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EFEITOS DA GESTÃO TRIBUTÁRIA FRENTE AOS CUSTOS DE
PRODUÇÃO E OS CUSTOS DA VENDA, PARA CONTINUIDADE
DAS EMPRESAS.
 Acadêmicos: Danielle P. Veloso
 Evando B. Oliveira
 Josiele V. Custódio
 Stella S. de A. da Costa
 Tutor Externo Ceigler Ernesto Marques
RESUMO
Neste artigo apresenta-se uma reflexão sobre a importância da atividade de gestão tributária, dada
a elevada carga tributária incidente sobre o universo dos negócios. Para tal recorre-se às fontes da
gestão tributária indicando como elas fixam as bases da atividade, ao estabelecer os princípios que
a norteiam. Destaca-se ainda o dinamismo da matéria, tendo em vista as constantes alterações no
ordenamento jurídico tributário, e a necessidade de profissionais críticos, atualizados e criativos
na definição de estratégias que visem a anulação, maior redução ou postergação de custos
tributários. Por último, uma breve apresentação de alguns dos principais impostos de competência
da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. A Gestão Tributária é uma ferramenta utilizada
na redução de custos de uma entidade, chamando a atenção nas despesas com tributos, se
caracteriza pela especialização administrava que tem como seus principais objetivos o estudo da
teoria e a aplicação pratica dos princípios e normas básica da legislação tributária. Seu fato
gerador condicionado nas regras da legislação a Gestão Tributária é apresentada como uma forma
de auxílio no entendimento da legislação e com a escolha do regime de tributação adequada para a
entidade. A partir de uma análise do princípio constitucional da função social da atividade
econômica, demonstrar-se-á que as empresas também devem cumprir com a sua função social
perante a sociedade. O objetivo geral é compreender a função social das empresas e a sua
influência na geração de empregos.
Palavras-chave: Gestão Tributário; Regime Tributário; Função Social.
1. INTRODUÇÃO
O sistema tributário do Brasil, por ser um dos mais caros do mundo, é extremamente
significativo na composição dos custos de produção e na formação dos preços de venda de bens e
serviços. Atrelado a uma legislação muito complexa dispersa entre leis, decretos-lei, medidas
provisórias, regulamentos, instruções normativas e resoluções, dificultam demais o gerenciamento
empresarial nos variados segmentos de atividades econômicas formalizadas no País. 
Gestão Tributária é o processo de gerenciamento dos aspectos tributários de uma
determinada empresa, com a finalidade de adequação e planejamento, visando controle das
1 Nome dos acadêmicos: Danielle P. Veloso, Evano B. Oliveira, Josiele V. Custódio, Stella S. de A. da Costa,
2 Nome do Professor tutor externo: Ceigler Ernesto Marques
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (CTB0763) – Prática do Módulo V – 02/12/19
2
operações que tenham relação direta com tributos. Basicamente, a gestão atua sobre o departamento
de impostos da respectiva empresa, tema abordado no item 2. Juntamente com a Função Social da
Atividade Econômica, no item 2.1 e a Escolha do Regime Tributário, no item 2.2.
Diante disso, a prática de uma gestão empresarial eficaz, começa pela definição do regime
tributário mais adequado para cada ramo de atividade. Isso caracterizar-se não somente como um
diferencial de competitividade, mas também pode representar a continuidade e o sucesso de um
empreendimento. 
Uma gestão tributária bem organizada e eficiente pode trazer diversas vantagens que se
refletem na saúde financeira da empresa, além de obediência à legislação.
2 – GESTÃO TRIBUTÁRIA
 A gestão tributária traduz-se em planejamento essencial para minimizar os efeitos da carga de
impostos sobre os preços de bens e serviços, medidos no espaço entre a cadeia produtiva e o
mercado de consumo.
 Muitos são os títulos dos impostos, contribuições, direitos trabalhistas e taxas que podem
incidir sobre os setores de produção (indústria) , de distribuição (comércio) e de prestação de
serviços. Entre os mais comuns: o ICMS, o IPI, o PIS/Pasep, a COFINS, o IRPJ, a CSLL, o II –
Imposto sobre Importação, a CIDE, o IOF, o ISS, o INSS, o FGTS, e outros tantos, que ora incidem
sobre o CUSTO DE PRODUÇÃO (CPV) , ora sobre o CUSTO DAS VENDAS (CMV). 
