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Centro Universitário IBMR Alexandre João Oliveira Cruz DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO GOIÂNIA/GO 2020 Processo de internacionalização da empresa Softline As formações empresariais no Brasil possuem características singulares em relação a formações de outros países e refletem os valores culturais da sociedade em que se fazem presentes. Os valores culturais são transmitidos para as pessoas pelo processo de socialização e consolidados com sua prática social no cotidiano das instituições sociais como família, escola, religião e nas organizações (PIRES E MACEDO, 2006). Nesta atividade de repasse de valores, Paulo Vieira identificou em si um perfil empreendedor, que o possibilitou criar a visão do futuro em seu negócio. A Softline, organização criada por Paulo, é uma empresa que desenvolve softwares focados na indústria farmacêutica e laboratorial, capaz de aprimorar e dar mais eficácia aos diversos exames clínicos. Sua história se inicia na década de 90 e basicamente fez-se presente e hoje detém o patamar de principal empresa brasileira no segmento, principalmente pela entrega de seu fundador e sua liderança intuitiva focada nas relações interpessoais e no tratamento dos feedbacks dos clientes. Com o avanço da Softline no segmento, surgiu a oportunidade de internacionalizar suas atividades. Para este grande passo na organização, será necessário o envolvimento de seu líder e fundador que, no início de sua gestão, incorporou no cotidiano da empresa, sua forma de ver o mundo. Druker (2002) caracteriza o empreendedor como o estabelecedor a cultura de uma organização, feita por meio de suas ações, seus próprios valores e crenças, indicando o que deve ou não ser feito na organização. O empreendedor, sendo analisado basicamente por suas características, possui muitas similaridades com o administrador, porém em um processo de internacionalização, dada sua grandeza e quantidade de esforços empreendidos neste passo, chega o momento de identificar uma liderança capaz de colocar a Softline no cenário mundial de forma responsável e adequada, sendo que para tal, será fundamental a contratação de um CEO com competência para gerir a empresa neste momento. Em consonância com os novos rumos da empresa, o fundador passa a ser uma peça chave na organização, seja como presidente do conselho de administração, ou como chefe de operações, onde poderá utilizar seu aprendizado e know-how, porém sem atrelar o foco de suas experiências na gestão empresarial, possibilitando à organização um foco maior na expansão de suas atividades deixando a gestão nas mãos de um especialista. Referências bibliográficas: PIRES, José Calixto de Souza; MACEDO, Kátia Barbosa. Cultura Organizacional em organizações públicas no Brasil, Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 40, n 1, p. 81-105, Jan./Fev. 2006. DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. Trad. Carlos Malferrari. São Paulo: Pioneira, 2002.
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