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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
 
 
MIRIÃ LIRA DE MELLO 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR LIVRE NA EDUCAÇÃO INFATIL 
 
 
 
 
 
 
 
IGREJINHA 
2020 
MIRIÃ LIRA DE MELLO 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR LIVRE NA EDUCAÇÃO INFATIL 
 
 
 
 
 
Projeto apresentado como requisito para 
aprovação do trabalho de conclusão do curso. 
Orientador: MARIA INMACULADA CHAO 
CABANAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IGREJINHA 
2020 
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR LIVRE NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
Autor: Miriã Lira De Mello 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª.: Maria Inmaculada 
Chao Cabanas 
 
RESUMO 
 
Tem-se como propósito neste artigo realizar uma reflexão e conscientização sobre a 
importância do brincar livre na educação infantil. 
O ato de brincar livre pode ajudar no desenvolvimento da aprendizagem das crianças 
na educação infantil, tendo em vista que o lúdico ocupa um papel crucial na 
aprendizagem dos pequenos. 
Durante a pesquisa, foi feito alguns questionamentos sobre o assunto com alguns 
professores e percebe-se que eles concordam com a relevância do brincar livre para 
o desenvolvimento da criança. 
O professor desempenha um papel importante nesse contexto, pois ele deve 
despertar nas crianças o desejo por brincar e não esquecer de dar ênfase nesse 
momento do brincar livre em seu plano de aula. 
 
PALAVRAS CHAVE: Brincar, desenvolvimento, educação infantil e crianças. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O brincar é fundamental para o desenvolvimento da criança, nos tempos de 
hoje não vemos de costume às crianças brincando livre nas ruas de sua casa, pois 
diferente de alguns anos atrás, há muita violência e insegurança, antigamente as 
crianças brincavam livremente até ser chamada de volta para casa, que geralmente 
era quando a noite começava a chegar, antes da industrialização, haviam poucas 
opções de brinquedos, fortalecendo o brincar livre e a criação do seu próprio 
brinquedo, como pipa, carrinho de lomba, etc. (Moyles, 2002) afirma que o aspecto 
motivacional do brincar lhe dá e continuará a dar seu valor educacional. O brincar fora 
da escola motiva às crianças a explorar e a experimentar a casa, o jardim, a rua, as 
lojas, a vizinhança e assim por diante. 
Mas o avanço da tecnologia chegou rapidamente e hoje os pequenos são facilmente 
envolvidos pelos recursos digitais, muitos jogos e aplicativos atingem um 
desenvolvimento da criança, mas não substitui o brincar livre. Por esse motivo 
desenvolvi esse projeto para que nas escolas o brincar livre esteja mais presente 
durante o desenvolver da criança nessa fase, pois muitas vezes em casa o brincar é 
substituído por outros motivos. 
Quando as crianças brincam em grupos, promove um desenvolvimento integral, 
pois elas interagem entre si, negociam qual será a brincadeira e são responsáveis por 
tomar suas decisões, definir regras, expor suas opiniões e defender seu ponto de 
vista, desenvolve autonomia e favorece a formação integral, que inclui desde o 
aspecto social, emocional e físico, até o intelectual. Estimula o autocontrole e a 
percepção dos próprios limites, atraídas por fazer coisas que nunca fizeram antes, 
como pular, correr, subir em árvores, etc. O professor da educação infantil está 
introduzindo no seu planejamento o brincar livre, nestes momentos ele deixa a 
criança se expressar e ser o protagonista em sala de aula? 
Pois no brincar livre deve ter apenas a supervisão de adultos, deixando com 
que a criança se expresse e use toda a sua criatividade. Pode ser estimulado esses 
momentos, preparando espaços, providenciando materiais e até apresentando 
brincadeiras. Mas são as crianças que devem definir como brincar, o interesse pela 
brincadeira deve partir da própria criança. Quando uma criança está brincando esse 
ato não é uma simples distração é a necessidade de maior importância que se obtém 
desde que o ser humano nasce, pois é durante essa ação de brincar que se 
proporciona a criança a atuar diretamente no ambiente social, no decorrer da prática 
do brincar a criança amplia diversos aspectos entre eles o emocional, intelectual, 
social, criatividade, físico e mental. Bazon (2009) lembra que as brincadeiras são 
importantes formas de expressão. Por meio da brincadeira, a criança se comunica e 
melhora sua linguagem, uma vez que necessita ser entendido para expressar seus 
desejos e suas vontades. O autor assevera que “O brincar configura-se como 
linguagem e meio de expressão na infância” (BAZON, 2009, p.42). 
 
