segundo a docente. Scheila relata também que 
muitos alunos por não terem acesso a internet tem que se deslocar até a escola para pegar as 
atividades e devolver as atividades resolvidas, assim esses alunos conseguem acompanhar as 
aulas. 
 
2.4 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA UNIDADE ESCOLAR 
A expansão da educação do Brasil tem ocorrido de forma crescente nas últimas 
décadas, acompanhando a intensificação da urbanização, a participação da mulher no 
mercado de trabalho e as mudanças na organização das famílias. A conjunção desses fatores 
possibilitou um movimento da sociedade civil e de órgãos governamentais para que o 
 
19 
 
 
atendimento a criança e adolescente reconhecida na constituição federal de 1988 e em seus 
artigos: 205, 206, bem como, o estatuto da criança e do adolescente, Lei 8069/90, nos seus 
artigos 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, destaca também o direito a esse atendimento, reafirmando 
essas mudanças a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n° 9.394/9639°, e Lei 
complementar 170/98. 
Para cumprir o que exige a sociedade através das Leis acima citados, foi elaborada 
Normas e Diretrizes que orientam a educação aos respectivos sistemas através da Resolução 
n°017/99, Resolução n°158/08/CEE/SC, Lei 170/98 art. 14°, 15°, Diretrizes 2,3 que fixa 
Normas e Diretrizes da Educação Básica, integrante do Sistema Estadual de Educação. 
Outras questões importantes da educação são tratados na LDB, Lei 170/98, Resolução 
2/98 -CEB - CNE- art. 2º, 3º, Resolução 3/97 - CEB- CNE, art. 5º, Lei 9.424/96 - art.7°,9°, 
Lei n° 1.139/28/10/92, Resolução 183 CEE/2013, Resolução 100 CEE 2016 como as que se 
refere à formação, valorização dos profissionais, as relativas a educação especial e a 
avaliação. De acordo com a LDB e considerando seu papel e sua responsabilidade na indução, 
proposição e avaliação das políticas públicas relativas à Educação Nacional, o Ministério da 
Educação e do Desporto, através de documento o Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio visa: "Ao pleno desenvolvimento da 
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho". 
Neste sentido, temos como norteadora do processo ensino aprendizagem a perspectiva 
histórica sociocultural que se constitui como uma teoria em expansão e em duplo sentido: por 
um lado, incorpora de modo progressivos novos autores e linhas de trabalho; novos problemas 
e âmbitos de reflexão teóricos e empíricos e por outro avança de maneira paulatina na 
elaboração de ideias Vigotskianas e seu aprofundamento, incluindo também reformulações e 
as modificações eventualmente necessárias dessas ideias; a teoria análise que faz das relações 
entre desenvolvimento, aprendizagem. Aprendizagem escola e ensino, parte da formação do 
 
20 
 
 
caráter mediador do processo à superiores tipicamente humanos. Estabelece desse modo, uma 
profunda relação entre desenvolvimento e a aprendizagem e atribuem uma importância 
decisiva as práticas educativas, como metas do desenvolvimento humano. A construção do 
conhecimento se dá a partir da realidade, estabelecendo relações do micro social para macro 
social, dando condições para que o aluno construa seu conhecimento de forma crítica e com 
capacidade de interferir no espaço da escola e no seu meio social, exercendo sua cidadania. 
Através deste eixo norteador temos a seguinte concepção filosófica - pedagógica, 
descrever a missão, função social, objetivos, concepção de Educação, de Homem, de 
Sociedade, de Avaliação e Pedagógica, dentre outros. Para isso, confrontar com PPP e 
outros documentos da escola com as concepções dos envolvidos. 
 
2.5 DO PROFESSOR OBSERVADO: FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 
No que diz respeito ao professor observado, como dito anteriormente, devido a 
situação atual do país, a observação foi feita através dos relatos da Prof. Scheila Priscila Rosa 
Reinert que foram cedidas através de videochamada no dia 11 de junho de 2020, atualmente a 
docente atua na escola E.E.B Paulo Cordeiro, situada na cidade de Rio do Sul/ SC, tem 
Pós-Graduação em Aprendizagem Cooperativa e Tecnologias na Educação. A docente relatou 
sobre como está sendo sua experiência em meio a esta pandemia, na qual os professores da 
escola E.E.B Paulo Cordeiro iniciaram com formações, oferecidas pelo Estado, de cursos que 
eram feito de forma online sobre “As diferentes ferramentas que temos a disposição para 
estarmos preparando essas aulas online”. As primeiras duas semanas foram intensas no 
sentido de avisar os alunos que seriam oferecidas as aulas online, segundo a professora. 
 
