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Projeto final_Correção_ cAROL

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FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA
 ANA CAROLINA LEMOS SANTOS
COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS NA REGIÃO DO VALE DE SÃO PATRÍCIO
 
 Goianésia
 2020
FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA
ANA CAROLINA LEMOS SANTOS
COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS NA REGIÃO DO VALE DE SÃO PATRÍCIO
Projeto apresentado como requisito parcial para a obtenção aprovação na disciplina Produção Científica em Enfermagem I, pela Faculdade Evangélica de Goianésia.
Orientador: Prof. Elias Emanuel Silva Mota
Goianésia
2020
Sumário
1.	IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO	4
1.1	Título provisório	4
1.2	Autor	4
1.3	Orientador	4
2.	RESUMO	5
3.	INTRODUÇÃO	6
4.	HIPÓTESES	7
5.	OBJETIVOS	8
5.1.	Objetivo primário	8
5.2.	Objetivos secundários	8
6. REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................................10
6.1 Imunização........................................................................................................... 10 
6.2 Cobertura Vacinal..............................................................................................11
6.3 Taxas das coberturas vacinais ..........................................................................12
6.4 Fatores associados as coberturas vacinais.......................................................14
6.5 Importância da vacinação em crianças.................................................................17
6.6 Papel da Enfermagem na vacinação................................................................... 18
7. METODOLOGIA	19
7.1.	Tipo de estudo	19
7.2.	Local de estudo	19
7.3.	População e amostra	19
7.4.	Coleta de dados	19
7.5.	Metodologia de análise de dados	20
7.6.	Aspectos éticos	20
8.	CRITÉRIO DE INCLUSÃO	20
9.	CRITÉRIO DE EXCLUSÃO	20
10.	RISCOS E COMO MINIMIZÁ-LOS	21
11.	BENEFÍCIOS	21
12.	RESULTADOS ESPERADOS	21
13.	CRONOGRAMA	22
14.	ORÇAMENTO	23
15.	REFERÊNCIAS	24
16.	ANEXOS	29
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
1.1 Título provisório
COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS NA REGIÃO DO VALE DE SÃO PATRÍCIO 
1.2 Autor
Nome do aluno (a): Ana Carolina Lemos Santos
Endereço completo: Vila Propício
Telefone(s): (62) 999242325
E-mail: oilemos14@gmail.com
1.3 Orientador
Prof. Dr. Elias Emanuel Silva Mota
2. RESUMO
A imunização é crucial para a proteção da criança contra doenças imunopreveníveis, além de contribuir na redução da mortalidade infantil. Por sua vez, a enfermagem assume um importante papel, promovendo assistência não só ao indivíduo, como também na coordenação e supervisão da equipe. A presente pesquisa tem como objetivo verificar a adesão vacinal nas crianças de zero a dois anos na região do Vale São Patrício II, no período de 2016 a 2019. O presente estudo trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa do tipo retrospectiva e descritiva. A população que irá compor o estudo são as crianças de zero a dois anos e os profissionais de enfermagem das salas de vacinação. As variáveis a serem estudadas serão: gênero da criança, data de nascimento, data de aplicação da vacina, tipo de imunobiológico, dose e aprazamento, perfil sociodemográfico dos enfermeiros (local de trabalho, gênero, estado civil, tempo de profissão) e aspectos gerais sobre a sala de vacina. A coleta de dados será por meio da ficha de registro do vacinado e pela aplicação de um questionário semiestruturado. Em seguida, será realizada análise descritiva, com base na frequência absoluta (N) e relativa (%). Os dados serão transcritos e armazenados no software Microsoft Excel e representados em forma de gráficos e tabelas.
Palavras-chave: Programas de Imunização, Cobertura vacinal, vacinação da criança.
3. INTRODUÇÃO
Considerada o melhor método de proteção individual e coletiva, e o melhor custo-benefício em imunização, a vacina atua no sistema imunológico sendo preparada laboratorialmente a partir da modificação dos agentes (vírus e bactérias) causadores de doenças, de forma que ao ter contato com o organismo, estimula-o a criar anticorpos contra agentes invasores. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÃO - SBIM, 2017). Contudo, a vacina não garante 100% de imunidade, porém continua sendo o melhor método de imunização e proteção contra essas enfermidades (CASTRO; CABRERA, 2017).
Criado no Brasil em 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI) tem como finalidade coordenar as ações de imunização em todo país, buscando o aumento nas taxas de coberturas com a vacinação de todos os brasileiros em todas as faixas etárias (PINTO; LIMA, 2017). O PNI desenvolve suas ações em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde, e é caracterizado por ser totalmente descentralizado. O programa conta com mais de 35 mil salas de vacinações espalhas no Brasil (MINISTÉRIO DA SAÚDE - MS, 2015).
Neste contexto, mesmo com um sistema de saúde e programas de imunização bem elaborados, sem um constante monitoramento, todo desenvolvimento de anos pode ser desperdiçado. Além disso, na última década houve uma redução na cobertura vacinal no Brasil, despertando alarde e preocupação para a possibilidade do reaparecimento de até então doenças controladas (ARROYO et al., 2020).
Desde a implantação do PNI, o Brasil tem conseguido melhorar a CV, e conta com múltiplos avanços, como por exemplo: a introdução e conjugação de novas vacinas no calendário vacinal e a atualização no campo da informática. Ademais, para o armazenamento de dados e a eficácia no controle da CV foi desenvolvido o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), que permite armazenamento e o acesso a dados de todos vacinados do Brasil (CARDOSO et al., 2015; MS, 2020a).
A cobertura vacinal (CV) consiste no percentual de imunização da população alvo com vacinas especificas, considerando o espaço geográfico e o tempo. (MACIEL et al., 2019). A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) / Organização Mundial de Saúde (OMS) preconizam o percentual da CV de pelo menos 95% da população alvo e 100% para crianças menores de um ano de idade do esquema vacinal básico (OPAS, 2019).
No Brasil, a CV vem se mantendo elevada desde a década de 90 graças ao aperfeiçoamento do PNI ao longo dos anos com a adesão de imunobiológicos e de estratégias para a mobilização da população com campanhas e dias nacionais de vacinação. Contudo, esse cenário vem apresentando mudanças nos últimos anos e a CV em crianças vem apontando quedas significativas (SATO, 2018).