Entender que a educação infantil é de fundamental importância para as crianças como 
ambiente de desenvolvimento, percebe-se o valor do brincar na vida das crianças 
dispondo dessa ação como base para a aprendizagem infantil. O ato de brincar é 
importante para que a criança seja capaz de se desenvolver de forma saudável, por 
essa razão o profissional precisa tomar consciência que toda atividade lúdica vai 
ajudar para a preparação das crianças para uma adolescência tranquila, visto que 
disponibilizar recursos para expressar e comunicar seus sentimentos e convicções 
sobre visão de mundo. (OLIVEIRA, 2000, p. 8). A criança no ato de brincar fica mais 
próxima do mundo de forma ativa e também direta, através da fantasia e da 
linguagem. Observa-se que as crianças são atraídas por algumas brincadeiras 
antigas, mas também, o quanto são inclinadas a modernizar em outras brincadeiras, 
sucessivamente de forma muito mais ágil que o adulto possa acompanhar. Se brincar 
constitui uma atividade irracional, é também uma contradição querer defini-la como 
exagerado demais (Ajuriaguerra e Marcelli,1986, 175). Sobre esse aspecto, Winnicott 
(1976) esclarece que “é somente no brincar que o indivíduo, criança ou adulto, pode 
ser criativo e utilizar sua personalidade integral, e somente sendo criativo pode 
descobrir seu eu.” (WINNICOTT, 1976, p.80). 
 
 Hoje em dia notamos que muitas escolas de educação infantil acredita nos 
pensamentos ultrapassados, praticamente escolarizadas e cheias de conteúdos em 
livros pré-programados que não eleva o brincar como parte essência da infância da 
criança, impossibilitando a mobilidade das crianças. Usando o brincar só para 
alcançar os objetivos pré-determinados mesmo que se tenham muitos documentos 
legais que mostram a importância de reconhecer o brincar livre. Para um brincar de 
qualidade é preciso garantir tempo e espaço qualificado e diversificado. Esse espaço 
precisa ser sempre uma novidade, cheio de novas experiências, deve ser criado, 
recriado e incentivador com muitos materiais para assegurar a interação, criatividade, 
atuação e invenção. 
 
Permitir que a criança tenha a possibilidade de apreciar momentos de 
brincadeira livre concede a criança de manifestar o seu protagonismo, proporcionando 
assim seu desenvolvimento no processo de ensino aprendizagem. Deixando que 
desempenhe seu papel como protagonista é muito importante e nesse momento que 
a forma de agir do professor deve ser a de mediador e facilitador do desenvolvimento 
cognitivo, afetivo e social, e não a de um instrutor que transmite conhecimento. A 
brincadeira está ligada com a aprendizagem, mas é preciso cuidado, pois os 
momentos de brincadeiras livres não devem ser orientados com objetivos 
estabelecidos pelo adulto. O papel do adulto diante de um brincar livre deve ser o de 
observador com o intuito de compreender o processo de criação das crianças. 
 
Ter aulas lúdicas colabora para desafiar a criança e o professor colocando-os 
como sujeitos em um exercício pedagógico. A vontade de aprender e adquirir 
conhecimento, a necessidade de participar e a alegria da conquista dominam todos 
os momentos desta aula. O professor e a criança desfrutam temporariamente da 
realidade, mas somente pelo tempo suficiente de pensar, imaginar, inventar, pois o 
material necessário à atividade criativa é a própria realidade. Brougère (2001),discorre sobre isso expondo que a ausência de consequências faz com que o brincar 
seja um espaço sem risco, onde se pode experimentar, inventar, tentar alguma coisa 
sem risco de ser repreendido pelo real. 
 
JUSTIFICATIVA 
 
Justifica-se esse projeto para transparecer a importância do brincar livre na educação 
infantil, pois é através dele que a criança se desenvolve em vários aspectos, por 
imaginação, imitação e atenção, ainda proporcionando a criança ao desenvolvimento 
de áreas da personalidade como sociabilidade, motricidade, afetividade e criatividade. 
A criança se expressa e reproduz o seu viver de casa na escola através da brincadeira 
livre. 
Este projeto tem como intuito despertar e conscientizar o professor a importância do 
brincar livre na educação infantil. E neste momento a criança deve ser a protagonista 
de sua brincadeira em sala de aula, pois ajudará para o seu crescimento como um 
individuo de uma sociedade. 
 