 
21 
 
 
2.6 DA TURMA OBSERVADA: A CARACTERIZAÇÃO 
Prof. Scheila prepara suas aulas para turmas do Ensino Fundamental do sexto ao nono 
ano, e para turmas do segundo e terceiro ano do Ensino Médio. Em relação às condições 
socioeconômicas dos alunos que a docente da aula, ela relatou que muitos alunos não têm 
condições de acessarem os matérias via online, pois esses alunos não têm acesso a internet ou 
até mesmo não tem condições de irem até a escola buscarem os conteúdos programados pela 
professora. A docente relata a defasagem dos alunos em relação a participação dos mesmos 
em aulas via Google Meet, como citado anteriormente não são todos os alunos que tem 
acesso, alguns dependem dos aparelhos eletrônicos (celular, notebook) dos pais, outros alunos 
do Ensino Médio trabalham durante o dia e só tem a noite para participarem das aulas online. 
Segundo a professora Prof. Scheila ela está preparando suas aulas, através de vídeo 
aulas, pois a mesma ressalta a dificuldade dos alunos em se aprender Matemática através de 
textos ou listas de exercícios, por isso ela opta pelas vídeo aulas, e as disponibiliza essas 
atividades através da plataforma Google Classroom. Os professores do E.E.B Paulo Cordeiro 
tem um combinado entre si de oferecerem duas disciplinas por dia para não sobrecarregar osalunos. O dia da disciplina de Matemática é toda quinta-feira, segundo a Prof. Scheila. Muitos 
alunos têm dificuldades em participar das aulas através da plataforma Meet, pois muitos não 
conseguem acompanhar no mesmo horário, alguns dependem do celular dos pais, outros 
trabalham durante o dia e outros não têm acesso a internet. As avaliações são feitas através do 
Google Forms. Além das atividades online, os professores têm que disponibilizar atividades 
impressas para os alunos que não tem acesso. Referente ao livro didático a Prof. Scheila gosta 
bastante de usá-lo, pois ele economiza o tempo para a realização das atividades enviadas aos 
alunos, evitando a cópia do quadro. A escola E.E.B Paulo Cordeiro, segundo a professora, não 
tem mais o profissional responsável pelo laboratório de informática para atender certas 
 
22 
 
 
necessidades dos alunos, e a questão do Datashow ela prefere usar quando trabalha 
estatísticas, relacionado mais a gráficos. 
 
3 DAS OBSERVAÇÕES DA PRÁTICA DOCENTE: DESCRIÇÃO E REFLEXÃO 
Devido ao COVID-19 o Estágio Supervisionado foi feito de forma remota e não foi 
diferente com as observações. As aulas da professora Scheila foram observadas no dia 11 de 
junho de 2020 através de videochamada no Google Meet. Os acadêmicos ressaltam a 
dificuldade que os docentes estão tendo neste período de pandemia, em relação de prepararem 
as aulas, até mesmo a dificuldade para ministrarem essas aulas, pois a realidade dos alunos é 
diferente um dos outros, é importante ressaltar que não foi possível a observação em sala de 
aula. 
O desenvolvimento da identidade de um professor pode ser entendido como “um 
processo contínuo e dinâmico. Influências múltiplas, situadas nos contextos educacionais, 
sociais, históricos e culturais nos quais um professor aprende e trabalha, moldam uma 
identidade docente”. (PONTE; CHAPMAN, 2008, p. 246) 
Mais especificamente em relação à identidade profissional de futuros professores de 
Matemática, Ponte e Chapman (2008, p. 242) afirmam que: 
 
[...] esta pode ser considerada como se referindo ao eu profissional que constroem e 
reconstroem tornando-se e sendo professores. Ela inclui suas apropriações dos 
valores e normas da profissão; suas principais crenças sobre o ensino e sobre si 
mesmos como professores; uma visão do que significa ser um "excelente professor" 
e do tipo de professor que querem ser; um entendimento de si mesmo como um 
aprendiz e uma capacidade de refletir sobre a experiência. A identidade profissional, 
então, é uma noção complexa [...] 
 
