Buscar

Parcerias Universidade-Empresa para Inovação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

M.A.P.A. EMPREENDEDORISMO
“INOVANDO NOS EMPREENDIMENTOS”
	Nome: Valdeilson Correia Fernandes
	RA:20113068-5
FASE 1
a. Projeto de parceria universidade-empresa.
No Brasil, a aproximação dos negócios com as universidades vem ganhando mais força nos últimos anos, sobretudo no campo do ensino superior — até pouco tempo resistente à criação de projetos com a iniciativa privada. 
Segundo levantamento do Estadão, apesar de ainda não ser propriamente um exemplo no assunto, em 2017 as universidades brasileiras bateram recordes em parcerias com organizações privadas. A Universidade de São Paulo (USP), a mais renomada do país, firmou cerca de 90 contratos com a iniciativa privada naquele ano. 
Já o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), de Santa Rita do Sapucaí (MG), viu nisso uma saída para lidar com as reduções dos repasses governamentais à pesquisa; firmou acordos com diversas empresas, conforme noticiado pelo G1. 
Um exemplo de sucesso vem da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde a MJV Tecnologia e Inovação implementou um laboratório de inovação aberta destinado a  idear e transformar ideias em realidade. No lab, os alunos têm a possibilidade de explorar a metodologia do Design Thinking para investigar, prototipar e criar soluções e respostas que geram resultados inovadores, além de outras atividades — confira em detalhes mais adiante.
A contribuição das universidades para a inovação corporativa
Da pesquisa científica à formação de profissionais altamente capacitados, passando por acordos para criação de soluções específicas, a contribuição do mundo acadêmico para a inovação acontece de diversas maneiras. 
E essa contribuição é sempre um campo aberto, uma vez que sempre é possível engendrar novos meios de unir empresas e universidades. Com a inovação sendo vista como a única forma de sustentar o crescimento do mercado, bem como a evolução da educação, os esforços conjuntos são sempre bem-vindos. 
Essas colaborações, normalmente voltadas para projetos de inovação, são o que se pode chamar de parcerias ganha-ganha — ao mesmo tempo em que obtém fontes de financiamento de pesquisa, as instituições acadêmicas colocam seus alunos em contato com a realidade do mercado. 
Por outro lado, as empresas conseguem pessoal dedicado à realização de estudos mais aprofundados para desenvolver soluções destrutivas e obtém um ambiente favorável para testar hipóteses, prototipar e experimentar.
As principais vantagens da relação entre empresas e universidades
Como você já viu até aqui, são inúmeros os benefícios de unir empresas e universidades. Confira, a seguir, os mais significativos do ponto de vista das organizações.
Localização dos melhores talentos
Ao criar projetos de colaboração com instituições acadêmicas, as empresas têm a possibilidade de encontrar os universitários mais dedicados, os chamados “fora da curva”. Assim, já conseguem obter resultados durante a pesquisa propriamente, mas também podem recrutar talentos para seus quadros.
Qualificação dos profissionais
Da mesma forma, as pessoas que já fazem parte do quadro de funcionários das empresas têm a chance de se atualizar com o que há de mais moderno em pesquisa acadêmica.
O intercâmbio de ideias e os esforços em conjunto também contribuem para a melhoria na qualificação de profissionais que já não vivem a universidade.
Acesso a metodologias e modelos de negócios inovadores
Outro grande benefício para as empresas que cooperam com universidades é o acesso aos mais recentes resultados de pesquisa e novas metodologias inovadoras. É uma abordagem mútua: as empresas oferecem insights de negócios e os alunos contribuem com conhecimentos já comprovados e/ou testam novas possibilidades e invenções.
Os laboratórios de inovação dentro de universidades
No que se refere à inovação propriamente dita, inúmeras universidades já contam com laboratórios 100% dedicados ao tema. São espaços com condições e tecnologia próprios para o desenvolvimento de ideias, prototipação, testes e criação de inovações. 
Esses laboratórios normalmente recebem empresas interessadas em colaboração em pesquisa e desenvolvimento. Eles podem ser aproveitados pelos mais diversos tipos de organizações — é importante conferir os regulamentos para saber se o seu negócio ou projeto pode ser aceito. 
Conforme já adiantamos, o Lab de Inovação, parceria entre a MJV e a UFRJ, foi criado dentro do Parque Tecnológico da universidade para desenvolver projetos nas áreas de Design Thinking, Gamificação, Big Data/Analytics, Metodologia Ágil, Estratégia Digital e Internet das Coisas. 
Essa iniciativa tem como principal objetivo conectar a universidade ao mercado, a partir da administração do capital humano. Com ela, é possível buscar por soluções que forneçam oportunidades para os mais de 52 mil membros da comunidade , entre professores, estudantes, pesquisadores e outros funcionários, gerando receita para os investidores.
b. Tipo de inovação disruptiva e seus impactos.
