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AP2 2 -- Unidade 4

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Prévia do material em texto

14/12/2020 AP2.2 - Unidade 4 - Vale 10% da nota final: Revisão da tentativa
https://virtual.uninta.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=2386846&cmid=809900 1/13
Iniciado em Monday, 14 Dec 2020, 17:18
Estado Finalizada
Concluída em Monday, 14 Dec 2020, 17:38
Tempo
empregado
19 minutos 43 segundos
Notas 4,00/5,00
Avaliar 8,00 de um máximo de 10,00(80%)
Comentários  Parabéns, você atingiu média da parcial. Continue com foco nos estudos para obter mais êxitos. 
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14/12/2020 AP2.2 - Unidade 4 - Vale 10% da nota final: Revisão da tentativa
https://virtual.uninta.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=2386846&cmid=809900 2/13
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Leia o texto abaixo. 
Estamos na sociedade da informação. Somos autênticos informívoros, necessitamos de 
informação para sobreviver, como necessitamos de alimento, calor ou contato social. Nas 
ciências da comunicação, considera-se que informação é tudo aquilo que reduz a incerteza de 
um sistema. Nesse sentido, todos nós nos alimentamos de informação que nos permite NÃO 
APENAS prever COMO TAMBÉM controlar os acontecimentos de nosso meio. 
Previsão e controle são duas das funções fundamentais da aprendizagem, inclusive nos 
organismos mais simples. Na vida social, a informação é ainda mais essencial PORQUE os 
fenômenos que nos rodeiam são complexos e cambiantes e, PORTANTO, ainda mais 
incertos do que os que afetam os outros seres vivos. A incerteza é ainda maior na sociedade 
atual, como consequência da descentração do conhecimento e dos vertiginosos ritmos de 
mudança em todos os setores da vida. Um traço característico de nossa cultura da 
aprendizagem é que, EM VEZ DE ter de buscar ativamente a informação com que alimentar 
nossa ânsia de previsão e controle, estamos sendo abarrotados, superalimentados de 
informação, na maioria das vezes em formato fast food. 
Sofremos uma certa obesidade informativa, consequência de uma dieta pouco 
equilibrada. 
Avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I) A falta de informação sobre os fenômenos que nos cercam pode gerar insegurança 
PORQUE 
II) não nos permite controlar a realidade que nos cerca. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
Escolha uma opção:
A. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justi�cativa correta da I.
B. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
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14/12/2020 AP2.2 - Unidade 4 - Vale 10% da nota final: Revisão da tentativa
https://virtual.uninta.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=2386846&cmid=809900 3/13
C. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
D. As asserções I e II são proposições falsas.
E. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justi�cativa correta da I. 
Sua resposta está correta.
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14/12/2020 AP2.2 - Unidade 4 - Vale 10% da nota final: Revisão da tentativa
https://virtual.uninta.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=2386846&cmid=809900 4/13
Questão 2
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Leia o texto e responda ao que se pede. 
TEXTO 3 
JUDITH BUTLER ESCREVE SOBRE SUA TEORIA DE GÊNERO E O ATAQUE 
SOFRIDO NO BRASIL (PARTE 1) 
Em 1989, publiquei um livro intitulado "Gender Trouble" (lançado em português em 
2003 como "Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade", Civilização 
Brasileira), no qual propus uma descrição do caráter performativo do gênero. O que isso 
signi�ca 
A cada um de nós é atribuído um gênero no nascimento, o que signi�ca que somos 
nomeados por nossos pais ou pelas instituições sociais de certas maneiras. 
Às vezes, com a atribuição do gênero, um conjunto de expectativas é transmitido: esta 
é uma menina, então ela vai, quando crescer, assumir um papel X de mulher na família e no 
trabalho; este é um menino, então ele assumirá uma posição Y na sociedade como homem. No 
entanto, muitas pessoas sofrem di�culdades com sua atribuição — são pessoas que não 
querem atender a essas expectativas, e a percepção que têm de si próprias difere da atribuição 
social que lhes foi dada. 
A dúvida que surge com essa situação é a seguinte: em que medida jovens e adultos 
são livres para construir o signi�cado de sua atribuição de gênero 
Algumas pessoas vivem em paz com o gênero que lhes foi atribuído, mas outras
sofrem quando são obrigadas a se conformar com normas sociais que anulam o senso mais 
profundo de quem são e quem desejam ser. Para essas pessoas é uma necessidade urgente 
criar as condições para uma vida possível de viver. 
