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Bizu Estratégico de
Legislação Específica
Bizu Estratégico p/ PC-DF (Agente) -
Pós-Edital
Autor:
Bizu Estratégico de Legislação
Específica
3 de Agosto de 2020
05183440107 - Wagter Douglas Bezerra Calixto
 
 
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BIZU ESTRATÉGICO- LEGISLAÇÃO (PC-DF) 
Olá, prezado aluno. Tudo certo? 
Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Legislação para o 
concurso da Polícia Civil do Distrito Federal. 
O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio 
de tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova. 
Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já 
estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por 
algum material bem curto e objetivo). 
 
 
Marcela Daronch Leonardo Mathias 
@marcelaestrategica @profleomathias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANÁLISE ESTATÍSTICA 
 
Primeiramente, vamos dar uma olhadinha no conteúdo de Noções de Direito 
Administrativo do nosso edital: 
 
LEGISLAÇÃO: 1 Lei nº 8.112/1990 e suas alterações. Lei nº 4.878/1965 (Regime Jurídico dos 
Funcionários Policiais Civis da União e do DF). 2 Decreto-Lei nº 2.266/1985 (criação da carreira PCDF, 
cargos, valores e vencimentos). 3 Lei nº 9.264/1996 (desmembramento e reorganização da PCDF, 
remuneração de seus cargos). 4 Decreto nº 30.490/2009 (Regimento Interno da PCDF). 5 Lei Orgânica 
do Distrito Federal. 5.1 Capítulo V, Seção I ― Da Polícia Civil. 6 Lei nº 13.869/2019. 7 Lei nº 8.429/1992. 
 
Com base nisso, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pela 
Banca Cespe/Cebraspe, na área policial para mandarmos super bem na prova! 
 
 
Observação 1: A Lei Orgânica do DF já foi abordada especificamente no Bizu Estratégico 
de Lei Orgânica do DF, motivo pelo qual não será abordada neste material. 
 
 
 
Legislação (Foram encontradas 1.751 questões) 
Assunto Quantidade de questões % de cobrança 
1. Lei 8.112/1990 e Lei 4.878/1965 
1.103 62,99 % 
2. Decreto-Lei nº 2.266/1985 
0 0,0 % 
3. Lei nº 9.264/1996 
3 0,17 % 
4. Decreto nº 30.490/2009 
0 0,0 % 
6. Lei 13.869/2019 
0 0,0 % 
7. Lei 8.429/1992 
633 36,15 % 
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Pessoal, neste material abordaremos tão somente os tópicos com maior incidência nas 
questões da Banca Cespe/Cebraspe por possuírem um custo-benefício elevado nesta reta 
final. Dessa forma, os demais assuntos não estão contemplados neste bizu. 
 
