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APS FISIOTERAPIA NEUROLOGICA

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1 
 
 
UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP 
ESCOLA DA SAÚDE – POLO CAICÓ/RN 
CURSO DE BACHAREL EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
FABRIZIA BEZERRA DOS SANTOS 
RENATA CARLA PEREIRA DOS SANTOS 
RÚBIA MARÍLIA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA - APS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAICÓ/RN 
2020 
 
 2 
 
01. O que é enxaqueca com ou sem auras? Descrever a fisiopatologia. 
A enxaqueca com aura é uma doença neurológica que se manifesta por crises de 
enxaqueca precedidas de sintomas visuais ou sensitivos, já a sem aura se caracteriza 
por ser uma dor de cabeça de natureza latejante, geralmente iniciada em um lado da 
cabeça que pode alternar de lado. A fisiopatologia da enxaqueca é que essa possui 
uma predisposição genética definida, ou seja, é uma doença neuro vascular que 
ocorre em um organismo geneticamente vulnerável sendo as mulheres as mais 
acometidas por essa síndrome seguidas dos homens e crianças. 
 
2- Por que a paciente tinha visão de bolas e quadrados coloridos? Justifique 
Por que as crises tinham origem no lobo occipital. Nas crises occipitais, o paciente 
pode apresentar sintomas visuais caracterizados por padrão circular, geralmente 
multicolorido, vermelho brilhante, amarelo, azul e verde, com formatos circulares 
pequenos ou pontos. Duram segundos, raramente de um a três minutos, e se 
localizam contralateralmente à ZE. Pode ocorrer amaurose ou cegueira branca por 
propagação bioccipital. Dor orbitária e vômito podem estar presentes durante a crise, 
especialmente pela propagação para o lobo temporal não dominante e ínsula. Pode 
ocorrer cefaleia pós-ictal, uni ou bilateral, em geral contralateral à alucinação visual 
por mecanismo trigêmino-vascular ou do tronco encefálico, com 3 a 15 minutos de 
duração, com intervalo assintomático, por possível mecanismo serotoninérgico. Na 
migrânea, o paciente refere sintomas visuais com padrão linear chamados espectro 
de fortificação ou teicoscopia (teico: muralhas de uma cidade + psia: visão, zigue-
zague), com duração mais prolongada, de 4 minutos a 30 minutos. A localização é 
referida no centro do campo visual e tais alucinações são acromáticas ou brancas e 
pretas. 
 
3- O que é enxaqueca basilar? Seria o caso dessa paciente? Justifique 
A enxaqueca basilar é um tipo de enxaqueca com aura, isto é, com aquela sensação 
estranha que a pessoa sente antes da dor e que, para muitos, é difícil de 
definir. O nome correto do quadro é: migrânea tipo basilar. Os sintomas são 
causados pela constrição da artéria basilar, que fornece sangue para todo o tronco 
cerebral. Inicialmente acreditava-se que esta igrânea era oriunda apenas do 
espasmo dessa artéria, levando a uma isquemia (redução do fluxo sanguíneo). Sim. 
 3 
 
Pelo fato dela sentir alguns sintomas como alterações visuais e ficava parada 
com os olhos arregalados, sem compreender bem o que estava acontecendo. 
 
4- O que é cefaleia pós epiléptica? Porque ocorre? Cefaleia pós epiléptica é um 
sofrimento cerebral (ondas lentas de 1 a 2 Hz com reduzida amplitude), 
acompanhada de surtos esporádicos d e ondas agudas predominantemente parieto 
occipitais. Coincidem com crises eletrográficas, tem como sintoma cefaléia 
intensa, sem outros vestígios. Geralmente diagnosticadas pelas crises de cefaléia 
e convulsões. Depois de um determinado tempo estável, o paciente geralmente 
é mantido em observação. Ocorre devido a manifesta ção autonómica do evento 
epiléptico, que p ode acontecer sozinho, como uma enxaqueca, antes, após ou 
durante (cefaleiaictal) dependentemente da idade do doente, do tamanho do 
foco epileptogénico, da velocidade, tipo, percurso e a forma que a onda se propaga. 
 
5-O que é epilepsia com aura occipital? 
A epilepsia occipital e aquela que se origina no lobo occipital é caraterizada por 
fenômenos visuais, com a aura consiste em ter a sensação de medo, ansiedade ou 
raramente por êxtase de tranquilidade, acompanhadas de náuseas, vômitos, fome 
insaciável. 
 
6- Por que no E EG houve o aparecimento de espículas na região parietal 
esquerda? Explique A presença de espículas ou paroxismos epileptiformes no 
EEG é um indicativo de epilepsias do lobo parietal, podendo envolver os lobos 
vizinhos (parieto-temporais, parieto-occipitais, Sendo essas áreas responsáveis 
pela visão primaria e associativa, isso explica as crises de ausência com aura 
visual, a visão óculo-cefálica, alucinações visuais de bolinhas coloridas seguida 
de cefaleia de moderada a intensa. A epilepsia é um achado clinico onde as 
descargas elétricas estão presentes em ambos os hemisférios cerebrais. Ondas 
lentas a direita foram mais associadas a epilepsia e a esquerda a cefaleia. Pode 
haver ou não diferença quanto a lateralização das anormalidades focais. 
 