Segundo Christensen (1996), existem dois tipos de inovação: a sustentadora e a disruptiva. Conforme o autor, uma inovação sustentadora é uma tecnologia que resulta em um produto ou serviço melhor, enquanto a disruptiva consiste em uma ruptura que traz, inicialmente, um produto pior em relação ao modo como o mercado faz sua avaliação. Ao mesmo tempo, traz também um novo conjunto de atributos, capazes de permitir o uso do produto de uma maneira diferente daquelas que existiam anteriormente. 
A teoria da inovação disruptiva trabalha com a ideia de que as empresas já estabelecidas em um mercado têm maior (alta) probabilidade de vencer os novos concorrentes, quando refere-se à inovações progressivas e sustentáveis, no momento em que o alvo das melhorias radicais ou incrementais são clientes exigentes e dispostos a pagar mais por um produto melhor (CHRISTENSEN, 1996). Entretanto, essas mesmas empresas estabelecidas tendem a perder para novos concorrentes que oferecem soluções disruptivas mais baratas e mais simples, ou até mesmo produtos e serviços que sejam mais convenientes e atendam às necessidades de clientes menos exigentes. 
A teoria da inovação disruptiva define que as empresas líderes tendem a ter sucesso quando se direcionam para as inovações sustentáveis, ou seja, oferecem soluções mais aprimoradas a seus principais clientes, enquanto os novos concorrentes tendem a ter sucesso quando concorrem no campo das inovações disruptivas, que contemplam o oferecimento de soluções viáveis, simples e de baixo custo e que sejam receptivas pelos clientes, que os atuais concorrentes não atendem ou não pretendem atender (CLEMENTE; CAMEIRA, 2006). 
c. Tipo de inovação incremental e seus impactos.
As teorias incrementais, por sua vez, referem-se ao aumento de novas funções ou mudanças nos produtos já existentes. De modo geral, objetivam melhorias em produtos que já possuem boa aceitação no mercado, mas também, podem ser implementadas no sentido de conquistar um público que pode ainda se mostrar resistentes.  As inovações incrementais representam o ciclo difusor de um modelo inovador (PELAEZ; SZMRECSÁNYI, 2006). 
Na inovação incremental, o novo produto, serviço ou processo mantendo as suas funções básicas, incorpora novos elementos em relação ao anterior (BAPTISTA, 1999), ou seja, objetiva-se melhorar o desempenho e a funcionalidade dos produtos, serviços e processos para atender a determinados consumidores ou para reduzir os custos, por exemplo. (LYNN, 1998). A inovação incremental está baseada nas pequenas mudanças, que no mercado são mais constantes e estão relacionadas com a melhoria do que já está sendo produzido. 
FASE 2
1º Passo. As principais características desenvolvidas pelo Nubank para realizar a Descoberta do cliente.
E uma empresa que usa a tecnologia e design para devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira.
Criaram produtos simples e transparentes, que respeitam e dão liberdade aos clientes – e trabalham dia e noite para atender da melhor forma possível. 
O primeiro lançamento foi um cartão de crédito gratuitosem taxas ou anuidades – o roxinho. Ele é um cartão de crédito internacional, com a bandeira MasterCard®. 
Além dele, o Nubank lançou também um programa de benefícios de cartão de crédito com pontos que nunca expiram – o Nubank Rewards – e uma conta digital e gratuita, com transferências ilimitadas, na qual seu dinheiro rende mais do que na poupança – a Conta do Nubank, NuConta. 
Hoje Nubank oferecem os produtos:
· Cartão de crédito internacional sem anuidade
· Conta digital gratuita, com transferências sem custos e ilimitadas para qualquer banco
· Programa de benefícios transparente, com pontos que nunca expiram
· Opção de pagar no Débito e realizar saques direto da NuConta (duas novas funções que começaram a ser testadas em dezembro de 2018). 
Todos esses produtos podem ser completamente controlados por um aplicativo móvel que dá total autonomia para os clientes resolverem tudo o que precisam pelo celular  – acompanhar compras em tempo real, bloquear e desbloquear cartão, pedir aumento de limite, transferir dinheiro, checar e usar os pontos acumulados.
2º Passo. As principais características desenvolvidas pelo Nubank para realizar a validação pelo cliente.
O Nubank surgiu para oferecer soluções que facilitam a vida dos clientes e melhoram sua experiência ao lidar com o próprio dinheiro. É por isso que, por trás do lançamento de cada funcionalidade ou produto, existe um grupo de pessoas de diferentes perfis e formações engajadas em criar alternativas descomplicadas e sem burocracia. 
Lançamentos recentes de funções da conta do Nubank, por exemplo – como a sincronização de contatos no celular, a possibilidade de realizar recargas em celulares e de guardar parte do dinheiro depositado na conta –, chegam a envolver cerca de quinze profissionais de diferentes disciplinas na sua criação. A lista vai de engenheiros as profissionais de marketing. 
“A diversidade é um dos valores mais fortes na construção dos times do Nubank”, afirma Vitor Olivier, vice-presidente de Consumo do Nubank. “Sabemos que ter pessoas com experiências diversas é essencial para a inovação. Por isso, independentemente de quem é a pessoa ou de onde ela vem, todos atuam juntos com ideias e feedbacks enquanto a feature é desenvolvida”, conta. 