Obs.: Tendo em vista não haver questões disponíveis sobre a Nova Lei de Abuso de 
Autoridade, recomendo que os alunos façam todas as questões inéditas propostas ao final do 
PDF de Abuso de Autoridade do Professor Paulo Guimarães, que se encontra junto às matérias 
de Direito Penal em sua área do aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Legislação: PC-DF 
Assunto Bizus Caderno de Questões 
Lei 8.112/1990 1 ao 29 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/f35db169-449e-49d9-
9acd-73b3e4e743fc 
Lei 8.429/1992 29 ao 36 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/ebab066a-9464-4081-
8b08-6204ed5214a0 
Lei 13.869/2019 37 ao 40 
Não há questões disponíveis sobre a Lei 13.869/2019 (vide 
observação abaixo). 
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Apresentação 
Olá, futuro aprovado(a)! Antes de darmos início aos nossos trabalhos, farei uma breve 
apresentação: 
Meu nome é Marcela Daronch, tenho 23 anos e moro 
em Cascavel/PR. Já vou logo dizendo que o ano de 
2019 foi absolutamente incrível para mim! Foi o ano 
de conclusão da minha faculdade de Direito (ufa), e 
das minhas duas aprovações: XXIX Exame da Ordem 
e concurso do DEAP/SC, em 22º lugar. Mas confesso 
que até chegar ali foi suado, viu? Dá só uma olhada: 
 Em 2017 fiz o concurso da PC-MS, cargo de 
Delegado de Polícia, acertei 42% (#FAIL) 
Em 2018 fiz o concurso da PC-RS, cargo de Escrivão de Polícia, acertei 49%. (#FAIL) 
Em 2018 fiz o concurso da PC-PR, cargo de Escrivão de Polícia, acertei 69%. (#FAIL) 
Em 2019 fiz o concurso do DEAP/SC, para o cargo de Agente Penitenciário, acertei 80% E 
FINALMENTE CONSEGUI MINHA APROVAÇÃO! (WEEEEE ARE THE CHAMPIONSSS) 
Passei por todas as fases do certame e fui convocada para o curso de formação em 20º lugar. 
Mas mas mas, minha luta ainda não acabou. Atualmente sou pós-graduanda em Investigação 
Criminal e Legislação Processual Penal pela Unyleya Estratégia, e sigo firme nos estudos para 
o cargo de Delegado de Polícia, que é meu sonho de princesa! 
Bom, como vocês puderam perceber, passei por algumas reprovações antes de conseguir 
finalmente ter meu nome na lista de aprovados. Todas essas reprovações me fortaleceram, e 
a cada prova eu fazia uma análise de mim mesma para tentar entender onde foi que eu errei, 
e assim fui melhorando gradualmente. 
Chega de bater papo e vamos logo ao que realmente interessa, né?! Utilizarei as experiências 
e conhecimentos adquiridos ao longo da minha trajetória para auxiliá-lo(a) na disciplina de 
Direito Administrativo. Fiz uma análise bem cautelosa dos pontos mais queridinhos da nossa 
Banca Cespe/Cebraspe, e todos eles estão aqui! Cada questão no concurso da PC-DF vale 
ouro, então não podemos dar bobeira! Mãos à obra :D 
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Marcela Daronch 
Lei 8.112/1990 
1) Quem é considerado servidor? 
 Servidor Público é o ocupante de cargo público, podendo ser de provimento efetivo ou em 
comissão; 
 Lembrando que a investidura ocorre com a POSSE. 
2) Requisitos para a Investidura em Cargo Público 
Macete do Professor Thalius: “NACI COM NÍVEL E APTIDÃO, AOS 18 GOZEI E QUITEI” 
1. NACIONALIDADE BRASILEIRA (nato ou naturalizado); 
2. NÍVEL DE ESCOLARIDADE EXIGIDO PARA O EXERCÍCIO DO CARGO; 
3. APTIDÃO FÍSICA E MENTAL; 
4. IDADE MÍNIMA DE 18 ANOS; 
5. GOZO DOS DIREITOS POLÍTICOS; 
6. QUITAÇÃO COM AS OBRIGAÇÕES MILITARES E ELEITORAIS. 
 Vale lembrar que as atribuições do cargo poderão justificar a exigência de outros requisitos 
estabelecidos em lei; 
 Súmula 14 do STF: “Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, 
inscrição em concurso para cargo público”. 
 Súmula Vinculante 44: “Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato 
a cargo público” 
 ATENÇÃO!!! O preenchimento desses requisitos deve ser comprovado NA DATA DA POSSE. 
3) Posse 
 É na posse que ocorre a investidura no cargo público; 
 A posse ocorre com a assinatura do termo; 
 A posse é ato bilateral; 
 O prazo para tomar posse é de trinta dias, improrrogáveis, contados da publicação do ato de 
provimento (nomeação); 
 A posse ocorre apenas quando houver o provimento por nomeação; 
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 A posse pode ser feita mediante procuração; 
 É na data da posse que o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu 
patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública; 
 Se a posse não ocorrer dentro do prazo legal, o ato deprovimento será tornado sem efeito (art. 13, 
§6º). Logo, não se trata de exoneração, pois o vínculo funcional sequer foi consolidado; 
 A posse está submetida à inspeção médica oficial. 
4) Exercício 
 É o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou função de confiança; 
 O prazo para o início do exercício do servidor empossado é de quinze dias, improrrogáveis, 
contados da data da posse; 
 Caso o servidor público não entre em exercício no prazo legal, ele será exonerado; 
 No caso de designação para função de confiança, por outro lado, o início do exercício coincidirá 
com a data da publicação do ato de designação. Caso não inicie o exercício da função de confiança, 
o ato de designação será tornado sem efeito. 
 