OBJETIVO GERAL 
 
Enfatizar a importância do brincar livre na educação infantil e ressaltar os benefícios 
que ela traz para o desenvolvimento da criança. 
 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Descrever qual a importância do brincar livre na educação infantil; 
Levantar dados com os professores sobre o tema em questão; 
Identificar o que é desenvolvido na brincadeira; 
Apresentar os benefícios da brincadeira livre. 
 
 
2. DESENVILVIMENTO 
 
Para a realização desse projeto, foram utilizados diferentes métodos de pesquisa em 
sites, livros e através de um questionário que foi respondido por professores, que 
relatam suas experiências com os alunos. As perguntas têm como objetivo que os 
professores descrevam como está sendo realizado o brincar em sua rotina, em que 
frequência e como ele é importante para o desenvolvimento da criança na educação 
infantil. Segue as perguntas que foram feitas. 
 
EIXO 1: O que você acha sobre o brincar livre? E por quê? 
 
EIXO 2: Você acha que o brincar livre é importante para o desenvolvimento da 
criança? 
 
EIXO 3: Qual o papel do educador durante os jogos e brincadeiras? 
 
EIXO 4: O brincar livre faz parte da rotina na sua sala de aula? Em que frequência? 
 
Este questionário foi realizado através de uma entrevista por webcam, devido à 
situação que estamos vivendo, cinco professores que trabalham na educação infantil, 
aceitaram responder e demonstraram interesse no tema em questão. 
As respostas dadas pelos professores foram escritas e podem ser observadas a 
seguir: 
 
EIXO 1: 
 
Professora A: O brincar livre pra mim, é onde a criança vai descobri, ver o mundo, 
criar ligações e inclusive aprender a se frustrar. Por que no brincar é onde o professor 
consegue observar interesses e curiosidades da criança que dialogam com os 
objetivos de ensino e aprendizagem planejados pelo educador. 
 
Professora B: Acho que o brincar livre é algo muito importante pois além deles 
aprenderem, a criança entra em um mundo faz de conta onde conseguem se 
expressar sobre fatos que acontecem no seu cotidiano. 
 
Professora C: Deve estar sempre no cotidiano das crianças. Pois quando ela está 
realizando uma brincadeira livre, sem regras, estimula aprendizagem de forma 
criativa, voluntária, e desenvolve muitas habilidades. 
 
Professora D: Brincar livremente é a forma mais importante para o desenvolvimento 
das crianças e por meio desse o comportamento mais espontâneo que a criança pode 
explorar a sua criatividade e se relacionar com os outros e com o meio em que está 
inserida. 
 
Professora E: O brincar livre no meu ponto de vista é muito importante para o 
desenvolvimento da criança. 
 
EIXO 2: 
 
Professora A: Com certeza, através do brincar a criança faz a leitura do mundo e 
aprende a lidar com ele, recria, repensa, imita, desenvolvendo. 
 
Professora B: Sim acredito que o brincar livre é muito importante pois na brincadeira 
a criança compartilha e socializa com os demais colegas da turma. 
 
Professora C: Sim. Como citei na outra resposta. Ela entra no mundo da imaginação, 
onde dita suas próprias regras. 
 
Professora D: É de extrema importância pois a partir dele que a criança passa a 
explorar o desconhecido e estimular sua criatividade e aprender a lidar com as 
situações que ocorrem no decorrer desse processo de aprendizagem. 
 
Professora E: Sim, pois desenvolve a autonomia da criança, estimula a criatividade, 
imaginação, interação com o meio e a socialização. 
 
EIXO 3: 
 
Professora A: O professor tem o papel de observar, fazer registros de suas conquistas, 
avanços, possibilidades e aprendizagens. De fazer intervenções, participar quando 
necessário. 
 
Professora B: Nas brincadeiras dirigidas o papel do professor é de ensinar o 
fundamento e as combinações que vão ter nela, já nas brincadeiras livres o seu papel 
é de observar e inteirar com as crianças. 
 
