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Processo inflamatório inicial que pode ser agudo ou crônico que dissemina para os espaços medulares e/ou corticais do osso → Ocorre por infecções bacterianas → Lesões destrutivas sendo preferencial na mandíbula – devido à baixa vascularização → Supuração (pus) → Celulite (disseminação para tecidos moles) → Sequestros ósseos (isquemia-necrose) Pacientes acometidos → Doenças crônicas sistêmicas → Câncer/ anemia → Diabéticos descompensados → AIDS – diferente do HIV+ → Indivíduos imunossuprimidos → Pacientes tabagista → Pacientes etilistas - bebem muito → Usuários de drogas → Baixa vascularização dos ossos Displasias ósseas - → Alterações nos ossos, que predispões o osso a ter processo de nutrição deficiente. Tecido conjuntivo fibroso e depois osso anormal (próxima matéria) → A radioterapia aumenta as chances de ter displasia. ❑ Causas → A partir de um abscesso dentário é o estágio inicial >disseminação pelo osso > osteomielite. → > elemento dentário necrosado - disseminação da raiz para o osso. Pacientes com mais pré- disposta faz com que ocorra uma propagação pelo osso → Segunda causa possível: infecções pós cirúrgicas ❑ Classificação Fase aguda → Processo inflamatório agudo → Infiltrado inflamatório agudo – surgimento rapido → Dor, calor, rubor, febre → Leucocitose → Linfadenopatia → Tumefação dos tecidos moles Fase crônica → Tecido conjuntivo fibrsoso inflamado → Tumefação → Formação de fístula → Drenagem purulenta → Sequestros ósseos → Perda de elementos dentários → Fraturas patológicas (imagem do google) Observação: os quadros podem se alternarem entre si ❑ Aspectos clínicos → Mais evidente quando cornifica → Fístula extra-oral - tentativa de drenar → Na fase aguda: pode ter uma discreta rarefação → Na fase crônica é possível observar radiolucidez com limites irregulares → Imagem manchada → Radiopacides interna (sequestros ósseos) → Diagnóstico diferencial com tumores malignos (imagem do google) Osteomielite ❑ Tratamento → Fase aguda: antibioticoterapia e drenagem (endodontia ou extração) → Dose de ataque: 1g amoxixiiina – pacientes alérgico clinda ou azitro → Dose de manuntenção amix 500mg (8/8h- 7 dias) → Abscesso + graves → Celulites avançadas → Andina de ludwig (excudato espaços mms assoalho buccal posterior) → Edema de glote → Dose de ataque única: amoxi 1g + metronidazol 250mg ou clin 300mg (2 capsulas) → Dose de manuntenção: amoxi 500mg + metronidazol 250 mg (7 dias –8/8hr) ou clinda 300mg → Analgésicos → A fase cronica o tratamento é mais difcil → Necessário remoção do tecido ósseo necrótico → Endodontia do elemento que está causando ou a extração → Antibioticoterapia (maiores doses e maior tempo) ❑ Casos clínicos - Tipos especiais de osteomielites Osteomielite esclerosante difusa: imagem radiopaca e disseminada Osteomielite com periostite proliferativa: lamelas de ossos formado na basilar da mandíbula - pode acontecer em cisto, tumores, osteomielites, pericopatias em jovens -’'casca de cebola’’ Osteíte alveolar (alveolite): paciente fez extração dentária - não ocorre a formaçaõ de coágulo, comprometendo a formação do osso (coágulo- granulação - formação do osso) Pode ser chamada de alveolo seco, provoca dor, odor fétido, edema Tratamento alveolite → Radiografia (resto raiz, osso ou corpo estranho → Anestesia e tirar a sutura → Curetagem e irrigar com soro → Promove coágulo e sutura → Analgésicos → Antibiotóco: se tiver algum comprometimento → O que predispõe: anticoncepcional, extração feita de formas agressivas, doença periodontal avançada, tabagismo, cuspir ❖ Atenção: Osteíte condensante ou esclerosante - lesão no periápice e não é uma osteomielite - neoformação de osso no periápice - lesão periapical Osteorradionecrose - não necessariamente tem um quadro infeccioso Osteoncrose por bisfofonatos: medicações que tem a capacidade de anular a ação dos osteoclatos (freia a reabsorção óssea - e remodelação) − Exemplos - osetoporose / aldendronato e zometa –cancer − Meia vida de 10 anos no organismo Tratamento áreas necróticas → Prevenção: remover focos de infecção antes de inciar medicações com uma boa higiene oral → Penicila (amoxixilina) → Analgésicos → Antissépticos orais (clorexdina) - irrigar áreas necrosas → Laserterapia → Remover o trauma da prótese → Suspensão temporária de medicação (suspensão definitiva não deve - beneficios das medicações são maiores → Desbridamentos cirúrgico (só casos+avançados) - Procurar sempre o tratamento conservador Conceito: Grupo de lesões- substituição do osso normal maxila mandíbula por tecido conjuntivo fibroso+ tecido mineralizado → Histopatologia similar → O clinico e imaginologico são essenssiais → Geralmente assintomáticas → Classificação → Displasia cemento-óssea → Fibroma ossificante → Displasia fibrosa → Cementoma gigantiforme ❑ Displasia cemento ósseas → Tipo mais comum de lesões (não neoplasias) → Exclusivamente em regiões periapipicais e adjacentes da área dental sendo dentada ou desdentada → Sinonímia: displasia óssea, displasia cementária, cementoma → Osso normal: substi por osso anormal. Tecido c. fibroso + material cementóide → Provável origem do ligamento periodontal → Achado radiográfico acindental → Variantes: periapical, focal e florida → Displasia cemento óssea periapical → Gênero femino → Raça negra mais acometida > 3 → Asiáticos → Principalmente: periápices dentes anteriores da mandíbula → Dentes vitalizados – eliminar a possibilidade necrose e tratamento endodontico Radiografias → Periapices dentes (especialmente anteriores) → Lesões bem definidas arredondado, ovalado ou irregular → Perda da lamina dura – mas mantém a vitalidade pulpar → Estrutura interna é radiolúcida em estagio inicial ( tecido conjuntivo fibroso) - diferenciar de granuloma → Estágio misto: misto → Estágio maduro (final): total radiopaca – discretos halos radiolúcidos FICA A DICA: lesão radiolúcida nos periápices. Pode ter hipercementose nos dentes Diagnóstico Clinico e radiográfico → Não fazer biópsia (dificuldade de reparo desse osso que fica mais fraco e não tem a mesma resposta) → Não requer o tratamento → Apenas proservar – evitar extraçõs e endodontias → Orientar o paciente → Manter osso sem intervenção → Se tiver dúvida fazer teste de vitalidade pulpar ❑ Displasia cemento-óssea focal → Mesma coisa da periapical → Único local de envolvimento - único dente → Comum na região posterior → Genero feminino → >30 anos → Maiorias em brancos → Dentes vitais Radiográfia → Área única → Tres estagios de evolução Diagnóstico e tratamento → Mesma coisa → Displasia cemento-óssea florida → Tem mais consequências para o paciente – mais relevante → Envolvimento multifocais – todos ou quase todos os quadrantes → > mulheres negras → >40 anos em diante → Dentes vitais → Tumeferaçõs → Lesões com vascularização deficiente → Possibilidade osteomielites – ossos com vascularização deficiente → Quando infecciosos de osteomelite Lesões fibro-ósseas Radiográfia ❑ Normalmente bilateral ❑ Acomete mandíbula + e maxila ❑ Região periapical dos dentes – acima do canal mandíbular ❑ Estágios igual as outras ❑ Associação com a cavidade óssea idiopática (cisto ósseos simples) ❑ Diagnóstico diferencial com doença de paget. Diagnóstico e tratamento: mesma cosia ❑ Tratamento se tiver infecção, porque osso como é bem ruim ele pode se infectar ❑ Sempre orientar os pacientes ❑ Cuidados com higiene oral bem maior ❑ Perigo de osteomielites – baixa vascularizaçãoóssea ❑ Proservação clínico- radiográfica + frequente ir no dentista ❑ Se evoluir para osteomielites - antibióticos e remover sequestros ósseos ❑ Histopatologia: tecido conjuntivo fibroso osso imaturo e tecido cemetóide ______________________________________________ Fibroma ossificante • Tipo de lesão fibro-óssea dos maxilares considerada uma neoplasia • Sendo benigna de desenvolvimento lento e progressivo • Composto de tecido conjuntivo fibroso+ osso anormal +tecido similar a cemento (cementóide) • Fibroma cemento-ossificante: quando acredita- se que a origem seja odontogênica • Tecido cementóide = origem odontogênica ou do próprio osso • Sinonímias: fibroma acemento-ossificante, fibroma ossoficante central, fibroma cementificante • Provável causa: alteração cromossomica (gen CDC73) Clinico → Lesões ósseas lentas e expansivas → Predileção por mulheres (5:1) → Fibroma cemento-ossificante → Exclusivamente: áreas adjacente aos dentes da maxila e mandibula → Sendo mais comum em mandivula área de molares e pré molares Variante clínico-patológica ❑ Fibroma ossificante juvenil ❑ Trabecular e pasmomatóide ❑ Variantes agressivas em jovens ❑ Afeta também ossos craniofaciais extragnáticos (ex: frontal, etmoide) Radiograficamente → Normalmente bem delimitada (displasia fibrosa) → Comum: halo radiolúcido delimitado (mas nem sem sempre) → Cápsula t.c fibroso separando do osso adjacente) → Estrutura interna mista bem variada → Depende da quantidade de material calcificado → Lesões iniciais são radiolúcidadas e vão se tornando + radiopacas → Expansão corticais ósseas/deslocamento → Perda da lamina dura em dentes associados – SEM PERDER A VITALIDADE4 Histopatologia ❑ Tecido conjuntivo fibroso + osso imaturo + material tipo cemento ❑ Capsula de tecido conjuntivo eventualmente circundado ❑ Diagnóstico diferencial ❑ Fibroma ossificante x displasia fibrosa ❑ Histopatologia pode ser similar displasia cemento-óssea e displasia fibrosa ❑ Clínico e radiográfico = fundamental para conclusão Tratamento ❑ Biópsia incisional ❑ Remoção cirurgica conservadora completa ❑ Não para de crescer se não for removida ❑ Tumore de grandes dimensões eventualmente não removidos, podem exigir ressecção em bloco ❑ Normalmente fácil destamento do osso adjacente normal – tratar assim: enucleação e discreta curetagem) ❑ Baixa recidiva Observação: Fibromas ossificantes juvenis: melhor tratamentos não conservadores – muita recidiva Atenção → Fibroma ossoficante central x fibroma ossificante periférico → Lesão encontra-se na lateral – e tem conteúdo histológico diferente ______________________________________________ Displasia Fibrosa − Lesão fibrosa dos maxilares que constitui uma anormalidade esquelética (não neoplásicas - crescimento autolimitante − Substitui osso normal por: tecido conjuntivo fibroso celulariza + osso imaturo (pobremente mineralizado e organizado). − Alterando suas formas e tamanho − Origem: mutação genética (gene GNS 1) − Momento da mutação: monostótica (único osso) ou poliostótica (vários ossos) Característica clinicas ❖ Monostótica: um osso só = 80% casos ❖ Ossos + comum: craniofaciais (maxila e mandibiula), femur, costelas, tíbia, umero... ❖ Mais comum na masxila - região posterior (2:1) que na mandibula ❖ Após a vida pós natal – um osso afetado a apenas ❖ Antes: polistótica ❖ Aumento de volume indolor e unilateral + assimentria facial ❖ Crescimento normalmente lento (estabiliza após a maturação esquelética) ❖ Envolvimento dos ossos face adjacentes da maxila: com varios ossos acometidos do cranio ❖ Continua sendo monostótica mas craniofacial ❖ Diagnóstico na primeira e segunda decada de vida ❖ Observação ❖ Displasia fibrosa juvenil que para com o crescimento Radiográficamente → Variado – deoende do grau de maturação da lesão → Radiolucido (lesão inicial), mista (lesão intermediária) e radiopaca (lesão avançada - vidro fosco ou casca de laranja) → Periferia: margens difusas ou mal definidas: usalmente misturam-se com osso normal (pode ser identifciada alguma corticalização delimitatória) → Aglomerado de trabéculas ósseas anormais desorganizadas, menores e mais numerosas que o trabeculado normal: padrão radiopaco variado (fase avançada) → Vidro despolido ou vidro fosco aspecto granular (com eventual padrão impressão digital associado) → Pode ter aspecto de casca de laranja → Flocos de algdodão → Denso homogênio → expansão tábuas ósseas V-P com afinamento das corticais → expansões para o interior do seio maxilar (pode obliterar o seio maxilar) - muito comum na DF monostótica craniofacial → maxila deslocamento do assoalho do seio superiormente → deslocamento do canal mandibular superiormente → eventuais deslocamentos dentários e maloculsões → dificuldade identificação lâmina dura (mistura osso normal) e estreitamento espaço periodontal → lesões avançada: possibilidade de cistos ósseoa simples associados (especialmente mandíbula) → eventual multiloculação (lesões iniciais radiolúcidas) → possibilidade dentes envolvidos: hipercementose e reabsorção radicular ❑ Polióstica: dois ou + osso (acomente até 75% do esqueleto) Características clínicas → predomina em mulheres → minoria dos casos, então é rara → pode ter 3 sindromes associadas Síndrome JAFEE-LICHTENSTEIN = D.F polióstica com manchas café com leite Síndrome MCCUNE-ALBRIGHT = D.F polióstica com mancha café com leite + hiperfunção glandulas endócrimas (destaque: precocidade sexual em meninas: menstruação, pelos pubianos e mamas nos 1 ano de vida) (imagem do google) Síndrome MAZABRAUD: d. poliostótica + mixomas intramusculares Manchas café com leite (imagem do google) Histopatologia: tecido conjuntivo fibroso + trabéculas irregulares de osso imaturo Tratamento e diagnóstico Biópsia insicional Clínico e radiográfico para confirmar lesão Características e radiológicas deve ser enviado para o patologista Estabiliza a lesão quando tem maturidade seuxal Lesões menores pode ser feita acomapanhamentos Lesões maiores fazer acompanhamentos quando ressecar ? estética, ou esperar a maturação esquelética. Nao causar transtornos na vidas dos jovens ______________________________________________ Osteomas → Tumores ósseos benignos → Esqueleto craniofacial (raro em outros ossos) → Formados por osso maduro: compacto ou esponjoso (medular/trabecular) → Possíveis causas: traumas, infecções, anomalias de desenvolvimento → Normalmente lesões solitárias nodulares → Crescimento lento e assintomático → Massas ósseas endurecidas (localizações diferentes dos tórus e exostoses) → Superfície ossos: osteomas periosteais → Interior ossos: osteomas endosteais → Cavidades sinusais → Osteomas grandes... Deformidade na face Radiograficamnete → Massas radiopacas circunscritas → Osso compacto = radiopacidade total → Osso esponjoso (medular/trabecular)= radiopacidade mista Histopatologia → Osso compacto ou trabacular/medular (esponjoso) → Diagnóstico e tratamento → Após avaliação clinico-radiografica → Bióspia excisional (excisão cirúrgica) → Osteomas endosteais pequenos: proservação → Não recidivas ❑ Atenção → Toros palatinos → Toros mandibulares → Exostoses → NÃO SÃO OSTEOMAS → Histologicamente são iguais Observação síndrome de Gardner → Doença genético hereditária → Pólipos no instestino → Múltiplos osteomas → Dentes não erupcionados Cistos epidérmicos ❑ Granuloma central de células gigantes (pode ser chamada de lesão) → Lesão osteolítico dos maxilares: localizada, benigna, mas algumasvezes agressivas → Caracterizada por células gigantes tipo osteoclasto em um estroma vascular → Não neoplasica mas reacional a um estímulo desconhecido → (comportamento a uma neoplasia benigna - controvérsia) → Proliferação= fibroblastos (células primárias) + células gigantes multinucleadas (cel. Secundárias, similares aos osteoclasto) + osso reacional → Variante periférica (só tecidos moles) → Ainda não existe perfil genético definido para doença ❑ Clínico → Jovens <30 anos → Assintomáticos → Expansões ósseas lentas → Gnático (quase exclusivamente – ex: excreções: ossos mãos e pés) → 70% mandibular em região anterior – cruzam a linha média → Genero feminino 2:1 LCCG: Será avaliado pelo clínico 1. Não agressivas (maioria) → Lesões menores → Crescimento lento → Assintomáticas → Descoberta: casual ou por expansão indolor 2. Agressivas → Lesões maiores, crescimento rápido e dor eventual → Rompimento corticais, reabsorção dentárias, deslocamentos dentários (parestesias) → Pode evoluir para tecidos moles adjacentes e causa ulceração da mucosa → Recidivas Radiológicamente ❑ Imagens