 Formas de Provimento: 
5) Nomeação 
 É a única forma de provimento originário. As demais formas de provimento são derivadas; 
 Pode dar-se para provimento de cargo efetivo ou em comissão; 
 É o ato administrativo unilateral, pois é a manifestação de vontade unicamente da autoridade 
administrativa competente; 
 O candidato aprovado em concurso público, dentro do número de vagas previstas no edital, possui 
direito subjetivo à nomeação. 
6) Promoção 
 Forma de provimento derivado vertical existente nos cargos organizados em carreiras; 
 Pode haver ascensão aos cargos de nível mais alto da carreira pelos critérios de antiguidade e 
merecimento; 
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 Ocorre somente dentro de uma mesma carreira; 
 Não se confunde com a progressão funcional, que configura apenas o aumento no padrão 
remuneratório, sem mudança de cargo; 
7) Readaptação 
 Representa a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com 
a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica; 
 O servidor tem direito à readaptação ainda que não exista cargo vago; 
 Na readaptação o servidor passará a ocupar cargo semelhante ao que ocupava anteriormente, 
sendo-lhe assegurada a equivalência em seus vencimentos; 
 Se o servidor público for julgado incapaz (sofrer uma limitação permanente), ele será aposentado. 
8) Reversão 
 Consiste no retorno à atividade de servidor aposentado; 
 Existem duas modalidades de reversão: a) de ofício; e b) a pedido do servidor; 
 É vedada a reversão, em qualquer dos casos, para o servidor que já tiver completado 70 (setenta) 
anos de idade; 
9) Aproveitamento 
 É o retorno à atividade do servidor que estava em disponibilidade, devendo ocorrer em cargo de 
atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado; 
 Nos casos em que for extinto o cargo público, o servidor estável não poderá ser demitido. Por isso 
que a Constituição lhe assegura o direito à disponibilidade; 
 O aproveitamento aplica-se exclusivamente ao servidor estável; 
 O aproveitamento é vinculado para o agente público e para a Administração. Dessa forma, será 
tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em 
exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial. 
10) Reintegração 
 Ocorrerá quando for invalidada a demissão, por decisão judicial ou administrativa, do servidor 
público. Em tal situação, o servidor retornará ao cargo de origem, ou ao cargo decorrente de sua 
transformação, devendo ser ressarcido de todas as vantagens a que teria direito; 
 Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, até o seu 
aproveitamento; 
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 Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, 
sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade 
 A anulação dos atos administrativos provoca efeitos retroativos (ex tunc), ou seja, desde a origem. 
11) Recondução 
 É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado; 
 Existem duas hipóteses em que ocorre a recondução, ambas aplicáveis apenas ao servidor estável: 
a) inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; e b) reintegração do anterior 
ocupante do cargo; 
Resumindo: 
 
12) Estágio Probatório 
 Representa o período de tempo em que a capacidade do servidor será avaliada para o exercício do 
cargo; 
 É devido a cada novo cargo; 
 É uma das condições para aquisição da estabilidade; 
 Fatores observados: 
1. Assiduidade; 
2. Disciplina; 
3. Capacidade de iniciativa; 
4. Produtividade; 
5. Responsabilidade. 
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 Independentemente de constar na Lei 8.112/1990 que o prazo do estágio probatório é de 24 meses, 
o STJ e o STF entendem que a duração do estágio probatório é de 36 meses (03 anos); 
 Em caso de inabilitação no estágio probatório, o servidor é EXONERADO do cargo. Mas se o 
servidor era estável em outro cargo, ele será reconduzido ao cargo anterior 
 No período do estágio probatório, o servidor não poderá obter três tipos de licenças: 
1. Licença para o desempenho de mandato classista; 
2. Licença para tratar de interesses particulares; e 
3. Licença para capacitação. 
Macete do Professor Thalius: "O servidor que está em estágio probatório não pode abrir a MATRACA" 
13) Vacância 
 Corresponde às hipóteses em que o servidor desocupa seu cargo, tornando-o passível de 
preenchimento por outra pessoa: 
 
14) Formas de Deslocamento 
 A Lei 8.112/1990 apresenta duas hipóteses de deslocamento: a remoção e a redistribuição. Elas não 
são formas de provimento nem de vacância, pois representam apenas a troca do local de lotação 
do servidor. 
15) Remoção 
 É a forma de deslocamento que ocorre no âmbito do mesmo quadro de pessoal, para outra 
unidade. Pode ocorrer com ou sem mudança de sede; 
 A remoção pode se dar: 
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a) de ofício; 
b) a pedido, a critério da Administração; 
c) a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração. 
Musiquinha do professor Thalius: “ADO, A-ADO, REMOÇÃO É NO MESMO QUADRO”. 
16) Redistribuição 
 É o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de 
pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder; 
 Devem ser observados os seguintes preceitos: 
1. Interesse da administração; 
2. Equivalência de vencimentos; 
3. Manutenção da essência das atribuições do cargo; 
4. Vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; 
5. Mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; 
6. Compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou 
entidade. 
17) Remuneração 
 