 
Segundo TEIXEIRA e CYRINO (2013, p.​ ​608): 
 
23 
 
 
 
Por meio do Estágio de Observação, os futuros professores revelaram a 
mobilização/desenvolvimento de alguns elementos relacionados à identidade 
profissional docente, tais como: a intenção de incorporar ou não aspectos da prática 
pedagógica observados em outros professores; a apropriação do valor teórico da 
profissão docente; a apropriação do valor social da profissão docente; crenças sobre 
o ensino; a visão a respeito de uma boa aula; e a visão do tipo de professor que 
querem ou não querem ser. 
 
Contudo o Estágio de Observação é o momento exato onde o acadêmico terá certeza 
ou não se seguirá o caminho da docência, pois o estágio é um marco divisor entre quem quer 
ser e quem não quer ser professor. As observações foram feitas no formato de roda de 
conversa, no qual a Observação 1 aconteceu na presença da Prof. Dr. Morgana Scheller, Prof. 
Me. ​Elisângela Regina Selli Melz e teve participação das pesquisadoras: Prof. Dr. Marisol 
Viera Melo, Prof. Dr. Débora Regina Wagner. No segundo momento de observação, 
contou-se com a presença dos professores que iria ser feita a observação em sala de aula, 
sendo eles ​a Prof. Scheila Priscila Rosa Reinert, a Prof. Janila Garcia Moretti e o Professor 
Luis Carlos Campregher. Num terceiro momento da observação foi relatado a partir da 
experiência de egressos do curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal 
Catarinense campus Rio do Sul, nesse momento da reunião participaram os egressos ​Silvana 
Bauer, Aldair Foster, Andressa Trainotti, Taise Kock, Tayana Souza, Tiago Ravel. 
 
3.1 RODA DE CONVERSA COM AS ESPECIALISTAS DO ESTÁGIO 
Referente a roda de conversa que ocorreu na noite do dia 11 de junho de 2020, 
participaram as professoras do curso de Licenciatura em Matemática, Prof. Dr. Morgana 
Scheller, Prof. Me. ​Elisângela Regina Selli Melz e também teve participação das 
pesquisadoras: Prof. Dr. Marisol Viera Melo,​ Prof. Dr. Débora Regina Wagner. 
 
24 
 
 
A professora Débora Regina Wagner p​ossui graduação em Matemática Licenciatura 
Plena pela UNOESC (2001), mestrado (2012) e doutorado (2017) em Educação Científica e 
Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente ela é professora ​no 
Departamento de Metodologia de Ensino do Centro de Ciências da Educação da Universidade 
Federal de Santa Catarina MEN/CED/UFSC e vice-diretora da Sociedade Brasileira de 
Educação Matemática Regional de Santa Catarina - SBEM/SC. Tem experiência na área de 
Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: arte e matemática, 
visualidade e formação de professores. A professora destaca que f​oi relatado através de 
videoconferência, que a partir do ano de 2015 o conselho nacional de educação (CNE) 
regulamentou, que todas as licenciaturas terão uma carga horária de quatrocentas (400) horas 
de estágios. Ressalta que o estágio vai colocar o acadêmico a par da realidade da escola e 
torná-lo apto a pôr em prática as teorias aprendidas em sala de aula, permitindo criar uma 
base. Porém o estágio não pode ser meramente um lugar de meras tarefas​. A Prof. Débora 
relata o fato de ofertarem a disciplina de estágio em forma de oficinas, pelo fato de muitos 
alunos que cursam a disciplina trabalharem durante o dia e não terem disponibilidade de sair 
dos seus empregos para estarem indo até a escola estagiarem, sobre a oficina os professores 
de estágio propuseram para as escolas que ao invés dos estudantes estarem indo sempre no 
horário de aula daquele professor, eles dividem a carga horária daquela disciplina de estágio 
anualmente, eles entendem que o estágio é um aprendizado contínuo. O estágio é um lugar de 
reflexão, de aprendizado, é um lugar para refletir se o acadêmico quer ou não ser professor, 
segundo a Prof. Débora. 
A Prof. Dr. Marisol Viera Melo ​Licenciada em Matemática pela Universidade de 
Passo Fundo (UPF, RS, 1997). Mestre (2006) e Doutora (2013) em Educação pela 
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP, SP). Atualmente é Professora Adjunto da 
Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Chapecó/SC, vinculada ao curso de 
Licenciatura em Matemática. Atua principalmente nos seguintes temas: formação de 
 