Na concepção de Crepaldi (2012, p.60):
A carga tributária para um agente econômico é, antes de mais nada um fenômeno
nitidamente econômico, uma questão de custos. O custo tributário é um ônus empresarial
como qualquer outro, que deve ser reduzido em prol da maior lucratividade do
empreendimento. 
É, nesse aspecto que uma boa gestão tributária ganha status de “imprescindível” para
garantir competitividade de mercado e condições favoráveis à expansão de qualquer ramo de
negócios.
 ELKIN (1998,p.7) destaca que equidade, eficiência e simplicidade são aspectos
determinantes na avaliação de sistemas tributários. De acordo com o autor, equidade tem
um aspecto horizontal (contribuintes com mesma capacidade devem pagar o mesmo
imposto) e um vertical (contribuintes com maior capacidade de pagamento devem pagar
3
mais imposto). Eficiência requer: um sistema desenhado de modo a não distorcer decisões
de produção, consumo, poupança ou investimento de indivíduos e empresas, ou seja, o
sistema não deve provocar distorções nos agentes econômicos; simplicidade, isto é um
sistema tributário claro em que os contribuintes usem as regras sem incorrer em custos não
razoáveis, bem como possam compreender as implicações tributárias de qualquer curso de
ação. A simplicidade é imprescindível para facilitar a gestão tributária.
Sistemas tributários complexos podem gerar altos custos sociais para a sociedade. Sobre
essa problemática, Slemrod e Yithaki (1996,p.172), argumentam que:
Custos sociais da tributação são gerados em função dos excess burdens, custos
administrativos e custos de conformidade, suportados pela sociedade no processo de
transferir poder de compra dos contribuintes para o governo. Tais custos incluem aprovar e
administrar a legislação, custos involuntários de conformidade, deadweight losses e gastos
causados pelas atividades dos contribuintes no sentido de reduzir a carga tributária, como
evasão, planejamento tributário e mudar para outras alternativas de consumo menos
onerosas tributariamente, mas menos atrativas. 
 Fazer uma gestão de tributos é algo importante, pois sem a devida organização é bem
provável que o empreendimento sofra com a grande quantidade de impostos que existem no Brasil,
pagando mais do que precisa e correndo riscos de pagar errado, com atrasos ou prestação errada de
contas.
Por isso, mais do que um recurso, a gestão tributária tornou-se uma verdadeira obrigação
de empreendedores interessados no sucesso de seu negócio.
 Portanto, a gestão tributária é uma ferramenta tão ou mais importante que qualquer outro tipo
de gestão estratégica, pois, diferentemente da gestão de produto, de processos, de qualidade, de
recursos, de tecnologia, entre outras formas estratégicas de gestão que não se aplicam
conjuntamente à maioria dos negócios, a gestão tributária pode e deve ser utilizada por todos os
agentes, independentemente do ramo ou do tamanho no negócio.
2.1 – FUNÇÃO SOCIAL DA ATIVIDADE ECONÔMICA 
Vale comentar que: “o objetivo econômico de um empreendimento ou atividade
mercantil, é a obtençãode lucro e a distribuição de renda”. Nenhuma atividade econômica
existe apenas para obter lucratividade e tão pouco apenas para distribuição de renda aos seus
colaboradores. 
4
A função social das empresas interpreta-se nos princípios gerais das atividades
econômicas, consoante disposições do art. 170 da Constituição da República Federativa do Brasil
(2004, p. 116) :
CAPITULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA
 “Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos a existência digna, conforme os ditames da
justiça social, observados os seguintes princípios:
I – soberania nacional
II – propriedade privada
III – função social da propriedade
IV – livre concorrência
V – defesa do consumidor
VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o
impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação
VII – redução das desigualdades regionais e sociais
VIII – busca do pleno emprego
IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis
brasileiras e que tenham sua sede e administração no País
Parágrafo único: É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade
econômica, independente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em
lei. 
As pequenas e micro empresas caracterizam-se por serem grandes geradoras de
empregos, o que faz com que estas cumpram com sua função social. A geração de empregos pode
ser tratada como função social da empresa, tendo em vista o princípio constitucional econômico
que promove a busca pelo pleno emprego. 
