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ENSINO FUNDAMENTAL 8º ANO_EDUCAÇÃO FÍSICA_VOLUME 3 (PROFESSOR)

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Livro do professor
Livro
didático
Educação 
Física
8o. ano
Volume 3
Elementos da dança 14
Qualidade de vida 
e saúde 3
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©Shutterstock/Doodko
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©Shutterstock/Doodko
Tema: Práticas corporais e saúde
Nas últimas décadas, as pessoas têm falado muito sobre qualidade de vida, saúde e hábitos saudáveis 
no dia a dia, mas, apesar de esses temas terem grande exposição nas diversas mídias, ainda existem 
muitos equívocos em relação a eles. Por exemplo, é comum que as pessoas adotem dietas “da moda”, que 
consumam produtos que “ouviram falar” que fazem bem, etc. Por isso, um dos objetivos da Educação Física 
é apresentar e discutir esses conceitos, a fim de ampliar a visão do senso comum sobre esses assuntos e 
estimular a prática de atividades físicas e dos demais hábitos saudáveis no cotidiano dos jovens. 
Aqui, vamos analisar esses conteúdos de forma relacionada às práticas corporais, especialmente as 
ginásticas de conscientização corporal e a dança. Vamos estudar a história dessas práticas, as suas dinâmicas 
internas e a relação desses fatores com o corpo, e assim será possível perceber como todos esses fatores 
podem fazer parte de uma vida mais saudável. 
Lembre-se de que esse conhecimento apropriado por você será transformado em atividades para 
a comunidade no evento comunitário. Perceba, ao longo das aulas, como as práticas vivenciadas são 
repletas de significados que vão além de simples movimentos, e por isso mesmo podem ser apresentadas à 
comunidade de diversas formas. 
Por fim, como essas práticas são, muitas vezes, distantes do nosso cotidiano, ao praticá-las é preciso 
superar ideias preconcebidas e preconceituosas. Lembre-se de que essas são filosofias que se diferem das 
do modelo ocidental (o “nosso modelo”), como no caso das ginásticas de conscientização corporal. Para 
que possamos conhecer algo novo, devemos estar dispostos a questionar as nossas próprias concepções 
sobre aquilo. É com esse entendimento que devemos começar nosso estudo. 
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1. Você conhece a prática representada na imagem?
2. Já praticou alguma atividade cujo objetivo era a conscientização corporal?
3. De que forma você acha que as práticas corporais podem nos ajudar na melhoria da saúde?
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Qualidade de 
vida e saúde
Orientações metodológicas.1
3
• Identificar os conceitos de qualidade de vida, de saúde e de hábitos saudáveis, compreendendo 
a relação deles com o nosso cotidiano. 
• Discutir como os padrões de desempenho, saúde e beleza se transformaram ao longo da his-
tória, considerando a forma como eles são apresentados nos diferentes meios (científico, mi-
diático, etc.).
• Estabelecer relações entre a ioga, o tai chi chuan e as filosofias orientais. 
• Identificar as ginásticas de conscientização corporal (ioga, tai chi chuan e antiginástica) e dis-
cutir como a prática de cada uma delas pode contribuir para a melhoria das condições de vida, 
de saúde, de bem-estar e de cuidado consigo mesmo.
• Experimentar um ou mais tipos de ginástica de conscientização corporal e fruí-lo, identificando 
suas exigências corporais.
• Agir de forma cooperativa e solidária na realização das atividades propostas.
• Propor alternativas para experimentação das práticas corporais não disponíveis na comunida-
de e produzi-las.
ObjetivosObjetivos
Práticas corporais e hábitos saudáveis
Ao longo do Ensino Fundamental, você pôde conhecer diversas práticas corporais, que são classificadas 
como jogos, esportes, danças, ginásticas, práticas corporais de aventura ou lutas. Você viu também que essas 
práticas têm regras, dinâmicas e características que as diferenciam. Relembre tudo que você já estudou nos 
capítulos anteriores e, com os colegas e o professor, preencha o quadro abaixo.
Tipo de prática Características principais Exemplos 
Jogos Atividades com regras que podem ser alteradas pelo grupo; nem sempre os jogos têm vencedores e perdedores. Jogos tradicionais e jogos eletrônicos. 
Esportes Práticas com regras fixas e determinadas internacionalmen-te. Devem ter: competição, vencedores e perdedores. Basquete, futebol, voleibol e handebol.
Ginásticas Práticas corporais que avaliam o gesto motor e a qualidade do movimento. Podem ser competitivas ou não. 
Ginástica para todos, ginástica rítmica, ginástica 
artística, ginástica acrobática e ginástica circense. 
Danças Atividades que envolvem ritmo, música e coreografia. Po-dem representar uma cultura específica. Break, maculelê, danças populares e balé. 
Lutas 
Práticas que envolvem gestos específicos, com o objetivo de 
desequilibrar, imobilizar ou excluir o adversário. Podem ter 
relação com as culturas locais.
Capoeira, lutas indígenas, judô, caratê e boxe.
Práticas corporais 
de aventura 
Atividades que desafiam a natureza ou exploram os espaços 
públicos. Envolvem riscos controlados.
Skate, bike, parkour, corrida de orientação, surfe 
e arborismo.
Organize as ideias 
Orientações metodológicas.2
8o. ano – Volume 34
Qualidade de vida, saúde e hábitos saudáveis
Você já sabe que as diversas práticas corporais podem ser realizadas com diferentes fins, por exemplo competi-
ção ou lazer, e que podem estar ligadas a hábitos saudáveis para melhorar a qualidade de vida e a saúde. Agora, 
vamos conhecer melhor esses dois conceitos e analisar de que forma as práticas corporais estão vinculadas a eles.
Qualidade de vida
Na atualidade, muitos estudos já comprovaram que ter uma vida ativa é um requisito para melhorar a saúde 
e o bem-estar. E um dos termos mais usados quando se fala em saúde é qualidade de vida. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que a qualidade de vida de um indivíduo se relaciona ao seu 
bem-estar físico, mental, psicológico e emocional, mas que também envolve as esferas cultural, social, econô-
mica, educativa e laboral. Ou seja, quando falamos de qualidade de vida, precisamos ampliar nosso entendi-
mento e saber que esse termo engloba uma teia complexa de relações do indivíduo consigo mesmo, com os 
demais e também as formas de interação entre as pessoas e o ambiente.
Saúde
Segundo a OMS, saúde “é o estado 
de completo bem-estar físico, mental e 
social e não apenas a ausência de doen-
ça”. Perceba, então, que, assim como o 
conceito de qualidade de vida, o con-
ceito de saúde é bastante amplo, uma 
vez que não considera como saudável 
uma pessoa que apenas não está doen-
te. Para que a pessoa seja considerada 
saudável, é preciso analisar uma série 
de questões sociais, históricas e políticas 
mais amplas. 
