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ESTERELIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO


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ESTERELIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO 
ESTERELIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO 
		O método de esterilização por óxido de etileno é realizado em autoclave própria para óxido de etileno. Este processo é classificado como processo físico-químico. Seu mecanismo de eliminação microbiana é conseguido através da alquilação proteica. Os parâmetros utilizados para a realização deste processo são: temperatura, pressão, tempo, umidade relativa, remoção do ar da câmara interna concentração do gás, disposição da carga. O tempo utilizado para promover a esterilização por este método é 3 a 4 horas de exposição mais tempo de aeração variável. 
	 
	Esse é um processo que destrói microrganismos, patogênicos ou não, dos instrumentos, exceto esporos bacterianos. Além de segura, a esterilização de materiais hospitalares por esse método também é mais econômica, visto que é possível processar alguns instrumentos termossensíveis. Entretanto, é importante ressaltar que essa alternativa não se aplica a todos os objetos hospitalares. Alguns materiais não podem ser processados, devendo ser descartados após o uso.
ESTERELIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO 
	O óxido de etileno é um dos processos mais indicados para a esterilização de materiais hospitalares. Todos os objetos considerados críticos e que não possam ser expostos ao calor ou a agentes esterilizantes líquidos devem ser processados por esse meio.
 ciclo de esterilização do óxido de etileno
	Para que a esterilização de materiais hospitalares por óxido de etileno seja feita, é preciso que haja a presença de vapor de água. Além disso, é necessário considerar alguns parâmetros, como tempo de exposição, temperatura, umidade relativa, concentração do gás e aeração.
	
	O ciclo pode ser dividido nas seguintes partes:
 
Teste de segurança e integridade
	Fase em que é realizada uma série de testes automáticos, a fim de identificar a segurança do sistema e a hermeticidade do vaso. O sistema irá informar caso ache qualquer falha no processo.
 
Vácuo/pulsos de nitrogênio
	Essa fase garante a total segurança e a correta penetrabilidade do gás no material a ser esterilizado. Consiste na total retirada do oxigênio da câmara e do material.
 
Verificação/controle da umidade
	Nesta etapa, ocorre a averiguação da total retirada da umidade relativa e a sinalização de possíveis correções. Dessa forma, o gás poderá agir conforme as condições ideais do processo.
 
Injeção do gás e manutenção do tempo de exposição
	O gás de óxido de etileno é injetado na câmara nesta fase, após atingir os níveis de pressão e temperatura ajustados ao tempo de exposição.
 
Retirada e lavagem do gás
	Após exposto ao óxido de etileno, o material passa por uma fase de processamento a vácuo com sequências de injeção de nitrogênio para a retirada completa do gás e diminuição dos riscos.
 
 ciclo de esterilização do óxido de etileno
Processo de aeração
Aeração forçada 
	Retirada do excesso de gás retido, por meio de injeções de ar filtrado estéril no interior da câmara, realizando trocas sucessivas até a remoção total ou quase total do gás. Esse procedimento dura em média 2 horas e 30 minutos.
Aeração natural
	Esta etapa dura de 24 horas a 48 horas e tem por objetivo retirar o restante de gás que porventura tenha ficado após a aeração forçada. Para isto, o material é acondicionado em sala específica, onde são realizadas aproximadamente 25 trocas de ar por hora a uma temperatura controlada entre 30 e 35 graus.
Controle da eficácia do processo – (ABE)
Controles físicos 
	Observação dos parâmetros de processo (registros)
Controles químicos
	 Indicadores de processo, integradores, fitas
Controles biológicos
Bacillus Subtillis var. Niger, inoculação direta ou inoculação indireta
Controle de residual no ambiente
	Direto, por amostragem, ou sensores
Cromatografia gasosa
	Teste para quantificação dos resíduos de ETO e de seus subprodutos
Principais materiais cirúrgicos que podem ser esterilizados com óxido de etileno
Borrachas sensíveis;
Plásticos; 
Instrumentais ópticos;
Instrumentos delicados;
Termoresistentes e termossensíveis em geral;
Implantes: órteses e próteses.
Embalagens para uso em ETO – (Possari)
Papel grau cirúrgico 
	Composta por duas faces de papel ou uma de papel e outra de filme transparente. É resistente ao calor, tração e perfuração, além de ter baixo custo.
Filmes transparentes 
	Compostos de polietileno, polipropileno, poliéster, nylon ou poliamida, PVC, poliestireno, acetato de celulose, entre outros. Permitem a visualização do conteúdo, são resistentes e tem alto poder de filtragem.
Papel crepado 
 	Composto de 100% de celulose tratada e tem alta eficiência de filtragem, constituindo-se numa barreira efetiva contra a penetração de micro-organismos. Além disso é flexível, resistente à ruptura, hidro-repelente, antiestático e atóxico.
Tyvek 
	Composto de poliolefinas expandidas e Mylar (polietileno em tripla camada). Suporta altas temperaturas, é resistente à tração e perfuração, tem longa durabilidade e excelente barreira microbiana.
Caixas metálicas 
	Devem ser perfuradas e recobertas com embalagens permeáveis ao agente esterilizante.
Contêiner rígido 
	São caixas (metal ou plástico termorresistentes, ou alumínio anodizado) perfuradas com proteção dos orifícios por meio de filtros microbianos de alta eficiência, permeáveis ao agente esterilizante. Estoca os artigos por várias semanas e é um meio de economizar espaço.
SMS – Não tecido 
	É o resultado da união de três camadas de não tecido 100% polipropileno. Conforme a norma ABNT NBR 13370:2002: “Não tecido é uma estrutura plana, flexível e porosa, constituída de véu ou manta de fibras ou filamentos, orientados direcionalmente ou ao acaso, consolidados por processo mecânico (fricção) e/ou químico (adesão) e/ou térmico (coesão) e combinações destes.
Embalagens para uso em ETO – (Possari)
Cuidados na hora de esterilizar materiais hospitalares por óxido de etileno
	Esse método de esterilização é regulamentado pela portaria interministerial nº 482, de 16 de abril de 1999, publicada em 1999.  A Portaria veio aprovar o Regulamento Técnico e seus Anexos, contendo disposições sobre os procedimentos de instalações de Unidade de Esterilização por óxido de etileno e de suas misturas e seu uso, bem como, de acordo com as suas competências, estabelecer as ações sob a responsabilidade do Ministério da Saúde e Ministério do Trabalho e Emprego.
 
