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A história da psicologia

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A história da psicologia como um estudo acadêmico da mente e do comportamento remonta aos gregos antigos. ... A psicologia como um campo autoconsciente de estudo experimental começou em 1879, em Leipzig, Alemanha, quando Wilhelm Wundt fundou o primeiro laboratório dedicado exclusivamente à pesquisa psicológica na Alemanha.
Psicologia é a ciência da alma, ou da psique, ou da mente, ou do comportamento. Refere-se, na verdade, a um conjunto de funções  que se distinguem em três grandes vias: a via ativa (movimentos, instintos, hábitos, vontade, liberdade, tendências, e inconsciente); a via afetiva (prazer e dor, emoção, sentimento, paixão, amor); e a via intelectiva (sensação, percepção, imaginação, memória, idéias, associação de idéias).  Estas três vias articulam-se em grandes sínteses mentais, tais como: atenção, linguagem e pensamento, inteligência, julgamento, raciocínio e personalidade (Meynard, 1958). Estas funções também são conhecidas como cognitivas, afetivas e conativas. As cognições são as capacidades do intelecto, as afeições são os sentimentos e emoções, e a conação refere-se as nossas atividades, que são as respostas expressivas ou comportamentais. A conação como uma expressão de si para o outro traz sempre implicações, sejam boas ou más.
Hoje, a psicologia é definida como "o estudo científico do comportamento e dos processos mentais". O interesse filosófico na mente e no comportamento humano remonta às civilizações antigas do Egito, Pérsia, Grécia, China e Índia. A psicologia que conhecemos hoje é o resultado da confluência de preocupações e métodos oriundos da filosofia e da fisiologia. Todas as funções psicológicas decorrem de processos orgânicos. Avanços nos campos da genética, neurofisiologia e bioquímica trouxeram importantes esclarecimentos sobre processos psicológicos básicos como, por exemplo, hereditariedade, agressividade, depressão e ansiedade. Por outro lado, o modo como formulamos perguntas, encaminhamos modos de resposta e organizamos nosso conhecimento é muito influenciado por toda a história da filosofia. 
Há divisões conceituais em chamadas "forças" ou "ondas" da psicologia, baseadas nas escolas e tendências históricas dela. Esse termo é popularizado entre psicólogos para distinguir um crescente humanismo na prática terapêutica a partir de 1930, chamado de "terceira força", em resposta às tendências deterministas do behaviorismo de Watson e da psicanálise de Freud.
O campo da psicologia é muito vasto. Inclui atividades consagradas como a psicologia clínica, escolar, atividades em pesquisas básicas como o estudo dos processos psiconeurológicos e memória, e um enorme conjunto de possibilidades aplicadas e de pesquisa que inclui matemática, física, informática, engenharia, enfermagem, trânsito, ecologia, psicofísica, genética, administração, comunidade, sociologia, antropologia, educação e marketing. Um estudante de psicologia que é naturalmente curioso, que gosta de desafios e que consegue antever os rumos do desenvolvimento social e econômico terá um papel destacado na profissão e muito sucesso.  Na verdade, a psicologia é uma ciência aplicada mas também uma ciência básica de grande importância para qualquer campo de conhecimento. Uma maneira de entender o vasto campo da psicologia é distinguir suas duas grandes tradições. De um lado, o interesse em saber o que é o nosso intelecto, isto é, a nossa capacidade de conhecer (via cognitiva). Do outro, o interesse em saber como e porque somos diferentes uns dos outros e respondemos de modos diferentes as influências ambientais (via afetiva e conativa).

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