Agora vamos pensar no seguinte: se 
esse conceito está ligado a aspectos so-
ciais e históricos, a ideia de uma pessoa 
saudável pode variar a cada período his-
tórico, certo? Pesquisas recentes apon-
tam que, se considerarmos a tecnologia 
e as relações sociais atuais, para que uma 
pessoa seja considerada saudável, ela 
deve estar em equilíbrio nos diversos 
aspectos da sua vida (trabalho, lazer, re-
lações sociais, aspectos físicos e aspectos 
mentais). 
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Nos anos de 1950 e 1960, ao contrário dos dias 
atuais, ser magro não era sinônimo de beleza. 
Naquele período, a propaganda incentivava o uso de 
vitaminas e remédios para engordar. Hoje, vemos uma 
imposição de um padrão corporal no qual ser magro é 
sinônimo de beleza e saúde. 
 Educação Física 5
Para você, o que são hábitos 
saudáveis?
Quais deles você tem adotado 
no seu dia a dia? Como?
Quais você não adota no seu dia 
a dia? Por quê?
Pessoal. Pessoal. Pessoal.
Organize as ideias 
Orientações metodológicas.3
Entre os hábitos saudáveis que ajudam na melhoria da saúde e da qualidade de vida, estão:
• a prática regular de atividades físicas;
• a alimentação adequada;
• as horas suficientes de sono;
• os momentos de lazer;
• a busca pelo controle emocionale pelo controle 
do estresse.
Essas são práticas simples que podem ajudar muito na manutenção tanto da saúde física quanto da mental. 
Além disso, se adotarmos esses hábitos ainda na infância ou na juventude, eles refletirão positivamente na vida 
adulta, que é normalmente quando os problemas de saúde podem se agravar em decorrência de maus hábitos 
adquiridos ao longo da vida.
Nas próximas aulas, você vai vivenciar algumas práticas próprias da ioga e conhecer questões históricas, 
culturais e filosóficas dessa prática. Procure relacionar seu aprendizado com o que você já sabe sobre a 
importância das práticas corporais na melhoria da saúde e da qualidade de vida. Concentre-se na reali-
zação dos exercícios e anote suas dúvidas e comentários para, posteriormente, debater com os colegas.
Orientações para a realização da atividade. 
Aula 1.
4
Atividades
Hábitos saudáveis 
Junto com os conceitos de qualidade de vida e de saúde, a importância da adoção de hábitos saudáveis 
vem sendo veiculada tanto nos meios de comunicação quanto pelos profissionais da saúde. Mas o que são 
hábitos saudáveis? Converse com os colegas e o professor e preencha o quadro seguir.
8o. ano – Volume 36
Conexões
Quando falamos em qualidade de vida, saúde e hábitos saudáveis, outro termo bastante comum é 
sedentarismo. Podemos dizer que comportamento sedentário é a prática recorrente (e sem inserção de 
exercícios físicos ao longo da semana) de atividades realizadas na posição deitada ou sentada, com pouquíssimo 
gasto de energia, como ver televisão, usar o computador, assistir às aulas, trabalhar ou estudar na posição 
sentada e a prática de jogos eletrônicos que não exijam muita movimentação.
Você lembra que, quando estudamos os jogos eletrônicos, um dos aspectos abordados foi a relação 
entre os jogos e a prática de atividades físicas? Isso porque uma das principais críticas feitas a esses jogos 
é a de que eles podem desestimular as práticas corporais reais. Por outro lado, também vimos que existem 
jogos que exigem a movimentação do jogador, assim como aqueles que podem ser adaptados às aulas de 
Educação Física. 
O sedentarismo, ou seja, a falta de atividades físicas, é um fator associado a doenças do coração e também a 
diabetes e obesidade, portanto precisamos estimular a prática corporal no dia a dia, não apenas para melhorar 
a qualidade de vida, mas para prevenir doenças.
Saiba +
Um dos elementos que compõem a lista de hábitos saudáveis é a alimen-
tação adequada. Para ajudar na visualização daquilo que deve ser consu-
mido e suas quantidades, a pirâmide alimentar é uma boa ferramenta. 
Observe a figura. Na base da pirâmide, estão a atividade física e a água, 
que deve ser consumida em uma quantidade de, aproximadamente, 
dois litros por dia. Em relação à atividade física, estima-se que uma 
pessoa adulta deva praticar atividades, de maneira regular, por 
um tempo que totalize, no mínimo, 150 minutos por semana. 
Lembre-se de que essas orientações devem ser individuais, 
personalizadas por um profissional de saúde. 
Na pirâmide, veja que os alimentos são divididos em grupos e em níveis de consumo, que são 
estes:
• energéticos – carboidratos (os integrais são os mais indicados);
• reguladores – vitaminas, minerais e fibras (presentes nas frutas, verduras e legumes); 
• construtores – proteínas de origem vegetal e animal;
• energéticos extras – açúcares e gorduras (que devem ser ingeridos de forma moderada).
Lembre-se também de que o uso da pirâmide alimentar e a adoção de dietas devem seguir orien-
tações médicas e de nutricionistas. Ou seja, não é indicado copiar receitas e dietas divulgadas nas mí-
dias, porque embora elas prometam resultados rápidos e duradouros, são fórmulas generalistas, que 
desconsideram as necessidades e o contexto de cada pessoa. Por isso, em vez de serem benéficas, elas 
podem até mesmo causar transtornos no organismo. 
Atividades
Nas próximas atividades, você conhecerá algumas posturas que fazem parte da ioga e alguns exercícios 
de meditação, que é uma atividade bastante importante na cultura oriental. Mantenha a mente aberta 
e o corpo em equilíbrio. Boa aula!
Orientações para a realização da atividade.
Aulas 2 e 3. 
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Jack Art. 2013. Digital.
 Educação Física 7
Ginástica de conscientização corporal
Todas as práticas corporais podem ser realizadas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e a saúde 
do praticante, mas, para isso, elas também devem ser realizadas sem intenções competitivas. Isso porque, em 
caso de competição, as características são distintas e próprias do código esportivo. 
Dentre as diversas práticas, as ginásticas são comumente associadas à ideia de saúde e, como vimos nos 
capítulos anteriores, existem diversos tipos de ginástica: as competitivas, que também podem ser classificadas 
como esportes técnico-combinatórios (ginástica rítmica, ginástica artística, ginástica acrobática, ginástica 
aeróbica competitiva); as não competitivas, como a ginástica para todos e a ginástica circense; as ginásticas 
de condicionamento físico, como a ginástica laboral e, nosso objeto de estudo neste capítulo, as ginásticas 
de conscientização corporal.
Ao final do semestre, você e sua turma terão a tarefa de organizar o evento comunitário, 
articulando as práticas vivenciadas durante as aulas ao tema “Práticas corporais e saúde”. Lembre-se 
de que é importante retomar as etapas do evento (pesquisa, programação, execução e avaliação), assim 
como determinar os responsáveis de cada tarefa. 