Alguns fatores estão associados a incompletude no esquema vacinal infantil. Fatores socioeconômicos, geográficos, características maternas e a utilização dos serviços públicos, são algumas das possíveis explicações para a queda das vacinações (SILVA et al., 2018). A imunização é crucial para a proteção da criança contra doenças imunopreveníveis, além de contribuir na redução da mortalidade infantil (CASTRO et al., 2017). O Estatuto da Criança e do Adolescente, criado em 3 de julho de 1990, pela Lei 8.069, no artigo 14, parágrafo primeiro, garante a obrigatoriedade da vacinação nas crianças de acordo com a recomendação das autoridades sanitárias (ECA, 1990).
Portanto, para que o PNI tenha sucesso e atinge as metas esperadas, é necessário que a equipe de saúde atue de forma correta, desenvolvendo ações e estratégias para o enfrentamento dos desafios encontrados nas salas de vacinação. Para isso, a enfermagem assume um importante papel na atenção à saúde da criança, promovendo assistência não só ao indivíduo, como também na coordenação e supervisão da equipe (BRANQUINHO; LANZA, 2018). Com isso, o objetivo desse estudo é verificar a adesão vacinal em crianças de zero a dois anos em municípios do Vale do São Patrício II, por meio do acompanhamento vacinal no período de 2016 a 2019, bem como identificar os motivos que levam ao não cumprimento do calendário básico vacinal infantil.
4. HIPÓTESES
· Constatou-se que em relação ao aprazamento das vacinas do calendário básico infantil, houve atrasovacinal e os principais motivos foram determinados pela ausência de vacinas no serviço de saúde e pelo esquecimento por parte dos responsáveis pelas crianças.
· Supõe-se que as vacinas: tríplices virais e febre amarela foram as que tiveram o menor percentual de adesão no período estudado, já a vacina BCG foi a única que conseguiu permanecer com percentual alto em todos os anos.
· Estima-se que o atraso vacinal é um dos fatores determinantes na cobertura vacinal. Questões como o esquecimento dos responsáveis e a falta de insumos nas unidades de saúde corroboram para as quedas vacinais. 
· Considera-se que o enfermeiro trabalha junto a equipe de enfermagem e os agentes comunitários de saúde nas atividades de imunizações, no sentido de programar e desenvolver ações que permitem ir atrás dos pacientes com atrasos vacinais e atua na monitorização das salas de vacinas quanto ao cumprimento das normas do PNI para atingir as coberturas preconizadas.
5. OBJETIVOS
5.1. Objetivo primário
Verificar a adesão vacinal em crianças de zero a dois anos em municípios do Vale do São Patrício II, por meio do acompanhamento vacinal no período de 2016 a 2019. 
5.2. Objetivos secundários
· Avaliar se o aprazamento das vacinas foi cumprido dentre o período preconizado;
· Elencar quais vacinas tiveram o menor e o maior percentual de adesão no período estudado; 
· Identificar através dos profissionais de enfermagem quais fatores estão associados à baixa adesão vacinal;
· Descrever a atuação do profissional de enfermagem frente às salas de vacinação.
6. REVISÃO DE LITERATURA
6.1 Imunização
A vacina é considerada o melhor método de proteção individual e coletiva contra doenças imunopreveníveis, e o melhor custo-benefício em imunização. Ela atua no sistema imunológico e é preparada laboratorialmente a partir da modificação dos agentes (vírus e bactérias) causadores de doenças, de forma que ao ter contato com o organismo, estimula-o a criar anticorpos contra agentes invasores (SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÃO - SBIM, 2017). Entretanto, mesmo com sua eficácia comprovada no combate à prevalência de doenças infectocontagiosas e imunopreveníveis, a vacina não garante 100% de imunidade, porém continua sendo o melhor método de imunização e proteção contra essas enfermidades (CASTRO; CABRERA, 2017).
 Em 1973, foi criado no Brasil o Programa Nacional de Imunização (PNI), cujo sucesso de suas estratégias já resultaram no controle ou erradicação de doenças infectocontagiosas e imunopreveníveis. Incluindo a poliomielite, o sarampo, a difteria, o tétano, a coqueluche e a tuberculose, fazendo do programa referência mundial em imunização (CARDOSO et al., 2015).
O PNI desenvolve suas ações em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde, e é caracterizado por ser totalmente descentralizado. O programa conta com mais de 35 mil salas de vacinações espalhas no Brasil (MINISTÉRIO DA SAÚDE - MS, 2015). Ele vem se tornando cada vez mais complexo, tanto pelo aumento de imunobiológicos, quanto pelo melhoramento dos esquemas vacinais. No começo do programa era ofertado apenas vacinas contra 7 doenças, hoje o Calendário Nacional de Vacinação contempla 19 vacinas para mais de 20 doenças, e disponibiliza o calendário de vacinação da criança, do adolescente, da gestante, do adulto, do idoso e dos povos indígenas, ou seja, a proteção se inicia desde o recém-nascido e permanece por toda vida (MS, 2020a; LIMA; PINTO, 2017).
Neste contexto, mesmo com um sistema de saúde e programas de imunização bem elaborados, sem um constante monitoramento, todo desenvolvimento de anos pode ser desperdiçado. Além disso, na última década houve uma redução na cobertura vacinal no Brasil, despertando alarde e preocupação para a possibilidade do reaparecimento de até então doenças controladas (ARROYO et al., 2020).
6.2 Cobertura Vacinal
A cobertura vacinal (CV) consiste no percentual de imunização da população alvo com vacinas especificas, considerando o espaço geográfico e o tempo. O monitoramento da CV é de suma importância para a avaliação dos indicadores de saúde infantil, além de ser imprescindível para a redução, eliminação e controle de doenças imunopreveníveis (MACIEL et al., 2019; SANTOS et al., 2016).
A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) / Organização Mundial de Saúde (OMS) preconizam o percentual da CV de pelo menos 95% da população alvo e 100% para crianças menores de um ano de idade do esquema vacinal básico. Sobretudo, para manter uma boa cobertura; ações de vigilância epidemiológica, prestação de serviços de saúde e uma comunicação assertiva no setor de saúde com a comunidade, são essenciais no controle de doenças e no aumento da imunização (OPAS, 2019).