25 
 
 
professores que ensinam matemática, desenvolvimento profissional, aprendizagem docente. 
Tem experiência na área de Educação, docência em Ensino Fundamental, Médio e Superior. 
Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas com Professoresque Ensinam Matemática - 
GEPREM/UFFS. Referente aos cursos da UFFS, Prof. Marisol relata que as atividades 
atualmente estão paradas, o PPC do curso de Licenciatura está fragmentado, pois segundo a 
Prof. Marisol os alunos têm estágio no primeiro e no terceiro semestre, sendo assim os 
acadêmicos ficam defasados em relação a essa experiência. Marisol diz que os acadêmicos 
que vão estagiar têm que se pôr no lugar de futuros professores, pois eles não estão mais ali 
como meros alunos e sim como futuros docentes, e também devem participar do estágio de 
observação e não somente observar. O estágio tem que ser um espaço de reflexão, segundo a 
Prof. Marisol complementando as palavras da Prof. Débora. 
 
3.2 RODA DE CONVERSA COM AS DOCENTES DO ESTÁGIO 
Esse momento de observação seria feito em sala de aula para uma turma do ensino 
fundamental, mas devido ao panorama atual, foi decidido por uma roda de conversa com os 
professores supervisores no dia 11 de junho de 2020. Neste momento que exige adaptação, os 
docentes que participaram deste bate-papo referente ao Estágio Supervisionado I. A 
videochamada começou com a apresentação das professoras responsáveis pela matéria de 
estágio, Prof. Dr. Neila de Toledo e Toledo, Prof. Me. ​Elisângela Regina Selli Melz. 
A Prof. Scheila Priscila Rosa Reinert, atualmente atua na escola E.E.B Paulo Cordeiro, 
situada na cidade de Rio do Sul/ SC, tem Pós-Graduação em Aprendizagem Cooperativa e 
Tecnologias na Educação. A docente relatou sobre como está sendo sua experiência em meio 
a esta pandemia, na qual os professores da escola E.E.B Paulo Cordeiro iniciaram com 
formações, oferecidas pelo Estado, de cursos que eram feito de forma online sobre “As 
 
26 
 
 
diferentes ferramentas que temos a disposição para estarmos preparando essas aulas online”. 
As primeiras duas semanas foram intensas no sentido de avisar os alunos que seriam 
oferecidas as aulas online, segundo a professora. 
Segundo a professora Prof. Scheila ela está preparando suas aulas, através de vídeo 
aulas, pois a mesma ressalta a dificuldade dos alunos em se aprender Matemática através de 
textos ou listas de exercícios, por isso ela opta pelas vídeo aulas, e as disponibiliza essas 
atividades através da plataforma Google Classroom. Os professores do E.E.B Paulo Cordeiro 
tem um combinado entre si de oferecerem duas disciplinas por dia para não sobrecarregar os 
alunos. O dia da disciplina de Matemática é toda quinta-feira, segundo a Prof. Scheila. Muitos 
alunos têm dificuldades em participar das aulas através da plataforma Meet, pois muitos não 
conseguem acompanhar no mesmo horário, alguns dependem do celular dos pais, outros 
trabalham durante o dia e outros não têm acesso a internet. As avaliações são feitas através do 
Google Forms. Além das atividades online, os professores têm que disponibilizar atividades 
impressas para os alunos que não tem acesso. Referente ao livro didático a Prof. Scheila gosta 
bastante de usá-lo, pois ele economiza o tempo para a realização das atividades enviadas aos 
alunos, evitando a cópia do quadro. A escola E.E.B Paulo Cordeiro, segundo a professora, não 
tem mais o profissional responsável pelo laboratório de informática para atender certas 
necessidades dos alunos, e a questão do Datashow ela prefere usar quando trabalha 
estatísticas, relacionado mais a gráficos. 
A Prof. Janila Garcia Moretti formou-se em Matemática em 2008, atualmente é efetiva 
com 10 hrs na rede estadual e com 30 hrs municipal de Rio do Sul, trabalhando somente com 
ensino fundamental, segundo a professora na escola que ela trabalha, E.E.B. Alfredo Dalfovo, 
necessita de uma reforma, a mesma não possui laboratórios de informática e nem biblioteca, 
pois os mesmos se tornaram salas de aulas, devido uma demanda muito grande em relação a 
entrada de alunos no ano de 2017. Para feira de matemática, a Prof. Janila construiu um 
 
