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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul Campus Virtual Atividade de Avaliação a Distância Disciplina/Unidade de Aprendizagem: UA - 6098 - REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO E COMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS – 2020.1 Curso: CIÊNCIAS AERONÁUTICAS Professor: Marcos Fernando Severo de Oliveira Nome do aluno: Rodrigo Harmuch Roloff Data: 28/05/2020 Orientações: ▪ Procure o professor sempre que tiver dúvidas. ▪ Entregue a atividade no prazo estipulado. ▪ Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final. ▪ Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA). ▪ AD composta de quatro questões regulares e uma questão bônus. ▪ Você pode responder as cinco questões. ▪ Pontuação máxima de dez pontos. ▪ Serão consideradas as três questões mais bem pontuadas. Questão 1 – Capítulo 1 2 pontos Acesse o texto da Convenção de Chicago na midiateca. Após leitura atenta, encontre as locuções “regras de tráfego”, “regulamentos de tráfego” e “tráfego aéreo” (use a ferramenta de busca do leitor de PDF) e releia com atenção os artigos respectivos. Dispense atenção especial aos arts. 12 e 38. Consoante suas leituras e segundo o que você aprendeu até agora, estude o problema que segue Problema: Considere que todos os países mostrados no mapa político abaixo sejam signatários da Convenção de Chicago. A aeronave em azul está voando em espaço aéreo internacional, sobre águas internacionais. Essa aeronave pertence a uma empresa aérea sediada na República de Castria, decolou de Regayun com destino ao Reino Unido de Tussimonterra. A tripulação da aeronave azul está obrigada a cumprir as normas relativas ao controle de tráfego aéreo da República de Castria, de Regayun, do Reino de Tussimonterra ou as regras trazidas nos textos da Convenção de Chicago e seus Anexos Técnicos? Justifique sua resposta para obter pontuação completa. Adaptado de: AZGAAR (Belarus). Fantasy-Map-Generator. 2018. Disponível em: https://azgaar.github.io/Fantasy-Map-Generator/. Acesso em: 10 abr. 2018. R.: Segundo o artigo 12 da ICAO durante o voo no mar (águas internacionais) a aeronave seguirá estritamente as regras impostas pela ICAO, já o voo sobre a terra segue se o regulamento do País(se houver) que deve ser formulado de maneira a ser muito próximo ao regulamento da ICAO. Questão 2 (cap. 1 e 3) 2 pontos Veja o que declara o Anexo 2 à Convenção de Chicago a respeito de sua técnica editorial: O seguinte procedimento foi adotado para indicar rapidamente o status de cada declaração: as normas foram impressas em caracteres simples; as notas foram impressas em itálico e seu status indicado pelo vocábulo NOTAS. Não há práticas recomendadas no Anexo 2. (tradução nossa, ICAO, 2005)1 Quanto à interceptação de aeronaves civis, o Anexo 2 assim disciplina: Para alcançar a uniformidade na regulamentação que é necessária para a segurança da aviação civil, deverão ser levados em conta pelos Estados Contratantes os seguintes princípios na formulação de regras e procedimentos administrativos: a) a interceptação de aeronaves civis será realizada apenas como último recurso. (...) b) o treinamento de interceptação não será realizado com aeronaves civis. (tradução nossa, ICAO, 2005)1 Considere que determinado país resolva que o treinamento de aeronaves de sua força aérea poderá ser realizado com aeronaves de transporte regular de passageiros servindo como alvos de interceptação. Qual a atitude que a autoridade aeronáutica deste país deverá realizar com relação ao Conselho da ICAO? R.: O País deve informar a ICAO de suas intenções pois esse exercício diverge das normas impostas pela ICAO. Questão 3 (cap. 3) 2 pontos Colisão em voo sobre St. Brieux, Saskatchewan 1 ICAO. Annex 2 to the Convention on International Civil Aviation: rules of the air. 10. ed. Montreal: ICAO, 2005. 