Desde a implantação do PNI, o Brasil tem conseguido melhorar a CV, e conta com multiplos avanços, como por exemplo: a introdução e conjugação de novas vacinas no caléndario vacinal e a atualização no campo da informática. Ademais, para o armazenamento de dados e a eficacia no controle da CV foi desenvolvido o Sistema de Informação do Progama Nacional de Imunização (SIPNI), que permite armazenamento e o acesso a dados de todos vacinados do Brasil (CARDOSO et al., 2015; MS, 2020a).
Além de ser um otimo indicador de saúde, a CV também conta com dois apectos na imunização: a proteção individual e a proteção coletiva, que permite a eliminação e controle de doenças na sociedade, causando um grande impacto nacinal em imunização (GUARDA; SILVA; VILLELA, 2018). Atualmente o calendário básico de vacinação de crianças menores de 2 anos de idade é composto pelas seguintes vacinas: 
- Bacilo Calmette Guerin (BCG): contra formas graves da tuberculose, 
- Febre Amarela: contra a febre amarela,
- Hepatite A: contra hepatite A,
- Menigocócica conjugada C: contra infecções provocadas por Neisseria meningitidis,
 - Tretavalente (DTP+Hib) /Pentavalente (DTP+Hib+HepB): contra difteria, tétano, coqueluche (pertussis), meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B/ conjugação entre DTP+Hib e HepB.
- Pneumocócica: contra infecções causadas por Streptococcus pneumoniae,
- Rotavírus Humano: vacina oral contra o rotavírus humano,
- Tetra Viral: contra sarampo, rubéola, caxumba e varicela,
 - Tríplice Viral: contra sarampo, rubéola e caxumba,
- Hepatite B: contra a hepatite B,
- Poliomielite: vacina inativada contra a poliomielite (VIP) / vacina oral contra a poliomielite (VOP) sendo estabelecido pelo PNI a meta de 90% para vacina BCG e 95% para as demais (GUARDA; SILVA; VILLELA, 2018).
6.3 Taxas das coberturas vacinais 
Desde a década de 90 a cobertura vacinal do Brasil vem se mantendo elevadas. Esse sucesso foi alcançado graças ao aperfeiçoamento do PNI ao longo dos anos com a adesão de imunobiológicos e de estratégias para a mobilização da população com campanhas e dias nacionais de vacinação. Contudo, esse cenário vem apresentando mudanças nos últimos anos e a CV em crianças vem apontando quedas significativas (SATO, 2018).
Durante a pandemia da COVID-19 houve uma redução na CV nos países das Américas. Mesmo com a implementação de estratégias inovadoras, como postos movéis de vacinação, vacinação drive-thru, vacinação em domicílios, além da comunicação digital, relatórios em 23 países revelaram uma diminuição de 12% a 14% nas vacinas DTP e trícipe viral, em comparação ao ano anterior (OPAS, 2020).
Segundo Braz et al. (2016), apenas seis de dez vacinas atingiram a meta vacinal nos munícipios brasileiros em crianças menores de dois anos em 2014. BCG, febre amarela (FA) e tetraviral alcançaram apenas 54,2%, 39,6% e 32,4% respectivamente, obtendo coberturas baixas e muito baixas. Em contrapartida, Nora et al. (2016) identificaram que a CV da BCG esteve em alta nos anos de 2009 a 2014, porém, a vacina FA esteve abaixo da meta, inclusive no ano de 2014, condizendo com o estudo de Braz et al. (2016). 
A vacina FA também permaneceu abaixo da média no estudo de Santos et al. (2016), apresentando médias inferiores a 95% em todas as microrregiõesde saúde de Minas Gerais. Nora et al. (2016) evidenciaram também que a vacina FA sempre permaneceu abaixo da média em relação a outras vacinas, atingindo no máximo um percentual de 53,8% no Brasil e 62,5% no Rio Grande do Sul.
Após relatos de que muitos países das Américas estão com os níveis abaixos do recomendado, a OPAS/OMS (2018) aconselhou estes países a tomarem medidas imediatas para aumentarem a CV contra o pólio. No Brasil, em crianças menores de um, segundo estudo feito por Arroyo et al. (2020), a poliomelite vem apresentando números oscilantes em relação a sua cobertura, onde observou-se uma queda de 1,3% de crianças vacinadas nacionalmente. A região de menor índice foi a Norte. Em outros estudos semelhantes, realizado por Neves et al. (2016) e Brito e Souto (2020), tendo como base a análise da vacina meningocócica C e hepatite A, respectivamente, concluíram também que a região Norte manteve o percentual abaixo do preconizado pelo MS.
Em dois estudos semelhantes realizados em Araraquara-SP, relataram que a CV de crianças de 12 a 24 meses de idade conseguiram atingir a média preconizada, porém, em um foi observado percentuais mais baixos nas vacinas com doses oportunas. Ambos abordaram a importância do Registro Informatizado de Imunização (RII) nas altas coberturas vacinais. Segundo os estudos, o RII possibilita análises mais acuradas e permite um bom aproveitamento das informações (TAUIL et al., 2017; FERREIRA et al., 2018).
A vacina BCG, que deve ser administrada logo após o nascimento, evidenciou alta CV em estudos feitos em Fortaleza e em um munícipio no Nordeste (CAVALCANTE et al., 2015; MACIEL et al., 2019;). Essa alta cobertura também foi encontrada em três esferas administrativas: Brasil, Rio Grande do Sul - RS e municípios do RS. O fato da BCG conseguir atingir um percentual alto pode estar relacionado ao esquema de dose única (NORA et al., 2016).
Após obter o certificado de eliminação do vírus do sarampo pela OPAS em 2016, novos casos começaram a serem notificados no Brasil em 2018. A proteção contra a doença é feita através das vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral. De 2006 a 2016, a vacina tríplice viral chegou a ter queda de 2,7 % das imunizações a cada ano no país (ARROYO et al., 2010). Entre os anos de 2008 e 2018 a primeira dose teve queda significativa nos últimos dois anos (FERREIRA et al., 2019). No que diz respeito a Tetra Viral, a vacina só foi adicionada no calendário vacinal em 2013, e teve uma CV bastante instável, alcançando a meta somente no ano de 2016 (FERREIRA et al., 2019).