O livro negou a existência de uma diferença natural entre os sexos De maneira 
nenhuma, embora destaque a existência de paradigmas cientí�cos divergentes para determinar 
as diferenças entre os sexos e observe que alguns corpos possuem atributos mistos que 
di�cultam sua classi�cação. 
Também a�rmei que a sexualidade humana assume formas diferentes e que não 
devemos presumir que o fato de sabermos o gênero de uma pessoa nos dá qualquer pista sobre 
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14/12/2020 AP2.2 - Unidade 4 - Vale 10% da nota final: Revisão da tentativa
https://virtual.uninta.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=2386846&cmid=809900 5/13
sua orientação sexual. Um homem masculino pode ser heterossexual ou gay, e o mesmo
raciocínio se aplica a uma mulher masculina. 
Nossas ideias de masculino e feminino variam de acordo com a cultura, e esses termos 
não possuem signi�cados �xos. Eles são dimensões culturais de nossas vidas que assumem 
formas diferentes e renovadas no decorrer da história e, como atores históricos, nós temos 
alguma liberdade para determinar esses signi�cados. 
Mas o objetivo dessa teoria era gerar mais liberdade e aceitação para a gama ampla de 
identi�cações de gênero e desejos que constitui nossa complexidade como seres humanos. 
Além disso, a liberdade de buscar uma expressão de gênero ou de viver como lésbica, 
gay, bissexual, trans ou queer (essa lista não é exaustiva) só pode ser garantida em uma 
sociedade que se recusa a aceitar a violência contra mulheres e pessoas trans, que se recusa a 
aceitar a discriminação com base no gênero e que se recusa a transformar em doentes e aviltar 
as pessoas que abraçaram essas categorias no intuito de viverem uma vida mais vivível, com 
mais dignidade, alegria e liberdade. 
JUDITH BUTLER, 61, referência nos estudos de gênero e teoria queer, é codiretora 
do programa de teoria crítica da Universidade da Califórnia em Berkeley. Lança o livro 
"Caminhos Divergentes: Judaicidade e Crítica do Sionismo" pela Boitempo. 
FSP / Ilustríssima 19.11.2017 
No texto, temos que: 
I) A relação do enunciador com a realidade de que fala é de relato e de testemunha. 
II) A relação do enunciador com o auditório é de crítica ao público-leitor do texto. 
III) A relação do enunciador com o assunto em discussão é totalmente subjetiva. 
Assinale a alternativa correta: 
Escolha uma opção:
A. Somente as a�rmativas I e II estão corretas. 
B. Somente a a�rmativa II está correta.
C. Somente as a�rmativas II e III estão corretas.
D. Somente a a�rmativa III está correta.
E. Somente a a�rmativa I está correta.
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14/12/2020 AP2.2 - Unidade 4 - Vale 10% da nota final: Revisão da tentativa
https://virtual.uninta.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=2386846&cmid=809900 6/13
Sua resposta está incorreta.
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14/12/2020 AP2.2 - Unidade 4 - Vale 10% da nota final: Revisão da tentativa
https://virtual.uninta.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=2386846&cmid=809900 7/13
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Leia o texto e responda ao que se pede. 
TEXTO 2 
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu a 
legalização, com regulação rígida pelo Estado, de todos os tipos de drogas no país. Ele 
participou hoje (28) de seminário sobre descriminalização do uso de drogas, promovido pela 
Fundação Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista. 
Para Barroso, a legalização das drogas quebraria o poder do trá�co nas comunidades 
carentes e reduziria os casos de vítimas inocentes, que morrem porcausa de bala perdida em 
favelas e de jovens humildes cooptados pelo trá�co. 
O ministro disse que o papel do Estado é desincentivar o consumo das drogas e 
mostrar seus malefícios. "Não estamos defendendo as drogas, temos que enfrentar [o 
problema]. A guerra às drogas fracassou no mundo inteiro, mas o consumo só aumenta." 
Barroso concorda com a ideia de que a ilegalidade só assegura o monopólio do tra�cante. 
Para Barroso, o consumo recreativo, em ambiente privado, não deve ser proibido.
"Cada um faz as suas escolhas de vida, e talvez este [consumo de drogas] não esteja entre os 
maiores riscos", disse o ministro. 
