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Gases parte 1 Explicando variáveis termodinâmicas: Pressão, volume e temperatura 1 Gases parte 2 A DIFERENÇA ENTRE GÁS IDEAL E REAL 2 Gases parte 3 LEI DE BOYLE 3 Gases parte 4 LEI DE CHARLES E LEI DE GAY LUSSAC 4 Gases parte 5 O princípio de Avogadro 5 Gases parte 6 A equação dos gases ideais e a constante dos gases ideais P.V = n.R.T 6 Gases parte 7 Mudanças de estados em gases ideais: Sistemas isobáricos, isovolumétricos e isotérmicos 7 Exemplo: Equação dos gases ideais 8 Uma amostra de 1 mol do gás hidrogênio sob 3 atm de pressão e uma temperatura de 20ºC é mantida em um recipiente hermeticamente fechado. Qual é o volume da amostra em litros? P.V = nRT P = 3,0 atm V = ??? n = 1 mol T = 20 ºC→ 293k R = 0,082 atm.L.mol-1.k-1 V = nRT 𝑷 Exemplo: Equação dos gases ideais 9 Uma amostra de 1 mol do gás hidrogênio sob 3 atm de pressão e uma temperatura de 20ºC é mantida em um recipiente hermeticamente fechado. Qual é o volume da amostra em litros? P = 3,0 atm V = ??? n = 1 mol T = 20 ºC→ 293k R = 0,082 atm.L.mol-1.k-1 V = nRT 𝐏 V = 1 mol. 0,082 atm.L.mol−1.k−1. 293 k 𝟑 𝐚𝐭𝐦 V = 8,01 L Exemplo: Equação dos gases ideais 10 Uma amostra de 1 mol do gás hidrogênio sob 3 atm de pressão e uma temperatura de 20ºC é mantida em um recipiente hermeticamente fechado. Qual é o volume da amostra em litros? Exemplo: Equação dos gases ideais 11 3 g de etano estão contidas num bulbo de 75 cm3 de capacidade. O bulbo é tão frágil que romperá se a pressão exceder 12 MPa. A que temperatura a pressão do gás atingirá o valor de ruptura? (considere o etano um gás ideal) Exemplo: Equação dos gases ideais 12 3 g de etano estão contidas num bulbo de 75 cm3 de capacidade. O bulbo é tão frágil que romperá se a pressão exceder 12 MPa. A que temperatura a pressão do gás atingirá o valor de ruptura? (considere o etano um gás ideal) M.M. = 30 g.mol-1P.V = nRT T = P.V 𝒏𝑹 P = 12 MPa V = 75 cm3 n = 3g / 30g = 0,1 mol T = ??? R = 8,314 MPa.cm3.mol-1.k-1 Exemplo: Equação dos gases ideais 13 3 g de etano estão contidas num bulbo de 75 cm3 de capacidade. O bulbo é tão frágil que romperá se a pressão exceder 12 MPa. A que temperatura a pressão do gás atingirá o valor de ruptura? (considere o etano um gás ideal) P = 12 MPa V = 75 cm3 n = 3g / 30g = 0,1 mol T = ??? R = 8,314 MPa.cm3.mol-1.k-1 T = P.V 𝒏𝑹 T = 12mPa . 75 cm3 0,1mol. 8,314 MPa.cm3.mol−1.k−1 T = 1082,5 k Exemplo: Equação dos gases ideais 14 3 g de etano estão contidas num bulbo de 75 cm3 de capacidade. O bulbo é tão frágil que romperá se a pressão exceder 12 MPa. A que temperatura a pressão do gás atingirá o valor de ruptura? (considere o etano um gás ideal) P = 12 MPa V = 75 cm3 n = 3g / 30g = 0,1 mol T = ??? R = 8,314 MPa.cm3.mol-1.k-1 1 MPa ------ 9,87 atm 12 MPa -------- P = 118,43 atm 1 cm3 ------ 0,001 l 75 cm3 -------- V = 0,075 l Exemplo: Equação dos gases ideais 15 3 g de etano estão contidas num bulbo de 75 cm3 de capacidade. O bulbo é tão frágil que romperá se a pressão exceder 12 MPa. A que temperatura a pressão do gás atingirá o valor de ruptura? (considere o etano um gás ideal) P = 12 MPa = 118,43 atm V = 75 cm3 = 0,075 l n = 3g / 30g = 0,1 mol T = ??? R = 0,082 atm.L.mol-1.k-1 T = P.V 𝒏𝑹 T = 118,43 atm . 