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Protocolo de atenção

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PORTFÓLIO – PIESF 
George Lucas Alves Batista de Jesus, Higor Emmanuel 
Silva de Jesus e Maria Eduarda Carvalho de Miranda 
 
 2020.2 
Protocolo de atendimento ao idoso hipertenso 
Terceiro Período do curso de Medicina 
Jaboatão dos Guararapes, PE - 2020 
 1 
Introdução 
De início é de extrema importância compreender que o fluxograma é uma 
ferramenta representativa de situações e dados que abordam a atuação dentro de uma 
UBS.1 Nessa perspectiva, se faz uso da utilização de símbolos para um melhor 
entendimento, na qual o foco principal é o usuário em que varia a ideia de linha de cuidado 
de acordo com o tipo de agravo cujo controle exige ações programáticas, a exemplo da 
hipertensão, sendo também uma ferramenta para reflexão da equipe.1,2 
Além disso, o fluxograma tem como objetivo identificar as oportunidades de 
melhorar a situação atual, de modo a planejar um processo novo no qual aparecem 
incorporados às melhorias, facilitando assim a comunicação entre as pessoas envolvidas.1 
É possível trazer a relação e visualizar a Unidade de Saúde onde o acolhimento é a porta 
de entrada desse usuário do sistema.1,2 Diante disso o paciente vai ao dia que sua ACS 
marcou sua consulta, diante do quadro de hipertensão, irá aferir a sua pressão arterial o 
que acaba se tornando um dos pontos principais da sua consulta.2 
Em sequência o atendimento diante do que o usuário buscou terá suas medida 
tomadas, no caso de um atendimento médico, será analisado cada paciente de maneira 
individualizada, de forma que todos os procedimentos vão seguir mediante os resultados 
apresentados a partir de sua pressão arterial.2,3 Logo em seguida deve-se verificar seu 
histórico e analisar se houve mudanças no processo de controle, caso tenha ocorrido 
alguma alteração, o medicamento pode ser modificado.3 
Objetivos 
Como meta de abordagem deste trabalho, consiste-se em verificar de modo 
didático e direto por meio do fluxograma realizado encontrar os pontos positivos e 
negativos atribuídos ao atendimento de idosos hipertensos.3 
Nesse momento a equipe da UBS de forma multidisciplinar efetua um papel 
fundamental, onde essa equipe irá de forma direta pontuar situações em que se faz 
necessário fazer uma intervenção, para que assim o atendimento e acolhimento sejam 
efetivos e ocorram de forma gradativa. É necessário entender o funcionamento da rotina 
na USF, pois com isso, será possível referir outros tipos de planejamentos, além de 
abordar diferentes propostas que vão visar uma melhor dinâmica do posto quanto a 
demanda.3,4 
Revisão de literatura 
Os resultados encontrados de acordo com diferentes autores, mostraram que no 
mundo atual o idoso que é considerado indivíduo com mais de 60 anos de acordo com a 
 2 
OMS sofre alterações fisiológicas, anatômicas que o tornam mais predisposto a doenças 
como a HAS, que é uma doença de grande predominância nos dias de hoje e em 2020 
essa doença chega a atingir cerca de 60% da população idosa do brasil e matam de forma 
direta ou indireta aproximadamente 200 mil brasileiros anualmente, de acordo com a 
sociedade brasileira de cardiologia.5,6 
Um dos artigos pesquisados mostrou que a HAS está associado a vários outros 
fatores de risco como a questão genética pode estar associado a pouco mais de 30% dos 
casos de HAS, na questão de gênero, mostra que a idade que até 50 anos é levemente 
maior nos homens e depois de atingir essa idade os números são maiores nas mulheres, 
com cerca de 55% de predominancia quando são idosos nas mulheres principalmente 
quando essas atingem a menopausa, o grupo étnico também tem influência, pois nos 
negros a incidencia de hipertensão é pouco maior que 2 vezes que nas pessoas de cor 
branca, níveis de escolaridade mais baixo também estão associados ao maior incidencia 
de HAS, o status socioeconômico mais baixos e a obesidade também são alguns dos 
fatores que estão ligados a HAS além de outros fatores.5,6,7 
Estudos mostram que se trata de uma doença indicada por apresentar níveis altos 
de tensão no corpo a qual é detectada através da aferição da pressão arterial.5 Além disso 
os sintomas mais frequentes encontrados são fadiga, cefaleia, tremores, visão turva e 
outros sintomas que podem causar consequências irreversíveis, no entanto o que 
realmente preocupa é que na população acima de 60 anos essa pressão aumenta cada vez 
mais ao longo dos anos.5 
A grande maioria da população que possui HAS, não possui sintomas o que pode 
não ser tão positivo porque seu corpo não avisa quando tem algo errado com o próprio 
corpo, isso é praticamente metade das pessoas que possuem a doença não sabem que tem 
o que é um problema pois com isso essas pessoas acabam não buscando o tratamento de 
forma precoce que poderiam diminuir os problemas no futuro como o caso de problemas 
cardiovasculares no futuro.5,6 
De acordo com diferentes autores foi possível concluir que existem 2 tipos de 
tratamento, o medicamentoso e o não medicamentoso, através de reeducação alimentar 
de forma saudável e balanceada, atividades físicas que podem também diminuir o 
sedentarismo e, mudanças nos hábitos de vida como o maior consumo de vegetais e frutas, 
redução de álcool, cigarro e de sal, além da reposição de cálcio, potássio e magnésio.6,7 
Para o tratamento medicamentoso o qual serve para indicação no tratamento de 
HAS uma pressão sistólica > 160 mmHg e pressão diastólica > 105 mmHg, com alvo de 
 3 
pressão arterial sistólica < 150-160 mmHg ou redução de pelo menos 20 mmHg e pressão 
arterial diastólica 95 mmHg.6 Com isso utilizam se principalmente 4 tipos de drogas para 
tratamento da HAS, os diuréticos tiazídicos e os bloqueadores dos canais de cálcio 
parecem ser as mais eficazes já os betabloqueadores aparentemente têm resultados 
inferiores aos diuréticos, BCC e IECA. Os medicamentos devem se iniciar em pequenas 
dose e serem aumentadas de forma gradual e progressiva, com observação atenta aos 
efeitos colaterais e as medicações vão depender do fator de risco do paciente, além do 
excesso de polifarmácia nesses indivíduos.5,6 
Os níveis pressóricos desejados são os mesmos em pacientes mais jovens para 
pacientes com mais de 80 anos de idade, as evidências dos benefícios do controle 
pressórico ainda não possuem conclusão, mas deve-se manter medicações bem toleradas 
e de sucesso no controle da pressão.6,7 No entanto para a maioria dos idosos que fazem 
tratamento medicamentoso e tem mais de 80 anos é necessário uma espera de cerca de 2 
anos para se ter um proveito desse tratamento, por isso deve se analisar o prognóstico 
desse idoso se o mesmo viverá mais do que esse período para utilizar alguns desses 
fármacos no tratamento desses pacientes.7 
 
