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OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DA CRIANÇA Aline Leite Kluczkovski[footnoteRef:1] [1: Acadêmico do Curso de Licenciatura em XXXXXXXXXX; E-mail: fulanodetal@uniasselvi.com.br ] Tais Regina de Camargo¹ Claudia Regina de Lima[footnoteRef:2] [2: Tutor Externo do Curso de Licenciatura em XXXXXXXXXXXX – Polo XXXXXXXXX; E-mail: ciclanodetal@uniasselvi.com.br] Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso licenciatura em pedagogia (FLEX0562) – Estágio Curricular obrigatório III Gestão Escolar 19/11/2020 RESUMO O tema deste artigo trata-se, dos direitos fundamentais da criança, que está presente no, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), juntamente á Constituição Federal, que prevê que á família, á sociedade, e o Estado devem assegurar os direitos fundamentais da criança, e ai se inclui á educação, com absoluta prioridade. Visando descrever os direitos fundamentais como mecanismos para o pleno desenvolvimento da criança e do adolescente e suas necessidades básicas como alimentação, saúde, ao lazer, á profissionalização, á cultura, e assim sucessivamente. Palavras-chave: direitos. criança.ECA 1 INTRODUÇÃO No presente trabalho, teremos como área de concentração o tema referente aos direitos fundamentais da criança. Sendo assim é de suma responsabilidade e importância por parte docente reconhecer de fato seus deveres e obrigações para receber estas crianças dentro do âmbito escolar. Será abordado também a lei n°8.069 que protege integralmente a criança e o adolescente. Além disso citaremos também o conceito da criança visando priorizar de que a infância e adolescência deve ser desfrutada e respeitada por todos. 2 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 1. O conceito da Criança e adolescente e Os direitos fundamentais da criança. Conforme a lei n° 8.069 de 13 de julho de 1990, denominado Estatuto da Criança e do Adolescente, considera-se criança até 12 anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade (BRASIL, 1990). Sendo assim é nesta fase que as crianças realizam suas fantasias, brincadeiras, aprendizado, e os adolescentes suas descobertas e suas potencialidades, ambos desfrutando de seus direitos fundamentais como cidadão. Para Veronese, cidadão é, por definição, Todo aquele que tem seus direitos fundamentais e protegido e aplicados, ou seja, aquele que tem condições de atender a todas as s suas necessidades básicas, sem as quais, seria impossivel viver, desenvolver-se e atualizar suas potencialidades enquanto ser humano, isto posto, pode- se dizer que cidadão é quem tem plenas condições de manter a sua própria dignidade. ( 1997,p 131) Por esta razão, tanto a criança como o adolescente têm o direito de ser respeitados, e ainda assim considerado sujeitos que pertencem a uma sociedade, e detentores da sua própria história. Porém jamais devem ser inferiorizados perante os adultos e consequentemente desrespeitados por suas condições. O artigo 277 da Constituição Federal além de explicar os direitos fundamentais, como o direito á vida, á saúde, á alimentação, á educação ao lazer, á profissionalização á cultura, á dignidade, ao respeito, á liberdade e á convivência familiar e comunitária, criou normas de proteção contra á discriminação, abuso, violência, á crueldade e a opressão. Dessa forma podemos entender que, a partir da promulgação do ECA, as crianças e adolescentes brasileiros possuíram, legalmente os seus direitos fundamentais assegurados de todo tipo de opressão. Assim diz o artigo 277 que É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar á criança, ao adolescente e jovem, com absoluta prioridade, o direito á vida, á saúde, á alimentação, á educação, ao lazer, á profissionalização, á cultura, á dignidade, ao respeito, á liberdade e á convivência familiar e comunitária, além de coloca-los á salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (BRASIL, 2010). Todas ás Crianças e adolescentes recebem á assistência integral, que protege os seus direitos básicos favorecendo o seu desenvolvimento necessário, saudável e seguro. A partir do surgimento do Estatuto, houve o surgimento de mecanismos que protegem ás crianças e adolescentes em diversas áreas como á saúde, á educação, trabalho e assistência social. Sendo assim, o ECA prevê que toda a sociedade deve estar envolvida com deveres relacionados ao Estado, aos pais ou responsáveis, ás escolas e também á sociedade de uma maneira geral. Com base nisso o direito a educação segundo o ECA ( artigo 53).‘’ A criança e o adolescente tem o direito á educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Segundo MARSHALL, ‘’ á educação é um pré-requisito necessário da liberdade civil, do exercício de outros direitos. O estado neste caso, ao interferir no contrato social, não estava conflitando com os direitos civis. Porém estes devem ser utilizados por pessoas inteligentes e de bom senso, segundo o autor, o ler e escrever são indispensáveis. A educação das crianças está diretamente relacionada com a cidadania, e quando o estado garante que todas as crianças serão educadas, este tem em mente ,sem sombra de duvida, as exigências e a natureza da cidadania. Está tentando estimular o desenvolvimento de cidadãos em formação. O direito á educação é um direito social de cidadania genuíno porque, o objetivo da educação durante a infância é moldar o adulto em perspectiva da criança frequentar á escola, mas como o direito do cidadão ter sido educado. (MARSHALL, 1967 p.73). Portanto a educação como um direito fundamental estrutura-se como, um dever compartilhado entre Estado, família e sociedade. O poder publico, como um dos responsáveis pela educação, deve promover ações não somente no âmbito de elaboração de politicas publicas e no âmbito de elaboração de leis, mas também exercendo o papel de protetor e fiscalizador desse direito. REFERÊNCIAS MARSHALL. T, Cidadania, classe social e status Rio de Janeiro: Zahar,1967. VERONESE, Josiane Petry; CUSTÓDIO, André Viana. Trabalho infantil: a negação do ser criança e adolescente no Brasil. Florianópolis: OAB editora, 2007. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] União, Poder Executivo, Brasília, DF, 16 de jul. 1990 BRASIL. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1998. ANEXO Registro de Frequência