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SOCIOLOGIA 22

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Disciplina: Sociologia 
Discente: Melissa Costa Claudino Silva 
Atividade valendo nota da 1° avaliação 
 
QUESTIONÁRIO DE O QUE É MARXISMO? 
 
Capítulo I: Os Pressupostos da Teoria Social de Marx. 
 
1) Segundo o autor, em que consistiu o pressuposto cultural da teoria 
social de Marx? (3 pontos) 
 
RESPOSTA – Em resumo o pressuposto cultural da teoria social de Marx 
constitui-se de: Patrimônio cultural iluminista produzido até meados dos séculos 
XIX, valorizava a racionalidade e a possibilidade do conhecimento, Economia 
Política Inglesa, Filosofia Clássica Alemã, abandono pelos pensadores 
identificados como burguesia. Apropriado pelo movimento operário. A vertente 
conservadora e romântica, recusa de dessacralização do mundo e apologia às 
instituições feudais. Convergência da tradição iluminista com o movimento político 
dos trabalhadores. Em primeiro lugar, fica claro que segundo o texto do Netto, a 
teoria de Marx se beneficiou diretamente da experiência cultural que o precedeu; 
neste sentido, Marx é continuador de uma grande tradição cultural. Em segundo 
lugar, subentende-se que Marx é um (embora o maior) dentre muitos teóricos que, 
no processo em curso aquela época, passando para as fileiras do movimento 
operário, procurou fundir o patrimônio cultural existente com a intervenção política 
dos trabalhadores. Enfim, patenteia-se que a construção teórica de Marx é um 
componente das muitas formulações que, ao tempo, se estruturavam no seio do 
movimento operário. 
 
 
 
Capítulo II: Uma Teoria da Sociedade Burguesa. 
 
1) Por que José Paulo Netto afirma que, em Marx, a sociedade é 
tomada/compreendida como uma totalidade? (2 pontos) 
 
RESPOSTA - Sabe-se que Marx, porém, com o estímulo provocado pelas 
formulações de Engels acerca da economia política vai direcionar as suas 
pesquisas para a análise concreta da sociedade moderna, aquela que se 
engendrou nas entranhas da ordem feudal e se estabeleceu na Europa Ocidental 
na transição do século XVIII ao XIX: a sociedade burguesa. De fato, pode-se 
circunscrever como o problema central da pesquisa marxiana, a consolidação, o 
desenvolvimento e as condições de crise da sociedade burguesa, fundada no 
modo de produção capitalista. Marx, entendia que a sociedade deve ser entendida 
como um todo, pois é um traço da teoria marxiana é que ela toma a 
sociedade(burguesa) como uma totalidade: não como um conjunto de partes que 
se integram funcionalmente(um todo), mas como um sistema dinâmico e 
contraditório de relações articuladas que se implicam e se explicam 
estruturalmente. Cabe insistir na perspectiva crítica de Marx em face da herança 
cultural de que era legatário. 
QUESTIONÁRIO DOS MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS 
 
Capítulo: O Trabalho Alienado 
 
1) Segundo Marx, o que seria o trabalhador estar alienado do objeto e 
que fatores contribuem para que isso ocorra? (3 pontos) 
 
 
RESPOSTA - Quanto mais o trabalhador põe a sua vida no objeto; porém agora 
ela já não lhe pertence, mas sim ao objeto. Desse pressuposto, Marx cita que 
quanto mais o trabalhador se esgota a si mesmo, mais poderoso se torna o mundo 
dos objetos, que ele cria diante de si, mais pobre ele fica na sua vida interior, 
menos pertence a si próprio. Diante disso, a alienação do trabalhador no seu 
produto não só no seu trabalho se transforma em objeto, assume uma existência 
externa, mas que independentemente, fora dele e a ele estranho, e se torna um 
poder autônomo em oposição a ele; que a vida que deu ao objeto se torna uma 
força hostil e antagônica. Dentre dos fatores que contribuem para que isso ocorra 
podemos perceber dentro dos estudos de Marx: a objetivação, a produção do 
trabalhador e a alienação nele implicada, assim como a perda do objeto, do seu 
produto. Que nada mais é que o trabalhador nada pode criar sem a natureza, sem 
mundo externo sensível. 
Segundo Marx, a natureza fornece os meios de existência do trabalho, no sentido 
que o trabalhador não pode viver sem os objetos do trabalho, os quais se exercita, 
da mesma forma ela proporciona os meios de existência em sentido mais restrito, 
a saber os meios de existência física do próprio trabalhador . Por consequência, 
quanto mais o trabalhador se apodera pelo trabalho do mundo exterior, da 
característica sensível, mais se priva dos meios de existência, sob dois aspectos: 
primeiramente, o mundo exterior sensível torna-se cada vez menos um objeto que 
pertence ao seu trabalho ou um meio de existência no sentido imediato, meio para 
subsistência física do trabalhador. Assim, em ambos os sentidos, o trabalhador 
torna-se escravo do objeto (se torna alienado); em primeiro lugar, pelo fato de 
receber um objeto de trabalho, ou seja, de receber trabalho; depois pelo fato de 
receber meios de existência. Deste modo, o objeto habilita-o para existir, 
inicialmente como trabalhador, em seguida, como sujeito físico. O ponto 
culminante de tal servidão(alienação) é que ele só pode manter-se como sujeito 
físico na condição de trabalhador e só é trabalhador na condição de sujeito físico. 
Concluindo, portanto que, a alienação do trabalhador no objeto revela-se nas leis 
da economia política: no sentido que quanto mais trabalhador produz, menos tem 
de consumir; quanto mais valores cria, mais sem valor e mais desprezível se 
torna; quanto mais refinado o seu produto, mais o desfigurado o trabalhador; 
quanto mais civilizado o produto, mais desumano o trabalhador; quanto mais 
poderoso o trabalho, mais impotente se torna o trabalhador; quanto mais 
magnífico e pleno de inteligência o trabalho, mais o trabalhador diminui em 
inteligência e se torna escravo da natureza. 
 
QUESTIONÁRIO DE O CAPITAL 
 
Capítulo A Mercadoria, 4 item: O Fetichismo da Mercadoria pg. 204 
 
1. De onde provém o caráter misterioso da mercadoria? (2 pontos) 
 
RESPOSTA – A ideia básica do conceito, que é aplicado por Marx dentro de uma 
lógica de mercado: a mercadoria adquire poderes ou características que vão além 
daquelas próprias a ela mesma, Na prática, o que interesse imediatamente aos 
agentes da troca de produtos é a questão de quantos alheios eles obtêm em troca 
de seu próprio produto, ou seja, em que proporções os produtos são trocados. É 
verdade que o valor não é uma propriedade dela mesma, e sim o produto de 
relações sociais, mas é verdade também, não uma ilusão, que, ao expressar o 
valor, a mercadoria adquire o poder real de mover relações sociais. De modo 
geral, isso é o fetichismo, ou seja, as mercadorias deixam de ser um produto 
estritamente humano para tornarem-se objeto de adoração, e, para além de sua 
utilidade, passam a ter um valor simbólico, quase que divino. 
 
 
 
 
OBS: Escolha e responda as questões acima, as quais devem perfazer 10 pontos. 
É OBRIGATÓRIO RESPONDER PELO MENOS UMA QUESTÃO DE CADA 
QUESTIONÁRIO.

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