27 
 
 
projeto, que consiste num laboratório de matemática móvel, com dois armários com rodinhas. 
Todos os materiais, jogos, todos construídos pelos alunos. Em relação a formação continuada 
a Prof. Janila relata que tiveram um curso sobre a BNCC. A gravação de vídeos aulas também 
faz parte da explicação de conteúdos da Prof. Janila. A mesma relata que são poucos os 
alunos que têm alguma necessidade em relação a meios tecnológicos, a utilização do livro 
didático na opinião da professora otimiza o tempo dela em sala de aula. 
Professor Luis Carlos Campregher possui graduação em Licenciatura Plena em 
Matemática, atualmente trabalha na Colégio Dom Bosco, atualmente está cursando o 
Mestrado Profissional em Matemática, trabalha em aula de aula desde 2009, em relação a 
formação continuada, por trabalhar somente em escola privada, é oferecido quinzenalmente. 
Segundo o professor o estágio é uma ponte entre a sala de aula e a Universidade”, pois a 
realidade é totalmente diferente, em relação a laboratório de informática o professor diz que 
eles não tem essa sala, pois por ser uma escola privada eles tem material digital, ou seja, os 
livros são digitais e que cada aluno tem seu próprio computador, todas as salas de aula tem 
datashow e quadro de vidro. O professor cita a discrepância na questão de materiais e 
possibilidades que o professor tem para trabalhar é muito grande, os alunos possuem aula de 
apoio durante o período vespertino, também possuem projeto de clube de matemática, projeto 
de pesquisa, tudo isso no contraturno. O docente também utiliza de gravação de vídeo aulas 
para a explicação dos conteúdos, o Colégio Dom Bosco definiu dividir as matérias por áreas 
de conhecimento igual o Enem, a área de Matemática ficou para quinta-feira, segundo o 
professor, neste dia o professor disponibiliza todos os conteúdos que ele tem programado para 
aquele dia, o Prof. Luiz também utiliza o livro didático, porém ele utiliza o livro como um 
guia, ele diz que o professor tem que completar os conteúdos presentes no livro. 
Por fim ficou a egressa do curso de Licenciatura em Matemática do IFC, Lariça Frena, 
atualmente trabalha em duas escolas da rede estadual e uma da rede municipal, ela trabalha 
 
28 
 
 
com alunos de baixa renda então a grande maioria não disponha de internet ou se dispõe é 
internet 3G, por isso com esses alunos ela tem que utilizar sempre materiais impressos, por 
outro lado os alunos do ensino médio tem muita dificuldade em dar devolutiva das atividades, 
em relação às atividades avaliativas ela trabalha com no máximo 5 questões, ela utiliza de 
vídeo aulas para a explicação dos conteúdos, em relação ao livro didático segundo a Prof. 
Lariça não tem livros para todos os alunos na escola municipal, e no ensino médio os alunos 
acabaram não recebendo os livros, então eles tinham que escrever as atividades todas no 
caderno, segundo ela a principal dificuldade é a interação com os alunos, porém nem todos os 
alunos conseguem manter a periodicidade da entrega das atividades. 
 
3.3RODA DE CONVERSA DO COM OS EGRESSOS 
Diante da atual situação citada anteriormente e devido ao afastamento social, para 
substituir a observação que seria feito em sala de aula foi optado por essas rodas de conversas 
realizadas online através da plataforma do Meet. No dia 17 de junho aconteceu uma roda de 
conversa com os egressos referente à Temática – As contribuições do Estágio na ótica dos 
egressos – experiências colaborativas para o estágio supervisionado na formação do futuro 
professor de matemática. Os alunos convidados foram Silvana Bauer, Aldair Foster, Andressa 
Trainotti, Taise Kock, Tayana Souza, Tiago Ravel, no qual os convidados socializaram sobre 
importância dos Estágios na formação inicial, em especial, do Estágio de observação e 
também as contribuições do estágio na formação inicial e para a atuação do docente. Pode-se 
destacar pela fala dos egressos que o estágio é uma base para a formação do futuro docente. 
O estágio é onde muitos entram a primeira vez numa escola, não como aluno, mas sim 
como um futuro docente, o egresso Aldair Forster destaca que “o estágio para mim foram 
momentos de angústia e de muito aprendizado, pois foi a primeira oportunidade de aliar as 
 
