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REGULAMENTOS DE TRAFEGO AÉREO REGRAS DE VOO VISUAL (VFR) Regras VFR são o segundo titulo do Anexo 2, tem por objetivo permitir ao CMT da aeronave em voo VFR providenciar sua própria separação em relação a obstáculos e demais aeronaves por meio do uso da visão, exceto no espaço aéreo Classe B, onde a separação entre as aeronaves é responsabilidade do ATC. Critérios para Realização do Voo VFR Referências com solo ou água, de modo que as formações abaixo da aeronave não obstruam mais da metade da área de visão do piloto; Voar abaixo do FL 150: Visibilidade e distância de nuvens conforme a classe do espaço aéreo; Limites de velocidade de acordo com a classe do espaço aéreo. As condições Meteorológicas para o Voo Visual (VMC), correspondem aos valores de visibilidade, distância de nuvens e velocidades, iguais ou superiores aos mínimos estabelecidos para o vôo visual. CRITÉRIO GERAIS: Alturas Mínimas para o voo VFR Em cidades, povoados, lugares habitados ou grupo de pessoas ao ar livre Em lugares desabitados ou sobre o solo ou água sobre cidades, povoados, lugares habitados ou sobre grupos de pessoas ao ar livre, em altura inferior a 300m (1000 pés) para avião e 150m (500 pés) para helicóptero acima do mais alto obstáculo existente num raio de 600m em torno da aeronave; e em lugares não citados anteriormente, em altura inferior a (500 pés) para avião e (200pés) para helicóptero acima do solo ou da água. Condições Meteorológicas Mínimas para o voo VFR Exceto quando autorizado pelo órgão ATC para atender a voo VFR especial, voos VFR não poderão pousar, decolar, entrar na ATZ ou no circuito de tráfego de tal aeródromo se: o teto for inferior a 450m (1500 pés); ou a visibilidade no solo for inferior a 5km. NOTA: para o voo visual especial o teto passa a ser de 1000´ e a visibilidade 3000m. Referências Altimetricas Altímetro de Barométrico É um instrumento que mede a distância vertical de uma aeronave, a partir de uma pressão referência. Barômetro na TWR Aparelho que mede a pressão local em um aeródromo, reduzida ao nível do mar (QNH). O altímetro de pressão é um instrumento que mede a distância vertical de uma aeronave até uma determinada linha de pressão, essa linha de pressão pode ser a da pista, do nível médio do mar ou a padrão padrão 1013.2 HPa. A janela onde iremos inserir uma dessas pressões é chamada janela de Kollsman. A diferença de pressão que irá existir de dentro da cápsula aneróide e fora dela fará a mesma se expandir ou comprimir, fazendo o ponteiro do altímetro mostrar essa variação de pressão em forma de distância vertical. Altura: É a distância vertical de um nível ou ponto, medida a partir de uma referência. Quando ajustado “QFE” (ao nível da pista) o altímetro indicará zero. Altitude: É a distância vertical entre um nível, um ponto ou objeto considerado como ponto e o Nível Médio da Mar (MSL). Quando ajustado “QNH” (ajuste do altímetro) na subescala do altímetro indicará a elevação do aeródromo. Nivel de Voo Distância vertical entre um nível, um ponto ou objeto considerado como ponto e uma superfície de pressão atmosférica constante, a pressão padrão 1013.2 hectopascais. Essa distância vertical será chamada de nível de voo, quando ajustado para a pressão de 1013.2 hPa (QNE). A ICAO estabeleceu este valor como padrão no nível do mar (MSL) na condição ISA (Condição Atmosfera Padrão) que na realidade não é muito comum no Brasil. A referência altimétrica para o nível de vôo (FL) é portanto variável, pois esta isóbara 1013.2 HPa (linha que une pontos de mesma pressão) poderá estar abaixo ou acima do nível médio do mar (MSL), dependendo das condições atmosféricas locais. OBS: na alta pressão a aeronave está voando acima do que se estivesse ajustada QNH, na baixa pressão a aeronave está voando abaixo do que se estivesse ajustada QNH. As informações referentes a níveis de voo deverão ser transmitidas como um conjunto composto de três algarismos. O piloto deverá informar aos órgãos ATS o FL desprezando os dois últimos zeros da leitura do altímetro, quando o mesmo estiver ajustado em 1013.2 HPa (QNE). EX: 4500 pés será informado: FL045 10500 pés será informado: FL105 14500 pés será informado: FL145 Vale lembrar que as leituras de altitude são diferentes das leituras de FL. São leituras de altitude: 3200` (lê-se TRÊS DOIS ZERO ZERO PÉS), 4500`, 5000`(CINCO MIL PÉS), 2800`, etc. São exemplos de leitura de FL: FL065 (lê-se nível de vou ZERO MEIA CINCO), FL145, etc. Pode-se dizer que a simples “leitura” de um nível poderá definir se corresponde a “altitude (QNH)” ou “nível de vôo (QNE)”. As aeronaves de pequeno porte ou helicópteros, poderão planejar NÍVEL DE CRUZEIRO em ALTITUDE as quais deverão ser informadas no item 15 do Plano de Vôo pela letra “A” seguida de três letras, desprezando-se os dois últimos zeros da leitura do altímetro ajustado no QNH local. 