Entre os anos de 2011 a 2015, a Região Centro-Oeste e o estado de Goiás tiveram resultados semelhantes na CV. Em 2012, ambos as coberturas da vacina Tetravalente ficaram abaixo do esperado. E em 2015 nenhuma vacina teve a CV adequada, exceto a BCG. Já no município de Jataí-GO, a CV permaneceu elevada em todos os anos, apenas em 2012 a vacina oral contra a poliomielite (VOP) e a vacina Tetravalente não conseguiram atingir a meta (GUARDA; SILVA; VILLELA, 2018).
6.4 Fatores associados ás coberturas vacinais
Com os números oscilantes e a diminuição no percentual da CV, alguns fatores estão associados a incompletude vacinal no Calendário Nacional de Vacinação Infantil. Fatores socioeconômicos, geográficos, características maternas e a utilização dos serviços públicos, são algumas das possíveis explicações para a queda das vacinações. Com o conhecimento desses fatores é possivel fazer medidas de promoção em saúde visando a cobertura dos grupos mais vulneraveis, e promover mudanças positivas no perfil epidemiológico das vacinas (SILVA et al., 2018; CASTRO et al., 2017).
As baixas coberturas observadas nos estudos nas regiões Norte e Nordeste evidenciaram menores valores na renda média per capita do Brasil. Somando nessas regiões o índice de maior desigualdade social, onde 30% da população sofre com restrições de acesso à educação, saneamento básico, proteção social, condições de moradia e comunicação. Isso é comprovado nos dados de CV da vacina meningocócica C, ao relata que, quanto menor a renda per capita, maior a desigualdade social e menor é o percentual da CV (ARROYO et al., 2020; NEVES et al., 2016).
As mulheres são, em sua maioria, as responsáveis pelas crianças, correspondendo a 85,7% em estudo feito no Sul do Brasil. Em relação ao perfil dos responsáveis, a maioria das mulheres são solteiras, uma parcela adolescentes e quase a metade possui apenas de um a oito anos de escolaridade (SILVEIRA et al., 2016). Em relação a quantidade de irmãos, Silveira et al. (2016) e Cardoso et al. (2015), evidenciaram que os atrasos vacinais predominam nas famílias que tem mais de dois filhos.
O conhecimento das mães no primeiro ano de vida da criança sobre a vacinação é norteador para o apontamento de aspectos da saúde infantil, além de subsidiar a atuação dos serviços de saúde. Em estudo realizado por CARVALHO et al. (2015), que avaliaram o conhecimento das mães a respeito das vacinas administradas no primeiro ano de vida, observaram que apenas 50% das mães entrevistadas souberam citar pelo menos uma vacina no primeiro ano de vida, porém, há também algumas relações equivocadas citadas pelas mães, por exemplo: que a vacina BCG evita a febre amarela. O estudo evidenciou o pouco conhecimento que algumas mães tem sobre as vacinas, e que este pode estar ligado ao baixo nível de escolaridade (CARVALHO et al., 2015).
A hesitação ou recusa vacinal podem ser caracterizadas pelo atraso ou recusa das vacinas recomendadas levando em conta algumas causas complexas atribuídas a fatores socioculturais, políticos e econômicos. Podem ser divididos em dois grupos: aqueles que aceitam apenas algumas vacinas e os que atrasam propositalmente (SATO,2018). Um estudo realizado por Fernandes et al. (2015) em Piauí, revelou que 61% dos responsáveis adolescentes tem mais chances de atrasar as vacinas do que os responsáveis com mais de 24 anos.
Dentre os pais seletivos que aceitam apenas algumas vacinas, as diferentes situações vivenciadas os colocaram em dúvida sobre o ato de vacinar ou não, evidenciando uma singularização na vacinação infantil diante do extenso esquema vacinal. Outro ponto são os pais que recusam ou atrasam propositalmente as vacinas. Para eles destacam-se a autonomia no cuidado infantil. Com as frequentes dúvidas na eficácia da vacinação, o medo dos efeitos adversos, muitos pais acabam optando por outras formas de proteção (SATO, 2018).
Correlacionando os dados dos estudos de Cardoso et al. (2015) e Silveira et al. (2016), o sexo que mais apresentou atraso vacinal foi o sexo masculino, já a faixa etária das crianças houve divergências. No Sul do brasil foi apresentado um percentual maior em crianças de zero a cinco meses enquanto que no Rio de Janeiro essa faixa etária obteve o menor percentual. Quanto aos motivos evidenciados, em ambos os estudos os esquecimentos dos responsáveis e a falta de vacinas nas redes de saúde foram os principais relatados. 
Outro fator apontado como motivo para o atraso vacinal é a falta dos imunobiológicos nas redes de saúde. Em uma Unidade de Saúde da Família (USF), na Bahia, a falta de vacinas do esquema básico fez alguns responsáveis procurarem outras unidades ou permanecerem com atraso vacinal (RODRIGUES, 2016). Em Teresina-PI, dentre os motivos listados, o atraso vacinal por falta de insumos nos postos teve o maior percentual (36,4%) (FERNANDES et al., 2015). O que corrobora com a pesquisa de Silveira et al., (2016), feita no Sul do Brasil, que também trouxe a indisponibilidade de vacinas como fator principal nos atrasos vacinais. 
Haja vista que a maior parte dos responsáveis da vacinação infantil trabalham formalmente, o fato das redes de saúde funcionarem em horário comercial acabam dificultando o acesso dessas pessoas (SANTOS et al., 2016). Além do que, condições sociodemográficas, número elevado de filhos, renda familiar baixa, acabam dificultando o acesso nos pontos de vacinação. Devido a atenção dos responsáveis estar na assistência familiar, a prevenção de doençasacaba deixando de ser prioridade (NUNES et al., 2018).
A comunicação dos profissionais com os usuários das redes de saúde é imprescindível para manter o calendário de vacinação em dias e para que não haja atrasos e nem abandonos de esquemas vacinais. Portanto, a equipe de saúde precisa estabelecer vínculos com os responsáveis das crianças a fim de promover ações para a busca de pessoas com atrasos vacinais e sanar dúvidas sobre a importância da vacinação em dias (SILVEIRA et al., 2016).