 
 Existem 3 espécies de vantagens: indenizações, gratificações e adicionais; 
 OBS.: As indenizações NUNCA INCORPORAM AOS VENCIMENTOS. Já as gratificações e os 
adicionais PODEM INCORPORAR AOS VENCIMENTOS, se houver lei prevendo tal incorporação. 
Assim,a incorporação não é automática. 
18) Licenças 
 Conceder-se-á ao servidor licença: 
a) Por motivo de doença em pessoa da família; 
b) Por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; 
c) Para o serviço militar; 
d) Para atividade política; 
e) Para capacitação; 
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f) Para tratar de interesses particulares; 
g) Para desempenho de mandato classista. 
 
 ATENÇÃO!!! Caso uma licença seja concedida dentro de sessenta dias do término de outra da 
mesma espécie, será considerada como prorrogação. 
19) Responsabilidades 
 Pelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor público poderá responder nas esferas civil, 
penal e administrativa. Essas esferas são independentes e podem ser acumuladas; 
 O ajuizamento de uma ação não impede o ajuizamento de uma nova ação; 
 Os dois únicos casos em que uma ação criminal repercute na esfera administrativa são a absolvição 
criminal em virtude de negativa de fatos e negativa de autoria. Apenas nesses dois casos a 
responsabilidade administrativa será afastada. 
 O servidor somente será responsabilizado se agiu com dolo ou culpa; 
 
20) Penalidades Disiciplinares 
 O ato de imposição de penalidade sempre mencionará o fundamento legal e a causa da sanção 
disciplinar. 
 Na aplicação das penalidades, serão considerados: 
1. A natureza e a gravidade da infração cometida; 
2. Os danos que dela provierem para o serviço público; 
3. As circunstâncias agravantes ou atenuantes; e 
4. Os antecedentes funcionais. 
21) Advertência 
 A advertência pode ser aplicada por escrito em dois casos: 
a) violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX; e 
b) Inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que 
não justifique a imposição de penalidade mais grave. 
 
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==18bd6c==
 
 
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22) Suspensão 
 A suspensão será aplicada em dois casos: 
a) reincidência das faltas punidas com advertência; e 
b) violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de 
demissão. 
 
 Lembre-se que o prazo da suspensão não poderá exceder a 90 (noventa) dias, ou seja, caberá à 
autoridade competente analisar o caso e decidir, fundamentadamente, e de forma discricionária, 
qual o prazo da suspensão, observando os parâmetros da razoabilidade e da proporcionalidade; 
 EXCEÇÃO: será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, 
recusar-se a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando 
os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação; 
 A suspensão pode ser convertida em multa, na base de cinquenta por cento por dia de vencimento 
ou remuneração, desde que haja conveniência para o serviço 
 
23) Demissão 
 A pena de demissão será aplicada nos casos previstos no art. 132 da Lei 8.112/1990: 
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24) Cassação de Aposentadoria ou Disponibilidade 
 Haverá cassação da aposentadoria ou da disponibilidade do inativo que houver praticado, na 
atividade, falta punível com demissão, nos moldes do art. 134 da Lei 8.112/1990. 
 
25) Destituição de Cargo em Comissão 
 A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos 
casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão (art. 135); 
 Caso o servidor tenha sido exonerado e, posteriormente, seja constatada a prática de infração 
punível com suspensão ou demissão, a exoneração será convertida em destituição de cargo em 
comissão (art. 135, parágrafo único). 
 
 Em alguns casos, a demissão e a destituição de cargo em comissão, implica também a 
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível. São 
eles: 
a. Improbidade administrativa; 
b. Aplicação irregular de dinheiros públicos; 
c. Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; e 
d. Corrupção. 
 
 Além disso, não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído 
do cargo em comissão pelas seguintes infringências: 
a. Crime contra a administração pública; 
b. Improbidade administrativa; 
c. Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 
d. Corrupção; e 
e. Aplicação irregular de dinheiros públicos. 
 
