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•São constituídos por células e matriz extracelular (MEC). • : 1. Fornece suporte mecânico e estrutural e conferir resistência à tração do tecido; 2. Funcionar como uma barreira química; 3. Regular as funções metabólicas das células que se encontram rodeadas pela própria matriz; 4. Possuir capacidade de ligar e reter fatores de crescimento, que por sua vez modulam o crescimento celular; 5. Fornecer vias para a reparação celular (por exemplo, na reparação de uma ferida); 6. Transmitir informação através da membrana plasmática das células do tecido conjuntivo. Relativamente à composição da matriz extracelular podemos distinguir a substância 7. fundamental e o componente fibrilar. : menor porção do organismo com todas características necessárias para desempenhar sua função. : conjunto de células unidas que possuem uma função em comum. : Associação de tecidos. São constituídos por 2 componentes: Parênquima- Composto pelas células responsáveis pelas funções típicas do órgão. Estroma- Tecido de sustentação representado quase sempre pelo tecido conjuntivo. : Surge de qualquer folheto embrionário (mesoderma, ectoderma ou endoderma). : Células poliédricas (têm muitas faces), justapostas, e pouca substância extracelular (↓MEC). : -Revestimento -Secreção -Percepção de estímulos -Tecido avascular -Estão apoiados sobre tecido conjuntivo (lâmina própria). -Se nutre do tecido conjuntivo por difusão, através da membrana basal linear. -Possuem um núcleo por célula -Fazem regeneração e por isso tem um metabolismo alto. Essa capacidade de regeneração é devido a presença de células lábeis. -Ficam entre o tecido epitelial e o tecido conjuntivo -Se prendem ao tecido conjuntivo por meio de fibrilas de ancoragem constituídas por colágeno tipo VII -Lâminas basais existem não só em tecidos epiteliais, mas também onde outros tipos de células, entram em contato com @maridejaleco tecido conjuntivo (Ao redor de células musculares, células adiposas e células de Schwann a lâmina basal forma uma barreira que limita ou controla a troca de macromoléculas entre essas células e o tecido conjuntivo). -Promover a adesão das células epiteliais ao tecido conjuntivo subjacente. -Filtrar moléculas -Influenciar a polaridade das células -Regular a proliferação e a diferenciação celular pelo fato de se ligarem a fatores de crescimento; influir no metabolismo celular; organizar as proteínas nas membranas plasmáticas de células adjacentes, afetando a transdução de sinais através dessas membranas; servir como caminho e suporte para migração de células : As células epiteliais apresentam coesão e intensa adesão. A adesão entre células é em parte devida à ação coesiva dos membros de uma família de glicoproteínas transmembrana chamadas caderinas. As caderinas perdem a sua capacidade de promover adesividade na ausência de Ca2+. Outra maneira de aumentar a adesão entre as células é por meio de dobras das membranas que se encaixam nas dobras das membranas de células adjacentes; são as chamadas interdigitações das membranas. As junções intercelulares além de terem a função de aderir, elas também possuem a função de vedar (prevenindo o fluxo de materiais pelo espaço intracelular). Além disso, podem oferecer canais para comunicação entre células adjacentes. – Junções de adesão ( zônulas de adesão, hemidesmossomos e desmossomos). - zônulas de oclusão - junções comunicantes ou junções gap. adesão das membranas, vedando o meio intracelular - Aderência entre células adjacentes, inserção de numerosos filamentos de actina em placas de material elétron- denso contidas no citoplasma subjacente à membrana da junção. Esses filamentos fazem parte da trama terminal (rede de filamentos de actina, filamentos intermediários e espectrina existente no citoplasma apical de muitas células epiteliais. - é uma junção celular constituída por duas partes, uma delas na membrana de uma das células e a outra, na membrana da célula vizinha. Placa de ancoragem - caderinas - é o resultado da divisão em dois do desmossomo, com cada parte pertencendo a uma célula filha presente na membrana basal. Placa de ancoragem – integrinas junções gap: são estruturas que permitem a comunicação entre células através de conexinas. Através desse