O uso da informática trouxe melhorias no armazenamento dos dados vacinais, como rapidez no serviço, diminuição do uso de papeis, correlacionar informações dos usuários com seus tratamentos, além de possibilitar a análise da situação vacinal da região. Sobretudo, mesmo com esses avanços na informática podem haver um déficit na alimentação dos dados, se não forem feitas pelos os profissionais de forma segura (NORA et al., 2016).
6.5 Importância da vacinação em crianças
O Estatuto da Criança e do Adolescente, criado em 3 de julho de 1990, pela Lei 8.069, no artigo 14, parágrafo primeiro, garante a obrigatoriedade da vacinação nas crianças de acordo com a recomendação das autoridades sanitárias (ECA, 1990). Durante os primeiros anos de vida a criança é mais suscetível a contrair doenças infectocontagiosas, devido a fragilidade no sistema imunológico. Por isso a vacinação infantil é considerada uma das medidas básicas a serem tomadas como forma de prevenção a mortalidade infantil e para a melhoria nas condições de saúde. A não vacinação pode acarretar sequelas sérias ocasionadas por doenças imunopreveníveis e aumentar o risco de morte (CAVALCANTE et al., 2015). 
A imunização é crucial para a proteção da criança contra doenças imunopreveníveis, além de contribuir na redução da mortalidade infantil. Houve um declínio nas taxas de mortalidade infantil nos anos de 2005 a 2014, e um dos fatores que podem estar ligado a essa queda é o melhoramento das coberturas vacinais (CASTRO et al., 2017). Além da prevenção da mortalidade e de doenças, a vacinação nos primeiros anos de vida permite avaliar a imunização da população-alvo na promoção de saúde e no campo de políticas públicas de saúde (GUARDA; SILVA; VILLELA, 2018).
O quarto objetivo: Reduzir a Mortalidade na Infância, dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), tem como finalidade a redução da mortalidade infantil, e conta com três indicadores:
1. taxa de mortalidade na infância (menores de 5 anos); 
2. taxas de mortalidade infantil (menores de 1 ano) e
3. proporção de crianças vacinadas contra o sarampo de até 1 ano de idade.
O indicador 1, teve uma queda de 1990 a 2011 em todas as regiões do país, onde a região Nordeste apresentou redução com ritmo mais acelerado. Já o indicador 2, caiu 47% nos últimos 22 anos, entretanto, para atingir a meta de 75% muito ainda deve ser feito. Graças as estratégias do PNI, houve um declínio na incidência de sarampo. Contudo, em 2013 foram registrados novos casos da doença, intensificando a rotina de vacinação na faixa etária de 6 meses a 5 anos (IPEA, 2014).
A primeira infância é compreendida desde a concepção do bebê aos 6 anos de idade. Os primeiros anos de vida são os mais sensíveis, e mais sujeitos a agravos, por isso é fundamental o acompanhamento regular da criança nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). O acompanhamento, desenvolvimento e crescimento da criança é feito através da caderneta da criança, que contém também os registros das vacinas tomadas. Esses registros são feitos pelos profissionais de saúde (MS, 2020b). 
Quando a vacinação não ocorre na primeira infância, isso pode afetar não só a criança não vacinada como expor toda a sociedade a um risco de contaminação, resultando em problemas de saúde pública. Esse fator tem sido preocupante e pode estar associado a causas de surtos de doenças controladas, como o sarampo. Que em 2002 foi considerado eliminado das Américas, e só no Brasil entre os anos de 2013 a 2015 foram notificados mais de 1000 casos, onde 27,5% corresponde a menores de um ano. Apesar da importância da vacinação muitos pais agem com descuido sobre o calendário de vacinação, propiciando para o agravo de doenças (MARTINS; SANTOS; ÁLVARES, 2018; APS et al., 2018).
6.6 Papel da Enfermagem na vacinação
Para que o PNI tenha sucesso, é necessário que a equipe de saúde atue de forma correta, desenvolvendo ações e estratégias para o enfrentamento dos desafios encontrados nas salas de vacinação. Para isso, a enfermagem assume um importante papel na atenção à saúde da criança, promovendo assistência não só ao indivíduo, como também na coordenação e supervisão da equipe (BRANQUINHO; LANZA, 2018).
A falta de informação e conhecimento dos responsáveis requer dos profissionais de saúde uma atuação voltada para o ensino-aprendizagem da população sobre a importância da completude vacinal. Com isso, a enfermagem deve capacitar sua equipe utilizando o método de educação em saúde, a fim de contribuir para o processo de esclarecimento de dúvidas e incentivar o cumprimento do esquema vacinal (FERREIRA et al., 2019; CARVALHO et al., 2015).
A atuação do agente comunitário de saúde (ACS), é de extrema importância no controle dos atrasos vacinais, sendo que, são eles os responsáveis por irem atrás dos faltosos, além de avisarem sobre as datas de vacinação. O enfermeiro deve supervisionar os ACS, promover ações educativas e reforçar as visitas domiciliares dos ACS. Além dos ACS, o enfermeiro também é responsável pelo controle de insumos nas salas de vacinação, sendo de total responsabilidade do mesmo o registro das vacinas que chegam, que são administradas, que perdem a validade ou que porventura são desperdiçadas (SILVEIRA, 2016).
Há uma necessidade de investimento na formação dos profissionais de enfermagem que atuam nas redes de vacinação. Pois, o trabalho é complexo devido as mudanças que existem nas normas e pelas introduções de novas vacinas no calendário. Faz-se necessário a oferta de uma educação permanente para a melhoria e valorização do trabalho do profissional enfermeiro (FOSSA et al., 2015; OLIVEIRA et al., 2016). 
7. METODOLOGIA
7.1. Tipo de estudo
O presente estudo trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa do tipo retrospectiva e descritiva. A pesquisa qualiquantitativa busca a explicação do comportamento das coisas e a compreensão da dinâmica do ser humano atribuídos à qualidade da alta confiabilidade e validade dos dados colhidos.