0,075 l 0,1mol. 0,082 MPa.cm3.mol−1.k−1 T = 1083,2 k Propriedades intensivas e extensivas 16 Propriedades extensivas e intensivas 17 EXTENSIVAS São aquelas propriedades que dependem da massa da amostra, quando juntas, são somadas. INTENSIVAS São aquelas propriedades que não dependem da massa da amostra, quando juntas, não são somadas. Propriedades extensivas 18 EXEMPLOS DE PROPRIEDADES EXTENSIVAS MASSA 47 g 36 g 83 g Propriedades extensivas 19 EXEMPLOS DE PROPRIEDADES EXTENSIVAS NÚMERO DE MOL 0,5 mol 0,5 mol 1,0 mol Propriedades extensivas 20 EXEMPLOS DE PROPRIEDADES EXTENSIVAS ENERGIA Propriedades intensivas 21 EXEMPLOS DE PROPRIEDADES INTENSIVAS TEMPERATURA 130 ºC 25 ºC 130 ºC DENSIDADE 1 kg/L 0,79 kg/L 0,935 kg/L Propriedades intensivas 22 EXEMPLOS DE PROPRIEDADES INTENSIVAS PONTO DE EBULIÇÃO 100 ºC 78,3 ºC 92 - 86 ºC Propriedades intensivas 23 EXEMPLOS DE PROPRIEDADES INTENSIVAS Gases parte 8 A densidade de um gases ideais Densidade de um gás Por definição, a densidade é a relação entre o volume ocupado por uma determinada massa de algum material. Em um gás a densidade depende das variáveis termodinâmicas e das características do gás. A equação dos gases ideais Clayperon P.V = n.R.T Densidade de um gás ideal Densidade de um gás ideal Maior a pressão = Maior densidade Maior Massa Molar = Maior densidade Maior temperatura = Menor densidade Densidade de um gás ideal Gases parte 9 Mistura de gases: Pressão parcial e lei de Dalton p1= 𝜒1pt pt = 𝑛 𝑡 .𝑅.𝑇 𝑉 Pressão x quantidade de matéria Segundo os estudos empíricos dos gases, vimos que a pressão de um gás apresenta dependência com a quantidade de matéria. (número de mol) Sabemos que um gás ocupa todo o volume de um recipiente. (lei de Amagat) Pressão x quantidade de matéria Gás A Gás B Mistura A + B Pressão x quantidade de matéria Interpretando a pressão parcial Pressão parcial é a pressão exercida por cada gás individualmente em uma mistura. Mistura de gases Clayperon P.V = n.R.T Uma mistura de gases em um recipiente de volume fixo, pode ter sua pressão expressa como: p1 = 𝑛 1 .𝑅.𝑇 𝑉 p2 = 𝑛 2 .𝑅.𝑇 𝑉 p3 = 𝑛 3 .𝑅.𝑇 𝑉 As pressões parciais p1 + p2 + p3 = (n1 + n2 + n3) 𝑅.𝑇 𝑉 Se: p1 + p2 + p3 = pt e n1 + n2 + n3 = nt pt = 𝑛 𝑡 .𝑅.𝑇 𝑉 A lei de Dalton Se dividirmos os dois termos da equação por “pt” ela permanecerá no equilíbrio. 𝑝 1 𝑝 𝑡 = 𝑛 1 .𝑅.𝑇 𝑝 𝑡 .𝑉 p1 = 𝑛 1 .𝑅.𝑇 𝑉 Como: pt = 𝑛 𝑡 .𝑅.𝑇 𝑉 𝑝 1 𝑝 𝑡 = 𝑛 1 𝑛 𝑡 A lei de Dalton 𝑝 1 𝑝 𝑡 = 𝜒1 p1 = 𝜒1pt 𝑛1 𝑛𝑡 = 𝜒1 p2 = 𝜒2pt p3 = 𝜒3pt Considerando uma mistura de três gases A lei de Dalton p1 = 𝜒1pt p2 = 𝜒2pt p3 = 𝜒3pt • Considerando uma dada temperatura, a pressão total exercida por uma mistura gasosa é igual à soma das pressões parciais dos constituintes gasosos. • O primeiro gás exerce uma pressão parcial p1, o segundo gás exerce uma pressão parcial p2 e assim por diante. pt = p1 + p2 + p3 Exemplo Considerando uma mistura gasosa entre 1 g de H2 e 1 g de O2 num recipiente de 2 L a uma temperatura de 300 k. Determine