Atribuições de cada categoria profissional 
Numa Unidade Basica de Saúde, é importante salientar que tem em sua estrutura 
física: uma recepção, 3 consultórios sendo um para o médico, enfermeira e dentista, além 
da sala de vacinação. Composta por um médico da família, um dentista, uma enfermeira, 
um técnico de enfermagem e as ACS.1, 
Os ACS, nesse caso, vão depender da quantidade da população que pertence a 
área abrangência dessa UBS. Considerado o elo com a comunidade, não há dúvidas 
quanto às suas atribuições, entretanto, nem sempre é considerado “membro efetivo” da 
Equipe de Saúde da Família, por não participar das reuniões com demais profissionais, 
ou por não ter acesso ao prontuário e às informações.1 Cabe ao ACS: 
I - Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a 
população adscrita à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de 
acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividade.2 
 4 
II - Trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica definida, a 
microárea.2 
III - Estar em contato permanente com as famílias desenvolvendo ações 
educativas, visando à promoção da saúde e à prevenção das doenças, de acordo com o 
planejamentoda equipe.2 
IV - Cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros 
atualizados.2 
V - Orientar famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis.2 
VI - Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e 
de agravos, e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas 
individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, mantendo a equipe informada, 
principalmente a respeito daquelas em situação de risco.2 
VII - Acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos 
sob sua responsabilidade, de acordo com as necessidades definidas pela equipe.2 
VIII - Cumprir com as atribuições atualmente definidas para os ACS em relação 
à prevenção e ao controle da malária e da dengue, conforme a Portaria nº 44/GM, de 3 de 
janeiro de 2002.2 
O técnico de enfermagem ou auxiliar, acompanha as visitas domiciliares com 
maior frequência e, entre as atribuições listadas abaixo, é o principal responsável pelas 
ações educativas na unidade.2 É de sua competência: 
I - Participar das atividades de assistência básica, realizando procedimentos 
regulamentados no exercício de sua profissão na Unidade de Saúde Familiar (USF) e, 
quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários 
(escolas, associações etc.).2 
II - Realizar ações de educação em saúde a grupos específicos e a famílias em 
situação de risco, conforme planejamento da equipe.2 
III - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado 
funcionamento da USF.2 
 5 
O enfermeiro segundo o Anexo I da Portaria, compete ao enfermeiro: 
I - Realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de 
agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e 
famílias na USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços 
comunitários (escolas, associações etc.), em todas as fases do desenvolvimento humano: 
infância, adolescência, idade adulta e terceira idade.2 
II - Conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor 
municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão, realizar 
consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações.2 
III - Planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS.2 
IV - Supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos 
ACS e da equipe de enfermagem.2 
Já o papel de um médico, vem por competências inerentes à prática clínica não 
são simplificadas para que atendam aos pressupostos da atenção básica, mas devem se 
articular com a determinação social da saúde.2 São atribuições do médico, segundo o 
Anexo I da Portaria nº 648/GM: 
I - Realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de 
agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e 
famílias em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade 
adulta e terceira idade.2 
II - Realizar consultas clínicas e procedimentos na USF e, quando indicado ou 
necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações 
etc.).2 
III - Realizar atividades de demanda espontânea e programada em clínica médica, 
pediatria, gineco-obstetrícia, cirurgias ambulatoriais, pequenas urgências clínico 
cirúrgicas e procedimentos para fins de diagnósticos.2 
IV - Encaminhar, quando necessário, usuários a serviços de média e alta 
complexidade, respeitando fluxos de referência e contra referência locais, mantendo sua 
responsabilidade pelo acompanhamento do plano terapêutico do usuário, proposto pela 
referência.2 
 6 
V - Indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a 
responsabilização pelo acompanhamento do usuário.2 
VI - Contribuir e participar das atividades de Educação Permanente dos ACS, 
Auxiliares de Enfermagem, ACD e THD.2 
VII - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado 
funcionamento da USF.2 
 