Para ajudar no processo de pesquisa e programação do evento, converse com os professores, os 
funcionários da escola e seus familiares sobre a relação entre práticas corporais e a saúde. Colete as 
repostas e, por meio delas, procure perceber de que forma as práticas corporais são entendidas em sua 
relação com a qualidade de vida e a saúde. Use essas informações para pensar em temas e atividades 
que contemplem as expectativas e que ampliem a visão que a comunidade tem sobre o assunto. No 
material de apoio, há uma sugestão de roteiro para a pesquisa.
Orientações metodológicas.6
 hinduísmo: é considerado uma das religiões mais antigas do mundo e foi desenvolvido há quatro mil anos, na Índia. Seus adeptos acreditam em 
diversos deuses, como Brahman (ser universal), Vishnu (o protetor) e Shiva (o destruidor). 
As ginásticas de conscientização corporal são práticas que utilizam movimentos suaves e lentos, posturas específicas, 
exercícios respiratórios e de conscientização corporal. Elas têm o objetivo de aprimorar a percepção do praticante sobre seu 
próprio corpo. Muitas dessas ginásticas são originárias da cultura oriental, como veremos adiante.
Ioga
A ioga é uma prática que busca o equilíbrio entre as dimensões física, mental, emocional e espiritual do in-
divíduo. Ela surgiu na Índia e está presente nos textos sagrados do hinduísmo, chamados Vedas, que datam de 
1500 anos a.C. Na tradição oriental, a ioga está fortemente ligada a uma filosofia de vida; no Ocidente, ela é mais 
conhecida como um sistema de práticas que buscam a melhoria da saúde por meio das posturas, exercícios 
respiratórios, concentração e meditação.
8o. ano – Volume 38
De maneira geral, a prática da ioga pode ser dividida em oito passos:
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• Ássanas: posturas psicofísicas
A prática do ioga vem sendo recomendada como auxiliar na prevenção 
e tratamentos de doenças, a partir de uma visão mais ampla de saúde. 
Agora, você e seus colegas vão utilizar aquilo que conheceram nas aulas anteriores sobre a ioga e elaborar 
uma sequência de movimentos e exercícios. Lembre-se de que, na prática da ioga, a relação entre corpo, 
mente e ambiente é fundamental. 
Atividades
Orientações para a realização da atividade. Aula 4.7
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• Estátua com uma das representações do deus 
Shiva, na cidade indiana chamada Rishikesh
• Dyana: meditação
Por meio da ioga, é possível buscar a 
harmonia entre oexterior e o interior.
Estudos indicam que a prática de ioga pode trazer benefícios à saúde, como a melhoria das funções psíquicas 
e a redução do estresse e de problemas emocionais. Pelos ássanas e pranaiamas, é possível obter um maior con-
trole corporal, exercitando a respiração, o equilíbrio e a flexibilidade. Isso tudo melhora a percepção corporal do 
praticante. Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a ioga como uma atividade comple-
mentar e preventiva, que pode ser praticada como atividade física, que engloba exercícios físicos, respiratórios 
e mentais. Além da parte física, a OMS valoriza os aspectos éticos da ioga, que buscam uma vida sem excessos, 
uma alimentação saudável e a melhoria das relações com o ambiente e com o outro.
1. yama – ética universal;
2. niyama – ética individual;
3. ássana – postura psicofísica;
4. pranaiama – exercícios respiratórios;
5. pratyahara – abstração dos sentidos;
6. dharana – concentração;
7. dyana – meditação;
8. samadhi – dissolução do ego.
 Educação Física 9
Uma das histórias que contam a origem do TCC atribuem 
sua criação ao sacerdote taoísta Chang San Feng, que 
viveu entre 1127 e 1279, nas montanhas Wudang. Se-
gundo a história, um dia ele observou uma luta entre 
uma serpente e uma garça. A serpente, mais ágil, ven-
ceu a disputa, mostrando para Chang a importância da 
flexibilidade nas ações. 
A partir disso, ele criou o TCC, modificando os movi-
mentos do kung fu, tornando-os mais suaves. Chang 
San Feng retirou os métodos de treinamento exteriores 
(golpes em sacos de areia e pesos, por exemplo) do TCC, 
privilegiando os métodos interiores, como o controle da 
respiração, da visão e do fluxo de energia. 
Assim como aconteceu com a ioga, o TCC foi 
desenvolvido ao longo do tempo por meio de diversos 
estilos. Cada estilo apresenta princípios, propósitos e 
formas (sequência de movimento padronizada), com 
características e intensidades próprias.
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Assim como a ioga, o TCC pode ser realizado com 
o objetivo de conectar corpo, mente e ambiente, 
buscando a melhoria da qualidade de vida.
 taoísta: aquele que segue o taoísmo – doutrina que teve origem 
com um sábio chamado Lao Tsé, nascido em 604 a.C. O taoísmo é 
baseado em um livro intitulado Tao Te Ching, escrito por Lao. Essa 
doutrina utiliza o conceito do wu wei, que significa “não ação”, ou “pura 
eficácia”, tendo como objetivo a ação perfeita, a vida vivida sem tensões 
e sem desequilíbrios. 
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Tai chi chuan
As práticas corporais de origem oriental estão 
fortemente ligadas à filosofia, à religião e aos aspectos 
interiores do ser humano, como a mente e o espírito. 
O tai chi chuan (TCC) teve origem na China, cuja 
concepção de universo está ligada aos princípios do 
yin/yang, os dois aspectos opostos que se equilibram 
e se complementam. O yang é o princípio do 
movimento, da claridade; e o yin, do recolhimento e 
da escuridão.
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Práticas como o TCC, ao ar livre, são muito comuns nos países 
orientais, que valorizam a relação entre corpo, mente e saúde.
Partindo dessa concepção de mundo, as artes 
marciais chinesas são divididas entre externas/duras/
yang e internas/moles/yin. O kung fu é um exemplo 
de arte marcial externa e o tai chi chuan é uma arte 
marcial interna. 
O tai chi chuan é uma arte marcial praticada com 
o objetivo de melhorar a saúde e também como 
meio de defesa pessoal. Ela é uma prática muito 
antiga, que busca a harmonia entre a respiração e 
os movimentos das mãos, pés e cabeça. Por suas 
características, é praticada como forma de exercício 
para o corpo e mente.
• Diagrama de taiji: a cor branca 
simboliza o yang; e a cor preta, o yin
8o. ano – Volume 310
O método da antiginástica busca, por meio de mo-
vimentos suaves e precisos, trabalhar músculos pouco 
desenvolvidos em outros métodos ginásticos. Com esses 
movimentos, realizados pelo sujeito de forma consciente, 
é possível detectar e corrigir os vícios corporais adquiridos 
ao longo da vida, como a forma de respirar, andar, sentar, 
etc. A antiginástica tem seis princípios:
Agora, você vai realizar uma sequência de movimentos do tai chi chuan. Assim como nas atividades de 
ioga, o objetivo das aulas não é atingir a perfeição na execução dos exercícios, mas ampliar seu conhe-
cimento e possibilitar novas experiências. Lembre-se: respiração e harmonia serão fundamentais para a 
execução dos movimentos.