Product Managers (ou Gerentes de Produto)
São os responsáveis por traduzir as necessidades dos clientes em estratégias de produto, pelo alinhamento de prioridades e por garantir o resultado da entrega.
Designers
Trabalham em duas principais frentes: a criação do design das telas e do fluxo de experiência dentro do aplicativo (Product Designers) e a condução de pesquisas e testes de usabilidade com os clientes (UX Researchers).
Engenharia de Software
Realizam toda a parte de desenvolvimento e implementação técnica da nova funcionalidade, além de adicioná-la no app do Nubank.
Product Marketing Managers
Planejam a estratégia de comunicação de todos os pontos de contato com os clientes e com outras equipes do Nubank (como a de mídias sociais, relações públicas e relacionamento com a NuCommunity, nossa comunidade online) no lançamento da funcionalidade.
Especialistas em Excelência do Cliente
Alinham a comunicação com o time de Xpeers (responsável pelo atendimento ao cliente) para responder eventuais dúvidas a respeito da nova funcionalidade e garantir que todos possam dar o melhor suporte possível aos nossos clientes.
3º Passo. As principais características desenvolvidas pelo Nubank para realizar a Geração de demanda.
O Nubank tem mais de 2 mil funcionários, de mais de 25 nacionalidades. Uma empresa internacional com sede em São Paulo, um escritório de engenharia de software em Berlim, na Alemanha, e operações na Argentina e no México.
No caso de dúvidas, oferecem equipe disponível 24 horas por dia para conversar por chat, telefone, e-mail ou redes sociais. Surgiu um problema? Chama a gente… Nosso time de atendimento está aqui para ouvir você.
Além de eficiente, a gente acredita que um atendimento precisa respeitar o cliente. Sabemos que ninguém gosta de perder tempo resolvendo problemas, por isso fazemos de tudo para que esse momento de interação com nossa equipe seja uma experiência boa! 
4º Passo. As principais características desenvolvidas pelo Nubank para realizar a Estruturação da empresa.
Caldart e Behling (2016) notam que, segundo o website da empresa, a mesma foi fundada em 06 de maio de 2013, por David Vélez, Edward Wible e Cristina Junqueira, e a idealização do conceito do modelo de negócio, manifestou-se após uma experiência ruim no processo de abertura de uma conta bancária, devido a exorbitante burocracia, juros elevados e atendimento demorado. Dessa forma, houve o pontapé inicial para a ideia da criação de uma empresa que disponibilizasse um cartão de crédito gerido totalmente por meio de um aplicativo para smartphones.
“O nome Nubank surgiu então da ideia de ser nu, transparente e honesto, quebrando padrões de um mercado regido pela seriedade e sisudez. A logo foi desenhada com traços finos e conectados, expressando simplicidade, fluidez e transparência. Ela também pode ser lida de cabeça para baixo, outra característica de facilidade. A identidade visual e meios de contato com o público seguem a mesma linha de traços contínuos e simples, revelando o jeito descomplicado, humano e transparente de ser, bem como a linguagem, que é direta e objetiva, em toda informação compartilhada”. CALDART; BEHLING (2016).
Caldart e Behling (2016) apontam que, os fundadores da Nubank, inspirados em outros modelos de crédito como Capital One (americano) e Tinkoff (russo), iniciaram as atividades em modo operacional somente para amigos e familiares, mas ainda no mesmo ano o cartão de crédito foi lançado oficialmente para o público, em 2013.
A sede da Nubank localiza-se em Pinheiros, São Paulo. A equipe de colaboradores da empresa já conta com mais de 1.000 pessoas diferentes, sendo estas divididas entre São Paulo e Berlim, na Alemanha. Estes possuem alta qualificação, sendo fluentes em inglês e com média de idade de 26 anos[4], são divididos para construir times fortes e diversos. Em sua estrutura, há pessoas de mais de 25 nacionalidades, onde 40% delas são mulheres de todos os níveis de senioridade, em todas as áreas da empresa. Além disso, 30% de seu time se identifica como parte da comunidade LGBTQ, e lá existem pessoas dos mais diversos backgrounds trabalhando em diferentes áreas da empresa (LOVEMONDAYS, 2019).
FASE 3
a. Descrição do negócio da startup.
Startup é uma empresa jovem com um modelo de negócios repetível e escalável, em um cenário de incertezas e soluções a serem desenvolvidas. Embora não se limite apenas a negócios digitais, uma startup necessita de inovação para não ser considerada uma empresa de modelo tradicional.
De fato, startup é um termo que está na moda e empreender virou o sonho de muita gente, tanto no Brasil quanto fora dele. Um erro comum que permeia a definição de startups é se elas são somente empresas de internet. Não necessariamente, elas só são mais frequentes na Internet porque é bem mais barato e facilmente propagável criar uma empresa online do que uma de agronegócio, por exemplo.
Confira abaixo a explicação sobre o que é uma startup:
Há bastante espaço para discussão e interpretação do significado real do que é uma startup. Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Há ainda quem diga que a “tia do cachorro-quente” é uma startup e uma franquia de lanches é uma empresa. Se desmembrando a palavra, chegamos ao ato de iniciar algo, seria todo empreendimento um dia uma startup? 