Ele disse que comportamentos que não causam danos a terceiros poderiam ser 
liberados e que réus primários, com bons antecedentes, �agrados com drogas não deveriam 
ser presos preventivamente e, sim, receber outros tipos de punição, como prestação de serviço 
à comunidade. Em agosto de 2015, Barroso votou no STF pela inconstitucionalidade de uma 
norma da Lei das Drogas (Lei 11.343) que criminaliza o porte para uso de drogas. 
O STF julgará o Recurso Extraordinário 635.659, ajuizado por um ex-preso de 
Diadema (SP), condenado a dois meses de prestação de serviços à comunidade por porte de 
maconha. A droga foi encontrada na cela do detento. Relatado pelo ministro Gilmar Mendes, 
o recurso deveria ter sido julgado em 2015, mas foi adiado. Se a maioria dos ministros da 
Corte julgar o artigo da lei inconstitucional, o STF, na prática, estará descriminalizando o 
porte de droga para consumo pessoal. 
O ministro disse que seu objetivo é defender, no STF, a descriminalização apenas da 
maconha como um primeiro passo, fazendo com que a decisão possa ser estendida para outras 
drogas. 
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14/12/2020 AP2.2 - Unidade 4 - Vale 10% da nota final: Revisão da tentativa
https://virtual.uninta.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=2386846&cmid=809900 8/13
Com base na leitura, podemos a�rmar que: 
I) Como é um texto em sua maior parte argumentativo, é muito fácil encontrar sua tese. 
II) A tese por deontologia (quando diz o que é preciso fazer) é passível de ser formulada com 
base em informações presentes no texto, como, por exemplo, na ideia de que a ilegalidade só 
assegura o monopólio do tra�cante. 
III) Por culpabilidade (quando se aponta o culpado pela situação), a tese do texto acima é 
formulada a partir da fala do ministro Barroso: "Cada um faz as suas escolhas de vida, e 
talvez este [consumo de drogas] não esteja entre os maiores riscos". 
Assinale a alternativa correta: 
Escolha uma opção:
A. Somente a preposição I é verdadeira. 
B. As asserções I e III são proposições falsas.
C. As asserções I, II e III são proposições verdadeiras.
D. Somente a preposição III é verdadeira.
E. As asserções II e IV são proposições verdadeiras.
Sua resposta está correta.
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14/12/2020 AP2.2 - Unidade 4 - Vale 10% da nota final: Revisão da tentativa
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Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Leia o texto a seguir. 
TEXTO 1 
Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, 
discriminados e vulnerabilizados pela pobreza crônica. A violência no País há muito 
ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos 
países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio. 
Em 1980, tínhamos uma média de, aproximadamente, doze homicídios por cem mil 
habitantes. Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional 
aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice veri�cado em 1980 - 121,6% -, ou seja, 
ao �nal dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes. 
Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média, 
a cada queda de 1% do PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 e 1990. 
Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da 
violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. Contudo, a 
vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens negros, do sexo 
masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada da 
violência no Brasil, sobretudo em função de sua cor e da pobreza a que estão cronicamente 
submetidos. 
Ao longo do texto, é usada uma operação de construção de argumentos que podemos 
chamar ou de dedutivo (quando parte de uma tese geral e vai desenvolvendo-a), ou de 
indutivo (quando parte de a�rmações e premissas até chegar a uma conclusão). Com 
base nessas informações, indique abaixo a alternativa em que há uma correspondência 
correta entre trecho do texto e operação argumentativa: 
Escolha uma opção:
A. “Os jovens negros no Brasil têm sido alvo da violência letal, por serem marginalizados, discriminados e vulnerabilizados pela pobreza
crônica. A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos
países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio.” - Dedutivo. 
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14/12/2020 AP2.2 - Unidade 4 - Vale 10% da nota final: Revisão da tentativa
https://virtual.uninta.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=2386846&cmid=809900 10/13
B. “Simultaneamente, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média, a cada queda de 1% do PIB a violência
crescia mais do que 5% entre os anos 1980 e 1990”. - Dedutivo.
C. “A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. Tanto é assim que dados recentes mostram o Brasil como um dos países
mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio”. - Indutivo.
D. “Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da violência consumiram, apenas no setor saúde,
1,9% do PIB entre 1996 e 1997. Contudo, a vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens pobres e negros, do
sexo masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada da violência no Brasil.”. - Dedutivo.
E. “Lamentavelmente, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional aumentou, chegando a mais do que o dobro do
índice veri�cado em 1980 - 121,6% -, ou seja, ao �nal dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes”. -
Dedutivo.
Sua resposta está correta.