Atividades
Orientações para a realização da atividade. Aulas 5 e 6.8
Antiginástica
A antiginástica foi criada na década de 1970, por Thérèse Bertherat, fisioterapeuta francesa que buscava 
criar uma prática que superasse os obstáculos corporais desenvolvidos ao longo da vida de cada indivíduo. Com 
base em seus estudos e naqueles desenvolvidos por Françoise Mézières, Bertherat desenvolveu uma ginástica 
que busca trabalhar com os músculos posicionados na parte posterior do corpo, os quais sofrem com as ten-
sões do cotidiano e que, segundo ela, necessitam de alongamentos e relaxamentos específicos para colocar 
ossos, músculos, tendões e ligamentos de volta ao lugar correto.
O nome antiginástica foi dado por sua criadora com o objetivo de simbolizar a ruptura com os padrões de exercícios de-
senvolvidos até aquele período. Na década de 1970, foram criados diversos movimentos de contracultura, que buscavam 
questionar padrões e criar novas formas de arte, ciência, linguagem e de relações com o corpo e o meio ambiente. 
Assim como as práticas da ioga e do tai chi chuan, a antiginástica busca outra forma de vida, que, por meio da conscienti-
zação corporal e da expressão dos sentimentos, possa aumentar a vitalidade do corpo.
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A antiginástica busca a integração entre corpo e mente.
• Estilo chen: diferente do método mais conhecido do TCC, apresenta movimentos executados com força e 
rapidez.
• Estilo yang: é a forma mais praticada de TCC no mundo. Apresenta uma sequência de 108 movimentos, 
realizados de forma suave, sem interrupções.
• Estilo sun: os movimentos são realizados de forma circular e com posturas altas.
• Estilo de Pequim: esse estilo de TCC, que conta com uma sequência de 24 movimentos, foi padronizado pela 
Comissão Nacional de Esportes e Cultura Física da China, em 1956, e é muito praticado em todo o mundo. 
Em relação aos benefícios à saúde, o TCC, assim como a ioga, busca a conexão entre corpo e mente, além 
de significar, no caso do TCC, uma atividade de intensidade moderada, equivalente a uma caminhada. Dessa 
forma, é uma prática que pode ser desenvolvida por pessoas de qualquer idade ou condição física. Além disso, 
o TCC também pode auxiliar pessoas idosas a melhorar o equilíbrio, evitando quedas, que podem ser comuns 
nesse período da vida. 
 Educação Física 11
Para finalizar as vivências das ginásticas de conscientização corporal, você conhecerá alguns exercícios 
próprios da antiginástica. Também vai perceber que essa prática corporal envolve o trabalho com partes 
do corpo pouco utilizadas nas demais práticas conhecidas. Aceite o desafio e aumente o seu conheci-
mento e domínio corporal.
Atividades
Orientações para a realização da atividade. Aulas 7 e 8.9
As diversas práticas de ginástica de conscientização corporal buscam incluir questões ligadas à 
mente e ao mundo à nossa volta. E por isso elas se diferenciam dos exercícios que estão voltados 
apenas para a parte física. 
Portanto, no evento comunitário, além de realizar palestras sobre qualidade de vida e saúde, 
podem ser promovidas práticas de ioga, tai chi chuan e antiginástica, ministradas por profissionais 
especializados em cada uma delas. Se possível, vocês podem praticar a ioga e o TCC nos espaços da 
escola ou, ainda, em parques e praças próximos e que possam ser utilizados para esse fim. 
Para ajudar no processo de programação do evento, há, no material de apoio, uma sugestão de 
roteiro parafazer uma pesquisa sobre as práticas corporais alternativas e quais locais e profissionais 
ligados a elas podem fazer parte do evento comunitário. 
Orientações metodológicas. 10
• tomada de consciência do movimento;
• prática de relaxamento e sensação;
• unidade do corpo;
• enfoque dos exercícios direcionados para a coluna vertebral;
• prática corporal sem excesso e de acordo com o ritmo do próprio indivíduo;
• relaxamento dos músculos posteriores.
©Shutterstock/Nuiza11
Os exercícios trabalhados na antiginástica podem causar mal-estar, pois os praticantes desco-
brem tensões acumuladas, percebem novas sensações no corpo e até sentem dores. Pela profun-
didade dos exercícios, indica-se que a antiginástica seja praticada uma vez por semana, dando 
o tempo necessário para que o corpo se adapte e processe as informações recebidas durante 
a sessão. Por meio da antiginástica, é possível melhorar o tônus muscular, a 
mobilidade, diminuir o estresse e as tensões musculares, 
além de desenvolver a coordenação.
Os exercícios da antiginástica são realizados 
com auxílio de materiais próprios, como bastões 
de madeira, bolas e almofadas. 
8o. ano – Volume 312
Hora de estudo
 1. Atualmente, como são definidos os conceitos 
de qualidade de vida e saúde?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quali-
dade de vida de um indivíduo se relaciona ao seu bem-estar 
físico, mental, psicológico e emocional, além de envolver as 
esferas cultural, social, econômica, educativa, laboral, entre 
outras. Já a saúde é o estado de completo bem-estar físico, 
mental e social e não apenas a ausência de doença.
 2. Quais são os hábitos considerados saudáveis e 
que podem fazer parte do nosso cotidiano?
Prática regular de atividades físicas, alimentação adequada, 
sono de qualidade, momentos de lazer, busca pelo 
controle emocional e do estresse.
 3. Qual a relação entre qualidade de vida e seden-
tarismo? Quais problemas uma pessoa sedentá-
ria pode desenvolver em função disso?
Pode-se classificar como comportamento sedentário a práti-
ca recorrente – e sem a inserção de atividades físicas ao lon-
go da semana – de atividades realizadas na posição deitada 
ou sentada, que gastam pouca energia. A falta de atividades 
físicas está associada a doenças do coração e também à dia-
betes e à obesidade. Portanto, uma vida sedentária pode le-
var à piora da qualidade de vida, uma vez que a pessoa não 
pratica atividades físicas, o que influencia a saúde e também 
as relações sociais. 
 4. Quais são os tipos de ginástica?
Ginásticas competitivas, que também podem ser clas-
sificadas como esportes técnico-combinatórios (ginástica 
rítmica, ginástica artística, ginástica acrobática, ginástica
aeróbica competitiva); ginásticas não competitivas (ginásti-
ca para todos e a ginástica circense); ginásticas de condicio-
namento físico (ginástica laboral) e ginásticas de conscienti-
zação corporal.
 5. O que são as ginásticas de conscientização 
corporal?
As que englobam práticas que utilizam movimentos suaves e 
lentos, posturas específicas, exercícios respiratórios e de 
conscientização corporal, com o objetivo de aprimorar a 
percepção do praticante sobre seu próprio corpo. Muitas 
dessas ginásticas têm origem na cultura oriental.