radiolúcidas: (estrutura interna) ❑ Uniloculares menores- não agressivas ❑ Multiloculares maiores (c/ finos septos ósseos) - agressiva ❑ Delimitadas usualmente (mas sem halo radiopaco/bordas corticalizadas) ❑ Expansões ósseas (V-l/p) ❑ Lamina dura normalmente ausente – dentes envolvidos ❑ Agressivas: (30% casos) Histopatologia → Células gigantes multinucleadas (tipo osteooclastos) → Estroma vascular (fibroblato) → Hemorragias (hemácias/hemossiderina) → Osso neoformado (eventual) → Diagnóstico e tratamento → Punção aspiratória: negativo/ líquido → Biópsia incisional: laudo → Dosagem do PTH (cálcio/fósforo/fosfatase alcalina) - diagnóstico diferencial hiperparatireoidismo → Não agressivas: excisão + curetagem das margens ósseas → Agressivas: enucleação + curetagem vigorosa ou ressecções em bloco (recidivas) Terapias alternativas, às vezes, bem sucedidas: ❑ Abordagens não cirúrgicas desejáveis quando a cirurgia ocasionar grande deformidade ❑ Corticosteróide intralesional (impedir a reabsorção óssea) ❑ Calcitonina subcutânea ou nasal (efeito inverso do PTH e inibe osteoclastos) ❑ Bisfosfonatos (inibe osteoclastos) ❑ Denosumab (previni perda e fragilidade óssea. Pode ser associado ao corticóide intralesional) ❑ Interferon alfa2 subcutÂnea (ação antiangiogênica) ❑ Imatinib (medicamento para cancer) ______________________________________________ Lesões com células gigantes QUERUBISMO → Doença hereditária genética rara → Autossômica dominante → Mutaçõs gene SH3BP2: 80% casos → Expressividade e penetrância variáveis (procurar nos familiares) → Osso substituído por lesões similares á áreas císticas e lesões com células gigantes Clínico: (imagem do google) → Crianças (antes dos 6 anos) → Aumento volumétrico assintomático, lento, bilateral e simétrico da maxila e mandíbula → Destaque: posterior mandíbula (bochecha gordinha=anjinho) → Olhos para o céu - por causa do aumento na face das bochechas → Causa deslocamento dentarios, falhas na erupção dentária, perda de dentes, dificuldade fala, mastigação e deglutição → Deficiência visual → Doença tende a estabilizar na idade adulta → Mulheres mais acometidas Radiológicamente → Imagens radiolúcidas multiloculares (septos ou trabéculas ósseas - bolhas de sabão) → Principais mandibula – mas tb ocorre maxila → Bordas definidas → Deslocamento anterior dos dentes (cresce posteior md para anterior) → Expansão óssea - adelgaçamento corticais → Com o tempo: tecido fibroso substitído por osso novo, levando a esclerose Histopatologia: LCCG Diagnóstico → Clinico + radiográfico = essenciais Tratamento → Desafiador → Espera desenvolver ou faz o tratamento → Doença regride geralmente após a puberdade, alguns são após 30 anos → Cirurgia pré puberdade: apenas em casos severos → Curetar – mas pode ter recidiva. _____________________________________________ → Hiperparatiroidismo ❑ A tireóide produz hormônios a calcitonina que pega cálcio que tem no sangue e coloca no osso. ❑ O paratormônio é produzido nas paratireoides tem a função contrária da calcitonina. ❑ Ou seja: faltando cácio no sangue um tira e outro repões ❑ Consiste na produção execessiva do hormonio PTH ❑ Dois tipos principais Primário: ❑ Tumor ou hiperplasia da paratireóide ❑ Aumento do PTH (reabsorção ósseas - mediada por osteoclastos) ❑ Aumento níveis do cálcio sérico (hipercalcemia) ❑ Pedra nos rins (nefrolitíase) e calcificações metastáticas (vasos sanguíneos e etc) ❑ Diminuição níveis do fosfato (hipofosfatemia) ❑ Aumento fosfatase alcalina ❑ Hiperplasia de glândula paratireoide ou adenoma de paratireoide ou adenocarcinoma Secundário → Pacientes que faz hemodiálise → Rins em falência que precisa de recompensar os rins → Doença renal crônica → Diminui a eliminação do fosfato (hiperfosfatemia) → Diminui a vitamina D porque deixa de ser produzida pelo rim → Menor absorção de cálcio → Baixo nivel de cálcio sérico (hipocalcemia) → Hiperplasia das paratireóides → Aumento do PTH → Feedeback negativo – produz mais paratormônio para ter mais cálcio Clinicamente • Gênero feminino (2 a2 4x+) • 60 anos • Maioria assintomática (descoberta em exames de rotina) • Sinais e sintomas • Pedras - calcificação no rim ou metástica • Ossos - lesões ósseas • Roncos abdominais (úlceras duodenais) • Alterações neurológicas (perda de memória, demência, e confusão mental Imagiologia → Reabsorção subperiosteais falanges das mãos (1° sinal) → Calcificações mestásticas (vasos sanguíneos, rins, articulações) → Osteodistrofia renal: osteíte fibrosas císticas: reabsorção ósseas → Tumores marrons – fase avançada Cabeça e pescoço: → Adelgaçamento corticais (base mandibular) → Rarefação no padrão trabecular (padrão esperso) → Vidro fosco ou vidro despolido → Perda generalizada lâmina dura → Osteítes fibrosas císticas Histopatologia ❑ Igual a lesões central células gigantes = LCCG ❑ Dosar paratormônio sempre que tiver essa microscopia Diagnóstico e tratamento → HPT primário: → Diagnóstico hipercalcemia/ hipofosfatase → Fosfatase alcalina alta → Achados radiograficos → PTH elevado (normal 10 a 65pg/dl) Tratamento ❑ Remoção da paratireódide hiperplasica ou da neoplasia – medicina nuclear ❑ Acompanhamento do paciente (níveis do cácio) ❑ Poder ser feito a cirurgia para remição quando estiver normal → Secundário ❖ Hipocalcemia/hiperfosfato ❖ Fosfaltase alcalina aumentada ❖ Achados radiograficos ❖ PTH elevado Tratamento − Hemodiálise (controle do PTH) − Restrição fosfato na dieta e medicamentos quelantes de fosfato − Medicamentos de vitamina D − Casos não respondem bem: paratireodectomias Definição básica de um cisto verdadeiro: − Conteúdo interno líquido/ semi-sólido/semi- liquido − Revestimento interno de epitélio (cisto que não tem revestimento é pseudocisto/falso cisto) − Externamente tem uma cápsula de tecido conjuntivo Exemplo: aspectos gerais dos cistos Teoria mais aceita de como o cisto cresce. 1. Restos epiteliais é deixado nos maxilares, de alguma maneira eles são estimulados. 2. Começam o processo de mitose que aumenta o epitélio. 3. Quando ele começa ficar sem nutrição, as células morrem e o citoplasma é rompido 4. Deposita conjunto onde ouve a proliferação. i. O meio externo, de tecido conjuntivo, fica cheio de liquido com uma solução hipotônica, com maior quantidade de solvente. ii. O acumulo das células que romperam, deixa o meio hipertônico.iii. Ocorre a passagem do meio externo para o interno. iv. Dessa forma, a cavidade que vai formando começa se expandir por uma pressão osmótico. Aspecto clínico − Clinicamente ou não tem nada digno de nota, ou ocorre um aumento de volume nos maxilares − Geralmente são lesões assintomáticas, se não tiver infecção associada Aspectos radiográficos − Imagem radiográfica radiolucida bem delimitada com conteúdo radiolúcido, justificado pelo conteúdo interno que é liquido ou semilíquido − Alo radiopaco ocorre pelo osso reacional, pela pressão do crescimento cístico. Osteoblasto são estimulados para tentar diminuir a pressão Aspecto histopatológico − Epitélio delimita internamente, externamente o conjuntivo. − Internamente conteúdo liquido Características gerais − Assintomáticos − Crescimento lento − Lesões crônicas desenvolve de forma lenta e progressiva sem dor − Aumento de volume ou não − Pode causar: − Reabsorção radiculares − Deslocamento dentários Cistos dos maxilares − Vários aspectos, bem delimitado – festonado, ovalado, arredondado − Podem ocorrer calcificação interna − Pode causar expansão nas tabuas ósseas Classificação de acordo com OMS → Saúde: definido como uma condição de total bem estar-psico-social (1948) e agora também (1998) espiritual. Classificação dos cistos → Desenvolvimento ▪ Ondotogênicos : existe epitélio ontogênico participando ▪ Não odontogênicos: não existe epitélio ontogênico → Odontogênicos ▪ Inflamatórios Odontogênicos de desenvolvimento − Ceratocisto odontogenico − Cisto odontogenico ortoqueratinizado − Cisto dentigero (folicular) − Cisto periodontal lateral e − Cisto gengival − Cisto odontogenico calcificante − Cisto