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REGULAMENTOS DE TRAFEGO AEREO REGRAS DO AR O Anexo 2 da OACI, que trata das Regras do Ar, contem recomendações que visam a proteção e segurança àqueles que utilizam o espaço aéreo. As REGRAS DO AR estão divididas em três partes: REGRAS GERAIS REGRAS DE VÔO VISUAL (VFR) REGRAS DE VÔO POR INSTRUMENTOS (IFR) As Regras do Ar serão aplicáveis à: a toda aeronave que opere dentro do espaço aéreo que se superpõe ao território nacional, incluindo águas territoriais, exceto em cumprimento do previsto no artigo 12 da Convenção de Chicado; e a toda aeronave de matrícula brasileira, onde quer que se encontre, na extensão em que não colidam com as regras do Estado sobrevoado e com as regras internacionais em vigor por força da Convenção de Aviação Civil Internacional, realizada em 1944, em Chicago. O Artigo 12 da Convenção de Aviação Civil Internacional prevê que as Regras do Ar sejam cumpridas, sem exceção, sobre águas internacionais. Assim, caso algum procedimento relativo a tais práticas internacionais esteja previsto de forma diferente na regulamentação nacional, aqueles padrões internacionais serão descritas em publicação específica, a fim de serem aplicados aos voos realizados em alto mar. RESPONSABILIDADE DE CUMPRIMENTO DAS REGRAS DO AR Órgão de Tráfego Aéreo e os Comandantes das Aeronaves. O comandante da aeronave que esteja manobrando ou não os comandos, será o responsável pelo cumprimento das Regras do Ar, podendo dela se desviar somente quando absolutamente necessário ao atendimento de exigências de segurança. As regras do ar são aplicáveis à : Toda aeronave que opere no espaço aéreo brasileiro Toda aeronave brasileira , onde quer que se encontre Responsabilidade pelo cumprimento das Regras do ar Os órgãos de tráfego aéreo Os comandantes das aeronaves OBS: O comandantes da aeronave só poderá se desviar das Regras do Ar, somente quando absolutamente necessário ao atendimento de exigências de segurança RESUMO PLANEJAMENTO DE VOO Antes de iniciar o voo deverá verificar: • Docs. AIS e ROTAER; • Condições Meteorológicas; • Fazer planejamento alternativo; • Cálculo de Combustível Mínimo As Regras Gerais correspondem ao primeiro titulo do Anexo 2 (Regras do Ar) e são assim chamadas porque o piloto deverá cumpri-las, independente do tipo da aeronave, das regras de voo e do espaço aéreo sobrevoado. Elas principalmente visam a proteção de pessoas dentro e fora das aeronaves, assim como propriedades. Nenhuma aeronave será conduzida com negligência ou imprudência, de modo a pôr em perigo a vida ou propriedade alheia. Quanto a proteção de pessoas e propriedades A realização da atividade técnica específica das atividades abaixo relacionadas devem ser previamente autorizadas pela ANAC. -Voos acrobáticos; -Lançamento de objetos ou pulverização; -Reboque; -Lançamento de paraquedistas; e -Voo de formação. O SRPV ou CINDACTA expedirá autorizações com a exclusiva finalidade de garantir a coordenação e o controle de tráfego aéreo, quando for o caso. OBS: Quando as aeronaves envolvidas em qualquer dessas atividades for militar a autorização pelo comandante da Unidade a que pertence. Prevenção de Colisões Manter vigilância a bordo, por meio do uso da visão, sejam quais forem as regras de voo (VFR ou IFR), independente da classe do espaço aéreo e no solo operando na área de movimento de um aeródromo. O CMT é responsável por tomar a melhor ação para evitar uma colisão, incluindo as manobras baseadas nos avisos de resolução (RA) providas pelo equipamento ACAS (TCAS). Prevenção de Colisões Proximidade: Nenhuma aeronave voará tão próxima a outra, de que possa ocasionar perigo de colisão. Proximidade Alguns voos são autorizados devido suas características, como exemplo: voos de formação, abastecimento aéreo, etc. Tais voos devem ser previamente autorizados : Aeronaves civis: Pela ANAC, no caso de voo de formação Aeronaves militares: Pelo comandante da Unidade a qual pertence a aeronave. Direito de Passagem Aproximação de frente Quando duas aeronaves se aproximarem de frente, ou quase de frente, e haja perigo de colisão, ambas devem alterar seus rumos para à direita. Convergência Quando duas aeronaves convergirem em níveis aproximadamente iguais, a que tiver a outra à direta cederá passagem. Sendo assim, a que tiver a outra à sua esquerda terá o direito de passagem, ou seja, deverá manter rumo e velocidade. Exceções à Regra de Convergência Prioridades nas convergências de duas aeronaves a) aeronaves mais pesadas que o ar propulsadas mecanicamente cederão passagem aos dirigíveis, planadores e balões; b) os dirigíveis cederão passagem aos planadores e balões; c) os planadores cederão passagem aos balões; e d) as aeronaves propulsadas mecanicamente cederão passagem às que venham rebocando aeronaves ou objetos. PREVENÇÃO DE COLISÕES Exceções à regra de convergência Direito de passagem Aproximação de frente Convergência primeiro segundo terceiro quarto Ultrapassagem Denomina-se aeronave ultrapassadora a que se aproxima por trás da outra numa linha que forme um ângulo inferior a 70º com o plano de simetria da aeronave que vai ser ultrapassada. Direito de Passagem Pouso Quando duas ou mais aeronaves estiverem se aproximando para pouso à que estiver mais baixo, terá prioridade sobre a mais alta. Decolagem Toda aeronave no táxi, na área de manobras de um aeródromo, cederá passagem às aeronaves que estejam decolando ou por decolar. LUZES A SEREM EXIBIDAS PELAS AERONAVES NOTA 1: As características e as especificações técnicas das luzes que devem ser exibidas pelas aeronaves são as constantes nos Anexos 6 e 8 e Documento 9051 - AN/896 da OACI. NOTA 2: Nos contextos seguintes, entende-se que uma aeronave está operando, quando está efetuando o táxi, ou ao ser rebocada, ou quando tenha parado, momentaneamente, durante o táxi ou quando rebocada. Luzes a Serem Exibidas pelas Aeronaves Luzes Anticolisão : Tem objetivo de chamar a atenção para aeronave. Luzes de Navegação : Tem objetivo de indicar a trajetória relativa da aeronave. Operações em Aeródromo ou em suas Imediações CIRCUITO DE TRÁFEGO DE AERÓDROMO Trajetórias especificadas que devem ser seguidas pelas aeronaves que evoluam nas imediações de um aeródromo. O menor circuito de tráfego possível será a partir do ponto médio da perna do vento, e a interceptação do circuito de tráfego deverá ser feita a 45º. As aeronaves que operarem em um aeródromo ou nas suas imediações, quer estejam ou não em uma ATZ, deverão: observar o tráfego do aeródromo a fim de evitar colisões; ajustar-se ao circuito de tráfego do aeródromo efetuado por outras aeronaves ou evitá-lo; efetuar todas as curvas à esquerda ao aproximarem-se para pouso e após a decolagem, a não ser que haja instrução que indique de outra forma; e pousar e decolar contra o vento, a menos que razões de segurança, configuração da pista ou de tráfego aéreo determinem que outra direção seja recomendável.
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