tipo de junção, substâncias celulares como, por exemplo, íons, podem passar de célula para célula, fazendo com que grupos celulares formem um conjunto funcional. Ou mais conhecido como microvilosidades, têm a função de intensa absorção. Zônula de oclusão + zônula de adesão= complexo unitivo Nas células que exercem intensa absorção por sua superfície apical o glicocálice é mais espesso e o conjunto formado por glicocálice e microvilos é visto facilmente ao microscópio de luz, sendo chamado de borda em escova ou borda estriada são microvilos longos e Ramificados. estereocílios aumentam a área de superfície da célula, facilitando o movimento de moléculas para dentro e para fora da célula. São comuns em células do revestimento epitelial do epidídimo e do ducto deferente Estereocílios - Os cílios são prolongamentos dotados de motilidade. Os cílios estão inseridos em corpúsculos basais situados no ápice das células, logo abaixo da Membrana. Os cílios exibem um rápido movimento de vaivém. O movimento ciliar de um conjunto de células de um epitélio é frequentemente coordenado para possibilitar que uma corrente de fluido ou de partículas seja impelida em uma direção ao longo da superfície do epitélio. Trifosfato de adenosina (ATP) é a fonte de energia para o movimento ciliar. Calcula-se que cada célula ciliada da traqueia tenha aproximadamente 250 cílios. A estrutura dos flagelos, que no corpo humano são encontrados somente em espermatozoides, é semelhante à dos cílios, porém os flagelos são mais longos e limitados a um por célula. A-Epitélio simples pavimentoso: Localizado: Vasos sanguíneos (endotélio), revestimento das cavidades pericárdica, pleural e peritoneal (mesotélio) Função: Proteção das vísceras (mesotélio); transporte ativo por pinocitose (mesotélio e endotélio); secreção de moléculas biologicamente ativas (endotélio) B- Epitélio simples cúbico: Localizado: Revestimento externo do ovário; ductos excretores, de glândulas; folículos tireoidianos Função C- Epitélio simples prismáticos (colunar ou cilíndrico): Localizado: Revestimento da traqueia, brônquios e cavidade nasal. Função: Proteção, secreção, transpor D- Epitélio pseudoestratificado prismático ou colunar: É chamado assim porque seus núcleos vistos de cima estão em diferentes alturas do epitélio Localizado: Revestimento da traqueia, brônquios, cavidade nasal Função: Proteção, secreção, transporte por cílios de partículas aderidas ao muco nas passagens respiratórias A- Epitélio Estratificado Pavimentoso: Queratinizado: Localizado: Epiderme Função: Proteção, previne perda de água Características: Impermeável Encontramos entre as células da lâmina basal os melanócitos que produzem melanina, responsável pela Não Queratinizado: Localizado: Boca, esôfago, vaginal e canal anal Função: Proteção, evita a perda de água Membrana basal bem sinuosa para aumentar o contato com o tecido conjuntivo já que este não é vascularizado. a) Camada germinativa/basal: • Está sobre a lâmina basal. • Células cilíndricas. • Realizam mitose (renovação do tecido). b) Camada espinhosa: • As células basais se multiplicam e suascélulas filhas são empurradas para cima. • Permanecem unidas por desmossomos, adquirindo aspecto poliédrico e espinhoso. c) Camada granulosa: • As células espinhais adquirem grânulos de queratohialina. d) Camada superficial: • Células achatadas, longe da nutrição e sofrem descamação. B-Epitélio estratificado cúbico: Localizado: Glândulas sudoríparas, folículos ovarianos em crescimento. Função: Proteção e secreção Epitélio simples cúbico cujas células são cuboides e os núcleos, arredondados. A espessura do epitélio está indicada em A e B. A. Revestimento doovário. B. Plexo corioide. (HE. Médio aumento.) C-Epitélio estratificado de transição: Localizado: Bexiga, ureteres, cálices renais Função: Proteção e distensibilidade Quando a bexiga está vazia, as células mais externas do epitélio são frequentemente globosas e de superfície convexa, também chamadas de células em abóbada. Quando a bexiga está cheia o número de camadas parece diminuir, o epitélio se torna mais delgado e muitas células superficiais tornam-se achatadas. Epitélio de transição da bexiga. A. Quando a bexiga está vazia, muitas células superficiais têm superfície convexa em abóbada (setas). B. Quando a bexiga está cheia as células superficiais tornam-se achatadas (setas). (HE. Médio aumento D- Epitélio prismático ou colunar: Localizado: Membrana conjuntiva do olho Função: Proteção Neuroepitélios: Funções sensoriais Localizado: Papilas gustativas e mucosa olfatória Especialização: Secreção Formação: Invaginação do tecido conjuntivo As moléculas a serem secretadas são armazenadas em pequenas vesículas (grânulos de secreção). Glândula endócrina: -Secreções lançadas diretamente na corrente sanguínea - Perde contato com a superfície do epitélio de revestimento. - Ex:tireóide, suprarenal, hipófise. Glândula exócrina: -Contato com a superfície, libera a secreção na superfície do epitélio de revestimento. -Tem ductos. Com um ducto a glândula é simples, com vários a glândula é composta. Glândula anfícrina/ mista: -Apresenta porção endócrina e exócrina associadas. Ex: fígado, pâncreas, testículo e ovário. Parácrinas: perde contato com a superfície, mas as secreções são lançadas no meio extracelular não chegam aos vasos sanguíneos, agindo a pouca distância. Ex: células G produtoras de gastrina no estômago. Merócrina: só saem os produtos de secreção, a célula permanece intacta. Ex: salivar, fígado e pâncreas. Apócrina/holomerócrina: intermediária. A secreção é eliminada de um grande vacúolo, levando a diminuição do volume celular. Ex: mamária. Holócrina: o produto de secreção é eliminado juntamente com toda a célula, processo que envolve a destruição das células repletas de secreção. Ex: sebácea. Dois tipos de glândulas multicelulares muito comuns e muito importantes são o ácino seroso e o túbulo mucoso Os ácinos serosos são pequenas porções secretoras formadas por células colunares ou piramidais. Apresentam um lúmen bastante reduzido, o qual se continua por um ducto excretor. Em cortes, são vistos como estruturas arredondadas ou alongadas, dependendo do ângulo de corte. Os núcleos das células acinosas são arredondados e se situam na porção basal da célula. A região basal das células acinosas contém muito ácido ribonucleico (RNA) e se cora bem pela hematoxilina, enquanto a região apical é ocupada por grãos de secreção e, por essa razão, cora-se em rosa pela eosina. Mais adiante, será analisado o processo de secreção dessas células. Os túbulos mucosos, como o nome indica, são estruturas alongadas, tubulares, às vezes únicas, às vezes ramificadas. Apresentam um lúmen dilatado que se continua com um ducto excretor. Suas células são largas, geralmente piramidais. Seus núcleos geralmente têm cromatina condensada e se coram fortemente pela hematoxilina. Esses núcleos costumam ficar “deitados” contra a base da célula. Ao contrário das células acinosas, seu citoplasma é pouco corado, em azul- claro. Células que transportam íons Em mamíferos, a concentração do íon sódio (Na+) no fluido extracelular é de 140 mmol/ℓ, enquanto a concentração intracelular é de 5 a 15 mmol/l. Além disso, o interior das células é eletricamente negativo em relação ao ambiente extracelular. Sob essas condições, Na+ tenderia constantemente a difundir-se de fora para dentro da célula, a favor do gradiente elétrico e de concentração. Todas as células têm a capacidade de transportar certos íons contra uma concentração e contra um gradiente de potencial elétrico, de um local menos concentrado para um local mais concentrado. Esse processo é chamado transporte ativo, e requer energia para que seja efetivo. Devemos distingui-lo da difusão passiva, que se dá a favor de um gradiente de concentração, isto é, de um local mais concentrado para um menos concentrado, e que não requer energia ou requer muito pouca energia. Para manter baixas concentrações intracelulares de sódio, as células usam a energia armazenada no ATP para expulsar Na+ ativamente da célula por meio de uma ATPase Na+/K+ que é ativada por Mg2+, mecanismo chamado bomba de sódio (ou bomba de sódio/potássio). Algumas células epiteliais (p. ex., dos túbulos proximais e distais do rim e dos ductos estriados de glândulas salivares) usam a bomba de sódio para transferir sódio através do epitélio do ápice para a base; isto é conhecido como transporte transcelular. A superfície apical das células dos túbulos proximais é permeável a Na+, que entra livremente na célula. Para a