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Sonda Nasogástrica

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Sonda Nasogástrica 
Objetivo- Atender as necessidades nutricionais, quando a ingestão oral é impossível, inadequada ou não conveniente desde que o trato gastrointestinal funcione normalmente. 
Vantagens face a via parenteral- Mais baratas; Mais seguras; Bem toleráveis; Fáceis de usar; permite manter a integridade do sistema gastro intestinal uma vez que os nutrientes passam por este; A sequencia normal do metabolismo intestinal e hepático é mantida assim como o metabolismo de gorduras e síntese de lipoproteínas e as taxas normais de insulina e glucagon.
Os alimentos introduzidos através da sonda nasogástrica são entregues no estomago ou no duodeno distal ou jejuno proximal. A alimentação Nasoduodenal ou nasojejunal é indicado em pacientes com o risco de aspiração.
Em relação a sonda nasogástrica os enfermeiros devem ter como preocupações a temperatura, volume da alimentação, a velocidade do fluxo e a ingestão total de líquidos. O enfermeiro necessita de monitorizar cuidadosamente a velocidade do gotejamento e evitar a administração de líquidos muito rapidamente. Manter o funcionamento adequado da sonda é uma função da responsabilidade do enfermeiro ou dos pacientes. Com o objetivo de assegurar a permeabilidade e diminuir o crescimento de bactérias, crostas e oclusão da sonda. 15 a 30 ml de agua são administrados antes e depois de cada toma de medicação e alimentação, se a alimentação por sonda for interrompida por algum motivo. Os medicamentos administrados por sonda não são misturados uns com os outros ou com formula alimentar.
O enfermeiro deve: 
	Avaliar a colocação da sonda, a posição do paciente (semi-fowler) e a velocidade do fluxo 
	Determinar a capacidade do paciente para tolerar a fórmula 
	Observar os sinais de desidratação 
	Registar a ingestão de fórmula pelo paciente 
	Registar incidentes como vómitos, diarreia…
	Monitorizar a ingestão e eliminação 
 (Smeltzer & Bare, 2002)
Resultado de imagem para sonda nasogastrica aberta
A alimentação pela sonda nasogástrica pode ser efetuada em bolus, esta consiste na administração através de uma seringa ou frascos de dieta, que usa a gravidade ou infusão rápida durante 5 a 15 min. No entanto, este tipo de administração não é recomendada em pacientes com reflexos da tosse inibido, uma vez que, iria causar sobrecarga rápida do estomago e resultar em refluxo e consequentemente aspiração pulmonar. (UNAMUNO MRDL & MARCHINI JS, 2002)
Lesões provocadas pela sonda: A fim de prevenir lesões causadas pela sonda é necessário alternar a narina a cada troca da mesma, também é recomendado a troca do fixador e higiene nasal diária.( Busanello,2015)
Aspiração:
A aspiração do conteúdo gástrico para dentro dos pulmões é uma complicação grave e pode originar pneumonia e os seguintes sinais: taquicardia, dispneia, cianose central, hipertensão arterial e hipotensão arterial. Isto pode acontecer quando os reflexos protetores da via aérea estão diminuídos ou ausentes (como na cirurgia torácica). .( Smeltzer & Bare, 2002)
O estomago está cheio de alimentos, se esses alimentos são aspirados vai ocorrer um bloqueio mecânico das vias aéreas e posteriormente num segundo momento poderá ocorrer infeção. 
Durante os períodos de jejum o estomago contem suco gástrico muito acido que se for aspirado pode destruir os alvéolos e os capilares. ( Smeltzer & Bare, 2002)
São considerados fatores de risco para aspiração pulmonar, medicamentos que retardam o esvaziamento gástrico como sedativos e opioides e a dor. (Bisnotto, 2014)
O risco de aspiração pode diminuir pela aplicação de algumas medidas como o jejum, o uso de medicamentos que reduzem a secreção e aumentem o Ph gástrico (como o esomeprazol), manutenção da sonda entre outros. (Bisnotto, 2014)
Para evitar a aspiração o profissional de enfermagem tem de verificar a colocação da sonda antes de administrar medicamentos e alimento, estes devem ser dados com o paciente sentado para prevenir regurgitação. A fim de diminuir o risco de refluxo e aspiração pulmonar a posição semi-flower é necessária para a administração, com a cabeça do paciente elevada pelo menos 30 graus, sendo que, esta posição é mantida durante 1 hora apos a administração da alimentação intermitentes pela sonda nasogastrica.(Smeltzer & Bare, 2002)
Em caso de suspeita de aspiração a alimentação é interrompida, a faringe e traqueia são aspiradas, e o paciente é colocado em decúbito lateral direito com a cabeceira da cama abaixada e o médico é notificado. (Smeltzer & Bare, 2002)
Jejum: pré-operatório por causa da administração de anestésicos; no pós-operatório: evitar efeitos adversos da medicação, realização de alguns exames e como prevenção de aspiração
O jejum é solicitado em grande parte das cirurgias variando de acordo com o tipo de anestesia e procedimento cirúrgico a ser realizado. O período de jejum pode variar de 8 a 10 horas antes da cirurgia. (Nettina,2003 citado por Dias, 2014). A exigência de jejum antes da cirurgia é necessária uma vez que, o estomago deve estar livre de alimentos no momento da cirurgia para prevenir vómitos e consequentemente aspiração do conteúdo gástrico para as vias respiratórias. (Silva,1997 citado por Dias,2014)
Esomeprazol 40mg IV/dia: Inibidor da bomba de protões, inibe a secreção de ácido gástrico. As úlceras do estômago podem ocorrer devido a toma prolongada de medicamentos anti-inflamatórios, por isso Esomeprazol pode ser prescrito para impedir este efeito secundário. Também pode dever-se ao facto de antes e depois da cirurgia o doente não ingerir muitos alimentos, assim previne a libertação do suco no estômago vazio evitando os problemas associados. 
Este medicamento é utilizado para tratar doença do refluxo gastroesofágico (DGRE). Eta doença acontece quando o acido do estomago escapa e atinge o esófago, causando dor, inflamação e azia. (Infarmed,2017)
Bisinotto, F., Silveira, L., Martins, L. (2014). Aspiração pulmonar em anestesia: revisão. Revista Medicina Minas Gerais, 24 (8), 56-66. Doi: 10.5935/2238-3182.20140128
Busanello, J., Pinto, D., Schons, E., Baumgart, D., Poll, M. (2015). Cuidados de Enfermagem ao Paciente Adulto: Prevenção de Lesões Cutaneomucosas e Segurança do Paciente. Revista de Enfermagem da UFSM, 5 (4), 597-606. Doi: 10.5902/2179769216310
Dias, E. (2014). Enfermagem Clínica Cirugica.Livro de resumo. Disponível em: http://www.ifcursos.com.br/sistema/admin/arquivos/14-18-16-apostila-cirurgica.pdf
INFARMED, Resumo das características do medicamento. [Em linha] Maio de 2017. [Consultado a 29 de Fev 2020]. Disponível em http://app7.infarmed.pt/infomed/download_ficheiro.php?med_id=55434&tipo_doc=fi
Unamuno, M. , Marchini,J.(2002) . Sonda Nasogástrica/ Nasoentérica: Cuidados da instalação, na administração da dieta e prevenção de complicações. Medicina Ribeiro Preto, 35, 95-101.

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