29 
 
 
teorias que estava tendo na faculdade com a prática ”, segundo ele os acadêmicos vão para 
faculdade com uma visão diferente do que realmente é um curso de Licenciatura em 
Matemática. 
Silvana Catarine Bauer a egressa da primeira turma de Licenciatura em Matemática do 
Instituto Federal Catarinense do ano de 2010, ressalta a importância de se utilizar um caderno 
para fazer anotações durante o estágio de observação, pois segundo ela as informações que 
eram mais pertinentes durante a observação elas anotavam no caderno. A egressa destaca 
também que ao fazer o estágio na escola Rio do Sul a escola Prefeito Alfredo João Krieck, no 
qual ela cita que por ser uma escola que ela não conhecia ela não sabia da rotina da escola, 
como funcionava, ela ressalta que é essencial conhecer o PPP (Projeto Político Pedagógico) 
da escola, pois é através dele que o estagiário conhece todos os setores e história da escola. 
Silvana ressalta também a pontualidade dos estagiários, pois a partir do momento que você 
passa a estagiar numa escola você faz parte do cotidiano daquele professor, do planejamento 
do mesmo. 
O egresso Aldair Forster refere-se ao estágio como uma reflexão, através dele você é 
capaz de identificar como futuro docente, é nessa hora que o acadêmico vai refletir sobre se 
realmente vai querer seguir este caminho, pois para ele o estágio foi onde ele realmente teve 
essa reflexão de seguir ou não a docência. No estágio foi a primeira vez que ele foi fazer 
estágio, foi feito em outra escola a não ser a que ele estudou a vida toda, esse foi um momento 
angustiante para ele pois ele via a escola desorganizada, não via engajamento entre direção e 
professores, via um PPP fragmentado, ou seja, feito em partes, uma parte era escrito por uma 
pessoa, outra parte por outra, ele não via a escola inserida na sociedade, e para ele isso foi 
muito angustiante, foi a primeira vez que ele pensou em desistir do curso. O egresso Aldair 
relata a questão de fazer o estágio em dupla, pois segundo ele a reflexão feita em dupla é 
 
30 
 
 
muito enriquecedora nesse processo. Relacionados aos estágios de intervenção, o egresso cita 
o fato de ensaiar as aulas antes de aplicá-las. 
Num momento posterior a egressa Andressa Trainotti da turma de 2013, cursou o 
Mestrado em Ensino de Matemática pela UFRGS e atualmente é professora substituta do IFC 
de Concórdia, referente aos estágios I e II ela fez numa escola estadual do município que ela 
morava, inclusive era a escola que ela estudou a vida inteira, o primeiro estágio deixou a 
egressa muito frustrada, pois Andressa e a colega dela prepararam aulas, mas foi um desastre 
pois os alunos não levaram tão a sério, acharam que aquilo era uma brincadeira. O estágio III 
e IV foi feito numa turma de 3⁰ ano do ensino médio do Instituto Federal Catarinense, esse 
convite veio através do orientador, pois os primeiros estágios foram frustrantes para as 
ex-acadêmica. A egressa relata o fato de ter pouco tempo para a execução dos estágios, 
segundo ela essa falta de tempo atrapalha na construção do conhecimento do aluno porque o 
estagiário acaba não ensinando tudo, ou ensinando o que é mais relevante para a turma que se 
está estagiando. Taise Kock egressa da turma de 2012, atualmente cursa Mestrado na FURB, 
diferente dos egressos anteriores, ela já tinha contato com a sala de aula, trabalhou por 3 anos 
como estagiária da Educação Infantil, e participava do PIBID. O estágio, para a egressa, ele 
traz algo mais formal, pois o estagiário deve conhecer a escola e as pessoas que ali trabalham, 
Taise ressalta a importância do estagiário explorar a escola, pois como professor não devemos 
nos limitar somente a sala de aula, a escola é algo que vai muito mais além da sala de aula. 
Tayana Souza ex-acad​ê​mica da turma de 2015 do IFC, atualmente cursa o Mestrado 
na FURB, era participante do PIBID, mas ressalta a diferença entre o PIBID e o estágio, o 
primeira é no contraturno com uma turma menor, e o segundo é na sala de aula com uma 
turma maior às vezes. A egressa ressalta a importância de tentar usar as teorias educacionais e 
metodologias aprendidas em salas de aula, também segundo ela é importante escolher uma 
escola com a realidade diferente do acadêmico para ver que existem outras realidades. Tiago 
 