 6. Qual a relação da ioga e do tai chi chuan com as 
filosofias orientais? Como essa relação determi-
na a sua prática?
Essas práticas estão articuladas a uma concepção de mundo 
e de ser humano (compreendido como ser 
unitário e em relação constante). Para os praticantes dessas 
atividades, não é somente a saúde física que está sendo bus-
cada, mas a harmonia entre corpo, mente e meio ambiente. 
Por isso, são práticas que envolvem o domínio das funções 
corporais, como o pensamento, a respiração e as ações 
motoras, em movimentos leves e ritmados. 
 7. Qual o objetivo da antiginástica?
O objetivo da sua criadora era o desenvolvimento de uma ginás-
tica que buscasse trabalhar com os músculos posicionados 
na parte posterior do corpo, que sofrem com as tensões do 
cotidiano e que, segundo ela, necessitam de alongamentos 
e relaxamentos que colocam ossos, músculos, tendões e 
ligamentos de volta ao lugar correto. O método da antigi-
nástica busca trabalhar músculos pouco desenvolvidos em 
outros métodos ginásticos por meio de movimentos suaves 
e precisos. 
 
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14
1. Quais estilos de dança 
você já vivenciou na 
escola?
2. Na sua opinião, qual é a 
importância da música e 
do ritmo na dança?
3. Você acredita que a 
dança possa ser uma 
atividade que traz 
benefícios à saúde e à 
qualidade de vida dos 
praticantes? Por quê?
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Elementos da dança
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Orientações metodológicas.1
15
Dança Breve história Estilo de música Passos 
Break Criado junto ao movimento hip-hop, como for-
ma de expressão dos jovens negros da periferia 
das grandes cidades dos EUA.
Rap, jazz, funk. Os passos são realizados explorando 
os níveis alto, médio e baixo. Movi-
mentos que simulam robôs e temas 
ligados à guerra. Valoriza a improvi-
sação. 
Maculelê Segundo a lenda, Maculelê era um africano que 
escapou da condição de escravizado e foi aco-
lhido por um grupo indígena. Em uma ocasião, 
Maculelê, sozinho e usando bastões, impediu a 
entrada de invasores que ameaçavam o grupo. 
Faz parte da cultura afro-brasileira. 
Músicas que nar-
ram a história de 
personagens da cul-
tura africana e afro-
-brasileira. 
Passos que combinam movimentos 
dos pés e dos braços com o uso dos 
bastões. Existem várias coreografias 
que contam essas histórias. 
Danças populares 
(danças indígenas, 
fandango, quadri-
lhas, ciranda)
As danças populares estão ligadas às suas culturas 
de origem. Retratam histórias locais e tradições. 
Músicas ligadas à 
cultura local, que 
narram o cotidiano 
daquele grupo ou 
localidade. 
As danças têm passos básicos, mas 
eles são constantemente recriados. 
Algumas são dançadas em rodas ou 
em movimentações que simulam as 
atividades do trabalho.
Organize as ideias 
Orientações metodológicas.2
• Analisar, criticamente, usos e funções da música em seus contextos de produção e circulação, 
relacionando as práticas musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, his-
tórica, econômica, estética e ética.
• Analisar as características (ritmos, gestos, coreografias e músicas) das danças, bem como suas 
transformações históricas e os grupos de origem.
• Identificar os elementos constitutivos da música.
• Experimentar as danças, fruí-las e recriá-las, valorizando a diversidade cultural e respeitando a 
tradição dessas culturas.
• Experimentar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e espaço) e sua presença nas danças.
• Planejar estratégias e utilizá-las para se apropriar dos elementos constitutivos das danças.
• Agir de forma cooperativa e solidária na realização das atividades propostas.
• Discutir estereótipos e preconceitos relativos às danças e propor alternativas para superá-los.
• Propor alternativas para experimentação das práticas corporais não disponíveis na comunida-
de e produzi-las.
Objetivos
Música
Ao longo do Ensino Fundamental, você já conheceu o break, o maculelê e algumas danças populares. Todas 
elas têm características próprias e alguns elementos comuns, que também estão presentes nas demais danças. 
Neste capítulo, vamos estudar a música e o ritmo, e também vamos conhecer mais alguns estilos presentes 
nessa prática corporal. 
Antes de continuar, vamos relembrar aquilo que já aprendemos sobre a dança, preenchendo o quadro a 
seguir.
 
 
Elementos constitutivos da música e sua importância na cultura
A música é uma forma de linguagem muito presente em nosso cotidiano. Seu nome vem da palavra grega 
mousikê, que significa “arte dasmusas”. Acredita-se que a música está presente em nossa cultura desde a Pré-
-história, com caráter religioso e produzida pela natureza e pelos movimentos corporais. Assim como as demais 
construções humanas, a música vem sendo recriada ao longo da história, passando por diversos períodos, e se 
adaptando às características de cada momento histórico. 
Na Grécia Antiga, a música foi incorporada ao teatro e à dança, e foi o filósofo Pitágoras quem desenvolveu 
as escalas musicais. Na Idade Média, fortemente influenciada pela Igreja, a música que predominava era aquela 
ligada aos cultos religiosos, como o canto gregoriano. Naquele período, surgiram os trovadores, cantores que 
se apresentavam nas ruas. No Renascimento, cresceu o interesse por outras formas de música e, no período 
Barroco, surgiu a ópera. O Romantismo marcou a criação da música como meio de expressão das emoções 
e dos sentimentos. No século XX, a criação de tecnologias de gravação e reprodução da música fez com que 
essa linguagem se popularizasse e se tornasse parte do cotidiano de milhares de pessoas por meio do rádio, da 
televisão e, atualmente, da internet.
música com caráter religioso 
e produzida pela natureza e 
movimentos corporais.
Pré-história
surgiu a ópera.
Barroco
Grécia Antiga
a música foi incorporada 
ao teatro e à dança.
Romantismo
Renascimento
cresceu o interesse por 
outras formas de música.
criação da música como meio 
de expressão das emoções e 
sentimentos.
Idade Média
a música que predominava era aquela ligada 
aos cultos religiosos, como o canto gregoriano. 
Surgiram os trovadores.
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criação de tecnologias 
de gravação e 
reprodução da música.
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8o. ano – Volume 316
Além de seus aspectos históricos, a música é uma linguagem que tem códigos e elementos próprios. Entre 
eles, podemos citar a melodia, a harmonia e o ritmo.
Melodia
[...] Um dicionário musical sugere a seguinte definição: “sequência de notas, de dife-
rentes sons, organizadas numa dada forma de modo a fazer sentido musical para quem 
escuta”. Contudo, o modo de reagir a uma melodia é questão muito pessoal. Aquilo 
que faz “sentido musical” para um pode ser inaceitável para outro, e o que se mostra 
interessante e até belo para uma pessoa pode deixar outra inteiramente indiferente.
