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AO2 Prova_ Princípios Jurídicos nas Organizações

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AO2 Prova
Entrega 11 dez em 23:59 Pontos 6 Perguntas 10
Disponível 7 dez em 0:00 - 11 dez em 23:59 5 dias Limite de tempo Nenhum
Instruções
Este teste foi travado 11 dez em 23:59.
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 6 minutos 6 de 6
Pontuação deste teste: 6 de 6
Enviado 7 dez em 9:58
Esta tentativa levou 6 minutos.
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que você clique em "FAZER
O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 1
Leia o texto abaixo:
José adquiriu, sob a modalidade de arrendamento mercantil, um veículo novo cujo
preço foi parcelado em 72 prestações de R$ 600,00, que pagava com os recursos
provenientes do salário que recebia na empresa em que trabalhava. No entanto, José
perdeu o emprego e sua situação financeira modificou-se, restando impossibilitado de
pagar as parcelas do empréstimo. José, então, propôs ação judicial com base na teoria
da imprevisão, pedindo a revisão do contrato de arrendamento mercantil para que o
prazo se estendesse para 144 meses e, consequentemente, o valor da parcela fosse
reduzido à metade, ou seja, R$ 300,00. O juiz negou o pedido. 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - No contexto das relações de trabalho, o desemprego não pode ser considerado
evento extraordinário e imprevisível que torna excessivamente oneroso o cumprimento
do contrato, a ponto de permitir a sua revisão.
II - No caso, a teoria da imprevisão não pode ser aplicada porque não basta a mera
alteração na situação financeira de José, sendo necessário que ele não pudesse prever
a mudança desse estado quando da celebração do contrato.
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29356/history?version=1
III. Aplica-se ao caso em tela a cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do
contrato devem continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no
momento da assinatura do contrato continuem as mesmas. 
É correto o que se afirma apenas em:
 I, II e III Correto!Correto!
 I 
 II 
 I e II 
 II e III 
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do cotidiano que, no
contexto das relações trabalhistas, é previsível, diante da possibilidade de
demissão a qualquer momento.
A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas circunstâncias
de fato para justificar a quebra do contrato. Para se admitir a intervenção judicial
no contrato, é essencial que as partes não pudessem prever a mudança desse
estado quando de sua celebração e, no caso, o desemprego não é circunstância
extraordinária e imprevisível.
A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste na possibilidade
de revisão judicial dos contratos quando ocorrem eventos extraordinários e
imprevisíveis, tornando-se excessivamente oneroso o cumprimento da obrigação
por uma das partes contratantes. A teoria da imprevisão é viabilizada pela
aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do contrato devem
continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no momento da
assinatura do contrato continuem as mesmas. 
0,6 / 0,6 ptsPergunta 2
Leia o texto abaixo:
Interpretar é a busca do sentido, tornar compreensível. Como a lei pode apresentar
vários sentidos, há que se escolher um deles, pois só com um deles ela pode ser
aplicada.
Saber qual deva ser, no seu tipo abstrato, o sentido decisivo para o efeito da aplicação
da lei, qual seja — dum modo geral — o ponto de vista em que o intérprete deve
colocar-se para determinar o sentido legal prevalecente, eis aqui o primeiro e capital
problema que a doutrina da interpretação das leis terá de resolver. (ANDRADE, 1987, p.
10)
Applicare em seu sentido original aponta para a idéia de enroscar, juntar. No jargão
jurídico aplicar é colocar a norma em contato com um referente objetivo, que são os
fatos e atos (FERRAZ JÚNIOR, 2003, p. 485).
(BROCHADO, Mariá. Apontamentos sobre hermenêutica jurídica. Revista Jurídica da Presidência, v. 13, n. 100, jul./set. 2011,
pp. 227-261. Disponível em: https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view/155/148. Acesso em: 31 jul.
2019).
Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta
entre elas.
A hermenêutica jurídica fixa o sentido e alcance das normas para aplicá-las às relações
sociais, ocupando-se de interpretar apenas a lei.
