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Caso Clínico Hepatites - DIC

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HEPATITES VIRAIS – HISTÓRIA CLÍNICA 
Doenças Infectocontagiosas 
Gabrielli de O. Morceli 
121810941 
1- Cite os dados clínicos e laboratoriais que permitiram o diagnóstico 
de hepatite aguda. 
A paciente apresenta-se febril e ictérica, com episódio de colúria, além 
de hepatomegalia discreta e palpação dolorosa do hipocôndrio direito, quadro 
sugestivo de hepatite aguda, que é confirmado pela alteração de AST e ALT, 
que aparecem elevadas indicando lesão do parênquima hepático. 
2- Observando-se os marcadores sorológicos solicitados pelo 
médico, pode-se concluir que ele avaliou as hepatites A, B e C. Relacione 
os dados apresentados pela paciente que permitiram a suspeita desses 
três tipos de hepatite. 
Lara reside em uma comunidade carente, onde não há saneamento 
básico, a casa não tem água encanada, o esgoto corre a céu aberto a não há 
coleta regular de lixo, essa situação, permite a suspeita de Hepatite A, que tem 
transmissão fecal-oral. 
Além disso, tem um namorado de 22 anos com o qual tem relações 
sexuais sem uso de preservativo, comportamento este que a torna susceptível 
à infecção pelo HBV, que tem a via sexual como principal forma de 
transmissão, o que justifica a suspeita de Hepatite B. 
Por fim, a suspeita de Hepatite C, que é transmitida principalmente por 
via parenteral, é justificada pela presença das tatuagens e pelo manuseio de 
instrumentos perfurocortantes ao trabalhar como manicure. 
3- Interprete os perfis sorológicos apresentados pela paciente no 
início e após seis meses da infecção. 
No primeiro perfil sorológico, a paciente apresenta Anti-HAV IgM não 
reagente, indicando que o quadro de hepatite não está sendo causado pelo 
HAV, pois não há presença de Ac de fase aguda contra esse vírus; apresenta 
também anti-HAV IgG reagente, o que indica imunidade contra o HAV, seja por 
vacinação ou por infecção anterior. O HbsAg reagente indica viremia, ou seja, 
presença do vírus HBV no sangue, sendo este o agente causador do quadro de 
hepatite. O Anti-HBc IgM aparece no início da hepatite e é um marcador de 
fase aguda. Anti-HBc IgG indica início da produção de anticorpos IgG, que 
persiste por toda a vida do paciente, independendo do curso da infecção. O 
Anti-HCV não reagente indica ausência de anticorpo HCV, ou seja, a paciente 
não teve até o momento contato com o vírus HCV e, portanto, não é este o 
patógeno desta infecção. 
Seis meses depois, o novo perfil sorológico aponta: HBsAg e HBeAG 
não reagentes, indicando ausência do antígeno no soro e ausência de 
replicação viral. Os Anti-HBs e Anti-HBe reagentes indicam resolução da 
infecção e imunidade. 
4- Indique porque foi oferecido para a paciente testes para 
diagnóstico de HIV e sífilis. 
 
 A Hepatite B tem a via sexual como principal via de contaminação, 
assim como a sífilis e o HIV. A paciente possivelmente contraiu a hepatite ao 
se relacionar com o namorado sem o uso de preservativo e, portanto, também 
está sujeita a ter contraído HIV e/ou Sífilis, daí a importância de oferecer os 
testes diagnósticos.

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