2500 pés será informado: A025 3000 pés será informado: A030 OBS: quando o Nível de Cruzeiro for realizado em ALTITUDE a aeronave deverá realizar um vôo curto, pois o Brasil não possui estação suficiente para fornecer informações de ajuste QNH atualizado. Seleção do Nível de Vôo VFR Quando as aeronaves forem voar em rota, voo de médio e longa distância, deverão selecionar um nível de vôo VFR, que consta na tabela de níveis VFR em função do RUMO MAGNÉTICO (RM) que pretendam voar. A seleção e feita da seguinte forma: Para voar entre os RM 360º (000º) e 179º deverá selecionar um FL IMPAR. Para voar entre os RM 180º e 359º deverá selecionar um FL PAR. Considera-se um nível de vôo visual PAR e IMPAR, o numero DO MEIO for impar ou par e o ULTIMO for 5, respectivamente. NÍVEIS DE CRUZEIRO Exceto quando autorizado pelo órgão ATC, os voos VFR em nível de cruzeiro, quando realizados acima de 900m (3000 pés) em relação ao solo ou água, serão efetuados em um nível apropriado à rota, de acordo com a tabela de níveis de cruzeiro, em função do rumo magnético constante na tabela anterior. O nível de voo VFR, selecionado de acordo com a tabela anterior, será mantido pela aeronave, enquanto puder satisfazer as condições estabelecidas para o voo VFR, cabendo à aeronave efetuar modificações de nível e/ou proa de forma a atender às mencionadas condições, observando os casos da degradação das condições meteorológica em espaço aéreo controlado. Os níveis de cruzeiro nos quais um voo, ou parte dele, deve ser conduzido, serão referidos a: níveis de voo, para os voos que se efetuem em um nível igual ou superior ao nível de voo mais baixo utilizável ou, onde aplicável, para o voo que se efetue acima da altitude de transição; ou altitudes, para os voos que se efetuem abaixo do nível de voo mais baixo utilizável ou, onde aplicável, para os voos que se efetuem na altitude de transição ou abaixo. Deterioração das Condições Meteorológicas Quando for evidente não ser possível executar o voo em VMC, estando numa área sujeita a controle, deverá: Solicitar uma mudança de autorização que lhe permita prosseguir VMC, até o destino ou aeródromo alternativa; Continuar VMC e notificar ao órgão ATC para abandonar o espaço aéreo e pousar no AD apropriado mais próximo; Solicitar autorização para voo VFR Especial dentro CTR ou TMA; Solicitar autorização para voar IFR. Condições para Realização do Voo VFR O piloto deverá possuir habilitação para o voo VFR. A aeronave deverá estar homologada para o voo VFR. Os aeródromos de DEP / ARR / ALTN (se for o caso) deverão: Estar homologados ou registrados para operação VFR. Ter mínimos meteorológicos iguais ou superiores aos mínimos VFR. Indicador de vento ou órgão ATS em operação. Condições para Realização do Voo VFR Período Noturno : Além das condições exigidas para o voo diurno: O piloto deverá possuir habilitação IFR; A aeronave deverá estar homologada IFR e dispor ainda de transceptor VHF, em funcionamento; Os aeródromos de DEP / ARR / ALTN deverão dispor de: Balizamento luminoso em funcionamento; Farol de aeródromoem funcionamento; Indicador de vento iluminado ou órgão ATS em operação. NOTA:Quando realizado inteiramente em ATZ, CTR, ou TMA, incluindo as projeções dos seus limites laterais ou, na existência desses espaços aéreos, quando realizados dentro de 50 Km (27 NM) do aeródromo de partida, não se aplicarão as exigências de aeronave homologada e piloto habilitado IFR. SERVIÇOS DE TRAFEGO AÉREO Espaço Aéreo Territorial Espaço Aéreo estendido sobre águas internacionais ESPAÇO AÉREO SUPERIOR ESPAÇO AÉREO INFERIOR DIVISÃO DO ESPAÇO AÉREO FL 245 EXCLUSIVE FL 245 INCLUSIVE SOLO OU ÁGUA ILIMITADO DIVISAO DO ESPAÇO AÉREO Espaço aéreo inferior limite vertical superior - FL245 inclusive; limite vertical inferior - solo ou água; e limites laterais - indicados nas ERC Espaço aéreo superior limite vertical superior - ilimitado; limite vertical inferior - FL245 exclusive; e limites laterais - indicados nas ERC. Designação e Classificação dos Espaços Aéreos ATS Para melhor entender o espaço aéreo, podemos dizer que temos três tipos: Controlado, Não Controlado e Condicionado. DESIGNAÇÃO DO ESPAÇO AÉREO a) Espaço Aéreo não Controlado (Regiões de Informação de Voo (FIR), Inclui