Professora C: Papel do educador é estimular esta brincadeira, e proporcionar 
ambientes próprios para que ela aconteça de forma natural e segura para a criança. 
 
Professora D: Contribuir com um espaço seguro e adequado para a prática dos jogos 
e brincadeiras, disponibilizar acesso a materiais e objetos diversos para estimular e 
atrair a vontade de aprendizagem a partir dos jogos e brincadeiras propostas, tentar 
ao máximo não intervir durante o processo do ato de brincar e jogar para se ter uma 
experiência completa por parte do aluno e assim se alcançar o desenvolvimento 
saudável. 
 
Professora E: O papel do educador é mediar a interação da criança com o brincar de 
forma lúdica, propiciando momentos de aprendizagem e desenvolvimento. 
 
EIXO 4: 
 
Professora A: Sim, diariamente propomos espaços para que aconteçam essas 
experiências, como natureza, materiais não estruturados, ambientes diferentes. 
 
Professora B: Sim, faz parte da rotina da minha turma. 
 
Professora C: Sim. Em todo momento. Inclusive gosto de entrar nesta brincadeira do 
faz de conta e acompanhar na aventura, voltar a ser criança. 
 
Professora D: O brincar livre na minha turma se faz necessário todos os dias pois é 
uma prática muito pedida por eles e que eu acredito ser essencial para a construção 
de caráter e desenvolvimento infantil. 
 
Professora E: Na rotina de sala de aula procuro mesclar atividades dirigidas e 
brincadeiras livres, visando a importância de cada uma para o desenvolvimento da 
criança. Sempre coloco no planejamento diário uma ou mais atividades livres, 
buscando instigar a curiosidade e criatividade de cada aluno. 
 
Pode se notar que as professoras acreditam que o brincar livre na educação infantil 
se faz muito importante para o desenvolvimento das crianças e partir desse ato 
espontâneo, apesar de cada uma ser de escolas diferentes todas tem em suas rotinas 
o brincar livre como ferramenta de aprendizagem. 
 
 
REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
Brincar é um direito fundamental de todas as crianças e cada criança deve ter 
proporcionada condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para 
satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem. 
Quando se refere às crianças e os cuidados para sua educação, 
automaticamente associa-se o ato de brincar, pois brincar faz parte da vida da criança 
desde a mais tenra idade, onde ela recebe indicações de como brincar, como se 
portar, recebendo as primeiras noções de educação. 
Brincar além de ser um ato natural e espontâneo da criança, é um direito da 
mesma e este direito é assegurado e reconhecido em declarações e leis, como foi 
mostrado na Convenção sobre os Direitos da Criança de 1989, a Constituição 
Brasileira de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 1990, porém, 
os direitos das crianças não estão sendo cumpridos, pois se percebe na atual 
sociedade que muitas crianças não brincam, enquanto outras brincam pouco, as 
razões para tanto se manifestam de diversas formas. 
Ludicidade é um termo que leva a diversão e brincadeira, mas o lúdiconão 
pode ser restringindo somente a isso quando se fala em educação, o potencial de 
despertar a imaginação, criatividade, curiosidade, entre outros, tornou a ludicidade em 
um importante recurso didático que almeja levar a criança a aprender de modo ativo 
e significativo. 
Na busca do tema para o presente trabalho, a preocupação era que fosse 
condizente com o curso em questão, e o pensamento voltou-se para os jogos 
educativos, enquanto fator de desenvolvimento da criança, de sua aprendizagem e do 
seu crescimento social. 
Os jogos constituíram desde sempre uma forma de atividade do ser humano, 
no sentido de recrear e de educar ao mesmo tempo, a relação entre o jogo e a 
educação é antiga, gregos e romanos já demonstravam a importância do jogo para 
educar a criança. 
Resgatar o direito de brincar da criança, não constitui uma tarefa fácil, face aos 
diversos problemas envolvidos, porém é observável atualmente, que a maioria das 
escolas não assimilou totalmente a importância do lúdico para a facilitação do 
processo ensino aprendizagem, o educador não se dá conta de que, para que haja o 
desenvolvimento integral da criança, esta temática não pode ser descartada. 
É indispensável entender as especificidades que envolvem as ações infantis 
e, portanto, o direito à brincadeira e às experiências lúdicas no cotidiano escolar no 
cenário do Ensino Fundamental. 
O reconhecimento do brincar como atividade relevante para o 
desenvolvimento infantil, nas diferentes faixas etárias é notável que o brincar no 
percurso de escolarização não pode ser deixado de lado ou marginalizado perante às 
competências e habilidades exigidas no processo de produção do conhecimento na 
infância. (BENJAMIN, 2011) 
Tal desvalorização, percebida nas práticas escolares cotidianas, constitui-se 
como um meio de atender apenas os interesses da classe dominante, priorizando o 
sistema produtivo por via da antecipação da escolarização infantil. (FERREIRA, 2013) 
Diante desse contexto, nosso estudo parte a respeito das concepções que 
estão presentes no brincar dentro do currículo do Ensino Fundamental. 
Os estudos encontrados com os princípios e fundamentos presentes no 
documentos oficiais que estabelecem o direito de Brincar (ECA/1990), a legislação 
que rege nossas políticas e práticas escolares (LDB/1996) e por fim, o documento que 
direciona toda a ação pedagógica, o Projeto Político-pedagógico (PPP). (OLIVEIRA, 
2014) 
Dessa maneira pretendemos compreender como tais documentos tratam o 
brincar e sua relação com o processo de ensino- aprendizagem contribuindo para a 
produção de novos olhares acerca da valorização do brincar nos anos iniciais da 
Educação Infantil. (SANTOS, 2011) 
A sistematização do currículo, numa perspectiva tradicional impõe o brincar 
de forma limitada, como algo supérfluo que, ao ser inserido na escola de Ensino 
Fundamental torna-se desnecessário, pois entende-se que a criança não está mais 
na fase de brincar livremente. (SOUZA, 2011) 
 