Modelo de negócios
Antes de tudo, o modelo de negócios é diferente de um plano de negócios, que foca em estratégias detalhadas para atingir metas, por exemplo. No modelo de negócios, o foco não é necessariamente no produto, mas no valor e, consequentemente, na rentabilidade. Emoutras palavras, como o seu negócio soluciona a dor do cliente de forma lucrativa. 
Muitas vezes, o desafio do modelo de negócios de startups é criar algo inovador: ou adaptar um modelo de negócios para uma área onde não é comumente aplicado, ou criar um modelo totalmente novo.
Repetível e escalável
Esses dois fatores são super importantes para uma startup, uma vez que sem eles o negócio tem grandes chances de se tornar insustentável. Quem empreende com uma startup nunca sabe o dia de amanhã: afinal, a empresa terá capital para se manter? Essa é uma pergunta vital para esse negócio. Um produto repetível e escalável trazem inúmeras vantagens, uma vez que ele promete atingir um grande número de clientes e gerar lucro de forma rápida!
Para um negócio ser repetível significa que ele é capaz de entregar o mesmo produto em escala potencialmente ilimitada. Dessa forma, não são viáveis muitas customizações ou adaptações, pois a meta é multiplicar. Já ser escalável significa crescer cada vez mais sem que isso influencie no modelo de negócios. Como resultado, um modelo de negócio repetível e escalável que tem um fit no mercado têm grandes chances de ser uma startup de sucesso.
Cenário de incertezas
Criar uma startup é fugir do tradicional. Como procura ser disruptiva, dificilmente uma startup vai ter um manual de como ser bem sucedida. Não há como afirmar se a ideia ou projeto de empresa irão realmente deslanchar. Dessa forma, o caminho a ser trilhado e os passos que o empreendedor deve tomar são minimamente incertos.
É justamente por esse ambiente, recorrente até que o modelo de negócios seja bem definido, que tanto se fala em investimento para startups. Sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca por um modelo de negócios que comece a gerar grana e se sustente. O ideal é o negócio sobreviver até a comprovação de que o modelo existe e sua receita comece a de fato crescer. Caso contrário, provavelmente será necessário uma nova rodada de investimentos para que essa startup se torne uma empresa sustentável.
Uma forma de lidar melhor com esse cenário de incertezas é o produto mínimo viável, também conhecido como MVP. Ele tem o objetivo de validar uma solução e ajudar a entender o que o cliente realmente quer gastando o mínimo possível. Quer entender melhor? Confira nossa reportagem especial Produto Mínimo Viável (MVP): O que é e como fazer?.
Qual a origem do termo startup?
A utilização do termo começou durante a crise das empresas ponto-com, entre 1996 e 2001. Na época, foi formada uma bolha especulativa caracterizada pela alta das ações das novas empresas de tecnologia da informação e comunicação alocadas no espaço da Internet. A Bolha da Internet, como ficou comumente conhecida, adotou e começou a utilizar o termo startup, que até então apenas significava um grupo de pessoas trabalhando por uma ideia diferente e com potencial de fazer dinheiro. Além disso, startup, na etimologia da palavra, também sempre foi sinônimo de iniciar algo e colocá-lo em funcionamento.
Tipos de startups
As startups podem ser divididas de várias formas, sendo que as principais são entre tipos de negócio ou nichos onde atuam. Em relação aos tipos de negócio, destacam-se dois tipos:
B2B (Business to Business): em português, negócios para negócios, esse tipo de startup atende outras empresas ao invés do consumidor final diretamente. Um exemplo é o 99 corporativo, serviço de transporte para empresas.
B2C (Business to Consumer): em português, negócios para consumidores, essa startup fornece um serviço para o consumidor final. Um exemplo é o 99, serviço de transporte voltado para o consumidor diretamente.
B2B2C (Business to Business to Consumer): em português, negócios para empresas para consumidores são utilizada quando uma empresa faz negócios com outra visando uma venda para o cliente final. No caso, o iFood é um ótimo caso de uma startup que faz parceria com outras empresas (restaurantes) para ajudar na venda para clientes.
Já os nichos onde atuam são de acordo com a área da empresa. Você já deve ter se deparado com termos como FinTech, HealthTech, EdTech, LawTech e por aí vai. Essas são nomenclaturas para definir startups no ramo, respectivamente, de mercado financeiro, saúde e medicina, educação, direito.
Startup e o empreendedorismo
Ter uma startup é uma aventura. Portanto, não é qualquer pessoa que está disposta a entrar nessa, é preciso ter o espírito empreendedor. Em pesquisa rápida pela internet, alguns termos insistiram em aparecer nas definições de empreendedorismo:
· Autonomia: esse é um dos principais motivos pelos quais as pessoas abandonam seus empregos e se tornam empreendedores. Trata-se da capacidade de assumir a responsabilidade pelas suas decisões e a independência na definição de seu sucesso.
· Dedicação: não existe empreendedorismo sem comprometimento e determinação. Sabe aquela história de apenas 10% de inspiração de 90% de transpiração?