Fluxograma 
Para o protocolo de atendimento foi criado um Fluxograma para didatizar o 
entendimento acerca do atendimento ao paciente idoso hipertenso. Pode-se concluir que 
o atendimento ao paciente idoso deve ser feito de forma mais minuciosa, pois eles 
necessitam de uma maior atenção, pois caso haja alguma piora no caso e essa piora não 
seja percebida essas consequências podem ser muito prejudiciais a saúde deles. 
Quando eles dão entrada na USF primeiramente é realizado o acolhimento do 
paciente, e de acordo se ele possui ou não ele é encaminhado para o consultório caso já 
tenha marcado a consulta, caso ele não tenha cadastro e nem tenha marcado a consulta, é 
realizado o cadastro dele e com isso a consulta é marcada e ele deverá voltar no dia 
indicado. 
A partir do momento que o idoso é encaminhado para a consulta se verificar se 
ele possui ou não o diagnóstico de HAS, caso ele possua a consulta continua e o paciente 
relata o motivo da sua consulta, que pode ser de rotina ou ele pode vir a relatar alguma 
queixa nova acerca de seu caso. Caso ele não possua o diagnóstico, é necessário que ele 
em conjunto com o médico trabalhe para realizar o diagnóstico, o diagnóstico é feito de 
acordo com várias aferições da pressão arterial e certos intervalos de tempo, para que o 
diagnóstico seja realizado é de extrema necessidade esse processo. 
O papel do médico durante a consulta é o de identificação dos fatores de risco, 
verificação de pressão arterial e glicemia capilar, solicitação de exames, estratificação de 
risco, anamnese e exame físico completos diagnósticos, tratamento medicamentoso, 
orientações em relação ao tratamento, entre outros. 
 7 
 
 
 