07 - O que são cefaleias primárias e secundárias. Descreva um exemplo de cada. 
 Cefaléias primárias: são as que ocorrem sem etiologia demonstrável pelos exames 
clínicos ou laboratoriais usuais. O principal exemplo é a migrânea (enxaqueca), a 
 4 
 
cefaléia tipo tensão, a cefaléia em salvas e outras. Nestes casos, desordens 
neuroquímicas, encefálicas têm sido demonstradas, envolvendo desequilíbrio de 
neurotransmissores, principalmente para a migrânea. Tais desordens seriam 
herdadas e, sobre tal susceptibilidade endógena, atuariam fatores ambientais. 
Cefaléias secundárias: são as provocadas por doenças demonstráveis pelos exames 
clínicos ou laboratoriais. Nestes casos, a dor seria conseqüência de uma agressão ao 
organismo, de ordem geral ou neurológica. Citamos, como exemplo, as cefaléias 
associadas às infecções sistêmicas, disfunções endócrinas, intoxicações, ainda à 
hemorragia cerebral, às meningites, encefalites ou a lesões expansivas do SNC. 
 
8- A fisioterapia pode atuar nos casos relatados? Como? Justifique 
 A fisioterapia vai ter a principal finalidade de detectar o real estado do paciente, suas 
condições clinicas e daí promover um programa para a melhora motora e 
cognitiva. Um programa de reabilitação pode ajudar no retardamento da doença, 
e também orienta ao s pacientes com mecanismos compensatórios, ajuda a 
prevenir complicações e melhora sua qualidade de vida. Compreender os 
métodos e técnicas de prévio diagnóstico e avaliação do paciente, além disso. 
a Acupuntura pode ser considerada como uma outra forma de atuação do 
Fisioterapeuta em casos de Enxaquecas 
 
9- Quais as complicações da enxaqueca? Explique-as. 
O episódio de enxaqueca é autolimitado e raramente resulta em complicações 
neurológicas permanentes. A enxaqueca crônica pode causar incapacitação por dor 
e afetar a execução de atividades diárias e a qualidade de vida. Quando uma crise 
intensa se prolonga por mais de 72 horas, diz-se que o paciente está em status 
enxaquecoso (ou migranoso) e incapacitante. 
 
10- Qual seria a diferença das doenças apresentadas pelos pais da 
paciente? Existe alguma relação com o caso da paciente? Explique. 
 A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica, as células de defesa 
do organismo atacam o SNC, provocando lesões cerebrais e medulares, a 
esclerose difusa é degenerativa e rara, caracterizada por deterioração mental, 
comprometendo o centro ova l e desmielinização difusa dos hemisférios cerebrais. 
Sim, tem relação com o caso da paciente pois as pessoas portadoras de 
 5 
 
esclerose múltipla tem incidência maior de dores d e cabeça e o s dois diagnósticos 
podem acontecer com a mesma pessoa, já que a mãe e o pai tem histórias de 
esclerose, pode ter relação com a enxaqueca da filha. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANASUS – UNIFESP –Disponível 
em:<https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/casos_complexos/ 
familia_lima/complexo_09_familia_lima_cefaleia.pdf >. 
 
IHS HEADACHE – Disponível em:<https://www.ihs-
headache.org/binary_data/2086_ichd-3-beta-versao-ptportuguese.pdf>. 
 
VITACLINICA CAUSAS SINTOMAS E TRATAMENTO DA ENXAUECA BASILAR – 
Disponível em: <https://vitaclinica.com.br/blog-da-vita/causas-sintomas-e-tratamento-
da-enxaqueca-basilar>. 
 
EPILEPSIA CIRURGIA – Disponível em:<http://www.epilepsia-cirurgia.com.br>. 
 
UNIFIA INFLUENCCIA AVALIAÇÃO – Disponível 
em:<http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-
content/uploads/sites/10001/2018/06/9influencia_avaliacao.pdf>. 
 
SEMIOLOGIA DAS CRISES EPILEPTICAS – Disponível 
em:<https://epilepsia.org.br/wp-
content/uploads/2017/06/Semiologia_das_Crises_Epilepticas.pdf>. 
 
 
http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/9influencia_avaliacao.pdf
http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/9influencia_avaliacao.pdf
https://epilepsia.org.br/wp-content/uploads/2017/06/Semiologia_das_Crises_Epilepticas.pdf
https://epilepsia.org.br/wp-content/uploads/2017/06/Semiologia_das_Crises_Epilepticas.pdf

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