 PORQUE
Ao julgar, o juiz deve interpretar literalmente a lei, aplicando ao caso concreto a sua
percepção pessoal sobre as normas jurídicas, de modo a definir com clareza sua
incidência ao caso concreto.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa
correta da asserção I.
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
 As asserções I e II são proposições falsas. Correto!Correto!
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta
da asserção I.
Alternativa A:
A resposta está correta, pois as duas asserções são falsas.
A asserção I é falsa, pois a hermenêutica jurídica é a ciência que busca
interpretar o Direito, revelando seu sentido e fixando o alcance das normas
jurídicas; ela não se ocupa de interpretar apenas lei, ela também se ocupa de
interpretar os fatos sociais, e seu objetivo é o de fornecer ao intérprete os
parâmetros para a solução de casos concretos.
A asserção II é falsa, pois, ao julgar, o juiz deve interpretar o Direito – e não a lei
– para chegar ao verdadeiro sentido e alcance das normas jurídicas a serem
aplicáveis ao caso concreto. O juiz não deve aplicar suas percepções pessoais
ao caso concreto, mas sim, o Direito
0,6 / 0,6 ptsPergunta 3
Leia o texto abaixo:
O Código Civil de 2002 trata, no seu Livro II, Título I, do “Direito de Empresa”.
Desaparece a figura do comerciante, e surge a figura do empresário (da mesma forma,
não se fala mais em sociedade comercial, mas em sociedade empresarial). A mudança,
porém, está longe de se limitar a aspectos terminológicos. Ao disciplinar o direito de
empresa, o direito brasileiro afasta-se, definitivamente, da ultrapassada teoria dos atos
de comércio, e incorpora a teoria da empresa ao nosso ordenamento jurídico, adotando
o conceito de empresarialidade para delimitar o âmbito de incidência do regime jurídico
comercial.
Não se fala mais em comerciante, como sendo aquele que pratica habitualmente atos
de comércio. Fala-se agora em empresário, sendo este o que “exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de
serviços” (CC/02, art. 966).
(RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Comercial ou Direito Empresarial? – Notas sobre a evolução do ius mercatorum.
Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=887391. Acesso em: 29 jul.
É obrigatória a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta Comercial
 PORQUE
O registro na Junta Comercial confere existência e regularidade à atividade empresarial,
sendo que a principal sanção pela ausência de registro é a responsabilização ilimitada
dos sócios pelas obrigações empresariais.2019).
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta
da asserção I.
Correto!Correto!
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa
correta da asserção I
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. 
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira 
AlternativaA:
A alternativa está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e
a asserção II é uma justificativa da I.
A asserção I é verdadeira, pois a inscrição do empresário ou da sociedade na
Junta Comercial é requisito obrigatório, pois é ele que dá existência legal à
atividade empresária e confere a ela regularidade. A asserção II é verdadeira,
pois a exploração de atividade econômica sem o devido registro sujeita o seu
titular a várias sanções, dentre elas, a responsabilização ilimitada dos sócios
pelas obrigações empresariais.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 4
Leia o texto abaixo:
A DPU (Defensoria Pública da União) elaborou uma nota técnica em que afirma que a
portaria publicada nesta semana pelo ministro Sérgio Moro (da Justiça e Segurança
Pública) sobre a deportação de “pessoa perigosa” viola a Constituição e legislações
sobre o direito migratório.
A análise, feita por coordenadores da DPU, afirma que a portaria 666/2019 fere diversos
dispositivos da Constituição, da Lei de Migração (13.445/2017) e da Lei do Refúgio
(9.474/1997). Segundo o texto, ficam prejudicados em especial a garantia do devido
processo legal no âmbito migratório, o contraditório e a ampla defesa.