manutenção do adequado equilíbrio elétrico e osmótico, quantidades equimolares de cloreto e água acompanham os íons Na+ quando eles entram na célula. A superfície basal dessas células é muito pregueada e, ao microscópio eletrônico, observam-se muitas invaginações da membrana plasmática. Além disso, há complexas interdigitações entre prolongamentos basais de células adjacentes. Entre as invaginações há muitas mitocôndrias que fornecem a energia (ATP) para a extrusão ativa de Na+ da base da célula para o meio extracelular. Cloreto e água acompanham passivamente o sódio. Desse modo, sódio é devolvido à circulação e, no caso dos túbulos renais, não é perdido em grande quantidade por meio da urina. Junções estreitas têm um papel importante no processo de transporte. Em razão de sua relativa impermeabilidade a íons, água e moléculas grandes, elas impedem o retorno, pelo espaço entre as paredes laterais das células, de grande parte dos materiais transportados pelo epitélio. Caso contrário, muita energia seria desperdiçada. O transporte de íons e o consequente fluxo de fluidos podem acontecer em direções opostas (apical → basal, basal → apical) em diferentes tecidos epiteliais. No intestino, nos túbulos proximais do rim, nos ductos estriados das glândulas salivares e na vesícula biliar, a direção do fluxo é do ápice da célula para sua região basal. O fluxo tem direção oposta em outros epitélios, como no plexo corioide e no corpo ciliar do globo ocular. Em ambos os casos, as junções estreitas vedam as porções apicais dos espaços intercelulares das células e estabelecem compartimentos nos tecidos e órgãos. Na maioria das células do corpo, moléculas existentes no meio extracelular são interiorizadas para o citoplasma por vesículas de pinocitose que se formam no plasmalema. Essa atividade ocorre de maneira intensa nos epitélios simples pavimentosos que revestem os capilares sanguíneos e linfáticos (chamados endotélios) ou que revestem as cavidadesde corpo (mesotélios). Excetuando-se abundantes vesículas de pinocitose encontradas na sua superfície e citoplasma, essas células têm poucas organelas. Evidências experimentais indicam que essas células usam vesículas para transportar moléculas entre uma cavidade e o tecido conjuntivo em que se apoiam, e que esse transporte pode fluir através das células em ambas as direções. As células acinosas do pâncreas e das glândulas salivares parótidas são exemplos de células serosas. Essas células geralmente se organizam em forma de ácinos serosos. As células serosas são poliédricas ou piramidais, têm núcleos arredondados e polaridade bem definida. A região basal dessas células exibe intensa basofilia, que resulta do grande acúmulo neste local de retículo endoplasmático granuloso sob a forma de conjuntos paralelos de cisternas associadas a abundantes polirribossomos. Na região supranuclear há um complexo de Golgi bem desenvolvido e muitas vesículas arredondadas, envolvidas por membrana e com conteúdo rico em proteínas, chamadas vesículas ou grânulos de secreção. Em células que produzem enzimas digestivas (p. ex., células acinosas de pâncreas), essas vesículas são chamadas grânulos de zimogênio. À microscopia de luz, é possível observar o acúmulo de grânulos de zimogênio no citoplasma apical dessas células. Das cisternas do complexo de Golgi brotam grandes grânulos de secreção imaturos, também chamados grânulos de condensação, envolvidos por membrana. À medida que a água é retirada dos grânulos, eles se tornam mais densos, transformando-se nos grânulos de secreção maduros, que são armazenados no citoplasma apical até que a célula seja estimulada a secretar. . Quando as células liberam seus produtos de secreção, a membrana dos grânulos de secreção funde-se com a membrana plasmática, e o conteúdo do grânulo é colocado para fora da célula por um processo chamado exocitose. O movimento de grânulos de secreção, bem como de outras estruturas citoplasmáticas, está sob influência de proteínas motoras e proteínas do citoesqueleto, ambas contidas no citosol. Os grânulos de secreção preenchem a região apical da célula, e o núcleo fica normalmente situado na região basal, a qual é rica em retículo endoplasmático granuloso. O complexo de Golgi, localizado logo acima do núcleo, é muito