Harmonia
A harmonia ocorre quando duas ou mais notas de diferentes sons são ouvidas ao mesmo tem-
po, produzindo um acorde. […]
Ritmo
A palavra ritmo é usada para descrever os diferentes modos pelos quais um compositor agrupa 
os sons musicais, principalmente do ponto de vista da duração dos sons e de sua acentuação. No 
plano do fundo musical, haverá uma batida regular, a pulsação da música (ouvida ou simples-
mente sentida), que serve de referência ao ouvido para medir o ritmo.
BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. p. 11-12.
Além da dança, a música está presente em outras 
práticas corporais, como na ginástica (na modalidade 
do solo), na ginástica artística feminina, nas provas da 
ginástica rítmica e na ginástica para todos. Faz parte 
também das apresentações em intervalos, aberturas 
e encerramentos de grandes eventos esportivos, 
como a Copa do Mundo, as Olimpíadas e a final do 
campeonato de Futebol Americano. Essa relação da 
música com as práticas corporais é um exemplo que 
demonstra sua importância na nossa cultura.
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A música é muito importante para a dança, mas é possível dançar sem ela. Uma dança pode ser realizada em silên-
cio, pois o corpo é capaz de passar a mensagem por meio dos seus movimentos. É claro que a música também é um 
complemento importante, mas a coreografia, por conter elementos expressivos próprios, não deve ser apenas uma 
interpretação da música.
Atividades
Nas próximas atividades, você resgatará a criação de sons usando o corpo e outros materiais, como, 
provavelmente, nossos ancestrais fizeram no passado. Você também vai trabalhar com o ritmo, tema das 
próximas aulas. Preste atenção às orientações do professor e boa aula!
Orientações para a realização da atividade. Aulas 1 e 2.3
A música está presente em 
diversas práticas corporais, 
como na ginástica.
 Educação Física 17
Ritmo
Ritmo é uma palavra que, em grego (rhytmos), significa 
“aquilo que flui”, que se movimenta de forma regulada. O 
ritmo está presente em diversos aspectos da nossa vida e 
da natureza, como na respiração, na forma de caminhar e 
falar, no ritmo das ondas e do vento. Uma vez que o ritmo está 
ligado ao conceito de movimento, é importante conhecermos 
melhor os fatores do movimento que fazem parte da dança. Veja: 
No capítulo anterior, estudamos práticas corporais que, baseadas em uma filosofia de vida, buscam harmonizar corpo e 
mente. Nessas práticas, o ritmo está muito presente, tanto em relação à respiração e à movimentação quanto na forma 
como conduzimos nossas atividades diárias. Relembre os exercícios realizados ao longo das aulas e pense a respeito.
Assim como na ginástica de 
conscientização corporal, conhecer 
e saber explorar cada parte do corpo é 
fundamental na dança.
O peso diz respeito à indicação da vontade, do interesse daquele movimento. 
Manifesta-se por meio das mudanças de força utilizadas pelo corpo ao se 
movimentar. Pode ser leve, pesado, forte ou suave. 
Já o tempo determina a duração (curta ou longa) e a velocidade (entre muito 
rápida e muito lenta) de um movimento. Pode ser classificado como tempo acelerado, 
rápido, desacelerado e lento. 
Compreender e aplicar esses elementos em uma dança não é uma tarefa simples 
e, assim como nos esportes, por exemplo, exige estudo e treinamento. São necessárias 
muitas horas de prática para que um bailarino tenha condições de se expressar 
utilizando o corpo. Porém, assim como ocorre com outras 
práticas, não temos o objetivo, nas aulas de Educação 
Física, de dominar todas as técnicas da dança. Devemos 
estudá-las para construir ferramentas que nos permitam 
apreciar uma dança de forma crítica, assim como podemos 
desenvolver o gosto pela prática, buscando o aprofundamento em 
outros espaços além da escola.
A forma como um bailarino se move 
tem intencionalidade e busca transmitir 
sentimentos, emoções, ações e conteúdos.
• fluência – como?
• espaço – onde?
• peso – o quê?
• tempo – quando?
A fluência diz respeito ao modo como o corpo se movimenta na dança, se de forma livre ou contida, por 
exemplo. A exploração dos modos de se movimentar ajuda na expressão dos sentimentos de quem dança. 
Para a correta exploração desse fator, é necessário um bom controle das partes do corpo. 
O fator espaço estabelece a relação entre o corpo e o espaço ou entre os corpos dos bailarinos. Está 
relacionado à comunicação da dança, se o dançarino usa um espaço menor ou mais amplo, por exemplo. 
Pode ser dividido em três níveis, nos quais a movimentação acontece: alto, médio e baixo. 
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8o. ano – Volume 318
Os ritmos na dança
Quando falamos em ritmo na dança, é provável que nossa primeira lembrança esteja relacionada aos estilos 
de dança. Isso porque nós comumente chamamos de “ritmo” o estilo de se movimentar que caracteriza cada 
tipo de dança. É uma espéciede relação entre a música utilizada e os passos realizados em função dela. Por 
exemplo, o ritmo do frevo determina uma forma de movimentação mais rápida, já o ritmo da valsa demanda 
uma movimentação mais lenta. Por isso, é comum ouvirmos que, para aprender a dançar, é preciso aprender a 
dançar no ritmo.
Além disso, o ritmo de uma música e de uma dança também pode ser determinado pelos instrumentos 
musicais utilizados: o berimbau, o pandeiro ou o piano têm sons muito característicos, que determinam a forma 
como o corpo se movimenta. Por isso, a música tem muita importância sobre as qualidades dos movimentos 
na dança, pois, ao ouvi-la, são liberados estímulos que convidam o corpo a, espontaneamente, se movimentar 
de determinada forma. 
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Quando ouvimos os sons produzidos pelo tamborim e pelo cavaquinho, nossa memória sonora e corporal tende a fazer com que nos movimentemos no 
ritmo do samba. Outras culturas desenvolvem outras referências, de acordo com suas tradições. 
Atividades
Agora que você já conhece os fatores do movimento e a influência da música e do ritmo na dança, vai 
participar de algumas atividades de exploração das possibilidades de criação na dança, por meio dos di-
ferentes usos do peso, fluência, tempo e espaço. Lembre-se de que o trabalho com a dança, assim como 
as demais práticas corporais, exige treino e dedicação e que nas aulas de Educação Física, mais do que 
executar algo com perfeição, o importante é buscar a superação dos seus próprios limites. 
Orientações para a realização da atividade. Aulas de 3 a 6.4
 Educação Física 19
Dança
Você já aprendeu que a dança tem basicamente dois aspectos: dança como movimento e dança como arte. 
Ela é uma linguagem que, por meio do movimento (executado de forma ritmada, com o uso de técnicas que 
podem imitar ou interpretar fenômenos da natureza), busca estabelecer conexões com o público, transmitindo 
conteúdos expressivos, sentimentos, culturas e fatos cotidianos.
Ao longo da história, o balé tornou-se uma dança bastante complexa, que exige muito treinamento e disciplina dos bailarinos.