Área e Rotas de Assessoramento); b) Espaços Aéreos Controlados (ATZ c/ TWR, CTR, TMA, CTA e UTA) ou c) Espaços Aéreos Condicionados (Área Proibida - SBP, Perigosa - SBD e Restrita - SBR). Região de Informação de Voo (FIR) Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual são proporcionados os Serviços de Informação de Voo e Alerta. São espaços aéreos NÃO controlados que recebem apenar FIS e ALRS. O Centro de Controle de Área (ACC) terá jurisdição dentro de uma Região de Informação de Vôo, nas Áreas de Controle ou Rotas de Assessoramento contida nessa FIR. A FIR será toda área que não se configure como um espaço aéreo controlado, ou seja, será todo o preenchimento do restante do espaço aéreo, excluindo as áreas controladas. ESPAÇOS AÉREO CONTROLADOS Os espaços aéreos controlados têm dimensões definidas, dentro dos quais se presta o Serviço de Controle de Tráfego Aéreo (ATC) aos voos VFR e IFR. São os seguintes: ATZ (Zona de Tráfego de Aeródromo) CTR (Zona de Controle) TMA (Área de Controle Terminal) CTA (Área de Controle Inferior) UTA (Área de Controle Superior) Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual se presta o SERVIÇO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO (ATS) de conformidade com a classificação do espaço aéreo. NOTA: Espaço aéreo controlado é um termo genérico que engloba as Classes A, B, C, D e E dos espaços aéreos ATS. Para se ter uma idéia melhor, podemos dizer que no espaço aéreo brasileiro teremos áreas CONTROLADAS ou FIR. ZONA DE TRÁFEGO DE AERÓDROMO É o espaço aéreo de dimensões definidas, estabelecido em torno de um aeródromo, cujo objetivo é proteger o circuito de tráfego do aeródromo. A ATZ não é necessariamente um espaço aéreo controlado, somente será se possuir uma TWR. As aeronaves receberão o serviço de CONTRLE DE TRÁFEGO AÉREO mais especificamente o SERVIÇO DE CONTRLE DE AERÓDRAMO. ZONA DE CONTROLE (CTR) Tem a finalidade de envolver e proteger um ou vários procedimentos de saída ou de chegada por instrumentos (IFR) para um ou mais aeródromo. A CTR tem configurações variável e estende-se do solo ou água até um limite vertical superior estabelecido. Esses limites, como também a classificação das CTRs, estão estabelecidos na parte de ENR-2 da AIP-Brasil e serão representados nas Cartas de Rota (ERC) e nas (ARC). CONTROLADO POR UM APP Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Áreas de Controle Terminal (TMA) Área de controle situada geralmente na confluência de Rotas ATS e nas imediações de um ou mais aeródromos. É importante destacar que ao contrário da CTR, o limite vertical inferior de uma TMA nunca será o solo, logo o espaço aéreo abaixo da TMA é classificado como “G” ou seja é uma FIR. Podemos dizer que a TMA é uma área que tem por objetivo o gerenciamento de tráfego aéreo em áreas onde a densidade de aeronaves é muito grande, permitindo que as aeronaves circulem e posem com segurança nos aeródromos por ela envolvido. Serviço prestado por um APP O espaço aéreo abaixo da TMA é classificado como “G”. A responsabilidade pela prestação do serviço de informação de vôo nessa área, será do próprio APP. Existem TMAs que ultrapassam o FL145, neste caso, a porção acima é classificada pela letra “A” O limite vertical inferior vem indicado na carta Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Clique para editar os estilos do texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Area Inferior de Controle A CTA é todo aéreo controlado no espaço aéreo inferior acima e além das TMA. Compreendendo as aerovias inferiores e outras partes do espaço aéreo inferior, assim definidas na AIP-Brasil. As CTA normalmente se estendem de um limite vertical especificado até o FL245 (inclusive), Suas configurações e limites constam na parte ENR-2 da AIP-Brasil e também estão representadas nas Cartas de Rotas (ERC) ou nas Cartas de Áreas (ARC). FL 245 INCLUSIVE FL MÍNIMO 080 INCLUSIVE LIMITES DAS AWY INFERIOR Área Superior de Controle (UTA) Área de Controle Superior (UTA), compreende AWYs superiores e outras partes do espaço aéreo superior, assim definidas na AIP-Brasil. UNL FL 245 EXCLUSIVE LIMITES DAS AWY SUPERIOR ESPAÇOS AÉREOS CONTROLADOS ATZ QUEM CONTROLA ? ESPAÇOS AÉREOS CONTROLADOS ATZ ESPAÇOS AÉREOS CONTROLADOS CTR QUEM CONTROLA ? CONTROLE DE APROXIMAÇÃO-APP ESPAÇOS AÉREOS CONTROLADOS TMA ESPAÇOS AÉREOS CONTROLADOS ESPAÇOS AÉREOS CONTROLADOS QUEM CONTROLA ? CONTROLE DE APROXIMAÇÃO-APP AWY AWY CTA TMA UTA – ÁREA SUPERIOR DE CONTROLE UTA AWY AWY Centro de Controle de Área ACC
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