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14/12/2020 AP2.2 - Unidade 4 - Vale 10% da nota final: Revisão da tentativa
https://virtual.uninta.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=2386846&cmid=809900 11/13
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Leia o texto e responda ao que se pede. 
TEXTO 3 
JUDITH BUTLER ESCREVE SOBRE SUA TEORIA DE GÊNERO E O ATAQUE 
SOFRIDO NO BRASIL (PARTE 1) 
Em 1989, publiquei um livro intitulado "Gender Trouble" (lançado em português em 
2003 como "Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade", Civilização 
Brasileira), no qual propus uma descrição do caráter performativo do gênero. O que isso 
signi�ca 
A cada um de nós é atribuído um gênero no nascimento, o que signi�ca que somos 
nomeados por nossos pais ou pelas instituições sociais de certas maneiras. 
Às vezes, com a atribuição do gênero, um conjunto de expectativas é transmitido: esta 
é uma menina, então ela vai, quando crescer, assumir um papel X de mulher na família e no 
trabalho; este é um menino, então ele assumirá uma posição Y na sociedade como homem. No 
entanto, muitas pessoas sofrem di�culdades com sua atribuição — são pessoas que não 
querem atender a essas expectativas, e a percepção que têm de si próprias difere da atribuição 
social que lhes foi dada. 
A dúvida que surge com essa situação é a seguinte: em que medida jovens e adultos 
são livres para construir o signi�cado de sua atribuição de gênero 
Algumas pessoas vivem em paz com o gênero que lhes foi atribuído, mas outras
sofrem quando são obrigadas a se conformar com normas sociais que anulam o senso mais 
profundo de quem são e quemdesejam ser. Para essas pessoas é uma necessidade urgente 
criar as condições para uma vida possível de viver. 
O livro negou a existência de uma diferença natural entre os sexos De maneira 
nenhuma, embora destaque a existência de paradigmas cientí�cos divergentes para determinar 
as diferenças entre os sexos e observe que alguns corpos possuem atributos mistos que 
di�cultam sua classi�cação. 
Também a�rmei que a sexualidade humana assume formas diferentes e que não 
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14/12/2020 AP2.2 - Unidade 4 - Vale 10% da nota final: Revisão da tentativa
https://virtual.uninta.edu.br/mod/quiz/review.php?attempt=2386846&cmid=809900 12/13
devemos presumir que o fato de sabermos o gênero de uma pessoa nos dá qualquer pista sobre 
sua orientação sexual. Um homem masculino pode ser heterossexual ou gay, e o mesmo
raciocínio se aplica a uma mulher masculina. 
Nossas ideias de masculino e feminino variam de acordo com a cultura, e esses termos 
não possuem signi�cados �xos. Eles são dimensões culturais de nossas vidas que assumem 
formas diferentes e renovadas no decorrer da história e, como atores históricos, nós temos 
alguma liberdade para determinar esses signi�cados. 
Mas o objetivo dessa teoria era gerar mais liberdade e aceitação para a gama ampla de 
identi�cações de gênero e desejos que constitui nossa complexidade como seres humanos. 
Além disso, a liberdade de buscar uma expressão de gênero ou de viver como lésbica, 
gay, bissexual, trans ou queer (essa lista não é exaustiva) só pode ser garantida em uma 
sociedade que se recusa a aceitar a violência contra mulheres e pessoas trans, que se recusa a 
aceitar a discriminação com base no gênero e que se recusa a transformar em doentes e aviltar 
as pessoas que abraçaram essas categorias no intuito de viverem uma vida mais vivível, com 
mais dignidade, alegria e liberdade. 
JUDITH BUTLER, 61, referência nos estudos de gênero e teoria queer, é codiretora 
do programa de teoria crítica da Universidade da Califórnia em Berkeley. Lança o livro 
"Caminhos Divergentes: Judaicidade e Crítica do Sionismo" pela Boitempo. 
FSP / Ilustríssima 19.11.2017 
Dado o fato de que todo texto apresenta um ou mais tipos de enunciadores que 
estabelecem tendências enunciativas para a enunciação, pode-se dizer que: 
I - O Texto 3 é escrito em 1ª pessoa e apresenta momentos de interpelação 
PORQUE 
II - seu objetivo é dissuadir o auditório do texto das opiniões errôneas que se têm dela e de 
sua teoria. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
Escolha uma opção:
A. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justi�cativa correta da I.

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B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justi�cativa correta da I. 
C. As asserções I e II são proposições falsas.
D. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Sua resposta está correta.

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