90 p. Bucanner PA-28 GATINEAU, QC, Aug. 15, 2013 /CNW/ - O Transportation Safety Board do Canadá (TSB) hoje divulgou relatório de investigação sobre colisão em voo ocorrida em maio de 2012 entre um Piper PA-28R-200 Arrow e um Lake LA-4-200 Buccaneer nas proximidades de St. Brieux, província de Saskatchewan. O acidente não deixou sobreviventes. Em 12 de maio de 2012, o Piper Arrow estava descendo no sentido leste (rumo 090º), já em fase de aproximação para o pouso no aeroporto de St. Brieux com um piloto e dois passageiros. Enquanto isso, um Buccanner, igualmente transportando três pessoas, mantinha 4.500 pés, proa norte. As aeronaves colidiram cerca de 8 milhas náuticas a oeste de St. Brieux. As aeronaves voavam VFR em espaço aéreo não controlado, circunstância na qual os pilotos devem acompanhar visualmente as outras aeronaves que compartilham o espaço aéreo e aplicar manobras de evasão quando necessário. A trajetória convergente das aeronaves deve ter tornado difícil o contato visual recíproco entra as aeronaves. O tempo de reação foi reduzido a ponto de tornar impossível qualquer manobra evasiva. Como já mencionado em relatórios anteriores do TSB, aeronaves que operam VFR estão em risco contínuo de acidentes quando o princípio de ver e evitar é o único meio disponível para evitar colisões em voo. Embora ambas as aeronaves estivem sendo detectadas pelos radares do serviço de controle de tráfego aéreo, nenhuma das aeronaves estava obrigada a manter contato bilateral com algum órgão ATC naquele espaço aéreo específico onde ocorreu a colisão. As duas aeronaves eram equipadas com equipamentos anticolisão de bordo (TCAS/ACAS), todavia a investigação não logrou determinar se estavam operacionais no momento do acidente. Existe a possibilidade de ambos os equipamentos terem sido ajustados com parâmetros de detecção e alerta inadequados para emitir alerta em tempo hábil a permitir reação efetiva dos pilotos. O TSB é uma agência independente que investiga navegação marítima e fluvial, gasodutos, ferrovias e ocorrências de transporte aéreo. Seu único objetivo é a promoção da segurança dos meios de transporte. O TSB não atribui culpa ou determina responsabilidade civil ou criminal. Adaptado de: CANADA NEWSWIRE (Canada). Fatal 2012 mid-air collision over St. Brieux. 2013. Press release. Disponível em: http://www.digitaljournal.com/pr/1416422#ixzz2d6EnWcvx. Acesso em: 18 abr. 2018. Considerando as informações trazidas na notícia e os regulamentos de tráfego aéreo aplicados no Brasil, responda e fundamente : As tabelas de níveis de cruzeiro trazem uma previsão dos níveis de voo correspondentes a cada proa magnética voada. A estrita obediência a esse dispositivo regulamentar seria suficiente para evitar o acidente noticiado? Justifique sua resposta. R.: Nessa situação é possível que a tabela de altitudes não fosse suficiente para evitar a colisão pois o Piper estava em decida e em algum momento passaria pelo nível de voo do Buccaner e poderia colidir, o que resolveria nessa situação seria a comunicação entre os dois e o acompanhamento visual da outra aeronave. Questão 4 – contém hyperlinks (cap. 3) 4 pontos A autoridade aeronáutica do Reino Unido mantém um departamento responsável pela investigação de acidentes e incidentes aeronáuticos designado por AAIB – Air Accidents Investigation Branch. Em 10 de dezembro de 2014, o AAIB publicou relatório referente a incidente ocorrido em 24 de novembro de 2006 nas cercanias do Birmingham Airport. Leia, em seguida, uma tradução resumida do relatório EW/G2006/11/10: Em 24 de novembro de 2006, durante uma vetoração para aproximação ILS noturna, uma aeronave AIRBUS A-310 desceu relevantemente abaixo da altitude mínima. A aeronave fora autorizada a descer até 2.500 FT (pés) e, no entanto, desceu até 1.500 FT. Quando o controle percebeu a não conformidade, o A-310 estava a 12 NM (milhas