(…)
O documento chama atenção para o fato de a portaria criar um novo mecanismo no
direito migratório chamado de “deportação sumária”. Os técnicos afirmam que o instituto
não existe no ordenamento brasileiro e permitirá, com base em portaria ministerial, que
qualquer imigrante esteja sob risco de ser deportado a qualquer momento “sob
alegações genéricas de periculosidade, por meio de um processo administrativo
materialmente inexistente, sem a adequada possibilidade de defesa e produção de
prova e sem qualquer vinculação com a regularidade, ou não, de sua situação
migratória no País”.
(O SUL. Portaria de Sergio Moro sobre a deportação de estrangeiros viola a Constituição, diz a Defensoria da União.
Disponível em: http://www.osul.com.br/a-portaria-de-sergio-moro-sobre-a-deportacao-de-estrangeiros-viola-a-constituicao-
diz-a-defensoria-da-uniao/. Acesso em: 31 jul. 2019).
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta
entre elas.
A Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial, os princípios do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
 PORQUE
Pelo princípio do devido processo legal, que compreende os princípios do contraditório
e da ampla defesa, a parte de um processo tem direito à plenitude de defesa,
consistente em conhecer as alegações relevantes do processo e contrapondo-se a elas,
utilizar todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e produzir as provas que
entende cabíveis.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta
da asserção I.
Correto!Correto!
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa
correta da asserção I.
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a
asserção II é uma justificativa correta da asserção I.
De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a Constituição
Federal, em especial, os princípios do devido processo legal, do contraditório e
da ampla defesa, pois esses princípios asseguram à parte envolvida em um
processo que conheça as alegações em seu desfavor, contrapondo-se a elas,
utilize todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e produza as
provas que entende cabíveis, no que se chama de “plenitude de defesa”.
Segundo a Defensoria da União, o instituto da “deportação sumária”, por não
possibilitar ao imigrante a apresentação de defesa técnica por advogado e a
produção de provas, viola os princípios do devido processo legal, do contraditório
e da ampla defesa
0,6 / 0,6 ptsPergunta 5
Leia o texto abaixo:
Dona Maria trabalha como copeira na empresa XYZ Corporate há mais de 15 anos. Nos
últimos 6 meses, o salário de Dona Maria foi pago em atraso, e houve rumores de que a
empresa estava “mal das pernas”. Certo dia, Dona Maria chegou para trabalhar e
encontrou a empresa fechada. Todos os funcionários estavam do lado de fora do prédio,
sem poder entrar para trabalhar, e sem qualquer explicação a respeito do ocorrido. Nos
dias que se seguiram, Dona Maria soube que a empresa foi encerrada na Junta
Comercial, que os sócio-proprietários fugiram para o exterior sem pagar as verbas
trabalhistas a que seus funcionários – incluindo Dona Maria – teriam direito, e que
também havia pedido de decretação de falência da empresa formulado por seus
credores. 
De acordo com o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - O encerramento irregular da empresa na Junta Comercial, sem o pagamento das
verbas trabalhistas dos funcionários, configura fraude e abuso de direito, e autoriza a
desconsideração da personalidade jurídica.
II - Pelo princípio da autonomia patrimonial, é impossível os sócios responderem por
dívidas assumidas pela sociedade, ainda que tenha havido fraude contra os credores.
III. Pelo princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios, os sócios apenas
responderão pelas dívidas da sociedade após o esgotamento dos bens dela, e mesmo
assim observando-se as limitações impostas pela lei.
IV - O intuito da desconsideração da personalidade jurídica é considerar os bens dos
sócios e da sociedade como uma universalidade que deve responder pelas dívidas da
sociedade em caso de fraude ou abuso de direito.
É correto o que se afirma em:
 II e III, apenas 
 I, apenas 
 I, II e IV, apenas Correto!Correto!
 II, apenas 
 I, II e III 
A resposta está correta, pois apenas as afirmações I, II e IV são verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o encerramento irregular da empresa na Junta
Comercial, sem o pagamento das verbas trabalhistas dos funcionários, configura
fraude e abuso de direito, autorizando a desconsideração da personalidade
jurídica, nos termos do art. 28 do Código de Defesa do Consumidor. 
