Relatório Bioquímica - proteínas

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PRÁTICA 5: PROPRIEDADES GERAIS DAS PROTEÍNAS
 Docente: Prof. José Hernandes
Discentes: Camila de Toledo Piza
 Carolina Martins Primo 	
 Gabriela F. de Oliveira
/
Araraquara
2019
1) Qual o efeito do álcool sobre a proteína na presença e na ausência de NaCl? 
Ao adicionar etanol gelado em seguida uma ponta de espátula de NaCl, observou-se que a proteína precipitou muito mais rápido que no tubo de ensaio na presença apenas de etanol. Já quando foi adicionado água destilada no tubo de ensaio observou que formou um conglomerado de proteínas no fundo do tubo de ensaio. 
Esse resultado se deve a solubilidade das proteínas em solventes orgânicos serem menor do que em água, por conta de a capacidade de interação com as partículas de soluto serem diferente para cada solvente. A grandeza que mede a capacidade de interação do solvente com o soluto é denominada constante dielétrica e difere para cada solvente. A seguir as constantes dielétricas da água e do álcool. 
Constante dielétrica da água = 78,5
Constante dielétrica do álcool ≈ 20
Numa solução contendo, exclusivamente, água e moléculas proteicas tem-se a interação água -proteína e interação proteína-proteína. Nesse caso, pode-se afirmar que a interação água-proteína prevalecerá pois a água possui grande capacidade de separação das partículas do soluto (constante dielétrica elevada).
Já os solventes orgânicos apresentam valor de constante dielétrica inferior ao da água, sendo assim as interação proteína-proteína prevalecem e a proteína precipita. Essa precipitação por solventes orgânicos depende da temperatura, quando utilizados a temperaturas baixas, são bastante úteis na separação de misturas de proteínas, entretanto em temperaturas elevadas podem levar à desnaturação da conformação proteica. 
A adição de NaCl tornou a precipitação maior por causa do efeito de salting-out , já que o solvente tenderá a solubilizar primeiro o NaCl, tornando as interações proteína-proteína mais intensas havendo assim maior quantidade de proteína precipitada.
2) Qual é o pI da caseína? 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SOUZA, K. A. F. D.; NEVES, V. A. Propriedades gerais das proteínas. Disponível em: http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_proteinas/precipitacao_proteinas.ht. Acesso em 10 de setembro de 2019.
BRUICE, P. Y. Química Orgânica. Vol. II, 4ª. Ed. Pearson Prentice Hall, São Paulo – SP, 2006. Pg. 383.
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica, 4ª. Edição, Editora Sarvier, 2006, capítulo 7