7.2. Local de estudo
A região do Vale São Patrício II tem em sua abrangência 8 municípios: Barro Alto, Goianésia, Itaguaru, Jaraguá, Mimoso de Goiás, Padre Bernardo, Santa Rita do Novo Destino e Vila Propício. Os municípios da região foram classificados em três estratos populacionais (Tabela 01), e, selecionou-se de forma intencional um sujeito de cada estrato. Para o estudo da adesão vacinal de crianças de até dois anos, foram escolhidas as cidades de Goianésia (grande), Jaraguá (média) e Vila Propício (pequena), de acordo com o último censo do IBGE. Para caracterizar a atuação da Enfermagem serão entrevistados os enfermeiros de uma Estratégia de Saúde da Família de cada município da região do Vale São Patrício II.
Tabela 01. Distribuição da amostra de pesquisa, região Vale São Patrício II, 2020.
	Estrato populacional
	Nº de Municípios
	Classificação
	Até 5.000 habitantes
	Vila Propício
	Pequeno
	5.001-50.000 habitantes
	Jaraguá
	Médio
	50.001-100.000 habitantes
	Goianésia
	Grande
 O campo de estudo será as Estratégias de Saúde da Família (ESF) dos municípios pré-selecionados. Em Goianésia a unidade escolhida foi a “Arturo Bermudez”, em Jaraguá selecionou-se a ESF “VI”, e por fim, em Vila Propício escolheu-se a Estratégia de Saúde “Dona Julia Gonçalves Aragão”.
7.3. População e amostra
A população do estudo será composta por dois grupos. O primeiro grupo será formado por crianças de zero a dois anos que foram vacinadas no período preconizado e nas unidades selecionadas. O segundo grupo será composto pela equipe de enfermagem que atua nas salasde vacinação dos municípios da regional Vale São Patrício II. 
As três unidades de vacinação selecionadas para o presente estudo possuem em média 1124 fichas de registro de vacinas de crianças de zero a dois anos para o período preconizado neste estudo. O tamanho amostral será de 287 fichas a serem avaliadas entre as três unidades de vacinação selecionadas como campo de estudo. O cálculo amostral foi baseado no número total fichas de vacinação (n= 1124), considerando 5% de erro de estimativa amostral, e nível de confiança de 95%.
O número de profissionais de enfermagem que comporão o tamanho amostral totalizará 18 entrevistados. Será utilizado um percentual de 100% da população.
7.4. Coleta de dados
Para a avaliação do cumprimento do esquema vacinal serão utilizadas as definições preconizadas pelo Ministério da Saúde de acordo como o calendário básico de vacinação da criança, do nascimento até os 2 anos. Para a coleta de dados será utilizado a ficha de registro do vacinado disposta nas unidades de saúde no período preconizado. O horário de funcionamento da unidade de Goianésia é das 07h:00 às 19h:00, de segunda a sexta-feira; já nas ESFs de Jaraguá e Vila Propício o horário é das 07h:00 às 17h:00, de segunda a sexta-feira. As variáveis a serem estudadas serão: gênero, data de nascimento, data de aplicação da vacina, tipo de imunobiológico, dose e aprazamento. As coletas dos dados ocorrerão no horário de funcionamento das ESFs, em suas salas de reunião. A coleta de dados será feita nos meses de junho e julho de 2020 de acordo com o horário de funcionamento de cada unidade.
Para a coleta de dados relacionado à atuação da equipe de enfermagem nas salas de vacinação, será aplicado um questionário semiestruturado, contendo questões abertas e fechadas (Anexo I). As variáveis selecionadas foram divididas em duas dimensões: perfil sociodemográfico (local de trabalho, gênero, estado civil, tempo de profissão) e aspectos gerais sobre a sala de vacina (procedimentos técnicos e indicação de vacinas, condições adequadas de funcionamento da sala e educação em saúde). Os profissionais de saúde serão abordados no seu ambiente de trabalho, em horário de serviço. As entrevistas ocorrerão na sala de reunião do campo com duração de até 20 minutos, sendo este um ambiente reservado que proporciona segurança e conforto ao entrevistado. As entrevistas serão realizadas nos meses de junho e julho de 2020.
7.5. Metodologia de análise de dados
Os dados serão transcritos e armazenado no software Microsoft Excel. Em seguida, será realizada análise descritiva, com base na frequência absoluta (N) e relativa (%). Os resultados serão representados em forma de gráficos e tabelas. 
7.6. Aspectos éticos
Os participantes serão informados antes de receberam os questionários sobre os objetivos da pesquisa, juntamente com a disponibilização do termo de consentimento livre e esclarecido – TCLE (Anexo II), que permitirá que os mesmos decidam se querem participar da pesquisa, com base na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) que dispõe sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Além disso, será esclarecido ao participante que todos os dados serão tratados de forma sigilosa. O estudo será enviado ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Centro Universitário de Anápolis (UniEvangélica), para aprovação e seguirá todas as exigências éticas e cientifica do Conselho Nacional de Saúde.
8. CRITÉRIO DE INCLUSÃO
· Crianças que possuem registro de vacinado nas unidades de saúde do estudo;
· Crianças nascidas em 2016 que completam dois anos em 2018;
· Crianças nascidas em 2017 que completam dois anos em 2019;
· Enfermeiros que atuam nas salas de vacinas que serão os campos de estudo;
· Profissionais que estiverem presentes nas datas das entrevistas e aceitarem participar da pesquisa.
9. CRITÉRIO DE EXCLUSÃO 
· Demais profissionais que atuam nas salas de vacinas.
10. RISCOS E COMO MINIMIZÁ-LOS
O presente estudo pode acarretar alguns riscos aos profissionais enfermeiros das salas de vacinas através do questionário semiestruturado e através das fichas de registro dos vacinados, como: invasão de privacidade, desconforto e tomada do tempo do sujeito ao responder o questionário e ao fornecer os dados das fichas.
Para minimizar os riscos, será garantido um local reservado, confortável, um horário em que o fluxo nas unidades é mais tranquilo e a liberdade para não fornecer qualquer informação ou para não responder qualquer questão que consta no questionário. Será também assegurada a confidencialidade e a privacidade e a proteção da imagem, garantindo a não utilização das informações em prejuízo dos participantes. O estudo será cancelado ao perceber algum risco ou danos à saúde do participante da pesquisa. O professor orientador irá garantir que os pesquisadores sejam habilitados ao método de coleta dos dados. Não haverá também nenhuma violação a integridade dos documentos. Os dados obtidos na pesquisa serão utilizados exclusivamente para a finalidade prevista no seu protocolo e conforme acordado no TCLE.