26) Prescrição 
 A prescrição é a situação em que o Poder Público perde a sua capacidade punitiva, ou seja, 
transcorrido o prazo previsto em lei, o Estado não poderá mais impor penalidade ao agente 
infrator; 
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27) Processo Administrativo Disciplinar 
 Tem a finalidade de apurar a responsabilidade de servidores públicos por infrações praticadas no 
exercício de suas funções, ou que tenham relação com as atribuições do seu cargo; 
 Somente as penalidades administrativas são punidas em processo administrativo; 
 Ao acusado, é assegurada a ampla defesa; 
 O processo administrativo disciplinar é utilizado obrigatoriamente nos casos de imposição de 
penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou 
disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão; 
 O PAD se desenvolve nas seguintes fases: 
1. Instauração; 
2. Inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório; 
3. Julgamento. 
 
28) Sindicância 
 A sindicância destina-se aos casos em que as penalidades são mais leves – advertência e suspensão 
de até 30 dias – e, portanto, trata-se de um procedimento mais célere para apurar as irregularidades 
praticadas por servidores; 
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29) Rito Sumário 
 A Lei 8.112/1990 apresenta um rito especial para investigação e julgamento dos casos de 
acumulação ilícita de cargos públicos e de abandono ou inassiduidade habitual. Trata-se do 
denominado rito sumário; 
 O processo administrativo decorrente observará as seguintes fases: 
1. Instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por dois 
servidores estáveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão 
objeto da apuração; 
2. Instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório; 
3. Julgamento. 
 O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não 
poderá exceder trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, 
admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem. 
Lei de Improbidade Administrativa (8.429/1992) 
30) Natureza da Lei 8.429/1992 
 Um detalhe muito importante que muitos não se dão conta, e que já foi alvo de cobrança em 
questões da Banca Cesbraspe, é o fato de que a Lei de Improbidade Administrativa é de 
NATUREZA CIVIL!!! Dessa forma, apesar de haver a possibilidade de um ato causar repercussões 
políticas (suspensão dos direitos políticos), administrativas (perda da função pública) e penais, há 
que se ter em mente que a natureza intrínseca da Lei 8.429/1992 É CIVIL! 
31) Sujeitos 
 Sujeito ativo: é quem pode praticar os atos de improbidade administrativa e, por consequência, 
sofrer as devidas sanções previstas na Lei 8.429/1992 
a) Sujeito ativo próprio: agente público; 
b) Sujeito ativo impróprio: particular que induzir,concorrer ou for beneficiado pelo ato da 
improbidade. O particular sozinho que pratica crime contra a administração publica não 
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responde na forma da LIA. Ele somente será responsabilizado pela LIA se tiver praticado o 
crime com o envolvimento de um servidor publico. 
 
2. Sujeito passivo: são todas as entidades que podem ser atingidas por atos de improbidade 
administrativa, ou seja, são as entidades contra as quais os atos de improbidade administrativa 
podem ser praticados. São elas: 
a) A administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território; 
b) Empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o 
erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da 
receita anual; 
c) Entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público 
bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com 
menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes 
casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. 
 ATENÇÃO!!! Os agentes políticos podem ser responsabilizados na forma da LIA, com exceção do 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA. 
32) Natureza da Ação e Cumulação das Instâncias 
 A regra é a independência das instâncias penal, civil e administrativa, motivo pelo qual uma pessoa 
poderá sofrer ações nas três esferas. Todavia, a ação penal, que possui um procedimento mais 
solene, poderá interferir nas demais instâncias da seguinte forma: 
a) A condenação criminal, invariavelmente, acarreta a condenação nas esferas civil e 
administrativa; 
b) A absolvição na esfera penal estende-se às outras instâncias exclusivamente quando 
fundada na inexistência do fato ou na ausência de autoria 
33) Atos que importam enriquecimento ilícito 
 Consiste em auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de 
cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades abrangidas pela Lei; 
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 São as condutas mais graves e, por conseguinte, receberão as penalidades mais gravosas. 
34) Atos que causam prejuízo ao erário 
 Consiste em qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, 
apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades abrangidas pela 
Lei; 
 Esses são os casos intermediários, que geram penas de nível médio, conforme escalonamento 
prevista na Lei de Improbidade Administrativa; 
 O prejuízo ao erário é o único ato que pode ser praticado sem que haja má-fé do servidor, ou 
seja, consiste em qualquer ação ou omissão dolosa ou culposa. 
 