CRIANÇA E O ATO DE BRINCAR 
 
Segundo Winnicott (1971), as crianças praticam o ato brincar por inúmeras 
razões, como por contentamento, para ampliar sua experiência, estabelecer contatos 
sociais, exprimir suas frustrações, agressividade, controle sobre suas angústias. O 
brincar, ajuda para integração do caráter. A brincadeira simbólica vem a ser, para este 
autor como uma terapia infantil, a continuação natural do objeto transacional, 
contribuindo para que seja feito o corte simbólico do cordão umbilical com seus pais. 
Proporcionando pôr em ordem as emoções e o desenvolvimento de contatos com a 
sociedade. Assume a posto de ligação entre a relação do indivíduo com sua 
veracidade interna e externa. É no brincar que a criança ultrapassa os limites do 
manuseio dos objetos que a rodeiam e se incluir em um mundo mais amplo e social. 
Indiferente do modo como a criança brinca, na maior parte das vezes as 
crianças brincam em grupos. Winnicott (1976) Diz que existe um processo natural do 
brincar sozinho para o brincar em grupos. Brincando em grupo, a criança obtém 
acesso à realidade social, começa a estipular relações por meio de uma situação 
imaginária, o que ajuda a construção da compreensão a sociedade. A brincadeira em 
grupo envolve versatilidade mental e social, na qual as crianças enfrentam muitas 
opiniões. 
 Moyles(2002) Para vários professores fica muito nítido que o brincar tornaram-
se um recurso para o desenvolvimento educacional das novas gerações. O professor 
precisa procurar por uma formação de qualidade, para que como educador seu 
trabalho seja agradável com as crianças, necessita ter uma visão diferente 
relacionado ao brincar e entender verdadeiro merecimento do brincar em sala de aula. 
Para Moyles (2002 p.37) “o treinamento inicial e prático dos professores precisa 
assegurar que eles adquiram mais competência nessa área a fim de acompanhar as 
tendências nacionais e manter vivo o papel vital do brincar no desenvolvimento das 
crianças”. A autora declara e reflete com preferência ao mérito do trabalho do docente 
como intermédio da criança no ato do brincar como a opção de aprendizagem. 
 