odontogenico glandular Não odontogenicos − Cisto do ducto nasopalatino ( canal incisivo) Odontogenicos inflamatórios − Cisto radicular (apical lateral ou resudual) − Cisto colateral inflamatório (paradental e da bifurcação vestibular) ______________________________________________ Cistos de desenvolvimentos odontogênicos → Ceratocisto odontogênico – queratocisto Entendimento atual – OMS 2017 Cisto polêmico, tem caráter um pouco agressivo. Teve algumas alterações durante o curso. − Era cisto − 2005-2017 tumor − 2017 cisto → Entendimento que tumores não deveriam regredir espontaneamente e os queratocistos apresentam completa regressão após a descompressão → Transformam o epitélio lesional em um normal e diminuem a taxa de recorrência (não usual de neoplasias) Informações gerais − Restos epiteliais da lâmina dentária ( restos de Serres – adulto: gengiva e osso alveolar) − 10 a 20% dos cistos − Terceiro mais comum − Mutações/inativações do gene PTCH1 - Esse gene é supressor de tumor, a mutação leva a proliferação aberrante do epitélio do queratocisto − Essa mutação ocorre em aprox 30% dos queratocisto esporádicos e 85% dos queratos na sindrome de gorlin − Outros genes supressores de tumor também estão relacionados (p16, p53, Mcc, TSLC1, LATS2 e FHIT) − Grande potencial de crescimento – comparado com a maioria dos cistos − Alto índice de recidiva − Discreta predileção por homens − 80% mandíbula: destaque para corpo e ramo md − Na maxila (1/3) é mais expansivo − Único − Múltiplo (síndrome de carcinoma nevoide basocelular = S. gorlin) − Crescimento ântero-posterior rápido, esse fato faz com que não apresente nenhum sintoma − Crescimento sem expansão óssea evidente – mandíbula 2/3 − Destaque para corpo e ramo de mandíbula − Comportamento semelhante a neoplasia benigna Observações − Padrão bem variado − Geralmente áreas radiolucidas com bordos definidos ( margem corticalizada) − Unilocular ( menores − Multilocular (maiores) − Arredondado, ovalado, festonado − Envolvimento de dente não erupcionado ( 25% a 40% casos - diagnóstico diferencial cisto dentígero) − Lesões grandes: descolamentos dentários − Lesões maxilares: podem deslocar a órbita − Reabsorção raízes dos dentes eupcionados adjacentes: menos comum que nos cistos dentígeros e radicular − O fato dele ser bem variável ele se ‘’camufla’’ com outras lesões − Não tem padrão definido Síndrome de G.G ou síndrome do carcinoma nevóide de células basais − Doença hereditária autossômica (mutação gene supressor de tumor – PTCH1 – 85% dos casos) − Múltiplos carcinomas basocelulares da pele − Múltiplos T. queratocisticos (10% pacientes múltiplos queratos: 5% com síndrome) − Anomalias esqueléticas (costelas bífidas, vertebras, calcificação foice cerebral, etc) − Parente de primeiro grau com a síndrome − Médicos e dentistas − Exposição ao sol faz com que ocorra os basocelulares Diagnostico diferencial − Pode parecer com: cisto dentígero, cisto periodontal lateral, cavidade óssea idiopática, cisto residual, cisto radicular − Dicas: expansão mínima, descoberta tardia. − Histopatológicamente − Sempre fazer a biópsia − Epitélio escamoso estratificado paraqueratinizado − Células basais hipercromáticas em palisada Tratamento − Punção aspiratória (pode ocorrer aspiração de grânulos de queratina) − Punção geralmente positiva – amarelado − Maiores: biópsia e descompressão ( 2cm) pra cima − Marsupialização - lesão diminui - epitélio altera (metaplasia epitelial) - perde queratina, cápsula espessas... facilita a remoção − Depois tirar com enucleação + curetagem ou ostectomia/carnoy − OMS: possibilidade de ressecções cirúrgicas para lesões grandes e agressiva – traz maior morbidade ao paciente.. Reconstruções reabilitadoras − Menores: enucleação + curetagem ou ostectomia/carnoy observações capsula muito friável – fragmenta com facilidade − Nas descompressões faz uma sutura da capsula com a mucosa pra ir diminuindo − Recidiva de 25% a 30% − Remoção incompleta do cisto, − Persistência de cistos- filhos ou cistos satélites − Capsula friável e fina − Destaque recidivas: corpo posterior e ramo MD − Obs: OMS 2017: enucleação + curetagem e depois solução de carnoy: recidiva 8% − Maioria das recidivas: ate 5 anos após tratamento − Prognóstico duvidoso (malignização: poucos casos de carcinomas a partir de queratos) − Proservação constante (6 em 6 meses) _____________________________________________ Cisto Detígero → 20% dos casos → Segundo mais comum, perdendo para o radicular → Eles estão associados a dentes que tem vitalidade pulpar → Imagem radiológica: elemento dentário incluso com lesão cistica → Cisto na região cervical na junção amelocentária em dente não rompido envolvendo a coroa dente Etiologia: Acúmulo de fluido entre epitélio reduzido do órgão do esmalte do folículo dentário e coroa do dente não rompido Característica clinicas → Ausência dentárias - identificado mediante a ausência de um elemento dentário na arcada → Lesões pequenas são descobrertas ao acaso → Lesões grande promove expansão dos maxilares → Predomina na segunda década de vida → Prevalece em homens 3:2 → Geralmente ocorre em pacientes jovens (10 a 20 anos) → 75% associados com terceiros molares inferiores não rompidos → Ordem decrescente de prevalência: caninos maxilares, terceiro molares Sp, segundo molar inferiores Observações ❑ A variação de projeção da cavidade ocorre: circunferencial, lateral e central (mais comum) ❑ Pode deslocar os elementos dentários, e causar reabsorção em dentes adjacentes ❑ Pode ser confundido: folículo dentário dilatado, ameloblastoma unicistico, queratocisto Histologicamente → Parede sem inflamação de tecido fibroso frouxo, normalmente com uma discreta aparência mixóide, preenchidapor um epitélio fino e regular de 2 a 4 camadas de células. → Parede pode conter pequenas quantidades de restos de epitélio odontogênico → Alterações metaplásicas podem ocorrer → Cisto dentigero são frequentemente inflamados e podem exibir hiperplasia epitelial com cristas de colesterol adjacentes Cisto dentígero pode transforma-se em um ameloblastoma unicistico – metaplasia epitelial Tratamento → Punção - aparece líquido → Menores – fazer enucleação direta → Lesões maiores - marsupialização( descompressão) e depois enucleação → Não é recidivante → OMS: tratados por enucleçaõ com remoçaõ dentes – se não for terceiro molar é melhor deixar ______________________________________________ Cisto de erupção → Variante de tecido mole → Cisto de tecido mole em dentes que ainda não rompei → Acumulo de fluido Clinicamente ❑ Crianças menores de dez anos ❑ Decíduos ou permanente em erupção ❑ Primeiro molar permanente ❑ Amolecido a palpação ❑ Pode ser chamado de hematoma de erupção Histologicamente → Raramente chega aos laboratórios → Tecido conjuntivo infiltrado com conteúdo inflamatório Tratamento → Espontâneo ou excisão → Radiografar a região para ver qual dente irá erupcionar → Prognostico excelente ______________________________________________ Cisto periodontal lateral ❑ Entre raízes de dentes vitais ❑ Pré-molares e incisivos laterais e caninos inferiores ❑ Clinicamente com nódulo séssil Radiograficamente → Imagem bem delimitada de raízes vitais → 1 cm no máximo → Tende afastar as raízes dos dentes envolvidos → Diagnóstico diferencial: → Queratocisto, cisto radiculares laterais (vem necrose pulpar) → Menos frequência Tratamento → Enucleação → Prognóstio excelente Cisto gengival no adulto → Lesão cística não dentro do tecido ósseo, sendo no tecido mole → Restos epiteliais odotogênicos de serres na lâmina dentária → Histopatologico igual periodontal lateral → Indolor e séssil → Menor que 1cm → Cor norma, azulada ou cinza azulada → Mais comuns em região de pré-molares e caninos inferiores → Para diferencial: radiografa se tivera acometido osso é Perio lateral, se não é gengigal → Na radiografia pode ser uma pouca alteração → Tratamento: excisão ____________________________________ Cisto odontogênico calcificante Era um cisto em 2005 a OMS o