desenvolvido, indicativo de seu importante papel nessa célula. Dados obtidos por autorradiografia indicam que as proteínas são sintetizadas na base da célula, onde está a maior parte do retículo endoplasmático. Monossacarídios são acrescentados às proteínas por enzimas – glicosiltransferases – contidas no retículo endoplasmático e no complexo de Golgi. Quando a secreção é liberada pela célula, ela se torna altamente hidratada e forma o muco, um gel viscoso, elástico e lubrificante. As células caliciformes são encontradas nos intestinos e no revestimento de grande parte da árvore respiratória. Outros tipos de células produtoras de muco são encontrados no esôfago, no estômago, em glândulas salivares, no sistema respiratório e no sistema genital. Essas células mucosas mostram grande variabilidade nas suas características morfológicas e na natureza química das suas secreções. As células secretoras de muco das glândulas salivares, por exemplo, têm estrutura diferente das caliciformes e frequentemente estão presentes nos ácinos formados por células secretoras serosas. Estudos realizados inicialmente no sistema digestório revelaram um grande número de células endócrinas isoladas, entremeadas nas células epiteliais de revestimento ou secretoras. O citoplasma das células endócrinas contém hormônios polipeptídicos ou aminas biogênicas, tais como epinefrina, norepinefrina ou 5-hidroxitriptamina (serotonina). Em alguns casos, mais que um desses compostos são encontrados na mesma célula. Muitas, mas não todas essas células, podem captar precursores de aminas do meio extracelular e promover descarboxilação de aminoácidos. A essas características se deve a sigla APUD (amine precursor uptake and decarboxylation), pela qual elas são conhecidas. Uma vez que algumas dessas células podem ser visualizadas por meio de sais de prata, elas também são chamadas de células argentafins ou argirófilas. Estudos mais recentes mostraram que nem todas as células desse sistema concentram aminas, e, por isso, a designação APUD está sendo substituída por sistema neuroendócrino difuso (DNES – diffuse neuroendocrine system). Essas células se originam da crista neural, um componente do sistema nervoso embrionário, e a melhor maneira de localizá-las e identificá-las é pela utilização de imunocitoquímica ou de técnicas citoquímicas específicas para aminas. As células do sistema que secretam polipeptídios, quando observadas ao microscópio eletrônico, geralmente mostram grânulos bem distintos, densos, medindo aproximadamente 100 a 400 nm de diâmetro. Várias glândulas exócrinas (p. ex., sudoríparas, lacrimais, salivares, mamárias) contêm células mioepiteliais fusiformes ou de forma estrelada. Essas células abraçam as unidades secretoras da glândula como um polvo abraçaria um pedregulho arredondado. Ao longo dos ductos, elas se organizam longitudinalmente. As células mioepiteliais se localizam entre a lâmina basal e o polo basal das células secretoras ou das células dos ductos. Elas são conectadas umas às outras e às células epiteliais por junções comunicantes e desmossomos. O citoplasma contém numerosos filamentos de actina, assim como miosina. As células mioepiteliais também contêm filamentos intermediários da família da queratina, o que confirma a sua origem epitelial. A função das células mioepiteliais é contrair-se em volta da porção secretora ou condutora da glândula e, assim, ajudar a impelir os produtos de secreção para o exterior. Células que secretam esteroides são encontradas em vários órgãos do corpo (p. ex., testículos, ovários, adrenais). São células endócrinas especializadas em sintetizar e secretar esteroides com atividade hormonal e têm as seguintes características: • São células acidófilas poliédricas ou arredondadas, com um núcleo central e citoplasma que frequentemente, mas nem sempre, contém muitas gotículas de lipídios. • O citoplasma das células secretoras de esteroides tem abundante retículo endoplasmático liso formado por túbulos anastomosados. Essa organela contém as enzimas necessárias para sintetizar colesterol a partir de acetato e de outros substratos e também para transformar a pregnenolona produzida nas mitocôndrias em andrógenos, estrógenos e progestógenos.
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