· Disposição para se arriscar: não existe nenhum cenário em que o empreendedor não assuma algum tipo de risco. Muitas pessoas bem-sucedidas creditam o seu aprendizado e a sua evolução à capacidade de assumir riscos, de aprender com os erros e de perseverar a cada ocasião.
A questão é: empreender, sobretudo, significa andar pelos próprios pés e rumo a um caminho desconhecido. É ser autônomo e dedicado o suficiente para assumir um risco e bancá-lo. E isso dá um medo danado, requer toda uma reestruturação de mentalidade, hábitos e costumes. Não caia na armadilha de pensar que nomes como Elon Musk ou Larry Page não sentiram isso quando se jogaram pelo mundão, porque são sensações inerentes à consciência do homem. Surge nessas horas o instinto e cabe a todos os corajosos saberem como controlar e superá-lo, em ordem de atravessar todos os seus medos e finalmente atingir o sucesso.
Por fim, um último elemento fundamental para essa definição: valor.
Note que em nenhuma parte do texto foram usadas as palavras “empresa” ou “negócios”. Isso porque não diz respeito apenas sobre os negócios. É necessário ampliar o conceito de empreendedorismo para além do negócio próprio e usá-lo como uma ferramenta que gere valor para a sociedade.
Por que startups são importantes?
Como já citado, startup é um termo cada vez mais pesquisado e que está na moda. Mas isso não é algo aleatório! Cada vez mais as inovações estão transformando a vida de milhares de pessoas para sempre. Elas vem para substituir processos engessados e revolucionar o mundo como conhecemos hoje. Essas mudanças já estão acontecendo e são parte da Nova Economia.
Mas o que isso tem a ver com startups? No caso, as startups são parte fundamental dessa nova forma de pensar e agir. Elas são negócios com o olhar no futuro, que tem como um dos principais objetivos inovar e transformar processos. Mas, além de trazerem soluções disruptivas, elas também prometem desafiar o status quo, derrubando monopólios e ameaçando corporações. Quem não se lembra de gigantes como Kodak e Blockbuster? Elas foram substituídas por negócios que começaram como startups e hoje dominam o mercado, como Instagram e Netflix.
Dessa forma, é certo dizer que a nova economia já chegou e nada mais importante do que estar por dentro desse ecossistema!
Exemplos de startups de sucesso
Algumas das maiores empresas do mundo começaram como startups, com pouquíssimo dinheiro e muito risco. Tropeçaram, erraram, adaptaram e deram a volta por cima. Hoje, algumas são consideradas os famosos unicórnios, nada mais nada menos que startups que passaram a valer US$ 1 bilhão (ou mais). Não é para todo mundo, não é mesmo? Conheça as histórias de algumas delas aqui:
Netflix
O Netflix é um exemplo de startup bem sucedido. Quando foi lançada, em 1997, era o auge da vide locadoras e a ideia de um delivery de DVD – que foi como ela começou – parecia insana. Três anos depois, seus fundadores tentaram vender a startup para a gigante Blockbuster: negado. A locadora não via o potencial do negócio e preferiu permanecer com seu modelo de negócio. Alguns anos depois isso custaria caro, masé uma história que todo mundo já sabe.
De delivery, a Netflix abraçou as últimas tecnologias e apostou no streaming. Hoje a empresa vale bilhões, é referência no mundo inteiro e continua revolucionando o entretenimento televisivo e ameaçando indústrias centenárias.
Google
O Google também é outra gigante que começou no modelo de startup. O tamanho e onipresença do maior site da internet são tão inigualáveis que é difícil de imaginar que ele um dia pôde ser chamado assim. No entanto, no começo o Google não parecia prometer muito. Na época, buscadores maiores e mais famosos, como Altavista e Yahoo, dominavam. O jogo parecia ganho, mas a empresa não se abalou, pelo contrário: ela teve um insight que as outras duas não tiveram.
O Google não tinha uma entrega de resultados superiores à dos concorrentes, mas Larry Page, seu fundador, sabia que precisava encontrar uma forma de lucrar ou então seria um negócio insustentável. Dito e feito, anos depois o Google é uma das maiores empresas do mundo, caminhando para valer US$ 1 trilhão.
Paypal
Uma startup deve trazer um modelo de negócios dinâmico e o empreendedor deve estar sempre sujeito à adaptações. Esse é o caso da PayPal. Bem no início de sua trajetória, a empresa pretendia fornecer uma espécie de carteira digital para dispositivos portáteis. Só que os consumidores começaram a usar o serviço como forma de transferir dinheiro em negociações do eBay.
Apesar de não ser a ideia inicial do projeto, eles souberam se adaptar aos sinais da demanda. Mudaram o foco e apostaram na demanda dos usuários. O negócio deu mais do que certo e e hoje o PayPal é a maior empresa de transferência de dinheiro na internet.
Uber
Outro exemplo famoso de modelo de negócio inovador é o Uber, que descentralizou o serviço de motorista particular. A startup pôs fim à dúvida de achar um taxi (acenando na rua!) para a certeza de que em poucos minutos um carro chegará com um clique no celular. Além de solucionar essa dor, o serviço encontrou uma forma lucrativa, escalável e de baixo custo para operar. No caso, a startup alcançou sucesso mundial com uma frota de milhões de motoristas sem ter que comprar um carro sequer, só cobrando uma porcentagem sobre as viagens de motoristas comuns!
b. Tempo de funcionamento da startup.