as pressões parciais de cada gás e a pressão total do sistema. Dados: Massa molar do H2 = 2 g /mol; Massa molar do O2(g) = 32 g / mol. Temperatura = 300 k Volume = 2 L Massa de H2(g) = 1 g Massa de O2(g) = 1 g Exemplo Para o H2(g) n = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 n = 1 2 n = 0,5 mol Para o O2(g) n = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 n = 1 32 n = 0,03125 mol 1º passo: Determinar o número de mol para cada gás. Exemplo pt = 𝑛 𝑡 .𝑅.𝑇 𝑉 pt = 0,5 𝑚𝑜𝑙 + 0,03125𝑚𝑜𝑙 𝑥 0,082 𝑎𝑡𝑚.𝐿.𝑚𝑜𝑙 − 1.𝑘 − 1 𝑥 300 𝑘 2 𝐿 pt = 6,53 atm 2º passo: Determinar pressão total do sistema. Exemplo Fração molar para o H2(g) 𝜒 = 𝑛 𝐻2 𝑛𝑡 𝜒 = 0,5 0,5 +0,03125 𝜒 = 0,941 3º passo: Determinar a fração molar de cada um dos gases. Fração molar para o O2(g) 𝜒 = 𝑛 𝑂2 𝑛𝑡 𝜒 = 0,03125 0,5 +0,03125 𝜒 = 0,059 Dica: a soma de todas as frações molares sempre tem que ser igual a um Exemplo Pressão parcial do H2(g) pH2 = 𝜒H2 x pt pH2 = 0,941 x 6,53 pH2 = 6,145 atm 4º passo: Determinar a pressão parcial dos gases. Dica: a soma das pressões parciais deve ser igual à pressão total. Pressão parcial do O2(g) pO2 = 𝜒O2 x pt pO2 = 0,059 x 6,53 pO2 = 0,385 atm Gases parte 10 Difusão, efusão e lei de Graham 𝒗 𝟏 𝒗 𝟐 = 𝒎 𝟐 𝒎 𝟏 Thomas Graham (1805 – 1869) Natural de: Glasgow, Escocia. Principal local de trabalho: University College London, Inglaterra. Ano de desenvolvimento de suateoria com gases: 1828 Difusão e efusão São fenômenos relacionados ao movimento das partículas de dos gases presente em um recipiente, podendo produzir uma mistura ou não. Essa movimentação está relacionada diretamente à energia cinética dessas partículas. Difusão x Efusão Difusão é a expansão de um gás contra outro gás. Efusão é a expansão de um gás contra o recipiente. Difusão x Efusão A lei de Graham Sabendo que a difusão entre dois gases é uma função de suas energias cinéticas, Graham assumiu que no equilíbrio as duas energias seriam iguais, assim considerando o gás 1 e o gás 2, teremos: Ec1= 𝑚 1 𝑣 1 2 2 Ec2= 𝑚 2 𝑣 2 2 2 Onde: “Ec” é a energia cinética do gás; “m” é a massa molar do gás; “v” é a velocidade de difusão do gás. A lei de Graham Ec1= 𝑚 1 𝑣 1 2 2 Ec2= 𝑚 2 𝑣 2 2 2 No equilíbrio Ec1 = Ec2, assim: 𝑚 1 𝑣 1 2 2 = 𝑚 2 𝑣 2 2 2 ➔ 2𝑣 1 2 2𝑣 2 2 = 𝑚 2 𝑚 1 𝒗 𝟏 𝒗 𝟐 = 𝒎 𝟐 𝒎 𝟏 A lei de Graham 𝒗 𝟏 𝒗 𝟐 = 𝒎 𝟐 𝒎 𝟏 Quanto menor for a massa molar de um gás, mais fácil será sua difusão ou sua efusão. Considerando a temperatura constante e um gás ideal, podemos também escrever a equação em função da densidade: 𝒗 𝟏 𝒗 𝟐 = 𝒅 𝟐 𝒅 𝟏 Exemplo Para determinar a massa molar de um determinado gás, fez- se o gás passar por um pequeno orifício, foi observado uma velocidade de difusão de 30 L min-1, Para criar uma referência, o gás Hélio passou pelo mesmo processo e demorou apenas 5 min para o mesmo volume de gás passar pelo orifício, determine a massa molar do gás testado. VHe = 5 L min -1 Vg = 30 L min -1 Massa molar do He(g) = 4 g Massa molar do gás(g) = ?? g Exemplo 𝒗 𝟏 𝒗 𝟐 = 𝒎 𝟐 𝒎 𝟏 𝟓 𝟑𝟎 = 𝟒 𝒎 𝟏 ➔ 𝟏 𝟔 = 𝟐 𝒎 𝟏 𝒎𝟏 = 6 x 2 m1 = 12 2 m1 = 144 g mol -1
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