Plano de implantação 
 O papel da ESF é identificar os principais agravos à saúde e as situações de risco 
que acometem a população, de maneira a proporcionar melhorias na qualidade de 
vida.1,2 Neste seguimento, é de extrema importância o desenvolvimento de ações com o 
objetivo de enfrentar doenças como a hipertensão e diabetes, fortalecendo assim, o meio 
de prevenção das doenças, da promoção e da recuperação da saúde de forma integral e 
contínua.2,3 
 A abordagem da HAS é constituída de intervenções medicamentosa e não 
medicamentosa acompanhada por mudanças no estilo de vida.5 Assim, o controle 
pressórico rigoroso associado às medidas preventivas e curativas relativamente simples 
são capazes de prevenir ou retardar o aparecimento de complicações crônicas do diabetes 
e ocasionar, assim, redução de lesões em órgãos alvo, proporcionando uma melhor 
qualidade de vida aos pacientes com essas doenças.3 
 De forma prioritária para uma intervenção é necessário a análise de toda a 
população então buscar mapear esses usuários é o primeiro passo.2 O novo sistema, 
através de tablet, responsabiliza as ACS, a mapear e cadastrar cada paciente dessa UBS, 
contendo nesse cadastro informações desde de o nome e idade, até as patologias e 
 8 
consultas realizadas.2,4 Assim como é possível saber quantas grávidas aquela região 
possui, também é possível identificar a faixa etária e sua doença.2 Em nossa abordagem 
na etapa 1, em nossas aulas presenciais de PIESF I, tivemos contato com o dia de 
atendimento ao hipertenso e diabético, o famoso hiperdia, que nesse momento foi 
apresentado e assim soubemos desse sistema, que pode nos auxiliar na criação e no 
mapeamento na área de atuação, e dessa forma pode ser realizado. A princípio um método 
de mapeamento de cada área que a UBS abrange é de extrema importância, pois a partir 
desses dados é possível traçar metas voltadas aos hipertensos. 
Depois implementar um plano de ação com foco principal na introdução de 
atividades físicas e educação alimentar para proporcionar uma melhor qualidade de vida 
para os idosos hipertensos.3,5 É de se destacar, a nitidez intensade usuários com sobrepeso 
e obesidade associados ao sedentarismo e a falta de um programa de atividade física, que 
impacta negativamente na demanda dos serviços de saúde com aumento das 
complicações cardiovasculares e influência totalmente na garantia do bem estar físico e 
social da população.3,6 
A maioria dos idosos tem dificuldade na adesão desses tratamentos, pois o 
tratamento medicamentoso nem sempre é uma opção fácil e o plano alimentar é muito 
distante da realidade deles principalmente por falta de informação, acabam abandonando 
o tratamento ou param na metade o que acaba sendo a maior dificuldade dos profissionais 
de saúde o que acaba por aumentar os custos, além de não ter controle sobre essa pressão 
e essas consequências podem acabar aumentando o número de mortes por HAS.5 Por isso 
se faz necessário a indicação de exercícios físicos e uma dieta balanceada.3,5,6 
Por isso é imprescindível conhecer esses idosos para justamente os adequar 
corretamente para o tratamento da pressão arterial através de uma assistência de forma 
individual, com uma participação de toda equipe para se ter como exemplo um 
fluxograma bastante direto para as situações que aconteçam e isso acaba refletindo nas 
atitudes que equipe irá tomar, por isso o conhecimento do paciente e da família desse 
paciente se torna tão fundamental, conhecendo seu modo de vida e seus hábitos, ações 
educativas para mostrar o problema desse paciente e com isso ter um efetivo tratamento 
para esse grupo de pacientes.5,7 
 
 
 
 
 9 
Referências bibliográficas 
 
1. JUNGES, J. R. et al. Processos de trabalho no programa saúde da família: 
atravessamentos e transversalidades. Revista da Escola de Enfermagem – USP, 
2009, v. 43, n. 4, p. 937-944, 2009. 
2. CAMPOS, G. W. S.; DOMITTI, A. C. Apoio matricial e equipe de referência: 
uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. 
Cadernos de Saúde Pública, v. 23, n. 2, p. 399-407, 2007 
3. CAMPOLINA, M. W. Atividade física e promoção da qualidade de vida em 
idosos da comunidade São Benedito em Campos Gerais. Universidade 
Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Núcleo de Educação em 
Saúde Coletiva. Campos Gerais, 2010. 34f. Monografia (Especialização em 
Atenção Básica em Saúde da Família). Disponível em: 
http://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2880.pdf>. Acesso em 
20 de janeiro de 2012 
4. ALVES, V. S. Educação em Saúde e Constituição de Sujeitos: desafio ao cuidado 
no programa saúde da família. Universidade Federal da Bahia. Programa de Pós 
Graduação em Saúde Coletiva. Instituto de Saúde Coletiva da Universidade 
Federal da Bahia. Salvador, 2004. 192p. Dissertação (mestrado). Disponível em: 
<http://www.bibliotecadigital.ufba.br/tde_arquivos/8/TDE-2005-03-
03T140629Z- 
5/Restrito/DISSERTACAO%20VERSAO%20COMPLETA%20sc.pdf>. Acesso 
em 20 de abril de 2012. 
5. Zaitune Maria Paula do Amaral, Barros Marilisa Berti de Azevedo, César Chester 
Luiz Galvão, Carandina Luana, Goldbaum Moisés. Hipertensão arterial em 
idosos: prevalência, fatores associados e práticas de controle no Município de 
Campinas, São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública [Internet]. 2006 Fev 
[citado 2020 Out 18] ; 22( 2 ): 285-294. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
311X2006000200006&lng=pt. 
6. Miranda Roberto, Perrotti Tatiana, Bellinazzi Vera. Hipertensão arterial no idoso: 
peculiaridades na fisiopatologia, no diagnóstico e no tratamento. MINISTÉRIO 
DA SAÚDE [Internet]. 2002 Jun 22 [cited 2020 Oct 15]:1. Available from: 
7. Dantas Andre. Hipertensão arterial no idoso: fatores dificultadores para adesão ao 
tratamento medicamentoso. Universidade Federal de Minas Gerais [Internet]. 
2011 Jul 12 [cited 2020 Oct 15]:1. Available from: 
https://docs.google.com/document/d/1DmVbdWoCsKXBUD_G_vYYzopfQSP
BOQFLRmi6XhICrdQ/edit

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