A atmosfera das startups é caracterizada pela urgência em mover-se rapidamente. Nesse universo, testar e falhar em pouco tempo é melhor do que programar aos poucos e se arrastar em um caminho sem resultados.
Afinal, quando se trata de empresas disruptivas, o crescimento lento não é uma opção.
Em outras palavras, ou a startup consegue adoção e aprovação dos usuários desde o começo, ou está fadada ao fracasso.
No livro The Startup Owner’s Manual (K&S Ranch, 2012), os empreendedores Steve Blank e Bob Dorf dão a receita de sucesso para a gestão em startups:
A velocidade é essencial para as startups porque sua única certeza é que o saldo bancário está ruindo a cada dia”.
A própria definição de startups aponta para um ambiente de grandes riscos e incertezas. Por isso, não basta ser inteligente: é preciso agir rápido.
Se os ciclos ocorrerem muito lentamente, o dinheiro acaba e a empresa fracassa, como demonstra a estatística de 90% de mortalidade das startups (Forbes).
Para garantir essa velocidade, as startups utilizam métodos de gestão tão inovadores quanto sua proposta.
Em primeiro lugar, você precisa entender que as empresas tradicionais (especialmente as grandes) planejam com calma e projetam o longo prazo, enquanto as startups alinham estratégia, execução e ajustes ao mesmo tempo.
Uma empresa convencional passa por diversas etapas de concepção, planejamento estratégico e um longo desenvolvimento de produto para lançar sua versão final no mercado ideal.
Já a startup precisa lançar rapidamente seus produtos e aprimorar versões simultaneamente, com base em ciclos de experimentação junto aos consumidores.
E se o objetivo é tomar decisões rápidas, é claro que equipes enxutas e alta tecnologia facilitam o processo, além de um ambiente descontraído e criativo.
Para dar um impulso, existem as aceleradoras de startups, que funcionam como incubadoras de empresas que oferecem consultoria, treinamento, apoio financeiro e outras contribuições em troca de participação acionária.
O objetivo é atingir o compasso ideal para o desenvolvimento de startups, definido como 10 vezes mais rápido do que o de uma grande empresa tradicional. 
Logo, o empreendedor tem que estar preparado para a instabilidade e um controle ainda mais rigoroso das finanças, para não correr o risco de quebrar e interromper um negócio promissor. 
De acordo com uma pesquisa realizada pela aceleradora Startup Farm, publicada em 2016 na Época Negócios, 74% das startups brasileiras fecham após cinco anos de existência. 
Uma das razões é justamente a dificuldade para monetizar o negócio a tempo, devido ao alto volume de investimentos necessário. 
Outro estudo, chamado Causas da Mortalidade das Startups Brasileiras, publicado em 2015 pela Fundação Dom Cabral, mostra que 70% das startups sobrevivem por cerca de 4 anos no Brasil.   
Novamente, uma das razões para a falência precoce é a falta de capital para investir no negócio e atravessar a fase crítica. 
Para evitar esse problema, as startups devem prestar atenção à gestão financeira desde o primeiro dia de operação, tomando as seguintes medidas:
· Acompanhar de perto o fluxo de caixa (incluindo conciliação bancária)
· Alinhar pagamentos e recebimentos 
· Definir um capital de giro suficiente para sustentar as operações
· Monitorar o balanço patrimonial, balancetes e DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) mensalmente
· Conduzir a gestão tributária (pagamento de impostos, planejamento e entrega de obrigações fiscais)
· Contabilizar custos para precificar corretamente os produtos ou serviços
· Monitorar KPIs financeiros como lucratividade, rentabilidade e faturamento.
Muitas vezes, essas práticas básicas são negligenciadas pelos empreendedores focados em inovação, que não querem perder tempo com tarefas burocráticas das finanças. 
Porém, a saúde financeira é fundamental para qualquer startup que pretenda atrair investidores — lembrando que já estamos falando de um negócio de alto risco. 
Para garantir sua credibilidade, a empresa deve provar sua capacidade de oferecer retorno sobre os investimentos e sustentar suas operações durante o crescimento. 
A melhor forma de fazer isso é apresentando relatórios e projeções financeiras, que incluem o cálculo do capital necessário, validação do modelo de negócio e orçamentos em médio e longo prazo. 
c. Descrição das fontes de receitas da startup.
As diversas opções de fontes de receitas abrem espaços para as possibilidades da implementação de estratégias diferentes de negócios, que, de acordo com cada perfil de cliente atendido, podem ser boas fontes de receitas, ou não, caso seu perfil de cliente não se adapte ao estilo escolhido.