A asserção II é falsa. Pelo princípio da autonomia patrimonial, os bens, direitos e
obrigações da pessoa jurídica não se confundem com os dos seus sócios,
porém, estes poderão ser responsabilizados depois de executados os bens da
sociedade e se constatada a fraude ou abuso de direito.
A asserção III é verdadeira, pois o princípio da subsidiariedade da
responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais significa que, em caso de
dívida assumida pela sociedade, os bens dos sócios apenas poderão ser
executados após a execução dos bens da sociedade, e mesmo assim
observando-se eventuais limitações impostas pela lei. Esse princípio é uma
decorrência do princípio da autonomia patrimonial.
A asserção IV é verdadeira, pois o intuito da desconsideração da personalidade
jurídica é afastar a divisão existente entre os bens dos sócios e da empresa,
considerando-os como uma universalidade de bens que deve responder pelas
dívidas da sociedade assumidas pelos sócios com fraude ou abuso de direito.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 6
Leia o texto abaixo:
As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização que emanam do
Estado ou por ele têm sua realização garantida. Pertencem, portanto, à ordem ética,
que estabelece as leis do dever ser.
Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem que permita a
vida em sociedade, evitando ou solucionando conflitos, garantindo a segurança nas
relações sociais e jurídicas, promovendo a justiça, a segurança, o bem comum, com o
que também garante a realização da liberdade, da igualdade e da paz social, os
chamados valores fundamentais e consecutivos da axiologia jurídica. Seu objeto é, em
suma, o comportamento das pessoas,que se visa disciplinar ou orientar de acordo com
os valores fundamentais de cada grupo social.
(AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10 ed. revista e modificada. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 153).
Os atributos da norma jurídica são os traços técnicos que as situam no ordenamento
jurídico. Esses atributos são:
a
 Validade, coercibilidade, vigor e eficácia 
 Validade, vigência e eficácia 
 Vigência, coercibilidade, abstratividade e eficácia 
 Validade, vigência, vigor e eficácia Correto!Correto!
 Vigor, eficácia e imperatividade 
Alternativa A:
A alternativa está correta. Os atributos da norma jurídica são: validade, vigência,
vigor e eficácia. Validade é o atributo que diz se uma norma é legal ou ilegal,
constitucional ou inconstitucional. Vigência é um atributo temporal, e se refere ao
momento em que a norma começa a produzir efeitos. Vigor é a capacidade que a
norma tem de obrigar as pessoas e as autoridades, impondo comportamentos.
Eficácia é o atributo que corresponde à verificação dos efeitos sociais da norma.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 7
Leia o texto abaixo:
A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da rodoviária de
Belo Horizonte, o ex-servente de pedreiro que agora oferece óculos sem procedência
pelo centro da capital e o proprietário de uma loja de produtos piratas podem ter
histórias, idades e rendas diferentes.
Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens e serviços sem
prestar contas ou pagar impostos estão inseridos na chamada economia subterrânea.
Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações irregulares de internet,
televisão a cabo, luz e água, traficantes de drogas e armas, entre outros trabalhadores
informais e ilícitos, causaram uma perda R$ 1,173 trilhão aos cofres públicos e para a
concorrência legal em 2018.
(O TEMPO. Ilegalidade some com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível em:
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
(https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995) . Acesso em: 05 ago.
2019).
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao lado da livre
iniciativa, mas com ela não se relaciona nem se confunde.
II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência desleal e infração
contra a ordem econômica.
III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal.
É correto o que se afirma em:
 II, apenas 
 I e III, apenas 
 II e III, apenas Correto!Correto!
 I e II, apenas 
 III, apenas 
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
Alternativa A:
A resposta está correta, pois apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
A asserção I é falsa, pois a livre concorrência garante que cheguem ao mercado
produtos e serviços com qualidade e preços razoáveis, sendo uma manifestação
da livre iniciativa, com ela se relacionando e, muitas vezes, se confundindo.