Não se pode esquecer os aspectos afetivos e emocionais do brincar Segundo 
Vygotsky (2003): 
As reações emocionais exercem uma influência essencial 
e absoluta em todas as formas de nosso 
comportamento e em todos os momentos do processo 
educativo. Se quisermos que os alunos recordem melhor 
ou exercitem mais seu pensamento, devemos fazer com 
que essas atividades sejam ensinadas e instigadas 
emocionalmente. A experiência e a pesquisa têm 
demonstrado que um fato impregnado de emoção é 
recordado de forma mais sólida, firme e prolongada que um 
feito indiferente. (Vygotsky, 2003, p. 121) 
 
 Para Vygotsky (2003) Através do brincar a criança desenvolve sua criatividade, 
sua imaginação, melhora suas atitudes no desenvolvimento ensino-aprendizagem e 
seu amor próprio. A brincadeira como mecanismo de ensino no processo de 
aprendizagem, faz com que a criança entenda de forma lúdica, concedendo a ela mais 
independência, habilidade de julgar e questionar, fazendo assim com que aconteça 
um desenvolvimento de qualidade. 
 O brincar é um ato praticado muito eficaz em sala de aula, com ela é 
oportunizado uma aprendizagem natural onde o propósito do brinquedo e da 
brincadeira é “compreender, a partir da origem e do desenvolvimento do próprio 
brinquedo, as conexões psíquicas que aparecem e são formadas na criança durante 
o período em que essa é a atividade principal” (Vygotsky, 2003, p.122). Nesse ponto 
de vista, tão significativo quanto os trabalhos pedagógicos. A maneira como ela é 
conduzida e como é praticada, e o porquê de estar sendo produzida. A autenticidade 
precisa estar sempre presente, principalmente quando este ato for recíproco, visto que 
essa ação supõe a ampliação das relações interpessoais que certamente irão 
capacitar a dinâmica das relações sociais no ambiente escolar. 
De acordo com Oliveira e Bazon (2009), os desafios, as estratégias, os 
problemas e a reflexão presentes nos jogos e brincadeiras colabora para que as 
crianças consigam preencher possíveis lacunas conscientes, possibilitando, por sua 
vez, a formação de elementos responsáveis por compor a estrutura cognitiva. 
“Preocupa-nos por um lado o descrédito com que os jogos ainda são tratados, fruto 
da banalização e superficialização de muitas defesas inadvertidas. Por outro lado, 
reconhecemos a existência de uma crença exacerbada neles, como capazes de 
produzir por si mesmos, desenvolvimentos e aprendizagens.” 
A criança organiza seu ambiente a partir de suas práticas cotidianas, obtidas 
por meio de seu comportamento, como correr, diferenciar, conhecer seus objetos 
pessoais e brinquedos, brincar com outras crianças e muitas outras. Pode-se dizer 
que a inclusão estímulos visuais, auditivas, tátil-cinestesia associadaa uma análise 
minuciosa do ambiente, permitem que a criança desenvolva sua estrutura espacial. É 
bom ressaltar que essa estruturação exige também um amplo desenvolvimento do 
esquema corporal necessário para a adaptação dos múltiplos movimentos de 
deslocamento no espaço. De acordo com AJURIAGUERRA, J. e MARCELLI, D: 
A psicomotricidade é a realização de pensamento 
por meio do ato motor preciso, econômico e harmonioso. 
Ou seja, é a relação entre o pensamento-ação, envolvendo 
a emoção. Assim, é a partir do suporte motor que a 
inteligência se desenvolve e é por meio do corpo que a 
criança acessa os símbolos e raciocínio abstrato, 
essenciais as diferentes aprendizagens propiciadas na 
escola. 
A utilização de brincadeiras infantis são instrumentos significativos no processo 
de instruir no ambiente de aprendizagem mais lúdico. Contudo é muito importante que 
o professor saiba seu objetivo na hora de usar esse mecanismo educacional de forma 
lúdica para contribuir com o desenvolvimento das habilidades psicomotoras 
essenciais para a criança. 
O BRINCAR DE ANTIGAMENTE 
 Antigamente adultos e crianças conviviam no mesmo ambiente. 
Segundo Ariès (1981. P.94), A participação de toda a comunidade, sem discriminação 
de idade, nos jogos e divertimentos era um dos principais meios de que dispunha a 
sociedade para estreitar seus laços coletivos e para se sentir unida. Mas aos poucos 
essas atitudes de divertimento por meio de brincadeiras começam a ser vistos com 
outros olhos pela igreja e moralistas, pois comparavam aos prazeres carnais, ao vício 
e ao azar. 
 Foram os humanistas do renascimento que constataram as 
oportunidades educativas e começaram a usufruir disso. A partir daí as brincadeiras 
passam a ser cogitadas como forma de conservação da moralidade dos “miniadultos”, 
reprovando-se as brincadeiras julgados “maus” e propor-se os considerados “bons”. 
 Comenius (1593), Rousseau (1712) e Pestalozzi (1746), colaboraram 
junto com o protestantismo, para o começo da valorização da infância, fundamentada 
na concepção idealista e protetora da criança, fazendo uso de brinquedos e centrada 
na recreação. Iniciou-se a construção de métodos exclusivos para a educação infantil 
em casa ou em instituições especificas para tal fim 
No atual momento por conta de falta de espaço e muitas vezes também pela 
segurança nas ruas cada vez mais difícil, o brincar na vida das crianças tem sido 
somente no ambiente escolar, pois em casa as crianças acabam tendo grande 
influência da mídia as crianças cobiçam brinquedos que surgem todos os dia mais 
cheios de novidades e funções mais atrativas precisando ser substituo por outros mais 
arrojados. Muito contato com brinquedos eletrônicos e muitas acabam por ter rotinas 
exageradas de atividades programadas para o dia todo como ballet, natação, inglês, 
judô, etc. não sobrando tempo para brincar, restando somente espaço da escola. Com 
tantas obrigações e deveres em sua rotina, o tempo e o espaço de brincar e criar fica 
cada vez mais limitado, impossibilitando-as de se tornarem autônomas e de fazerem 
suas descobertas através das brincadeiras. 
É notável que a vida mudou, as mudanças na forma de brincar da criança, as 
brincadeiras de rua são pouco vistas, a violência ajudou muito para modificar as 
caracterização das ruas, pois não são apropriadas para a o brincar das crianças. 
Wamser (2005, p. 11) também afirma: A 
contemporaneidade nos tem revelado uma infância cada 
vez mais tecnológica. As crianças desde a mais tenra idade 
dominam o uso de computadores, aparelhos eletrônicos e 
celulares. Como consequência disso, para muitos de 
nossos educandos, o ato de brincar ocorre quase que 
exclusivamente de modo eletrônico e virtual. Quando essa 
não é sua Revista Eletrônica Saberes da Educação – 
Volume 5 – nº 1 - 2014 6 realidade é com o que sonham. 
 