Neste sentido, as pequenas e médias empresas recebem grande destaque. De acordo com
o IPA (2014):
Para efeito de políticas públicas de emprego, a característica mais importante das micros
e pequenas empresas é serem grandes geradoras de emprego, em comparação com as
grandes empresas, em virtude dos menores requerimentos de capital investido para criar
uma oportunidade de emprego. O SINDICATO DAS Micro e Pequenas Empresas
industriais de São Paulo (SIMPI) estima que, em média, cada microempresa instalada
gera sete empregos diretos e quatorze indiretos – o fator multiplicador varia em função
do setor de atividade.
5
As atividades exercidas pelas empresas, além de visar à sua atividade fim, a finalidade
econômica, devem também exercer a função social das mesmas, voltadas para a sociedade. Para que
a função social seja atingida, alguns princípios que regem a atividade empresarial devem ser
observados. Princípios que garantam interesses sociais. Podem-se destacar os seguintes princípios:
princípio da dignidade empresarial; princípio da boa-fé empresarial; e princípio da dignidade da
pessoa humana. 
De acordo com Cheibub e Locke (2014), a função social da empresa refere-se às “ações
que sejam do interesse direto das empresas e direcionadas para transformações sociais, políticas e
econômicas que afetem sua capacidade de ser uma unidade produtiva eficiente”.
No mesmo sentido são os dizeres de Almeida (2003, p. 141): “A função social da empresa
representa um conjunto de fenômenos importantes para coletividade e é indispensável para a
satisfação dos interesses inerentes à atividade econômica”.
Assim, a empresa, ao concretizar a sua função social, acaba sendo a maior beneficiada,
tendo em vista que aperfeiçoará lucros e aumentará sua rentabilidade. Quando nenhuma das partes
envolvidas (empresa, fornecedores, consumidores, etc.) sofre prejuízos, estará cumprida a função
social.
 2.2 – ESCOLHA DO REGIME TRIBUTÁRIO 
 Antes da escolha de um dos regimes tributários vigentes no Brasil, o gestor
empresarial deve ter conhecimento prático do(s) método(s) de tributação aplicado sobre a
produção e a venda, por cada ente federativo (Municipal, Estadual e Federal), de acordo com o
seu ramo de atividades. 
 Sobre tudo, deve conhecer profundamente a logística de movimentação e distribuição
dos bens ou serviços que produz, e as etapas de produção e geração das suas receitas.
 Para uma efetiva gestão tributária é preciso escolher o regime tributário mais adequado à
sua realidade mercantil, considerando algumas questões importantes como:
6
1.Organização gerencial e administrativa: alguns regimes tributários demandam a
existência de organização administrativa mais que razoável, para possibilitar o cumprimento
de exigências regulamentares, principalmente na prestação de informações de registro fiscais
e contábeis necessários ao enquadramento da opção pelo regime tributário escolhido
 
2.Capacidade de produção e distribuição: o gestor empresarial deve conhecer a sua
disponibilidade de recursos para produzir e distribuir a sua produção, para então avaliar o
regime tributário mais adequado ao seu porte empresarial. 
3.Conhecer o mercado e os principais concorrentes: ter conhecimento do mercado a ser
explorado, assim como da logística para compras e vendas, possibilita ao gestor avaliar a
margens de lucratividade a ser considerada no calculo de incidência tributária. 
4.Capital de giro: Para uma boa gestão tributária deve-se considerar a capacidade
financeira do empreendimento para fazer frente ao recolhimento dos impostos e tributos que
vierem a ser apurados sobre as vendas, haja visto que cada um estabelece datas diferentes
para pagamento, o que poderá gerar despesas não previstas nos custos, tais como:
acréscimos legais de multas e juros de mora, custo financeiro para utilização de capital de
terceiros (empréstimo, descontos de títulos no sistema financeiro, concessão de descontos
incondicionais para recebimento antecipado). 
2.3 – REGIMES TRIBUTÁRIOS FEDERAIS - VIGENTES
2.3.1 - REGIME DE APURAÇÃO PELO LUCRO REAL
 Segundo Monteiro (2015): “Para muitos, escolher um regime de tributação adequado
caracteriza-se um enigma, porém, conhecer cada regime e alguns outros pontos estratégicos pode
facilitar o trabalho”.