A asserção II é verdadeira, pois concorrência ilícita pode ocorrer através da
prática de atos de concorrência desleal ou através de atos que configuram
infração contra a ordem econômica.
A asserção II é verdadeira, pois a venda de produtos falsificados está incluída
nas condutas que atingem um concorrente in concreto, caracterizando a
concorrência desleal.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 8
Leia o texto abaixo:
O trabalhador que já tiver o direito de se aposentar poderá utilizar as regras atuais
mesmo que entre com pedido após a aprovação da reforma da Previdência. O relatório
com as novas regras da aposentadoria deve ser discutido no plenário da Câmara nesta
terça-feira (9), com previsão de aprovação antes do dia 18, quando começa o recesso
parlamentar. 
Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais está preservado pelo
direito adquirido e não será afetado pela reforma da Previdência. Nesses casos, o
trabalhador mantém o direito de se aposentar pelos critérios presentes, mesmo que
Projeto de Emenda à Constituição da reforma entre em vigor.
Isso vale para qualquer direito, porque a legislação, em tese, não pode retroagir, apenas
ser aplicada a partir do momento em que passar a vigorar.
“Essa é uma questão definida dentro do sistema judiciário. Durante a reforma da
Previdência no fim dos anos 1990, houve uma controvérsia, mas o STF [Supremo
Tribunal Federal] se posicionou na época sobre o assunto e determinou que o direito
adquirido vale para quem tenha completado os requisitos nos termos da norma anterior.
Não precisa ter feito o requerimento, basta ter completado o direito”, explica o mestre
em direito constitucional Rodrigo Mello, professor de direito no Centro Universitário de
Brasília (Uniceub).
(R7. Quem tem já direito a se aposentar pode usar regra atual após reforma. Disponível em:
https://noticias.r7.com/economia/quem-tem-ja-direito-a-se-aposentar-pode-usar-regra-atual-apos-reforma-08072019. Acesso
em: 30 jul. 2019)
O direito adquirido revela-se como uma faceta de qual princípio constitucional?
 Princípio da proporcionalidade 
 Princípio da segurança jurídica Correto!Correto!
 Princípio do contraditório e da ampla defesa 
 Princípio da legalidade 
 Princípio do devido processo legal 
A resposta está correta.
O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no tempo
e no espaço, e está ligado à confiança que o cidadão tem de que as mudanças
no ordenamento jurídico não irão afetar os direitos existentes quando da
promulgação de uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do art. 5° da
Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o
ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi exercido e uma nova
lei é promulgada, ele se transforma em direito adquirido, porque esse direito era
exercitável e exigível à época da lei antiga, e a lei nova não prejudicá-lo.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 9
Leia o texto abaixo:
O sinalagma é, na síntese de TRABUCCHI, o liame recíproco que existe em alguns
contratos, entre a prestação e a contraprestação (obligatio ultro citroque).
Contratos sinalagmáticos caracterizam-se pela circunstância de a prestação de cada
uma das partes encontrar sua justificativa e seu fundamento na prestação da
contraparte [do ut des, do ut facias, facio ut facias, facio ut des].
Essa ligação funcional entre as duas prestações – que assume relevância tanto no
momento da conclusão do contrato [sinalagma genético] quanto no momento da sua
execução [sinalagma funcional] – é típica dos contratos onerosos, nos quais, na dicção
de MOTA PINTO, “cada uma das prestações ou atribuições patrimoniais é o
correspectivo (a contrapartida) da outra, pelo que, se cada parte obtém da outra uma
vantagem, está a pagá-la com um sacrifício que é visto pelos sujeitos do negócio como
correspondente”.
(STF. Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3105 e 3128. Voto do Ministro Eros Grau. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/noticias/imprensa/VotoGrauInativos.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019)
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I- O sinalagma é fundamento de duas figuras jurídicas, quais sejam, a lesão e a revisão
ou resolução do contrato por onerosidade excessiva.
II - A lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta.