Assim como toda produção humana, a dança vem sendo recriada ao longo da sua his-
tória, sempre sendo influenciada – e influenciando – pela sociedade à sua volta. Por isso, é 
fundamental compreendê-la como um elemento das culturas de povos e grupos diversos. 
O balé tem grande importância na história da dança. Na segunda metade da Idade Média, surgiu o chamado 
mestre de danças, que acompanha os nobres. A partir de então, a dança começou a fazer parte da educação 
das elites, principalmente dos homens. Com o desenvolvimento do balé, passou a ser considerada uma arte 
superior, que não pertencia mais ao povo, mas, sim, àqueles que podiam praticá-la com técnicas cada vez mais 
complexas. 
Com o passar dos séculos, o balé confirmou-se como a principal dança, vindo a ser questionado apenas 
no início do século XX, período em que começou a se desenvolver a dança moderna, que tem como objetivos 
valorizar o individual, os sentimentos e o corpo livre em movimento, abandonando os passos rígidos do balé, 
as vestimentas e as sapatilhas. Atualmente, existe uma grande variedade de grupos de dança que exploram 
essa linguagem de diversas formas, agregando elementos tanto do balé clássico como da ginástica e de outras 
práticas corporais.
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8o. ano – Volume 320
Na sua origem, a dança moderna buscava se 
contrapor às exigências do balé, valorizando 
movimentos mais livres e que evidenciassem 
os sentimentos do bailarino.
A dança, portanto, faz parte das diversas culturas e grupos sociais, podendo, hoje, ser dividida em muitos 
estilos, como os descritos a seguir. 
Conexões
Na Grécia Antiga, a dança fazia parte da educação. Sócrates afirmava que, por meio dela, era possível atingir 
as corretas proporções do corpo, sendo fonte de saúde e instrumento de reflexão estética e filosófica. Lembre-
-se de que, naquela cultura, a definição de ser humano saudável considerava corpo e mente.
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A dança vem sendo muito praticada, como atividade física, por aqueles 
que buscam uma melhor qualidade de vida. 
Considerando-se que a saúde é algo mais complexo do que a ausência de doenças e que estamos em 
constante busca pela melhoria da qualidade de vida, a dança, além de movimentar o corpo, estimula a mente 
e ainda favorece a socialização, estabelecendo novas amizades. 
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Nas últimas décadas, em que cresceu o núme-
ro de estudos sobre a saúde e a qualidade de vida, 
considerando-as com base em uma visão mais 
global de bem-estar, a dança vem sendo muito 
praticada como uma forma de atividade física. Por 
meio dela, é possível realizar uma atividade pra-
zerosa, que melhora a disposição para as tarefas 
cotidianas, aumentando a força muscular e a au-
toestima de quem a pratica.
Além disso, a dança pode auxiliar na melho-
ria da elasticidade muscular, dos movimentos 
articulares, diminuindo o risco de doenças car-
diovasculares, problemas no aparelho locomotor 
e sedentarismo. Por ser uma atividade de baixo 
impacto, pode ser realizada por pessoas que estão 
com sobrepeso, sendo um importante incentivo 
para a prática de outras atividades, aumentando a 
autoestima e a sensação de bem-estar. 
• Danças populares: que mantêm tradições 
de povos e culturas específicas.
• Danças urbanas: que articulam elemen-
tos das diversas danças com as culturas 
contemporâneas. 
• Danças de salão: praticadas, em sua maio-
ria, em duplas, estão presentes geralmen-
te em festas e espaços sociais.
 Educação Física 21
Sapateado
O sapateado é um estilo de dança que surgiu no início do século XX, nos Estados Unidos da Améri-
ca, juntando influências de origem irlandesa e africana. Na Irlanda, a prática surgiu no contexto 
da Revolução Industrial, no qual os operários tinham, como lazer, a disputa de ritmos e 
sons que criavam com os tamancos que utilizavam no trabalho. A prática foi levada para 
os EUA pelo grande número de imigrantes irlandeses que foram para aquele país em 
busca de melhores condições de vida.
Os africanos que foram obrigados a ir para os EUA na condição de escravizados 
tinham a dança entre suas práticas corporais. Essa dança apresentava passos firmes e 
batidas ritmadas dos pés. O encontro entre essas duas culturas deu origem ao sapa-
teado americano, que originou o sapateado moderno. Esse estilo de dança tornou-
-se muito popular entre as décadas de 1930 e 1950, divulgado pelos filmes de Fred 
Astaire e Gene Kelly.
Além dos EUA, o sapateado tornou-se bastante popular em outros países, como 
Cuba, que o incorporou à salsa – dança muito popular no país. Na década de 1920, 
danças de origem norte-americana, como ragtime, two-step, foxtrot, charleston e o 
sapateado eram bastante populares nos salões de dança cubanos, muito em fun-
ção da forte presença da cultura dos EUA no país naquele período. 
O sapateado é ainda praticado 
em escolas de dança em todo o 
mundo utilizando técnicas do balé clássico, 
combinando movimentos dos braços, pernas e 
pés. Com sapatos especiais, os pés produzem 
o som característico desse estilo de dança. 
Atualmente, o sapateado compõe as 
apresentações de diversas danças de salão, 
como o foxtrot, o balroom dance e a salsa.
Em relação às exigências físicas, o 
sapateado pode ser considerado um 
ótimo exercício aeróbico, auxiliando na 
melhoria da flexibilidade, da coordenação 
motora, do sistema cardiorrespiratório, 
fortalecendo músculos e articulações.
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Fred Astaire, astro de diversos musicais de 
Hollywood, produzidos entre as décadas de 
1930 e 1950, fez com que o sapateado se 
tornasse um sucesso em todo o mundo.
O sapateado exige ritmo 
dos bailarinos. 
 exercício aeróbico: é o tipo de exercício de média ou longa duração e praticado deforma contínua. Por exemplo: caminhada e natação.
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Atividades
O sapateado é uma dança muito animada e que exige ritmo e precisão nos movimentos. Para que você 
possa conhecer melhor essa dança, serão realizados alguns exercícios de sapateado, com as adaptações 
necessárias no seu calçado. Lembre-se: não desanime e faça o seu melhor! Quem sabe você gosta dessa 
dança e começa a praticá-la em uma escola especializada?
Orientações para a realização da atividade. 5
Aulas 7 e 8. 
8o. ano – Volume 322
Saiba +
A dança é uma linguagem que pode ofe-
recer diversas experiências para todas as pes-
soas. Entre os diversos grupos que a praticam, 
estão as pessoas com deficiências. Nesse caso, 
a dança pode ser classificada como artística/
recreativa ou competitiva. Na modalidade re-
creativa/artística, ela faz parte da dança cria-
tiva ou moderna, sendo executada de forma 
individual, em casais ou grupos.