O Lucro Real é uma regra geral para a apuração do Imposto de Renda (IRPJ) e da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), onde a apuração do Imposto de Renda
Pessoa Jurídica será determinado a partir do lucro contábil, acrescidos de ajustes (positivos
e negativos) determinados pela legislação (MONTEIRO, 2015) 
Neste regime poderão enquadrar-se as atividades que pretendam recolher o IRPJ e a CSLL
sobre o resultado líquido apurado pelo DRE, após os ajustes positivos ou negativos na forma do
Regulamento do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas ( RIR/99 ). 
7
Atrelados à opção pelo recolhimento do IRPJ pelo regime do Lucro Real, estão as
contribuições para o PIS e da COFINS incidentes sobre as compras e vendas, que devem ser
apuradas na forma regulamentada para os optantes por esse regime tributário.
O Lucro Real é um regime tributário obrigatório para empresas que possuem sua receita
bruta acima de R$78 milhões por ano.
Surgiu com a finalidade de tornar o conceito de cálculo e recolhimento de tributos o mais
justo possível entre os outros regimes do sistema tributário. Entretanto, acabou sendo o mais
complexo por conta de sua alta burocracia e muitos negócios acabaram optando pelo Lucro
Presumido ou Simples Nacional.
2.3.2 - LUCRO PRESUMIDO
È uma forma de tributação simplificada para a determinação da base de calculo do IRPJ e da
CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas à apuração pelo regime do LUCRO
REAL. 
Neste regime tributário, a base de cálculo para apuração do IRPJ e da CSLL e determinada
pela PRESUNÇÃO DE LUCRO de acordo com margens de lucratividade pré-estabelecidas sobre o
faturamento bruto auferido pela Pessoa Jurídica optante, independente do resultado que vier a ser
apurado na DRE. 
As contribuições para o PIS e paraa COFINS igualmente são calculadas sobre o
faturamento bruto, em alíquotas menores que as dos optantes pelo Lucro Real.
Conforme LEI Nº 12.814, DE 16 DE MAIO DE 2013: 
Art. 7º O caput do art. 13 e o inciso I do art. 14 da Lei nº 9.718, de 27 de novembro
de 1998, passam a vigorar com a seguinte redação: (Vigência)
“ Art. 13. A pessoa jurídica cuja receita bruta total no ano-calendário anterior tenha
sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou a R$
6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de
meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses,
poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido.
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.814-2013?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9718.htm#art13..
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12814.htm#art9p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9718.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9718.htm
8
2.3.3 - REGIME ÚNICO DE ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES DAS
MICRO E PEQUENAS EMPRESAS - SIMPLES NACIONAL 
 Regulamentado pela Lei Complementar n. 123, de 14 de Dezembro de 2006, que instituiu o
Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, podem optar por este regime
tributário os empreendimentos cuja atividade esteja autorizada em Resolução do Conselho Gestor
do Simples Nacional (CGSN) cujo faturamento bruto anual não ultrapasse a R$ 480.000,00 - para
os enquadrados como ME e R$ 4.800.000,00 para os que forem enquadrados como EPP. 
 Os empreendimentos que se enquadrarem o formalizarem opção por esse regime devem
receber tratamento tributário favorecido e simplificado na forma estabelecida pelos entes
federativos da União, no âmbito das suas respectivas competências, conforme determinado pela
CF/88. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
No processo de desenvolvimento do paper , iniciamos definindo o tema a ser pesquisado.
Logo, buscamos encontrar publicações que pudessem nos auxiliar na fundamentação teórica do
mesmo.
Através de livros impressos, busca na internet de periódicos, legislações, imagens que
pudessem exemplificar o que estávamos escrevendo, passa-se a colocar no papel nosso
entendimento, e citações de estudiosos que nos embasaram.
Quando a empresa é optante do Simples Nacional, o recolhimento de todos esses impostos é
feito anualmente em uma única guia. Aqui, as alíquotas variam de acordo com uma faixa de
faturamento, entre R$ 180 mil e R$ 4,8 milhões, e a atividade da empresa, ficando assim:
TABELA 1: CARGA TRIBUTÁRIA – REGIME SIMPLES NACIONAL
9
 
Nas empresas do Lucro Real os tributos são individualizados e calculados sobre o lucro do
negócio, exigindo um controle maior da empresa. As alíquotas para este regime são as seguintes:
TABELA 2: CARGA TRIBUTÁRIA – REGIME LUCRO REAL
Neste caso, a incidência de impostos tem como base a estimativa do lucro da empresa, não o
lucro real que ela obteve. Qualquer empreendimento que não seja obrigado a aderir ao Lucro Real
10
pode optar por esse regime tributário. O Lucro Presumido é indicado para empresas com margem de
lucro maior do que a presunção, assim como para aquelas que têm poucos custos operacionais e
com folha de pagamento.