11. BENEFÍCIOS
A pesquisa beneficiará diretamente as unidades de saúde possibilitando a criação de estratégias que aumentem a adesão de vacinas e que obtenha uma cobertura vacinal com êxito, além de garantir a prevenção de doenças imunopreveníveis e uma maior propagação das campanhas de vacinação.
Ademais, contribuirá na atuação dos profissionais de enfermagem frente às salas de vacinas no sentido de programar e desenvolver ações que objetivem resgatar os pacientes com atrasos vacinais para atingir as coberturas preconizadas e garantir a imunidade.
12. RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se avaliar a adesão da vacinação infantil identificando as lacunas que precisam ser superadas para atingir uma cobertura com êxito.
Espera-se também a publicação de um artigo científico em uma revista indexada.
13. 
6
	
14. CRONOGRAMA
	CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO PROJETO
	
	
	
	
	
	MESES – 17 meses
	
	
	
	
	
	Metas
	Ago
20
	Set
20
	Out
20
	Nov
20
	Dez
20
	Jan
21
	Fev
21
	Mar
21 
	 Abr
 21
	Mai 21
	Jun 21
	Jul 
21
	 Ago
21
	 Set
21
	Out
21
	Nov
21
	 Dez
21
	Realizar revisão bibliográfica cerca do tema
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	Elaborar o projeto
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Encaminhar o projeto ao Comitê de Ética
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Coletar os dados de campo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	Tratar e analisar os dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	Interpretar os resultados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Escrita dos resultados e discussão
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Revisão final do artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Defesa do TCC
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	Encaminhar o artigo para publicação 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
7. ORÇAMENTO
	Planilha de gastos
	Item
	Quant.
	Descrição dos materiais 
	Valor unitário 
	Valor total
	1
	2
	Caneta azul
	R$ 1,15
	R$ 2,30
	2
	20
	Impressão questionários
	R$ 0,25
	R$ 5,00
	3
	1
	Pen Drive
	R$ 30,00
	R$ 30,00
	4
	1
	Pasta
	R$ 2,30
	R$ 2,30
	5
	16 litros
	Gasolina
	R$ 4,49
	R$ 71,49
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total de gastos: R$ 111,09
	*Financiamento exclusivo do pesquisador
15. REFERÊNCIAS
BRASIL. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. O que são vacinas e como agem no organismo? Perguntas e respostas. VACINAS, [s. l.], 19 jul. 2017. Disponível em: https://familia.sbim.org.br/vacinas/perguntas-e-respostas/o-que-sao-vacinas-e-como-agem-no-organismo . Acesso em: 19 set. 2020.
CASTRO, J. M; CABRERA, G. P. B. Avaliação da Cobertura Vacinal em Menores de Cinco Anos em um Município de Leste de Minas Gerais. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde [Internet]. 2017; v. 21, n. 1, p. 36-41. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26051636005 Acesso em: 19 set. 2020.
 
CARDOSO, M. D. T; CARNEIRO, S. G; RIBEIRO, T. T; STRAPASSON, J. F; CARNEIRO, R. G. AVALIAÇÃO DA COBERTURAVACINAL EM CRIANÇAS DE 2 MESES A 5 ANOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Revista de APS, [S. l.], v. 18, n. 3, p. 273-280, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/15346 . Acesso em: 19 set. 2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, BRASIL. Blog da saúde; Programa Nacional de Imunizações (PNI). Brasília, 2015. Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/entenda-o-sus/50027-programa-nacional-de-imunizacoes-pni. Acesso em: 21 set.2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, BRASIL. Vacinação: quais são as vacinas, para que servem, por que vacinar, mitos. Brasília, 2013 a 2020a. Disponível em: http://saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/. Acesso em: 21 set. 2020.
LIMA, A. A.; PINTO, E. S. O contexto histórico da implantação do
Programa Nacional de Imunização (PNI) e sua importância para o
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ARROYO, L. H.; RAMOS, A. C. V.; YAMAMURA, M.; WELLER, T. H.; CRISPIM, J. A.; RAMOS,D.C.; TORRES, M. F.; SANTOS, D. T.; PALHA, P. F.; ARCÊNCIO, R. A. Áreas com queda da cobertura vacinal para BCG, poliomielite e tríplice viral no Brasil (2006-2016): mapas da heterogeneidade regional. Cadernos de Saúde Pública [online]. v. 36, n. 4, e00015619, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2020000405003&tlng=pt . Acesso em: 21 set. 2020.
MACIEL ,J.A.P; SILVA, A.C; CAMPOS, J.S; CORREIA, L.L; ROCHA, H.A.L; ROCHA, S.G.M.O; SAMPAIO, E.G.M. Análise do estado de cobertura vacinal de crianças menores de três anos no município de Fortaleza em 2017. Rev Bras Med Fam Comunidade. v. 14, n. 41, p. 233, 2008, 2019. Disponível em https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1824 . Acesso em: 21 set. 2020.
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OPAS, BRASIL. Dados preliminares da OMS apontam que casos de sarampo em 2019 quase triplicaram em relação ao ano passado. Brasília, 2019. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6006:dados-preliminares-da-oms-apontam-que-casos-de-sarampo-em-2019-quase-triplicaram-em-relacao-ao-ano-passado&Itemid=820. Acesso em: 21 set 2020.
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BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 16 jul. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art266 . Acesso em 21 set 2020
BRASIL, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: Relatório Nacional de Acompanhamento. ODM4: Reduzir a Mortalidade na Infância. Brasília, 2014. citado em: 21 set. 2020
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16. ANEXOS
ANEXO I - Questionário equipe sala de vacinação
1- Unidade de Saúde?
2- Qual seu gênero?
[ ] Feminino
[ ] Masculino
[ ] Outros________________
3- Qual o seu Estado Civil?
[ ] Solteiro (a)
[ ] Casado (a)
[ ] União Estável
[ ] Amasiado (a)
[ ] Viúvo (a)
[ ] Outros
4- Há quanto tempo trabalha na profissão?
[ ] Inferior a 01 ano
[ ] 01 ano a 05 anos
[ ] 05 anos a 10 anos
[ ] 10 anos a 15 anos
[ ] 15 anos a 20 anos 
[ ] Mais de 20 anos
5- A unidade dispõe a caderneta infantil da criança?