A prática da dança por pessoas com de-
ficiência pode trazer inúmeros benefícios à 
saúde e qualidade de vida, pois é uma forma 
de expressão corporal na qual o contato com 
o próprio corpo é bastante intenso. Assim, 
pode proporcionar a melhora da autoestima, 
aumentar a independência e a interação com 
outras pessoas. A prática da dança também 
ajuda na melhoria da saúde trabalhando as ca-
pacidades físicas e desenvolvendo os sistemas 
circulatório, respiratório e digestório. 
Pela dança, é possível vivenciar e trabalhar as situações de sucesso e fracasso, inerentes ao 
cotidiano de todos que dançam. Ela ainda é uma ferramenta para enriquecer as possibilidades ar-
tísticas, estimulando a criatividade e a educação corporal dos praticantes. Portanto, por meio da 
dança, cada um pode desenvolver suas potencialidades, superando limites e construindo novas 
formas de experimentar o mundo.
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A dança pode ampliar as possibilidades de expressão 
corporal por meio de sua linguagem própria.
 A dança é um conteúdo muito rico para o evento comunitário. Sua turma pode apresentar uma 
coreografia de sapateado ou expor a história dessa arte por meio de vídeos e cartazes. Outra opção 
é convidar um professor de dança para realizar uma oficina com a comunidade ou ainda algum grupo 
de dança que possa fazer uma apresentação. Se existirem escolas ou grupos de dança para pessoas com 
deficiência, convidá-los para o evento pode ser uma iniciativa interessante, que ampliará bastante a 
visão da comunidade sobre esse assunto. 
 Lembre-se de que, nesta etapa da pesquisa, é importante levantar e anotar todas as 
possibilidades de atividades que poderão compor o evento. Cada aluno e comissão deverão estar atentos 
às suas tarefas, sugestões e demandas (material, espaço e pessoal envolvido, por exemplo) que vão 
aparecendo ao longo das aulas.
Orientações metodológicas. 6
 Educação Física 23
Hora de estudo
 1. De que forma a música esteve presente ao lon-
go da história e qual sua importância para nossa 
cultura?
 2. Quais são os elementos constitutivos da música? 
Explique-os brevemente.
 3. O que é ritmo e quais são os fatores do movi-
mento? O que cada um deles determina em uma 
dança?
 4. Como a dança se constituiu ao longo da história 
e como ela pode ser classificada hoje?
 5. Qual a relação entre dança e qualidade de vida?
A dança já foi considerada importante para a formação hu-
mana na Grécia Antiga e atualmente tem sido muito procu-
rada pelas pessoas que buscam a melhoria na qualidade de 
vida. Por meio da dança, é possível melhorar a força muscu-
lar e a autoestima de quem a pratica. Além disso, ela pode 
ajudar na melhoria da elasticidade muscular, dos movimen-
tos articulares, diminuindo o risco de doenças cardiovascu-
lares, problemas no aparelho locomotor e sedentarismo.
 6. Qual é a origem do sapateado e qual é o seu ele-
mento principal?
O sapateado é um estilo de dança que surgiu no início do sé-
culo XX, nos Estados Unidos da América, juntando influên-
cias de origem irlandesa e africana. A prática dos operários,
que sapateavam como lazer, foi levada para os EUA pelo
 grande número de imigrantes irlandeses que foram para
lá. Os africanos que foram levados para os EUA na condi-
ção de escravizados tinham, entre suas práticas corporais, a
 dança, que apresentava passos firmes e batidas ritmadas dos 
pés. O ritmo e o som característicos dessa dança são obtidos 
por meio do uso dos sapatos próprios. 
 7. Quais são os benefícios da dança para as pessoas 
com deficiência?
A prática pode trazer inúmeros benefícios à saúde e qualida-
de de vida, pois é uma forma de expressão corporal na qual 
o contato com o próprio corpo é bastante intenso. Assim, 
pode proporcionar a melhora da autoestima, aumentar a
 independência e a interação com outras pessoas. Também 
auxilia na melhoria da saúde, trabalhando as capacidades fí-
sicas e desenvolvendo os sistemas circulatório, respiratório 
e digestório. 
A música está presente em nossa cultura desde a Pré-histó-
ria, com caráter religioso e produzida pela natureza e pelos 
movimentos corporais. Assim como as demais construções 
humanas, a música vem sendo recriada ao longo da história,
passando por diversos períodos, de acordo com as caracte-
rísticas de cada momento histórico. Hoje, ela está presente 
não só na dança, mas em diversas práticas corporais, como 
a ginástica. Também faz parte do fenômeno esportivo, nos
shows ligados aos grandes eventos. 
Melodia: sequência de notas, de diferentes sons, organizadas 
em uma dada forma de modo que faça sentido musical para 
quem escuta. Harmonia: quando duas ou mais notas de di-
ferentes sons são ouvidas ao mesmo tempo, produzindo um
acorde.
Ritmo: usado para descrever os diferentes modos pelos quais 
um compositor agrupa os sons musicais, principalmente do 
ponto de vista da duração dos sons e de sua acentuação. 
Ritmo é uma palavra que vem do grego rhytmos e significa 
aquilo que flui, que se movimenta de forma regulada. Está 
presente em diversos aspectos da nossa vida e da natureza,
 como na respiração, na forma de caminhar e falar, no ritmo
das ondas e do vento. 
Os fatores do movimento são: fluência – como? espaço –
onde? peso – o quê? tempo – quando?
A dança vem sendo recriada ao longo da sua história, sem-
pre sendo influenciada (e influenciando)pela sociedade à sua 
volta. Por isso, é fundamental compreendê-la como um ele-
mento das culturas de povos e grupos diversos. Na segunda 
metade da Idade Média, o balé passou a assumir uma grande
 importância na cultura da dança, sendo questionado apenas
no início do século XX pela dança moderna. Atualmente, 
a dança pode ser dividida em diversos estilos, como:
danças populares – que mantêm tradições de povos e cul-
turas específicas; danças urbanas – que articulam elementos 
das diversas danças com as culturas contemporâneas; 
danças de salão – praticadas, em sua maioria, em duplas, es-
tão presentes em diversas festas e espaços sociais.
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Capítulo 5 – Página 8 – Você em ação!
Sugestão de roteiro para pesquisa sobre práticas corporais e saúde.
 Capítulo 5 – Página 6 – Atividades
 Saudação ao Sol
Nome/
idade
Pratica 
alguma 
atividade 
física?
Quais atividades 
considera mais 
adequadas para a 
melhoria da qualidade 
de vida e da saúde?
Na sua opinião, 
de que forma 
essa(s) atividade(s) 
influencia(m) na saúde 
e na qualidade de vida? 
Acredita que 
alguma atividade 
física possa ser 
prejudicial à 
saúde?
 
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 S
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8o. ano – Volume 3
Material de apoio
 Educação Física 1
Capítulo 5 – Página 12 – Você em ação!
Sugestão de roteiro de pesquisa sobre práticas corporais alternativas.
Local Prática realizada Quem é o responsável? 
Qual é o público 
atendido?
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