Existem diversos tipos de fontes de receitas para o seu negócio digital que podem ser bastante vantajosas se bem aplicadas. Existem 5 opções de fontes de receitas que podem gerar lucros e evidencia quais os modelos de receita mais usados pelas ​​startups na venda de seus produtos e serviços
1. Venda de produtos agregados
Uma ótima forma de gerar receita para um negócio é fazendo a venda de produtos ou até mesmo serviços agregados. Mas é preciso levar em conta que neste momento é preciso que você ofereça também valor.
A venda de um determinado produto pode ser uma grande vantagem para gerar outras vendas, e assim, ser uma fonte de receita. Oferecer benefícios ou promoções adicionais de produtos já comprados, por exemplo, são práticas que podem auxiliar a conseguir bons lucros para sua empresa.
Se você tem, por exemplo, um produto que permite que as pessoas criem designs de roupas gratuitamente, é possível que você ganhe dinheiro oferecendo a essas pessoas que produzam as roupas criadas diretamente no seu serviço, e-commerce, etc. No entanto, empresas que ganham dinheiro com e-commerce devem investir emum bom marketing para alcançar os resultados desejados.
2. Assinaturas mensais ou anuais
Esse modelo tem como principal objetivo oferecer produtos e serviços para clientes que realmente podem pagar por um produto ou serviço de forma mensal, ou até mesmo anual. Neste modelo, é possível atrair uma fonte de receita recorrente. Um exemplo são os Software as a Service (SaaS), que fornecem soluções de software por meio de uma assinatura. 
Um CRM online (Pipedrive), por exemplo, é um bom exemplo de um SaaS, cobrando apenas taxas mensais pelo uso da ferramenta. O desafio da empresa fornecedora é crescer a base de usuários, evitar o churn (cancelamento), evoluir o produto sem que ele perca sua essência e ter um bom desempenho, otimizando custos no servidor.
O produto passa a ser disponibilizado para que o cliente possa utilizá-lo a qualquer momento, sem precisar de interrupções. Outros bons exemplos são serviços de streaming, como a Netflix e Spotify, por exemplo, que fornecem ao cliente o serviço pelo período contratado.
3. Anúncios
A geração de receita por anúncios são derivadas da publicidade feita de algum produto, serviço ou marca. Essas publicidades podem gerar receitas em mídias como TV, jornais, revistas, sites, aplicativos, etc. O Google AdSense, por exemplo, permite que a cada clique em anúncio seja uma fonte de receita.
O AdSense é uma das ferramentas mais comuns utilizadas hoje para anúncios. Por meio dos anúncios, empresas que operam seus negócios na web podem gerar receitas anunciando produtos ou serviços de terceiros em seus próprios produtos. Também é possível utilizar soluções próprias de gestão de anúncios e rentabilizar ainda mais sobre cada clique.
Este é um dos modelos mais comuns apresentados pelas startups hoje em dia, o chamado modelo Facebook, onde o serviço é gratuito e a receita vem da publicidade de cliques (e venda de dados). É ótimo para os clientes, mas não para startups, a menos que você tenha bolsos grandes para conseguir uma base grande de usuários que cubram suas despesas.
4. Licenciamento
Uma forma de gerar receitas e reter clientes é o modelo de licenciamento. Assim como o modelo assinatura, através do licenciamento, também é possível gerar receitas recorrentes. Esse tipo de fonte de renda é muito comum em serviços com sistemas operacionais, fotografias, ou em diversas mídias em que é preciso a permissão para a utilização.
A vantagem existente nesse modelo é o de que não é vendido um produto ou serviço propriamente dizendo, mas você está vendendo na verdade o seu uso. O produto ou o serviço em questão, não será de posse total do comprador, mas sim de quem produziu.
Assim, quem tem o direito sobre o produto, pode gerar receita sobre o produto, sem precisar ter gastos criando algo semelhante. Diversos músicos e gravadoras obtém grandes lucros com o licenciamento de suas músicas.
Outra vantagem que pode se obter com o licenciamento, é o valor que pode ser cobrado pelas versões atuais do produto disponibilizado ou até mesmo das futuras (de atualização, por exemplo). 
Um bom exemplo de licenciamento é a Microsoft SQL Server, que é vendido por versão. A empresa que compra pode usar a versão licenciada pelo tempo que quiser, porém geralmente após o lançamento de uma versão mais recente, ela para de receber atualizações.
5. Venda por Uso
Por fim, a venda por uso é uma excelente forma de fonte de receita, em que o cliente paga pelo uso do serviço fornecido por uma empresa. Esse modelo consiste em oferecer ao cliente opções de uso maiores do que o contratado, e ao final, são pagos os valores totais (ou adicionais) de uso deste serviço. 
Em planos ou pacotes de internet para celulares, por exemplo, existe um limite de uso, ao exceder esse limite, são abertas opções para que as pessoas possam continuar usando os serviços, neste sentido, quanto mais se usa, mais se paga por ele.
Um bom exemplo desse estilo de cobrança é dos serviços da AWS (hospedagem da Amazon), que cobra o cliente de acordo com a quantidade e recursos utilizados. Caso não haja utilização em um mês, não há cobrança (no geral). Esse é um modelo que passa muita transparência para o cliente e permite que ele se planeje em cima dos custos, que se tornam previsíveis e escaláveis.
d. Análise destacando pontos positivos desse modelo de receita e apresentação de uma oportunidade para a startup explorar.