 
 O BRINCAR POR PIAGET E VIGOTSKY 
Em cada fase do desenvolvimento da criança, o brincar vai se transformando, 
mas é essencial que ela tenha chance de explorar todas as fases do brincar. A 
importância do brinquedo é a da exploração e do aprendizado existente do mundo 
exterior, utilizando e estimulando os sentidos, a função sensorial, a função motora e a 
emocional. A brincadeira tem uma grande obrigação social, desenvolve o lado 
intelectual e principalmente cria oportunidades para a criança elaborar e vivenciar 
situações emocionais e conflitos sentidos na rotina de toda criança. 
A lógica na educação infantil Piaget (1998) acredita que as brincadeiras são 
essenciais na vida da criança. De início tem-se o brincar como atividade é aquele em 
que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado 
seus efeitos. Em torno dos 2-3 e 5-6 anos (fase Pré-operatória) nota-se a ocorrência 
dos jogos simbólicos, que satisfazem a necessidade da criança de não somente 
relembrar o mentalmente o acontecido, mas também de executar a representação. Na 
época posterior surgem as brincadeiras com regras, que são transmitidos socialmente 
de criança para criança e por consequência vão aumentando de importância de 
acordo com o progresso de seu desenvolvimento social. Para Piaget, a brincadeira 
constituiu-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil, já que as 
crianças quando brincam assimilam e podem transformar a realidade. 
Dessa forma, a criança se desenvolve através das interações que estabelece 
com os adultos desde muito pequenas. A sua experiência sócio-histórica inicia-se 
nessa interação entre ela, os adultos e o mundo criado por eles, e quando os pais 
estimulam seus filhos durante a brincadeira, se tornam mediadores do processo de 
construção do conhecimento, fazendo com que seus filhos passem de um estágio de 
desenvolvimento para outro. 
. Segundo Piaget (1976): 
“... os jogos não são apenas uma forma de desafogo 
ou entretenimento para gastar energias das crianças, mas 
meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento 
intelectual”. 
 