náuticas) do aeródromo e voando em direção a uma antena de televisão.Nesse momento aeronave foi instruída a subir para 2.500 FT. Percebendo que a instrução não surtira efeito, o controle suspeitou que a subescala do altímetro não havia sido ajustada em 982 hPa e, de imediato, indagou se o ajuste do altímetro fora feito. Após uma breve pausa, a aeronave voltou a subir e confirmou ter ajustado o altímetro conforme o QNH instruído. Pousou normalmente minutos depois. Segundo a AAIB, a tripulação não havia mudado o ajuste do altímetro de 1013 hPa para 982 hPa quando foi por primeiro autorizada a descer de um nível de voo para uma altitude. Considerando-se uma média de 30 FT para cada hPa, existia uma diferença de 930 FT entre a real altitude da aeronave e aquela indicada pelo altímetro. Adaptado de: U.K. Air Accidents Investigation Branch. Department for Transport. AAIB Bulletin 4/2007: EW/G2006/11/10. 2014. Disponível em: https://assets.publishing.service.gov.uk/media/5422fd01e5274a1317000913/Airbus_A310__F-OJHH_04-07.pdf. Acesso em: 18 abr. 1018. http://www2.anac.gov.br/anacpedia/por_por/tr2541.htm https://www.aisweb.aer.mil.br/?i=abreviaturas https://www.aisweb.aer.mil.br/?i=abreviaturas https://www.aisweb.aer.mil.br/?i=abreviaturas Após essa leitura ilustrativa, prossiga para o enunciado da questão: Helicóptero em treinamento de autorrotação (Ctrl+clique para seguir o link) solicita à TWR autorização para manter espera no nível de voo 025 (FL 025), na vertical de aeródromo controlado. O ATC autoriza conforme solicitado e o piloto aceita e cumpre a autorização. No momento da autorização, o QNH era 1012, o nível de transição (TRL) era FL060 e a altitude de transição (TA) era de 5.000 FT. O piloto do helicóptero tinha conhecimento dessa informação, pois já a havia recebido do controle de aeródromo. O Capítulo 2 da ICA 100-37 oferece definições de caráter normativo para conceitos como nível de transição e altitude de transição. 3.1) A autorização do controle de aeródromo foi tecnicamente adequada? Justifique sua resposta. R.: Foi inadequada, pois aceitou o nível de voo FL025, um nível de voo só poderia estar acima do FL060, ele deveria ter orientado o helicóptero para manter a altitude de 2.500ft 3.2) A solicitação do piloto do helicóptero foi tecnicamente adequada? Justifique sua resposta. R.: Totalmente inadequado pois nível de voo só seria possível em FL060 e ele requisitou um FL025. Questão Bônus - Desafio 2 pontos + ATC Lorem Ipsum Award Cenário inicial: aeródromo controlado; espaço aéreo classe Charlie; teto de 1.500 pés, totalmente encoberto (overcast); período diurno; circuito de tráfego com limite inferior de 1.000 pés. Visibilidade de 5.000 metros. Tráfego de pequeno porte, C-206, em contato bilateral com a TWR, efetua treinamento VFR de TGL2. Desenvolvimento do cenário: em determinado momento, ainda no período diurno, para permitir pouso de tráfego de transporte aéreo regular, B-737, voando IFR, a TWR emite instrução para que o tráfego de pequeno porte efetue espera nas proximidades do aeródromo. O local dessa espera está na vertical de setor 2 Operação programada que consiste em uma aeronave tocar e decolar de uma pista de pouso, sem parar sobre a mesma. CIRCEA 100-55. Nota do professor: o uso inadequado do pronome é responsabilidade do DECEA. http://www2.anac.gov.br/anacpedia/por_por/tr339.htm residencial afastado tanto das trajetórias de aproximação quanto das trajetórias de arremetida IFR do aeródromo. O piloto aceita a autorização e a cumpre, abandonando o circuito de tráfego conforme a orientação recebida. a) JULGUE a correção ou incorreção das decisões, autorizações e procedimentos do ATC. Justifique sua resposta. b) JULGUE a correção ou incorreção das decisões e procedimentos do piloto da aeronave de pequeno porte. Justifique sua resposta. R.:
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