As startups enfrentam vários desafios, pois se encontram em um campo de negócios arriscado e incerto, especificamente na sua fase inicial. Como consequência, startups precisam ser financiados de modos diferentes em cada fase do seu desenvolvimento.
O investimento para o início da startup é chamado capital semente, de maneira que ela tenha fundos suficientes para se sustentar até atingir um estado onde consiga se manter financeiramente sozinha ou receba novos aportes financeiros. Formas de capital semente incluem recursos do próprio empreendedor, familiares e amigos, Investimento-Anjo, recursos aportados por Aceleradoras e financiamento coletivo (Equity Crowdfunding). Em estágios mais avançados, a startup pode obter investimento de Capital de risco (em inglês: Venture Capital) em troca de ações da empresa emergente. 
Tipos de investimento
Investimento próprio (Bootstrapping)
Investimento do próprio empreendedor na sua ideia. Nesse tipo de financiamento, o empreendedor tira dinheiro da poupança, usa seus recursos próprios ou faz empréstimos pessoais para lançar o seu negócio. Além da verba financeira, uma das formas de bootstrapping mais comum é a em que o(s) empreendedor(es) investem o tempo e o(s) conhecimento(s) que eles possuem para tracionar o negócio e tentar obter o capital necessário a partir de editais, investidores ou naturalmente pelas vendas da empresa. 
Investimento-Anjo
É o investimento efetuado por pessoas físicas com seu capital próprio* em empresas nascentes com alto potencial de crescimento (as empresas emergentes) apresentando as seguintes características: 
1. É efetuado por profissionais (empresários, executivos e profissionais liberais) experientes, que agregam valor para o empreendedor com seus conhecimentos, experiência e rede de relacionamentos além dos recursos financeiros, por isto é conhecido como smart-money. 
2. Tem normalmente uma participação minoritária no negócio. 
3. Não tem posição executiva na empresa, mas apoiam o empreendedor, atuando como um mentor/conselheiro. 
· O Investimento com recursos de terceiros é chamado "gestão de recursos". É efetivado por fundos de investimento e similares, sendo uma modalidade importante e complementar a de Investimento-Anjo, normalmente aplicado em aportes subsequentes.
O Investidor-Anjo é normalmente um (ex-)empresário/empreendedor ou executivo que já trilhou uma carreira de sucesso, acumulando recursos suficientes para alocar uma parte (normalmente entre 5% a 10% do seu patrimônio) para investir em novas empresas, bem como aplicar sua experiência apoiando a empresa. Importante observar que diferentemente que muitos imaginam, o Investidor-Anjo normalmente não é detentor de grandes fortunas, pois o investimento-anjo para estes seria muito pequeno para ser administrado. 
Importante observar que o investimento-anjo não é uma atividade filantrópica e/ou com fins puramente sociais. O Investidor-Anjo tem como objetivo aplicar em negócios com alto potencial de retorno, que consequentemente terão um grande impacto positivo para a sociedade através da geração de oportunidades de trabalho e de renda. O termo "anjo" é utilizado pelo fato de não ser um investidor exclusivamente financeiro que fornece apenas o capital necessário para o negócio, mas por apoiar ao empreendedor, aplicando seus conhecimentos, experiência e rede de relacionamento para orientá-lo e aumentar suas chances de sucesso. 
O investimento-anjo em uma empresa é normalmente feito por um grupo de 2 a 5 investidores, tanto para diluição de riscos como para o compartilhamento da dedicação, sendo definido 1 ou 2 como investidores-líderes para cada negócio, para agilizar o processo de investimento. O investimentototal por empresa é em média entre R$ 200 mil a R$ 500 mil, podendo chegar até R$ 1 milhão. 
Capital de Risco
Capital de risco (em inglês: Venture Capital) é uma modalidade de investimentos alternativos utilizados para apoiar negócios por meio da compra de uma participação acionária, geralmente minoritária, com objetivo de ter as ações valorizadas para posterior saída da operação. Este tipo de investimento é feito com a startup em um estagio ainda inicial, próximo a seu modelo de negócios, o que implica seu alto risco (Que nomeia o tipo de investimento). 
Tipos Séria A,B e C
São modalidades de investimentos aplicados a uma startup a partir do seu modelo de negócios consolidado que evolui a partir deste e recebendo rodadas de investimento partindo da casa dos milhões de dólares. 
LoveMoney
Nome atribuído ao capital investido acreditando no empreendedor e seu potencial e não diretamente no potencial de sua startup. Esse dinheiro surge da venda do produto a familiares e amigos ou até mesmo do investimento de valores para permitir que o empreendedor prossiga sua jornada e acredite em seu potencial. O LoveMoney é uma fonte muito importante ao empreendedor, não só na forma financeira mas na forma de apoio familiar ao empreendedor. "Empreender é amar, e LoveMoney e investir amor". 
SmartMoney
O SmartMoney é a modalidade de investimento em que o investidor financeiro também investe seu Know-How para auxiliar a equipe a tracionar seu projeto. Ele é um Mentor-investidor.