Brincar é, portanto, uma maneira essencial de exercício sensório- motor e de 
simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu 
alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do 
eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem a todos que se 
forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, brincando, elas cheguem 
a assimilar as realidades intelectuais e que, sem isso, permanecem exteriores à 
inteligência infantil. (Piaget 1976, p.160). 
Para J. Piaget, dentro do pensamento construtivista sobre desenvolvimento e 
aprendizagem, tais conceitos se inter-relacionam, sendo a aprendizagem a alavanca 
do desenvolvimento. A perspectiva piagetiana é considerada oportunista, no sentido 
de que ela preza o desenvolvimento das funções biológicas – que é o desenvolvimento 
- como base para os avanços na aprendizagem. Já na chamada perspectiva sócio-
interacionista, sócio-cultural ou sócio-histórica, abordada por L. Vygotsky, a relação 
entre o desenvolvimento e a aprendizagem está ligada ao fato de o ser humano viver 
em meio social, sendo este a alavanca para estes dois processos. Isso quer dizer que 
os métodos caminham juntos, ainda que não em paralelo. 
Vygotsky, ao contrário de Piaget, o desenvolvimento principalmente o 
psicológico/mental depende da aprendizagem na medida em que se dá por 
procedimentos de internalização de conceitos, que são promovidos pela 
aprendizagem social, principalmente aquela planejada no meio escolar. Ou seja, para 
Vygotsky, não é suficiente ter todo o aparato biológico da espécie para realizar uma 
tarefa se o indivíduo não participa de ambientes e práticas específicas que propiciem 
esta aprendizagem. Não podemos pensar que a criança vai se desenvolver com o 
tempo, pois esta não tem, por si só, instrumentos para percorrer sozinha o caminho 
do desenvolvimento, que dependerá das suas aprendizagensmediante as 
experiências a que foi exposta. 
Vygotsky (1998, p. 137) afirma: “A essência do brinquedo é a criação de uma 
nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, 
entre situações no pensamento e situações reais”. Essas relações irão atravessar toda 
a atividade lúdica da criança. Será também importante indicador do desenvolvimento 
da mesma, influenciando sua forma de encarar o mundo e suas ações futuras. 
Vygotsky (1998) fala ainda que a criança experimenta a subordinação às regras 
ao rejeitar a algo que deseja, e é essa rejeição de agir sob impulsos imediatos que 
mediará o alcance do contentamento na brincadeira. 
A criação de uma situação imaginária não é algo fortuito na 
vida da criança; pelo contrário, é a primeira manifestação da 
emancipação da criança em relação às restrições situacionais. O 
primeiro paradoxo contido no brinquedo é que a criança opera 
com um significado alienado numa situação real. O segundo é 
que, no brinquedo, a criança segue o caminho do menor esforço 
– ela faz o que mais gosta de fazer, porque o brinquedo está unido 
ao prazer – e ao mesmo tempo, aprende a seguir os caminhos 
mais difíceis, subordinando-se a regras e, por conseguinte 
renunciando ao que ela quer, uma vez que a sujeição a regras e 
a renúncia a ação impulsiva constitui o caminho para o prazer do 
brinquedo. (VYGOTSKY, 1998, p. 130) 
A criança se torna menos dependente da sua percepção e da situação que a 
afeta de imediato, passando a dirigir seu comportamento também por meio do 
significado dessa situação: “a criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em 
relação àquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a 
agir independentemente daquilo que vê” (VYGOTSKY, 1998, p. 127). No brincar, a 
criança consegue separar pensamento de objetos, e a ação surge das ideias, não das 
coisas. Por exemplo: um pedaço de madeira tornasse um carro. Isso representa uma 
grande evolução na maturidade da criança. 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente Trabalho de Conclusão de Curso teve como propósito enfatizar a 
importância do brincar livre na etapa da educação infantil, para que na escola as 
crianças nesta fase tenham mais essa liberdade de escolha, pois normalmente em 
casa o brincar é substituído por alguma tecnologia e a criança acaba se limitando. 
Após os questionamentos sobre o assunto com alguns professores percebemos que 
eles concordam com a relevância do brincar livre para o desenvolvimento da criança. 
Consequentemente, o professor deve sempre ter esse momento contido em seu 
planejamento e que de alguma forma ele possa transmitir a tamanha importância 
desse tema para a família. 
 
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