Regulamento Técnico;
Condições mínimas de área física, de instalações e de segurança ambiental;
Embalagem, rotulagem, transporte e armazenamento de recipientes de Óxido de Etileno e suas misturas;
Embalagem, rotulagem, transporte e armazenamento de materiais médico-hospitalares;
Condições mínimas para eficácia do processo de esterilização de materiais e artigos médico-hospitalares;
Condições mínimas de saúde e segurança ocupacional;
Toxicidade
	O óxido de etileno é irritante da pele e mucosas, provoca distúrbios genéticos e neurológicos. É um método, portanto, que apresenta riscos ocupacionais.
	Existem alguns relatos de exposições agudas de humanos a altas concentrações de óxido de etileno, onde foram observadas reações como náusea, vômitos e diarreia.
	Há também na literatura estudos que revelam alterações no número e tipo de aberrações cromossômicas em grupos de pessoas expostas a concentrações de 1 a 40 ppm de óxido de etileno, em relação a pessoas não expostas.
	Os limites estabelecidos de tolerância ao óxido de etileno são:
No ar, a concentração máxima para a qual pode-se ficar exposto é de 1 ppm ou 1,8 mg/m3 para um dia de 8 horas de trabalho;
A exposição ao gás a uma concentração de 10 ppm é por, no máximo, 15 minutos.
Vantagens e Desvantagens
Vantagens
Grande poder de penetração e difusibilidade – para artigos estreitos, longos, delicados e porosos.
Solúvel em água
Eficácia em baixas temperaturas – para artigos termossensíveis
Compatível que a maioria dos polímeros plásticos
Desvantagens
É incompatível com líquidos, gorduras, óleos e pó
É tóxico: carcinogênico,mutagênico e neurotóxico
Risco ocupacional (riscos reais e/ou potenciais à saúde)
Controle da Anvisa
	A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa,  adota uma forte postura em relação à esterilização de materiais por seus diversos processos. Em 2012, foi publicada a RDC15, uma resolução que dispõe sobre os requisitos de boas práticas para o processamento de materiais de produtos para a saúde.
 
	Dessa forma, o órgão é capaz de regulamentar o funcionamento dos serviços de saúde que realizam a prática de esterilização de materiais hospitalares. O foco é a total segurança dos pacientes e dos profissionais envolvidos no processo.
 
	Como órgão regulamentador e fiscalizador, a Anvisa tem exercido um papel fundamental para que todo o processo de esterilização de produtos hospitalares se torne cada vez mais seguro e inteligente.
Referências bibliográficas
	GALVÃO, ELIZABETH. Esterilização por Óxido de Etileno. Disponível em: https://multisaude.com.br/artigos/esterilizacao-por-oxido-de-etileno/. Acessando em: 14 de set de 2020. 
	OXETIL. A Utilização de Óxido de Etileno na Esterilização de Materiais Hospitalar. Disponivel em: https://oxetilfgf.com.br/blog/a-utilizacao-de-oxido-de-etileno-na-esterilizacao-de-materiais-hospitalares/#:~:text=O%20%C3%B3xido%20de%20etileno%20%C3%A9,a%20esteriliza%C3%A7%C3%A3o%20de%20materiais%20hospitalares.&text=Al%C3%A9m%20de%20segura%2C%20a%20esteriliza%C3%A7%C3%A3o,poss%C3%ADvel%20processar%20alguns%20instrumentos%20termossens%C3%ADveis. Acessando em: 14 de set de 2020. 
	NASCECME. Esterilização por Óxido de Etileno. Disponivel em: http://nascecme.com.br/esterilizacao-por-oxido-de-etileno-2/. Acessando em: 14 set de 2020.
	Romano, Juliana Capellazzo; Quelhas, Maria Cristina Ferreira. Esterilização por Óxido de Etileno. Disponivel em: http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/oxetil.html. Acessando em: 14 set de 2020.

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