classificou como tumor. Em 2017 voltou a ser cisto → OMS 2017: lesão que pode aparecer só ou associada com outras lesões, especialmente odontomas → Eventuais variantes sólidas desta lesão são classificadas como tumores e recebem a denominação de tumor detinogênicos de células fantasmas → Relato como cisto de Grolin → Faz parte das lesões com células fantasmas → Epitélio de ameloblastoma em tecido conjuntivo fibroso c/ células fantasmas que calcificam → Intra ósseo ou extra ósseo atingindo até 4 cm quando extra ósseo → 65% incisivos e caninos Radiograficamente → Intra-óssea: imagem radiolúcida unilocular com borda bem delimitadas (50%) → 50% imagem mista (variável quantidade de material radiopaco) - células fantasma calcficantes → Calcificações: nuvens dispersas no céu → 20 % associação com odontomas → 1/3 dentes não erupicionados → Extra-ósseo ou periférica: saucerização (erosão) osso subjacente Histopatologicamente → Epitélio ameloblástico e células epiteliais denominadas ‘’celulas fantasmas’’ que podem calcificar → Tratamento → Enucleação simples → Lesoes grande a marsupialização pode ser utilizada, seguida de enucleação e curetagem/ ostectomi → Intra: prognóstico BOM (recidivas raras) ______________________________________________ ❑ Cistos de desenvolvimento NÃO odontogênicos Restos epiteliais embrionários que participam na formação do cisto. Cisto do ducto nasoplatino (cisto do canal inicisivo ou nasopalatino) ❑ Desenvolve dentro do canal inciso ❑ Não odontogênico mais comum ❑ Ductos nasopalatino (estruturas embrionárias dentro do canal incisivo) ❑ Restos epiteliais deixados pelo ducto nasopalatino que ativa mitoses ❑ Região mediana da maxila Radiograficamente: → No forame incisivo → Área radiolúcida entre os incisivos centrais → No canal incisivo passa o nervo nasoplatino que inverva de canino a canino → Tem a artéria insciva no canal também → Formato de coração Aspecto clinico • Aumento de volume na região anterior • Fundo de saco de vestibulo fica grande • Diagnóstico diferencial • Forame incisivo aumetado • Granumola ou cisto radicular apical – junto dos incisivos centrais superiores • Cisto da papila incisiva (palatina) Para não confundir com o forame incisivo tem que ser mais de 1cm e tabrecula óssea maior Dente é vital – diferente do cisto radicular Tratamento → Teste de vitalidade 11 e 21 → Punção aspiratória e biópsia incisional → Cistos menores enucleação → Marsupialização seguida de enucleação Cistos maxilares odontogenicos inflamatórios ❖ Causados por processos inflamatórios Cisto radicular ❑ Decorrente da necrose pulpar ❑ Mais comum sendo 55% dos cistos ❑ Etiologias: restos epiteliais malassez ❑ Sinonímia: cisto periapical ❑ Pode ocorrer lateralmente Etiologia → Lesão cariosa → chega na polpa → processo inflamatório → necrose > processo inflamatório pode sair do dente > → origem ao tecido de granulação - podendo forma o granuloma → pode estimular restos epiteliais de malassez → formação de cistos radiculares Clinicamente → Perda de vitalidade obrigatória → Qualquer região pode ser formado (destaque região da maxila) → Assintomático → Pode ter um pequeno de aumento de volume, deslocamento dentario Radiogicamente ❑ Radiolucida/unilocular ❑ Halo radiopaco (bem delimitado) - não é obrigatório ❑ 1cm ❑ Arredondado ou ovalado ❑ Lamina dura rompida (dente necrótico) ❑ Pode ter reabsorção radicular ❑ Câmera pulpar aumenta Diagnóstico diferencial → Cisto radicular x granuloma → Cisto radicular lateral x cisto periodontal lateral → Granuloma: diametro 1cm/ menor radiolucidez que o cisto - presença de trabéculas/ ausencia de alo → Cisto: maior que 1cm/ maior radiolucidez - conteúdo liquido ou semi/ tem halo radiopaco → Sempre fazer exame histopatológico para confirmar → NORMALMENTE – PODE VARIAR Tratamento cisto apical e lateral ❖ Teste de vitalidade ❖ Punção - se for positiva vai sair liquido amarelado ❖ Lesoes menores (menos de 2cm) - tratamento endodontico ou extração com enucleação lesional (se dente condenado) ❖ Lesoes maiores: descompressão e biópsia incisional ❖ Endodontia e proservação da regressão da lesão ❖ Enucleação final + apicetomia+ vedação do forame apical (MTA) ❖ Preservação de 1 a 2 anos − Material coletado enviado para exames − Neoformação ósseoa centripeta com tratamento endodontico Cisto ósseo simples (solitário, traumático, hemorrágico) Características gerais → Cavidade intra-óssea → Vazia (1/3) ou preenchida com fluido seroso ou sanguinolento (2/3 dos casos) → Não tem epitélio → Etiologia incerta (não se sabe origem), existem teorias de ser causados por traumas → OMS : pseudocisto intra-ósseo → Cavidade óssea idiopática (natureza não é explicada) → Fina camada de tecido conjuntivo fibroso Clinicamente → Ocorre em jovens → < 25 anos → Geralmente solitárias → Acomete qualquer osso, principalmente ossos longos (úmero e femur) → Metáfises (parte da extremidade) → Achados radiográficos → Extragnáticas comum em homem Região de cabeça e pescoço: mandibula (corpo e sinfise) → Elementos dentários geralmente hígidos → Pacientes com tratamento ortognatica e ortodontico acabaencontrando as lesões Radiologicamente ❑ Imagem unilocular com festonamento ❑ Corte tomográficos coronais evidenciam bastante ❑ Pode ter multiloculada ❑ Pode ocorrer reabsorção em forma de capsulas ❑ Lesões variam de 1 a 10cm – ausência de deslocamento e reabsorção dentária ❑ Na minoria dos casos pode acontecer expansões ósseas indolores: lesões maiores ❑ Perda de lâminas duras ❑ Pode ocorrer expansões ósseas ❑ Pode ocorrer associaçaõ com displasia cemento óssea - brasil comum porque tem raça negra Biópsia ❑ Exploração dentro da faculdade, pode não encontrar nada, mas pode ser econtrado tecido conjuntivo fibroso associado com tecido ósseo ❑ NÃO TEM REVESTIMENTO EPITELIAL Tratamento: → Teste de vitalidade pulpar – vitalide normal → Punção: vazia ou fluido seroso (soro sanguíneno) ou sanguinolento → Curetagem com hemorragia induzida (cavidade vazia) e biópsia → Vai estimular a osteogênese → Proservaçaõ boa imaginológica para ver neoformaçaõ → Prog. Excelente → Se a lesão for festonada, multiplas com expansçies c perda da lamina dura + chance de recidiva → ¼ recdidiva Observação: casos com regressão espontânea após os 25 anos de idade Atenção • Displasia cemento-ósseas floridas: proservação porque o osso é ‘'fraco’’ • Pode ocorrer osteomielite • Alto potencial de recidiva • Tratamento em ossos longos é mais agressivo. Cisto não epiteliais (Pseudocistos) Pseudocisto do seio maxilar Pseudocisto antral Etiologia: → Acúmulo exudado inflamaório sob a mucosa do seio maxilar → Mucosa elevada: aumento de volume séssil → Cúpula assoalho do seio → Infecção odontogênicas adjacente que faz a menbrana do seio elevar → Pericopatias, doença periodontais avançada → Sinusites → Infecções antrais → Pode ter epitélio associado - epitélio respiratório Clínico ❑ Assintomáticos ❑ Radiografias panoramicas de forma assindotal ❑ T.C Radiograficamente → Lesão discretamente radiopaca partindo do assoalho do seio maxilar → Esférica/ovalada ou em formato de cúpula → OBS: eventualmente nas paredes lateral, medial ou no teto do seio maxilar Atenção diagnóstico diferencial ❑ Cisto e tumores no seio maxilar ❑ Exames detalhado: assoalho do seio radiopaco recobrindo a parte superior da lesão ❑ Quando é um tumor, normalmente o assoalho é empurrado e lesão fica abaixo dele Histopatológicamente → Recobertos por epitélio ( mucosa e não lesão) → Exudato inflamatório → Epitélio pseudo estratificado ciliado: epitélio respiratório) Tratamento ❑ Não há ❑ Avaliar dentes adjacentes (focos de infecção) ❑ Caldwell-Luc ❑ Diagnóstico diferencial cistos e tumores 4 Cisto foliculares da pele → Origem: inflamação do folículo piloso → Cavidade cística com queratina Tipos: → Cisto epidermóide da pele/infundibular (+comum) → Cisto pilar (triquilemal): couro cabeludo → Observação: cisto sebáceo: incorreto Clinicamente ❖ Nódulos subcutâneos, flutuantes ❖ Cabeça, pescoço e costas ❖ Predileção sexo masculino ❖ Cisto pilar ou triquelimal ( ódulos na cabeça) Tratamento − Excisão cirúrgica simples Conceitos → Neoplasia: crescimento descontrolado e autônomo → Pode ser benigno mais local → Maligno faz metástase → Hematoma: lesão que se forma com tecidos próprios de um determinado local. Crescimento controlado (auto-limitante). Tecido encontrado na região. Ex: odontoma → São doenças heterogêneas - participa tecidos ontogênicos → Maioria intra-óssea → Minoria extra óssea ou periférica → Segundo neville não é um assunto resolvido → Epitélio, ectomesênquima e/ou elementos mesenquimais dos elementos dentários Embriologia → Três folhetos: Ectoderme, mesoderme, endoderma. → Tecido conjuntivo é derivado da mesoderme → O mesênquima é o tecido conjuntivo primitivo derivado da mesoderme, formando todos os tecidos conjuntivos e musculares → Ectomesênquima nome do tecido conjuntivo embrionário da cabeça, formador da maior parte do tecido conjuntivo da região craniofacial (ex: odontogênese e etc) Tecido epitelial: os três folhetos embrionários formam o epitélio do organismo, exemplos: → Ectoderma: epitélio da pele (epiderme), epitélio da boca e das fossas nasais → Endoderma: epitélio sistema digestivo e respiratório → Mesoderma: cavidade corpóreas fechadas → Ontogênese é a formação dos elementos dentários. A partir da ai tem restos epiteliais que pode estar associado aos tumores Odontogênese e os tumores odontogênicos → Ocorre alteração nos genes que levariam a explicação do gene → Cistos de desenvolvimento odontogênios pode virar tumor → Eventualmente, Tumor maligno pode virar benigno. E vice versa Característica importante → Idade, gênero, localização e raça Imagiologia → Após exame clínico o exame radiográfico → Radiolúcidas, mistas e radiopacas → Radiografias convencionais inicialmente → Tomografia computadorizada → Lesões em tecido mole ressonância magnética ❑ Tumores odontogênicos benignos → Lento e expansivo → Indolor → Exames radiográficos (ausência dentárias) → Como se fosse cistos extensos → Geralmente na periferica, formato variado → Estrutura interna pode ser radiopaca, radiolúcida ou mista → Pode causar deslocamentos dentários, reabsorção radicular Tratamento → Enucleação + curetagem (menores) → Resecção cirúrgica com margem de segurança nos maiores Classificação Epitelial/mistos/mesenquimal ✓ Epitelais → Ameloblastoma → Tumor odotogênico epitelial calcificante → Tumor odontogênico adenomatóide → Tumor odontogênico escamoso ______________________________________________ ❑ Ameloblastoma/ ameloblastoma unicístico/ periférico/extraósseo/ameloblastoma metastastizante ❑ Ameloblastoma → Mutações diversas na proteína kinase ativada mitogenicamente → Era utilizado de amelo multicístico → Neoplasia O. epitelial benigno → Sinonímeas: amelo convencional (sólido/multicístico) → Células de origem: lâmina dentária Tumores ontogênicos → (marcadores epiteliais precoces: PITX2, MSX22, DLC2, RUNX1 e ISL1) → Perfil genético: 90% casos: mutações genes da via de sinalização da proteina MAPK Clinicamente → Lento e localmente invasivo → Tumefação indolor → Segundo mais comum (odontoma), porém mais im portante → Variante + comum (80%) → Predomina em negros → Recidiva → Exclusivos ossos gnáticos → Mandíbula: 80% (especialmente região posterior) → Desmoplásico: região anterior da maxila → Estágios avançados: crescimento acelarado, perda dentes, malocusões, parestesias, dor deformidades faciais, trismo, dificuldade de mastigação, etc. → Tumores descontrolados: podem ser fatais Imaginologia → Radiolúcida multilocular corticalizada → Favos de mel/bolhas de sabão → Reabsorção das raízes envolvidas → Deslocamentos dentários → Associação com dentes não irrompidos → Expansão vestíbulo-lingual (palatal) → TC e RM Histopatologia → Histológico desmoplásico → Variante histológica ameloblastoma convencional → Maxila e mandíbula iguais → 50% radiodensidade mista com margens difusas → Lembram lesões fibro-ósseas Diagnóstico diferencial → Lesões multiloculares em geral → Ex: queratocistos, granulomas centrais de células gigantes, mixomas odotogênicos → Tipos histológicos: mais comum é folicular, plexiforme segundo mais comum, desmoplásico mais agressivo. → Outros tipos: acantomatoso, granular, basalóide, mistura de + de um tipo histológico Prognóstico e tratamento → Tomografia comp. → Punção aspiratória é negatia → Primeiro momento biópsia incionsal → Ressecção cirúrgica com margem de segurança +/- 1cm → Dentes associados → Proservação eterna → Prognósticoduvidoso ❑ Ameloblastoma unicístico - clínico → Como uma cavidade cística única → Abaulamento indolor → Mutação BRAFV60E → Aproximadamente 15% de todos os ameloblastoma → Pacientes mais jovens → 80% associados ao terceiro molar → Parte posterior da mandíbula → Menos agressivo que o amelo convencional → Possibilidade do cisto dentígero transforma-se em amelo unicístico (metaplasia epitelial) → São tumores= a cistos, mas histopatológicamente mostra epitélio ameloblastomatoso preenchendo a parte da cavidade cística (com ou sem invasão da capsula) Imaginologia → Radiolúcida unilocular bem delimitada associada com o dente não irrompido → Reabsorção e deslocamento dentário → Perfuração da cortical: 1/3 casos → Diagnóstico diferencial é com o cisto dentígero e o T.O queratocisto → Pode aparecer sem associação com dentes inclusos → Idade média de 35 anos Histopatológicamente → Intraluminal: ameloblastoma no lúmem da célula → Luminal: na periferia perto da capsula → Mural: quando está na capsula – o mais grave → Biópsia incisional → Normalmente é incapaz de determina qual o tipo se é convecional ou unicistico → Laudo histopatológico é de ameloblastoma → As características clinica ou reológica que vai determinar Prognóstico e tratamento → Punção aspiratória: positivo para liquido cístico → Biópsia incisional: importância padrão histológico → Padrão luminal/intraluminal: enucleação + curetagem → Padrão mural: enucleação + curetagem/ressecção com margem de segurança → Lesões grandes: descompressão (marsuapialização) → Proservação longa → Observações: grandes areas císticas, teoricamente, respondem às descompressões/marsupializações → Alta recidivas 10 a 20% → Prognóstico bom a razoável ______________________________________________ ❑ Ameloblastoma extraósseo ou periférico → Contraporta extraóssea do amelo sólidp/multicístico → Variante menos encontra (1 a 10%) → Gengiva ou áreas alveolares edêntulas (área retromolar da mandíbula: túber da maxila) → 1,3 cm → Dentes adjacentes pode ser deslocado Imagem → Eventualmente erosão superficial no osso - salcerização → Diagnóstico diferencial → Lesões reativas/proliferativas → Granuloma piogênico, fibromas traumáticos etc Histopatologicamente: mesmo que os outros em tecidos mores Prognóstico e tratamento → Excisão cirúrgica conservadora com margens livres → Macroscopia: massa firme com eventuais pequenos espaços císticos → Prognóstico bom → Proservação linga → Recorrencia 17% ❑ Ameloblastoma metastizante → Metastiza apesar da sua aparência histopatológica benigna → É benigno, mas tem metástase principalmente no pulmão → Apresentação primária de amelo convencional → Esta lesão é definida pelo seu comportamento clínico e não por sua histopatologia Diagnóstico: somente após ocorrência de metástase Depósitos metastático: 1. Pulmão (70%) - possivelmente o paciente aspira as células da lesão nos maxilares 2. Nódulos linfáticos (28%) 3. Ossos (12%) Clínico → Mandíbula (preferencialmente) → Normalmente longo período latência até metástase → Algumas lesões metastizam após diversas cirurgias Histopatológico → Tanto lesão primária quanto a metastática devem ter características histopatológicas de amelo benigno → Não há características histopatológicas específicas que predizem a metástase Observação → Ameloblastomas metastáticos com significantes atípicas celulares são carcinomas ameloblástico (TO maligno) → Prognóstico e tratamento → Taxa sobrevivência 5 anos: 70% → Prognóstico depende local da metástase acessibilidade cirúrgica → Radioterapia e quimioterapia não são efetivas _____________________________________________ Tumor odontogênico epitelial calcificante Células tumorais: epitélio reduzido do órgão do esmalte e lâmina dentaria Tumor de Pindborg Proteína amiloide que tende a calcificar Etiologia: mutações encontradas gene PTH (=querato) Variantes extra-ósseas= 6% do casos: gengiva anterior ou aumento gengivais sésseis e indolores Localmente lento, expansivo e agressivo= similar amelo convencional Posterior mandíbula (2/3 casos) Imaginologia 5. Imagem unilocular (¾) ou multilocular (¼) mista (2/3) 6. Numerosos focos radiopacos espalhados: material amilóide calcificado 7. Bem delimitador (4/5) ou difusas (1/5) 8. 