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Disciplina: Sociologia Discente: Melissa Costa Claudino Silva Atividade valendo nota da 1° avaliação QUESTIONÁRIO DE O QUE É MARXISMO? Capítulo I: Os Pressupostos da Teoria Social de Marx. 1) Segundo o autor, em que consistiu o pressuposto cultural da teoria social de Marx? (3 pontos) RESPOSTA – Em resumo o pressuposto cultural da teoria social de Marx constitui-se de: Patrimônio cultural iluminista produzido até meados dos séculos XIX, valorizava a racionalidade e a possibilidade do conhecimento, Economia Política Inglesa, Filosofia Clássica Alemã, abandono pelos pensadores identificados como burguesia. Apropriado pelo movimento operário. A vertente conservadora e romântica, recusa de dessacralização do mundo e apologia às instituições feudais. Convergência da tradição iluminista com o movimento político dos trabalhadores. Em primeiro lugar, fica claro que segundo o texto do Netto, a teoria de Marx se beneficiou diretamente da experiência cultural que o precedeu; neste sentido, Marx é continuador de uma grande tradição cultural. Em segundo lugar, subentende-se que Marx é um (embora o maior) dentre muitos teóricos que, no processo em curso aquela época, passando para as fileiras do movimento operário, procurou fundir o patrimônio cultural existente com a intervenção política dos trabalhadores. Enfim, patenteia-se que a construção teórica de Marx é um componente das muitas formulações que, ao tempo, se estruturavam no seio do movimento operário. Capítulo II: Uma Teoria da Sociedade Burguesa. 1) Por que José Paulo Netto afirma que, em Marx, a sociedade é tomada/compreendida como uma totalidade? (2 pontos) RESPOSTA - Sabe-se que Marx, porém, com o estímulo provocado pelas formulações de Engels acerca da economia política vai direcionar as suas pesquisas para a análise concreta da sociedade moderna, aquela que se engendrou nas entranhas da ordem feudal e se estabeleceu na Europa Ocidental na transição do século XVIII ao XIX: a sociedade burguesa. De fato, pode-se circunscrever como o problema central da pesquisa marxiana, a consolidação, o desenvolvimento e as condições de crise da sociedade burguesa, fundada no modo de produção capitalista. Marx, entendia que a sociedade deve ser entendida como um todo, pois é um traço da teoria marxiana é que ela toma a sociedade(burguesa) como uma totalidade: não como um conjunto de partes que se integram funcionalmente(um todo), mas como um sistema dinâmico e contraditório de relações articuladas que se implicam e se explicam estruturalmente. Cabe insistir na perspectiva crítica de Marx em face da herança cultural de que era legatário. QUESTIONÁRIO DOS MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS Capítulo: O Trabalho Alienado 1) Segundo Marx, o que seria o trabalhador estar alienado do objeto e que fatores contribuem para que isso ocorra? (3 pontos) RESPOSTA - Quanto mais o trabalhador põe a sua vida no objeto; porém agora ela já não lhe pertence, mas sim ao objeto. Desse pressuposto, Marx cita que quanto mais o trabalhador se esgota a si mesmo, mais poderoso se torna o mundo dos objetos, que ele cria diante de si, mais pobre ele fica na sua vida interior, menos pertence a si próprio. Diante disso, a alienação do trabalhador no seu produto não só no seu trabalho se transforma em objeto, assume uma existência externa, mas que independentemente, fora dele e a ele estranho, e se torna um poder autônomo em oposição a ele; que a vida que deu ao objeto se torna uma força hostil e antagônica. Dentre dos fatores que contribuem para que isso ocorra podemos perceber dentro dos estudos de Marx: a objetivação, a produção do trabalhador e a alienação nele implicada, assim como a perda do objeto, do seu produto. Que nada mais é que o trabalhador nada pode criar sem a natureza, sem mundo externo sensível. Segundo Marx, a natureza fornece os meios de existência do trabalho, no sentido que o trabalhador não pode viver sem os objetos do trabalho, os quais se exercita, da mesma forma ela proporciona os meios de existência em sentido mais restrito, a saber os meios de existência física do próprio trabalhador . Por consequência, quanto mais o trabalhador se apodera pelo trabalho do mundo exterior, da característica sensível, mais se priva dos meios de existência, sob dois aspectos: primeiramente, o mundo exterior sensível torna-se cada vez menos um objeto que pertence ao seu trabalho ou um meio de existência no sentido imediato, meio para subsistência física do trabalhador. Assim, em ambos os sentidos, o trabalhador torna-se escravo do objeto (se torna alienado); em primeiro lugar, pelo fato de receber um objeto de trabalho, ou seja, de receber trabalho; depois pelo fato de receber meios de existência. Deste modo, o objeto habilita-o para existir, inicialmente como trabalhador, em seguida, como sujeito físico. O ponto culminante de tal servidão(alienação) é que ele só pode manter-se como sujeito físico na condição de trabalhador e só é trabalhador na condição de sujeito físico. Concluindo, portanto que, a alienação do trabalhador no objeto revela-se nas leis da economia política: no sentido que quanto mais trabalhador produz, menos tem de consumir; quanto mais valores cria, mais sem valor e mais desprezível se torna; quanto mais refinado o seu produto, mais o desfigurado o trabalhador; quanto mais civilizado o produto, mais desumano o trabalhador; quanto mais poderoso o trabalho, mais impotente se torna o trabalhador; quanto mais magnífico e pleno de inteligência o trabalho, mais o trabalhador diminui em inteligência e se torna escravo da natureza. QUESTIONÁRIO DE O CAPITAL Capítulo A Mercadoria, 4 item: O Fetichismo da Mercadoria pg. 204 1. De onde provém o caráter misterioso da mercadoria? (2 pontos) RESPOSTA – A ideia básica do conceito, que é aplicado por Marx dentro de uma lógica de mercado: a mercadoria adquire poderes ou características que vão além daquelas próprias a ela mesma, Na prática, o que interesse imediatamente aos agentes da troca de produtos é a questão de quantos alheios eles obtêm em troca de seu próprio produto, ou seja, em que proporções os produtos são trocados. É verdade que o valor não é uma propriedade dela mesma, e sim o produto de relações sociais, mas é verdade também, não uma ilusão, que, ao expressar o valor, a mercadoria adquire o poder real de mover relações sociais. De modo geral, isso é o fetichismo, ou seja, as mercadorias deixam de ser um produto estritamente humano para tornarem-se objeto de adoração, e, para além de sua utilidade, passam a ter um valor simbólico, quase que divino. OBS: Escolha e responda as questões acima, as quais devem perfazer 10 pontos. É OBRIGATÓRIO RESPONDER PELO MENOS UMA QUESTÃO DE CADA QUESTIONÁRIO.
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