35) Atos que decorram de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário 
 O objetivo do legislador foi atuar contra a guerra fiscal entre os municípios e a corrupção de 
prefeitos que concediam indevidamente isenções ou benefícios fiscais ou tributários, diminuindo 
significativamente a arrecadação municipal em benefício de poucas empresas 
 Consiste em qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou 
tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar 116/2003. 
36) Atos que atentam contra princípios da administração pública 
 Consiste em qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, 
legalidade, e lealdade às instituições; 
 CUIDADO COM A PEGADINHA MUITO FREQUENTE EM PROVAS!!! Frustrar a licitude de 
procedimento licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem 
fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente enquadra-se como ato que causa lesão ao erário, 
enquanto frustrar a licitude de concurso público é um ato que atenta contra os princípios da 
Administração Pública. 
 Como esse é o ato de improbidade mais cobrado em questões, vale a pena transcrever o art. 11 da 
Lei: 
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração 
pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e 
lealdade às instituições, e notadamente: 
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I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de 
competência; 
II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; 
III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer 
em segredo; 
IV - negar publicidade aos atos oficiais; 
V - frustrar a licitude de concurso público; 
VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; 
VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação 
oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço. 
VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias 
firmadas pela administração pública com entidades privadas. 
IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. 
X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a 
prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único 
do art. 24 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. 
 Com a finalidade de melhor memorizar as informações contidas na LIA, vejamos o mapa mental 
elaborado pela Lulu Concurseira: 
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Lei nº 13.869/2019 
37) Observação: 
Pessoal, a Lei nº 13.869/2019 (Antiga Lei 4.898/1965) não possui nenhuma questão da Banca 
Cebraspe até o momento, tendo em vista ser uma novidade legislativa. Dessa forma, 
recomendo fortemente que você faça diversas leituras do dispositivo legal, já que as questões, 
em sua maioria, serão formuladas com base na literalidade da lei. 
Ah, para dar aquela forcinha, vale muito a pena dar uma olhada no mapa mental de Abuso de 
Autoridade constante na sua área do aluno. 
38) Disposições Gerais 
 
Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou 
não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido 
atribuído. 
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§ 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo 
agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, 
ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal. 
§ 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de 
autoridade. 
 
 Lembre-se de que só há crime de abuso de autoridade quando o agente tem a finalidade de 
prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou 
satisfação pessoal. 
39) Quem é considerado agente público? 
 
 
 Vale a pena decorar!!! Reputa-se agentepúblico, para os efeitos da Lei do Abuso de Autoridade, 
todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, 
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, 
emprego ou função em órgão ou entidade da administração pública. 
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40) Ação Penal 
 
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada. 
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao 
Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os 
termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de 
negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. 
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se 
esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 
 
41) Dos Efeitos da Condenação 
 
Art. 4º São efeitos da condenação: 
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento 
do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, 
considerando os prejuízos por ele sofridos; 
II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 
(cinco) anos; 
III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. 
Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à 
ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser 
declarados motivadamente na sentença. 
 
42) Das Penas Restritivas de Direitos 
 
Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei 
são: 
I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; 
II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, 
com a perda dos vencimentos e das vantagens; 
III - (VETADO). 
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente. 
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43) Das Sanções Penais de Natureza Civil e Administrativa 
 
Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza 
civil ou administrativa cabíveis. 
Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional serão 
informadas à autoridade competente com vistas à apuração. 
 As possibilidades de aplicação de sanções no ordenamento jurídico brasileiro passam pelas sanções 
de natureza: 
a) Penal: aplicada em razão dos crimes; 
b) Civil: indenização quando há prejuízo; e 
c) Administrativa: multas e restrições de direitos. 
 
Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo 
mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas 
no juízo criminal. 
 O art. 7º traz uma exceção a essa independência das instâncias de responsabilização. A esfera 
criminal tem uma espécie de “super poder”, pois quando ela decide sobre a existência do fato e 
sobre a sua autoria, as outras esferas devem seguir esse entendimento. 
 
Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal 
que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito 
cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
 
44) Dos Crimes e Das Penas 
 
Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as hipóteses 
legais: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
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Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável, deixar 
de: 
I - relaxar a prisão manifestamente ilegal; 
II - substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder liberdade provisória, 
quando manifestamente cabível; 
III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível. 
 
 
 
Vamos ficando por aqui. 
Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu! 
Bons estudos! 
 
 
"A única pessoa que você está destinado a se tornar é a pessoa que você decide ser." 
(Ralph Waldo Emerson) Sem sacrifício, não há benefício! 
 
Marcela Daronch Leonardo Mathias 
@marcelaestrategica @profleomathias 
 
 
 
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