50-60% casos dentes não irrompidos associados (3 molar inferior) Diagnóstico diferencial → Tumores com focos radiopacos internos → Ex: tumor odontogênico adenomatóide e cisto odontogênico calcificante Tratamento e prognóstico → Menos agressivos que amelo convencional → Ressecção local c/ menor margem de segurança que o amelo → Prognóstico bom → Recidiva de 15% → Proservação longa ______________________________________________ v. Tumor odontogênico adenomatóide − Mostra estruturas similares a ductos (por isso o nome) − Epitélio reduzido do órgão esmalte ou lâmina dentaria − Gene KRAS G12V – alterado nos pacientes que tem esses tumores − Crescimento lento (com ou sem expansão) e pouco agressivo − Deslocamento dentários frequentes e reabsorções dentárias raras − Maxila (aprox 2:1) - região anterior − Falta erupção dentária: caninos maxila não irrompidos − Indivíduos jovens (<30 anos de idade) − Gênero femino (aprox 2:1) − Extra-óssea ou periférica (minoria) Imaginologia → 75% radiolúcida unilocular circunscrita (bem delimitada) envolvendo a coroa de um dente não erupcionado → Canino 60% dos casos - variação Folicular → 2/3 casos: pequenos focos radiopacos internos → Diagnóstico. Diferencial: cisto dentígero!! → Abaixo da união amelo=cementária → Variante extrafolicular não tem associação com dente - diagnóstico diferencial com cisto peridontal lateral, cisto dentígero, → Flocos de neve – vários pontinhos de calcificação Histopatologia → Lesão bem definida espessa cápsula → Ductos não verdadeiros → Lesão sólida ou com variados graus de alterações císticas → Calcificações (esmalte malformado, tecido dentinóide ou cemento) → Perigo de ser confundido com ameloblastoma Tratamento e prognóstico − Punção negativa para líquida − Biopsia incisional (lesão grandes: marsupializa − Laudo histopatológica − Enucleação do tumor e curetagem (espessa cápsula fibrosa envolvendo a lesão - sendo fácil a remoção) − Prognóstico bom − Recidiva rara Tumores odontogênico benigno mistos Composto por tecido epitelial + mesenquimal − Odontomas − OMS: malformaçaõ, similares a tumores, de composição mistas epiteliais e mesenquimais (hamartomas), composta de tecidos dentários moles e duros − São mais comuns dos tumores (prevalencia excede tpdps os TO combinados. Aprox 70%) − Hamartomas (e não neoplasias verdadeiras) − Estágios iniciais de desenvolvimento: epitélio odontogênico + mesênquima (misto) − Estágio avançado de desenvolvimento: esmalte, dentina, polpa e cemento e matriz tecido conjuntivo fibroso ______________________________________________ → Odontoma composto (detítulos) → Odontoma complexo (massa sólida retorcida) → Composto complexo Etiologia ❑ Incerta ❑ Prováveis mutações genéticas num germe dentário ❑ Clinicamente ❑ Comum em jovens (2 primeiras décadas de vida – 14 anos) ❑ Assintomáticos ❑ Diagnóstico: dentes não erupcionados ou exames de radiografia de rotina ❑ Compostos comum na parte anterior da maxila ❑ Complexos na região de molares de mandíbula ❑ Menos de 1 cm ou até 6 cm: possíveis expansões/tumefações ósseas ❑ OBS: Odontoma pode ser desenvolver dentro dos tecidos moles gengivais ❑ Usualmente: entre raízes ou impactando um dente não relacionado ❑ Mais maxila que mandíbula ❑ Diagnóstico é clinico e radiográficoImaginologia ❑ Odontomas compostos e complexos ❑ Lesões radiopacas bem delimitada e circunda por uma zona radiolúcida de uma fina cápsula fibrosa e uma camada corticalizada adjacente de osso ❑ Principalmente esmalte e dentina (radiopacidade levemente diferente da radiopacidade do osso) Odontoma composto → Numerosos dentículos em zona radiolúcida (cápsula fibrosa) e delimitadas por halo radiopaco (corticalização definida do tumor) → Dentículos são estruturas semelhantes a dentes Odontoma complexo 3. Massa radiopaca desorganizada (amorfa) de tecido calcificado, com radiopacidade de estrutura dentária, em uma zona radiolúcida (cápsula fibrosa) e delimitada por halo radiopaco 4. Observação Presença de dois tipos em uma única lesão Atenção − Em 2017 a OMS consideoru que fibro-odontoma ameloblático e fibro dentinoma ameloblástico representam odontomas de em desenvolvimento − Radiolúcência com áreas focais de calcificação − Macroscopicamente − Pode ser dentes ou massa amorfica Diagnóstico diferencial − Odontoma composto – imagem − Odontoma complexo: osteoma, cementoblastoma, displasia cemento-óssea, outras lesões intra-ósseas calficantes − Histopatológicamente − Denticulos mal formados com capsula de conjuntivo fibroso delimitando: dentina, cemento, matriz de esmalte e polpa em matriz de tecido C. fibroso adjacente com ilhas de epitelio odontogênico (folículo dentário) − Odontomas em estágio inicial é visualizado tecido do germe dentário, com pouco material mineralizado Prognóstico e tratamento − Composto - clínico e radiográfico − Complexos: clínico radiografico e podem requerer biópsia − Enucleação cirúrgica simples (normalmente são bem encapsulados e facilmente enucleados do osso adjacente) − Prognóstico execelente − Sem recidivas − Fibroma ameloblástico → Epitélio similar ao epitélio odontogênico + mesênquima odnotogênico similar a papila dentária (origina polpa) → Não há tecidos dentários duros (esmalte, dentina e cemento) → Alterações genéticas em curso (BRAFV600E em alguns casos) → Clinicamente → Jovens de idade média até 14,9 anos → Maioria até 22 anos de idade (antes do final da odontogênese) → Posterior mandíbula (74%) → Expansões ósseas pequenas Macroscopia: → Tumor sólido e encapsulado → Superfície externa lisa Imaginologia − Imagem radiolúcida unilocular pequena com bordas bem definidas (circunscrito) - 56% − Associação dente não irrompido – 80% (primeiro ou segundo molar) − Obs: lesões maiores= multiloculares Histopatológicamente − Ameloblastia e tecido conjuntivo (estroma mesenquimal) similar á papila dental primitiva − Pode ser difícil diferencial do odontoma inicial − Prognóstico e tratamento − Enucleação e curetagem (lesões delimitadas: + conservador) − Abordagem mais agressiva (ressecção c/ + margem de segurança) − O prognóstico é bom − Malignidade (fibrossarcoma ameloblástico) ______________________________________________ Tumores odontogênicos benignos mesenquimais ▪ Mixoma/mixofibroma odontogênico ▪ Cementoblastoma ▪ Fibroma cemento-ossificante ▪ Fibroma odontogênico Observações Mesoderme: um dos três folhetis embrionários Mesenquima: tecido conjuntivo primitivo embrionário derivado da mesoderme. Formados de todos os tecidos conjuntivos Ectomesênquima: tecido formado pelas células que migram da crista neural para a boca primitiva ▪ Mixoma/mixofribroma odontogênico: − Origem ectomesênquima odontogênico − Grande semelhança microscópia com a porção mesenquimal de dente em desenvolvimento − Células em formato de estrela, fusiforme ou arredondado em um estroma abundante, frouxo e mixóide (com algumas fibrilas colágenas) − Mixofibroma: alguns tumores com + fibras colágenas − Não tem perfil genético definido para esse tumor Clínico: − Terceiro mais frequente segundo a OMS (perdendo para odontoma e ameloblastoma) − + mulheres − 2/3: mandíbula (região molares especialmente) − 1/3: maxila (obliteração do seio maxilar é precoce e comum) − Expansão óssea precoce e comum − Evoluem agressivamente − 2 a 4 década de vida (10-40anos) − Possibilidade de ser extraóssea − Lesões menores descoberta acidental − Lesões maiores expansão óssea indolor Macroscopia − Massa gelatinosa branca acinzentada – bem mole − Mixoma = bem gelatinosa − Mixofibroma= consistência + firme (+ colágeno) Imaginologia − Normalmente radiolucida uni ou multilocular com bordas irregulares (+ mal definidas) ou difusas (lesões não encapsuladas) − Falta boa delimitação das imagens − Trabéculas delgadas de osso residual no interior da lesão em ângulos retos (90°) umas com as outras − Aparência de raquete de tênis − Bolhas de sabão ou favos de mel − Reabsorções e descolamentos radiculares são frequentes − Rompimento de corticais ósseas − Reações ósseas proliferativas de espículas a partir do periósteo são comuns − TC e/ou RM: infiltração medular do osso Diagnóstico diferencial − Alterações mixóides (mixoma): podem ocorrer em folículos dentários aumentados ou papila dentária de um dente em desenvolvimento − Diferencial característica clínica + imaginologia Histopatologia → Já foi descrita anteriormente → Tecido mixomatoso preenchendo os espaços medulares (entre as trabéculas ósseas) → Células estreladas/fusiformes em grande estroma frouxo e mixóide (gelatinoso) → Poucas fibrilas colágenas (mole, gelatinoso) → Usualmente poucas fibrilas colágenas (mole, gelatinoso) → Mas se muitas colágenas são vistas – MIXOfibroma odotogênico Prognóstico e tratamento → Lesões menores (<3 cm): curetagem (ostectomia) → Lesões maiores (>3cm): ressecções com margens livres → É uma lesão não encapsulada que infiltra na medular do osso adjacente → Bordas difusas dificultam a delimitação lesão e excisão total → Preservação linga (lesões menores: 5 anos, lesão grande mais tempo) → Maxila: mais difícil remoção (+ infiltração + recidiva) - tratamento mais radical → 25% recidivas (remoções incompletas) → Possibilidade mortes (envolvimentos estruturas vitais) → Prognóstico bom - ______________________________________________ → Cementoblastoma → Tumor: tecido calcificado similar a cemento depositado sobre raízes dos dentes → Cementoblastos Clinicamente: → Molares e pré-molares mandibulares: + 75% dos casos (sendo primeiro molares e depois pré- molares) → Aumento volumétrico doloroso (= dor dente): vestibular e lingual/palatal rebordos alveolares) → Média: 2cm → (lento, mas grande dimensão se não removido) → Vitalidade dentes acometidos permanece positiva → Antes dos 30 anos: 75% Imaginologia ❑ Massa radiopaca ou mista bem definida, arredonda ou ovalada, fusionada com a raiz de um dente e circunda por uma fina zona radiolúcida ❑ Reabsorção radicular externa do dente envolvido (perda detalhes radiográficos do dente envolvido) ❑ Perdas da Lâmina dura e do espaço do ligamento periodontal é comum ❑ Tumor crescido: expansão óssea e desvio das raízes dentes adjacentes Macroscopia → Tumor usualmente removido com o dente → Massa calcificada aderido á raiz circunda por camada de tecido mole Diagnóstico diferenciais (imagem) ❑ Hipercementose ❑ Odontoma complexo ❑ Displasia óssea ❑ Osteíte esclerosante/condensante Histopatológicamente → Massa denta de material mineralizado tipo cemento (diversos cementoblastos) com áreas de um estroma de tecido conjuntivo fibroso vascular → Em uma raiz intacta ou parcialmente reabsorvida → Prognóstico e tratamento → Normalmente o tumor está fusionado ao dente e portando ambos são excisados conjuntamente → Remoções incompletas, tumor pode recidivar → O prognósticoé bom Prognóstico e tratamento → Normalmente o tumor está fusionado ao dente e, portanto, ambos são excisados conjuntamente → Remoções incompletas, tumores pode recidivar → O prognóstico é bom → Fibroma cemento – ossificante OMS 2017: tipo de fibroma ossificante (lesão fibro- óssea) que ocorre nas adjacências de dentes Acredita-se ter origem odontogênica Todo tratamento seria igual ao fibroma ossificante ______________________________________________ Tumores odontogênicos malignos Grupo heterogêneo englobando hamartomas até neoplasias benignas e tumores malignos com potencial metástico Lesões precursora dos T.O: → Os tumores odontogênicos podem ser desenvolvidos a aprtir de cistos de desenvolvimento odontogênicos. → E eventualmente, um T.O maligno, pode ser desenvolvido a partir de T.O benignos (contraparte benigna pré-existente) → Ex: fibroma ameloblástico - fibrossarcoma ameloblástico Etiologia: → Ainda indefinida Clínicos → Raros → Evolução rápida → Dor → Mais invasivos → Rompimento da cortical → Metástases (linfonodos ou a distância) → Metástases: → Cânceres primários: originam em qualquer tecido do corpo → Se eles se espalham (ossos, fígado, etc) - MESTÁSTASES → Tumores secundários → Aumento de volume dos maxilares → Deslocamentos e mobilidades dentárias → Hemorragia e ulceração da mucosa oral → Exposição de osso → Linfadenopatia (linfonodos infartados) → Perda de peso → Disgeusia, disfagia e disfonia → Parestesia Imaginologia ❑ TC e RM ❑ Periferia da lesão difusa ❑ Roído de traça - ❑ Reações periosteal (espiculas) ❑ Formato da lesão irregular ❑ Estrutura interna maior parte ❑ Mas pode haver residual interno dentro do tumor ❑ Corticais ósseas são destruídas, Assoalho do seio maxilar, basilar, cortical dos folículos dentários e canal mandibular ❑ Reabsorção radiculares, deslocamentos dentários ❑ Dentes flutuantes Tratamento e prognóstico ❑ Ressecção cirúrgica da lesão com margem de segurança + radioterapia ❑ O prognóstico é ruim por ser muito agressiva OMS 2017 – TUMORES O. MALIGNOSS → Carcinomas odontogênicos → Carcinosarcomas odontogênicos → Sarcomas odontogênicos → Carciomas: → Tumores de tecido epitelial → Presente: epitélio na pele, mucosa ou glândulas → Ex: mama, pele, pulmão, próstata, boca → São os mais comuns do mundo → Predileção por mais de 50 anos Disseminação Via linfática e sanguínea ❑ Sarcomas → Tecido mesenquimal (tecido conjuntivo) → Ex: ossos (osteossarcoma), músculos (miossarcoma), cânceres no sangue: leucemia, linfoma, mieloma, sarcoma de kaposi Estudo de 22 casos em 10 anos (Sobep 2018) ❑ Sarcoma de kapossi: 13 casos ❑ Leiomiossarcoma: 3 casos ❑ Fibrossarcoma: 2 casos ❑ Rabdomiossarcoma: 1 caso ❑ Sarcoma pleomórfico indiferenciado: 1 caso ❑ Sarcoma sinovial: 1 casos ❑ Sarcoma miofibroblástico inflamatório: 1 caso Sarcomas são minores, jovens e mais velhos _____________________________________________ Tumores Odontogênicos → Carcinomas odontogênicos → Carcinomas ameloblástico → Carcinomas intraósseo primário → Carcinoma odontogênico esclerosante → Carcinoma odontogênico de células claras → Carcinoma odontogênicos de células fantasmas ❑ Carcinoma ameloblástico → Contraparte maligna do ameloblastoma → Características histológicas de um ameloblastoma com atípicas células presente → Podem ser primários ou terem origem a partir de um ameloblastoma pré-existente (secundários) → Podem advir de um amelo intra-ósseo (maioria) ou periférico (minoria) → Mortes e metástases comuns (pulmões) → Após laudo de carcinoma ameloblástico: RX de tórax para procurar metástase em pulmão Clinico e imagem → Homens → Acima de 45 anos → Posterior mandíbula: 50 a 66% casos → Radiolucência mal definidas (típica malignidade) → Expansões ósseas → Perfurações corticais Tratamento e prognóstico: ❖ Excisão cirúrgica radical ❖ Recidivas 28% ❖ Radioterapia: contribui ❖ Metástase comuns ❖ Pulmão: ½ dos casos ❖ Sobrevida: 17,6 anos ❖ Maxila: pior prognóstico Observações: − Ossos maxilares, além de serem passíveis de desenvolverem tumores malignos primários, também são alvos de recebimento de tumores mestáticos disseminador normalmente por corrente sanguínea − Tumores malignas sediadas mais comumente na mama, rim, pulmão, cólon, reto, próstata, tereóide, estomago e etc. Acabam eventualmente disseminado e atingindo os ossos maxilares − Tumores metásticos nos maxilares tem prognóstico péssimo, sendo a sobrevida dos pacientes de aproximadamente dois anos − Alguns exemplos: osteossarcomas, condrossarcomas, etc.
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