[ ] sim [ ] não
6- o preenchimento da caderneta é feito de forma correta?
[ ] sim [ ] não
7- Existe cartão de controle ou sistema informatizado para registros e aprazamentos de vacinas?
[ ] sim [ ] não
8- O cartão de controle ou registro informatizado permite a organização por data de retorno?
[ ] sim [ ] não
9- Verifica a idade e o intervalo entre as doses?
[ ] sim [ ] não
10- Orienta sobre o aprazamento?
[ ] sim [ ] não
11- Orienta sobre a vacina administrada?
[ ] sim [ ] não
12- Realiza busca ativa de faltosos?
[ ] sim [ ] não
13- O número de insumos é suficiente para a atender a demanda?
[ ] sim [ ] não
14- Existe a capacitação da equipe na sala de vacinação?
[ ] sim [ ] não
15- Há o conhecimento/ acompanhamento da cobertura vacinal?
[ ] sim [ ] não
16- Há o conhecimento/acompanhamento da taxa de abandono?
[ ] sim [ ] não
17- Busca parcerias para divulgação das ações de vacinação?
[ ] sim [ ] não
18- Os responsáveis pela vacinação das crianças são orientados e informado da importância das vacinas e de seguir o esquema vacinal?
[ ] sim [ ] não
19- Todos os funcionários da unidade sabem da importância de encaminhar a clientela à sala de vacina?
[ ] sim [ ] não
20- Diante as suas vivencias, o que contribui para a baixa adesão de vacinas?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_____________________________________________________________
ANEXO II
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
Aptidão do enfermeiro na assistência da criança intolerante à lactose em estratégias de saúde da família.
Prezado participante,
“Você está sendo convidado (a) para participar da pesquisa “COBERTURA VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS NA REGIÃO DO VALE DE SÃO PATRÍCIO”.
“Desenvolvida por Ana Carolina Lemos Santos, discente de Graduação em Enfermagem da Faculdade Evangélica de Goianésia - FACEG, sob orientação do Professor Dr. Elias Emanuel Silva Mota.”	
O objetivo central do estudo é verificar a adesão vacinal nas crianças de zero a dois anos em três municípios do Vale do São Patrício II, por meio do acompanhamento vacinal no período de 2016 a 2019.
“O convite a sua participação se deve por ser enfermeiro (a) da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e ter convivência com a sala de vacinação do ESF”. 
“Sua participação é voluntária, isto é, ela não é obrigatória e você tem plena autonomia para decidir se quer ou não participar, bem como retirar sua participação a qualquer momento. Você não será penalizado de nenhuma maneira caso decida não consentir sua participação, ou desistir da mesma. Contudo, ela é muito importante para a execução da pesquisa.”
“Serão garantidas a confidencialidade e a privacidade das informações por você prestadas com os dados coletados e substituir o nome dos pacientes e/ou das fichas por códigos (P1, P2, P3...), e o nome da instituição por letras, Instituição A para manter o anonimato dos dados coletados.”
“Qualquer dado que possa identificá-lo será omitido na divulgação dos resultados da pesquisa e o material armazenado em local seguro, que os dados coletados ficarão guardados por 5 anos, sob responsabilidade dos pesquisadores e após esse período serão destruídos, conforme Resolução 466/12”. 
“A qualquer momento, durante a pesquisa, ouposteriormente, você poderá solicitar do pesquisador informações sobre sua participação e/ou sobre a pesquisa, o que poderá ser feito através dos meios de contato explicitados neste Termo. Tal pesquisa não oferece nenhum tipo de risco ao participante, pelo contrário, pretende-se melhorar a continuidade do tratamento pela família”.
“A sua participação consistirá em responder perguntas de um roteiro de entrevista/questionário à pesquisadora do projeto. O tempo de duração da entrevista é de aproximadamente 20 minutos.”
“As entrevistas serão transcritas e armazenadas, mas somente terão acesso às mesmas a pesquisadora e seu orientador”. Você tem a garantia de que sua identidade será mantida em sigilo e nenhuma informação será dada a outras pessoas que não façam parte da equipe de pesquisadores. Na divulgação dos resultados desse estudo, seu nome não será citado, você será identificado com um código. 
“Ao final da pesquisa, todo material será mantido em arquivo, por pelo menos 5 anos, conforme Resolução 466/12 e orientações da Faculdade Evangélica de Goianésia”.
Caso aceite colaborar com a pesquisa esteja ciente de que não há benefício direto ao participante do estudo.
Os resultados serão divulgados em palestras dirigidas ao público participante, relatórios individuais para os entrevistados e, posteriormente, o trabalho de conclusão será publicado em revista científica da área da saúde, periódicos ou cadernos de resumos.
_______________________________________________________________
Assinatura do Pesquisador Responsável – Faculdade Evangélica de Goianésia-FACEG
Contato com o(a) pesquisador(a) responsável: (62) 9 9924-2325
E-mail: oilemos14@gmail.com
Endereço: Rua 20, Centro, Vila Propício-GO,
CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO PARTICIPANTE DE PESQUISA
Eu,_____________________________________ RG nº _________________, abaixo assinado, concordo voluntariamente em participar do estudo acima descrito, como participante. Declaro ter sido devidamente informado e esclarecido pela pesquisadora Ana Carolina Lemos Santos sobre os objetivos da pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios envolvidos na minha participação. Foi me dada a oportunidade de fazer perguntas e recebi telefones para entrar em contato, a cobrar, caso tenha dúvidas. Fui orientado para entrar em contato com o CEP 76380-000 – Faculdade Evangélica de Goianésia- FACEG (telefone: 3389-7350), caso me sinta lesado ou prejudicado. Foi-me garantido que não sou obrigado a participar da pesquisa e posso desistir a qualquer momento, sem qualquer penalidade. Recebi uma via deste documento.
Goianésia, ___ de ___________ de 20___, 
___________________________________.
 Assinatura do participante da pesquisa
Testemunhas (não ligadas à equipe de pesquisadores):
Nome:_______________________________Assinatura:___________________
Nome:_______________________________Assinatura:___________________
Em caso de dúvida quanto à condução ética do estudo, entre em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa da UniEVANGÉLICA:
Tel e Fax - (0XX) 62- 33106736 E-Mail: cep@unievangelica.edu.br

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