III. Quando há quebra do sinalagma contratual, tornando excessivamente oneroso o
cumprimento da obrigação por uma das partes, admite-se a revisão ou resolução
judicial do contrato por onerosidade excessiva. 
É correto o que se afirma em:
 I, II e III Correto!Correto!
 II, apenas 
 II e III, apenas 
 I e II, apenas 
 I, apenas 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. 
A afirmação I é verdadeira,pois o sinalagma corresponde ao princípio do
equilíbrio econômico, e está previsto no Código Civil como fundamento de duas
figuras jurídicas: a lesão e a revisão ou resolução do contrato por onerosidade
excessiva.
A afirmação II é verdadeira, pois a lesão está prevista no art. 157 do Código
Civil: “ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta”.
A afirmação III é verdadeira, pois quando há quebra do sinalagma contratual, ou
seja, quando há desequilíbrio entre as prestações, a parte poderá requerer a
revisão judicial do contrato naqueles casos em que ainda for possível manter o
vínculo contratual, apenas modificando-se a prestação (arts. 317 e 479, CC), ou
poderá requerer a resolução do contrato (arts. 317 e 478, CC).
0,6 / 0,6 ptsPergunta 10
Leia o texto abaixo:
O juiz do Trabalho Marcio Jose Zebende, da 23ª vara de Belo Horizonte/MG, deixou de
reconhecer o vínculo de emprego entre um motorista e empresa 99 Tecnologia Ltda.,
dona do aplicativo 99. Para o magistrado, a relação jurídica entre as partes não foi a de
emprego, mas de autêntico trabalho autônomo.
(…)
O magistrado verificou que era o autor que escolhia o modo e a forma de execução do
trabalho, decidindo a jornada e os dias em que iria ou não exercer o labor, podendo, até
mesmo, trabalhar em plataformas concorrentes, como a Uber e Cabify. O julgador
entendeu que ficou demonstrado que o motorista possuía um mínimo de capacidade
econômica para suportar os riscos da atividade, inclusive com os gastos com a
manutenção do veículo utilizado.
"A meu ver, o reclamante livremente aderiu à reclamada, e, agora, busca simplesmente
abjurar o ajuste, renegar o pactuado, renunciar a sua autonomia de vontade e ao seu
consentimento contratual, e, contrariando o que vivenciou, vir bater às portas da Justiça
do Trabalho para se transformar em uma mero empregado."
(MIGALHAS. Motorista não consegue vínculo empregatício com app 99. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI292763,41046-Motorista+nao+consegue+vinculo+empregaticio+com+app+99.
Acesso em: 31 jul. 2019). 
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta
entre elas.
No caso acima transcrito, o juiz entendeu que o motorista renunciou à sua autonomia de
vontade e ao consentimento contratual ao aderir ao serviço do aplicativo de transportes.
 PORQUE
A autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas três dimensões:
liberdade de contratar propriamente dita, liberdade de estipular o contrato e liberdade de
determinar o conteúdo do contrato, enquanto o consentimento contratual dá origem ao
contrato.
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa 
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira Correto!Correto!
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta
da asserção I.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa
correta da asserção I.
 As asserções I e II são proposições falsas. 
A resposta está correta, pois a proposição I é falsa, mas a II é verdadeira.
A asserção I é falsa, pois o motorista exerceu sua autonomia da vontade e deu
seu consentimento contratual ao aderir ao aplicativo de transportes, e o juiz
entendeu que, ao pretender o reconhecimento do vínculo empregatício, o
motorista está justamente querendo renunciar à autonomia da vontade e ao
consentimento contratual.
A asserção II é verdadeira, pois a autonomia da vontade compreende a liberdade
de contratar em suas três dimensões: liberdade de contratar propriamente dita,
liberdade de estipular o contrato e liberdade de determinar o conteúdo do
contrato, e o consentimento contratual é o acordo de vontade entre as partes que
dá origem ao contrato.
Pontuação do teste: 6 de 6

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