TABELA 3: CARGA TRIBUTÁRIA – REGIME LUCRO PRESUMIDO
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados encontrados no presente estudo sugerem que as empresas que buscam, uma
gestão de qualidade, precisam buscar o maior numero de informações possíveis para a sua
constituição e desenvolvimento seguro. Isso indica que quem participa mais tende a ter um grau de
conhecimento e envolvimento maior, pois a participação permite um olhar crítico da realidade, um
saber pronunciar-se a respeito de questões tributária e sociais como, por exemplo, escolher um
regime tributário mais viável e desenvolver-se tanto financeira como socialmente, gerando
empregos e renda. É possível afirmar, nesse sentido, que o conhecimento seria a primeira condição
para que a pessoa se aproprie da importância do viver em sociedade.
5. CONCLUSÃO
11
Com efeito, o resultado positivo ou negativo de qualquer atividade econômica, será
determinado pelo planejamento dos seus custos operacionais, neles incluídos os de natureza
tributária. Todas as possibilidades têm que ser consideradas e avaliadas a partir da realidade
econômica do empreendimento.
 
A lucratividade deve ser perseguida e o gerenciamento dos custos é o ponto de partida.
Críticas à parte, a arrecadação de tributos e contribuições é parte do processo econômico e social. 
Jamais podemos esquecer que o papel das empresas na sociedade é amplo. Servem para
produzir bens e serviços que satisfazem as necessidades dos consumidores. Nesse processo, geram
lucros, criam riquezas. Essa riqueza é distribuída não só para os proprietários, como também para os
colaboradores, fornecedores, Estado e a sociedade em geral. 
Se não houver arrecadação tributária não haverá retorno de benefícios sociais de toda 
natureza – saúde, educação, infraestrutura para distribuição de bens de consumo, emprego, capital, 
renda, moradia, segurança, enfim tantos outros que decorrem da função social das empresas. 
Concluindo, tudo faz parte do mesmo processo econômico. A continuidade de uma 
empresa depende da sua lucratividade operacional; o Estado depende da capacidade das empresas 
em contribuir regularmente para sua manutenção, na proporção das suas possibilidades econômicas.
6. REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação –
Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
BRASIL. LEI Nº 12.814, de 16 de Maio de 2013.Disponível em: http://planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2013/Lei/L12814.htm. Acesso em 08 out 2019
ALMEIDA, Maria Christina de. A Função Social da Empresa na Sociedade Contemporânea:
Perspectivas e Prospectivas. Unimar, Marília, v. 3, 2003.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São
Paulo: Ed. Pearson, 2006.
Constituição da Republica Federativa do Brasil. 33ª edição, atualizada e ampliada. São Paulo:
Ed. Saraiva, 2004.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Planejamento Tributário: Teoria e Prática. São Paulo: Saraiva,
2012.
CHEIBUB, Zairo B.; LOCKE, Richard M.. Valores ou interesses? Reflexões sobre a
responsabilidade social das empresas. 2011. Disponível em: . Acesso em 17out 2019
http://planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12814.htm.%20Acesso%20em%2008%20out%202019
http://planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12814.htm.%20Acesso%20em%2008%20out%202019
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.814-2013?OpenDocument
12
ELKIN, B. Auditing tax expenditures, or spending through the tax system. International Journal of
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https://www.treasy.com.br/blog/impostos-uma-empresa-paga-ao-vender-produtos-ou-servicos/
	Acadêmicos: Danielle P. Veloso
	RESUMO
	1. INTRODUÇÃO
	3. MATERIAIS E MÉTODOS
	Vou pagar mais impostos em 2019?Disponivel em: https://viacontax.com.br/2019/01/29/vou-pagar-mais-impostos-em-2019/. Acesso em: 23 set 2019

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