31 
 
 
Ravel Schroeder egresso da turma de 2015, atualmente aluno do Mestrado da UDESC e 
professor substituto do IFC campus Ibirama. O egresso ressalta a importância de ir na escola e 
fazer uma reflexão crítica em relação ao espaço da escola, dos funcionários que ali trabalham, 
também entender que o estágio não é somente um preenchimento de formulários, na realidade 
o estagiário tem que tentar articular as teorias com a escola a ser estagiada. O estagiário tem 
que ir além do que é aprendido em sala de aula, ou do que preencher documentos. De modo 
geral, os egressos trazem a importância de se estar a par do PPP da escola, explorar os 
ambientes pertencentes a essas escolas, o estágio é um espaço de relação com que se estuda 
nas diversas disciplinas que se aprende na Universidade. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O Estágio de Observação é um divisor de águas entre os futuros docentes, pois é nessa 
hora que o acadêmico decidira se seguirá a vida docente, com tudo que já foi citado esse 
estudo teve como objetivo colocar em prática os conhecimentos adquiridos, essa ação que 
requer reflexão desde o primeiro momento, tarefa que se apresenta constante aos futuros 
docentes. 
É evidenciado no Estágio Supervisionado I que a formação contínua do docente é fator 
central da profissão, o processo de formação constante, exigindo de seus formadores e 
formandos um comprometimento cadavez maior com a inovação, a reflexão e a tomada de 
decisões frente à complexidade deste processo. Também pode-se citar a importância de estar 
presente em sala de aula para observar o desempenho do docente, mas devido ao novo 
Coronavírus o afastamento social é essencial para a não propagação do COVID-19, o estar 
presente em sala de aula faz toda a diferença no Estágio Supervisionado, pois é em sala de 
aula que o futuro docente sesentirá ou não preparado para ser professor. 
 
32 
 
 
A docência comporta vários saberes: conhecimento, compreensão, motivação, 
empatia, competência, paciência, didática, criatividade, etc. Portanto, o conhecimento, por si 
só, não é suficiente na prática docente. O professor deve saber ensinar, ou seja, saber sobre 
educação, pedagogia e didática de sua matéria para que consiga imprimir ao seu conteúdo um 
caráter de conhecimento e não apenas de informação. 
Concluindo, podemos dizer que perante o cotidiano das instituições de ensino, das 
dificuldades de estrutura das escolas, rotina, disponibilidade de ambiente, recursos materiais, 
afinidades pessoais, ausência de apoio familiar, indisciplina dos alunos, entre outros faz com 
que os estudantes em formação discutam a formação que tiveram não se sentido prontos para 
encarar os problemas existentes no exercício docente. Por isso, o estágio tem uma enorme 
importância na formação profissional, é a base para atuarem como professores, após esta 
prática os estagiários sentem-se mais preparados para atuar profissionalmente na sala de aula. 
Assim sendo, o estágio curricular supervisionado como já mencionado, deve ser visto 
como um importante meio na formação do professor, pois traz elementos importantes para o 
exercício diário do futuro profissional. É no período do estágio supervisionado que o 
acadêmico, futuro professor, percebe a possibilidade de utilizar os conhecimentos teóricos na 
prática, sempre procurando fazer uma reflexão depois de cada aula, em busca de melhorias e 
transformações ao longo deste período e com certeza as mudanças continuam no decorrer do 
seu cotidiano, pois cada turma possui uma realidade diferente, que exige posturas diferentes, a 
cada ano são situações diferentes e assim são exigidas do professor constantes atualizações e 
desta forma, flexibilidade nas mudanças na maneira de conduzir e de orientar o seu trabalho 
diante dos seus alunos. 
 
 
 
 
 
33 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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http://portal.anvisa.gov.br/coronavirus​>. Acesso em: 02 Julho. 2020. 
 
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Identidade e a Formação do Professor da Educação Superior.​ 2012. 
 
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PONTE, J. P. (1998). ​Da formação ao desenvolvimento profissional​. In: Actas do 
ProfMat98, Lisboa: APM, p. 27-44. 
 
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PONTE, J. P.; OLIVEIRA, H. (2002). ​Remar contra a maré: A construção do 
conhecimento e da identidade profissional na formação inicial. Revista de Educação, 
Campinas, v. 11, n. 2, p. 145-163. 
 
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licenciatura em Matemática: um panorama de pesquisas brasileiras. ​Educ. Matem. Pesq., 
São Paulo, v.15, n.1, pp.29-49, 2013. 
 
http://portal.anvisa.gov.br/coronavirus

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