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Nutrição enteral e parenteral resumo docx


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O que é terapia nutricional? 
o São procedimentos terapêuticos para a 
manutenção ou recuperação do estado 
nutricional do paciente. 
Equipe multidisciplinar de terapia nutricional (EMTN) 
 O que fazem? 
o Atua na triagem e vigilância nutricional em 
regime hospitalar, ambulatorial e domiciliar. 
o Assegura condições adequadas de indicação, 
prescrição, preparação, conservação, 
transporte e administração, controle clínico e 
laboratorial e avaliação final da TNE 
o Estabelece auditorias e documenta todos os 
resultados para verificar o cumprimento e o 
registro dos controles da TNE. 
o Oferece treinamento para administração das 
dietas via enteral: SNE, gastrostomia, 
jenunostomia e parenteral. 
o Aos que fazem uso de nutrição parenteral 
domiciliar é de responsabilidade da EMTN 
fornece materiais necessários para a nutrição 
domiciliar. 
O que é nutrição Enteral (NE) 
o Alimentação para fins especiais, com ingestão 
controlada de nutrientes especialmente 
formulada e elaborada para a administração de 
produtos líquidos por via oral, sonda 
nasogastroenteral, gastrostomia ou ainda por 
jenunostomia, industrializadas ou não. 
Indicações de NE 
o Distúrbios Psiquiátricos (depressão, anorexia) 
o Doenças Neurológicas (Acide vascular 
encefálico, traumas) 
o Miscelânea (queimaduras, quimioterapia, 
radioterapia) 
o Doenças TGI (pancreatite, síndrome do 
intestino curto, Câncer) 
o Cirurgias como: esofagectomia, gastrectomia, 
ressecção maciça do intestino delgado 
 
Contra indicações da NE 
o Obstrução intestinal mecânica completa 
o Íleo paralítico ou hipomotilidade intestinal 
o Diarreia severa 
o fístulas de alto débito 
o pancreatite aguda 
o Prognóstico extremamente pobre e sem 
esperança de melhora 
Quais as vias de acesso para a nutrição enteral 
 Gástrica 
o indicada quando o TGI 
está funcionante, 
porém com 
impossibilidade de 
alimentação por via 
oral 
o Ex.:Anorexia 
 Gastrostomia 
indicações para realização da Gastrostomia são: 
o Via de drenagem do 
conteúdo gástrico; 
o Via de administração 
de nutrientes; 
o Prevenir distensão e 
refluxo do conteúdo 
gástrico; 
o Doenças neurológicas (derrame cerebral, 
Alzheimer, Parkinson, esclerose lateral); 
o Amiotrófica (demência senil, trauma da face e 
cranioencefálico, paralisia cerebral etc.) 
o Câncer (onde haja viabilidade do trato 
gastrointestinal com expectativa prolongada de 
vida); 
o Uso prolongado de Nutrição Enteral por sondas. 
 Entérica 
duodeno ou jejuno, indicada quando Risco severo de 
aspiração, retardo do esvaziamento gástrico 
Ex.: DRGE importante, Cirurgias ou 
complicações cirúrgicas em 
esôfago e estômago. 
 
Diferenças da sonda nasoenteral e 
nasogástrica 
 Sonda nasoenteral 
o A sonda nasoenteral é colocada da narina até o 
sentido pré-pilórico (no estômago) ou pós-
pilórico (no intestino — duodeno ou jejuno). 
o Possui calibre fino, fio-guia maleável no seu 
interior 
o tarja radiopaca que permite controle radiológico 
e sistema de fechamento exclusivo. 
o Para esse tipo de sonda, é necessário fazer um 
exame de raio X para verificação do 
posicionamento correto. 
o A sonda nasoenteral tem como única função a 
alimentação, ou seja, auxilia os procedimentos 
da nutrição enteral. No entanto, em alguns 
hospitais, também é utilizada para fazer 
drenagem. 
o A introdução de uma sonda nasoenteral é feita 
somente por um enfermeiro. Aliás, o 
profissional deve ter a confirmação da locação 
da sonda por meio do exame de raio X antes 
de liberar a infusão da dieta. 
 Sonda nasogástrica 
o A sonda nasogástrica, também conhecida como 
sonda de Levine, é uma das mais usadas na 
área medicinal. É fabricada em material de PVC, 
totalmente maleável, transparente e atóxica. 
o Diferentemente da sonda nasoenteral não 
possui fio-guia e não requer exame de raio X 
para verificar sua localização. 
o Nesse procedimento, o tubo é introduzido pela 
narina e posicionado no estômago. 
o É utilizada, geralmente, para lavagem gástrica. 
o Somente o enfermeiro pode manusear esse tipo 
de sonda, sendo de sua competência toda a 
complexidade do uso. 
o Os cuidados e a manutenção podem ser feitos 
pelos técnicos de enfermagem. 
o A sonda nasogástrica pode ser utilizada de duas 
formas: aberta (para drenagem de líquidos 
intragástricos) ou fechada (utilizada para 
alimentação). 
Complicação da nutrição enteral 
MECÂNICA - é o deslocamento acidental ou obstrução 
da sonda 
Cuidados e Prevenção: 
o Fixação adequada 
o Lavar a sonda com água filtrada 
o Verificar posicionamento da sonda 
o Lavar com 20 ml de água morna 
para desobstruir 
 
GASTROINTESTINAL- náuseas e vômitos, distensão 
abdominal, diarreia, constipação intestinal, esofagite de 
refluxo 
Cuidados e Prevenção: 
o Controle rigoroso do gotejamento 
 
o higiene e temperatura adequada 
 
o decúbito elevado durante e após 
infusão 
 
PULMONARES - pneumonia aspirativa, pneumotórax. 
Cuidados e Prevenção: 
o Manter decúbito elevado 
o atenção para posição jejunal da sonda 
em pacientes com risco de aspiração, 
tomando cuidado para não tracionar a 
mesma 
 
METABÓLICAS - hipo ou hiperglicemia, 
Cuidados e Prevenção: 
o Observar, comunicar enfermeiro e 
registrar os sinais e sintomas 
 
COMPORTAMENTO -tristeza profunda, agitação, medo, 
dependência para ações básicas do auto cuidado. 
Cuidados e Prevenção: 
o Orientar quanto ao auto cuidado 
(paciente e familiares) 
o Reforçar a importância da NE 
 
Cuidados de enfermagem com pacientes que recebem 
nutrição enteral 
o Manter a permeabilidade da sonda. 
o Conferir o rótulo do recipiente da NE com a 
prescrição médica, leito do paciente, clínica de 
internação, volume prescrito 
o Colocar o paciente em posição confortável -
semi Fowler 
o Conferir a permeabilidade da via (sonda enteral) 
o Evitar a administração conjunta de 
medicamentos; administrar cada item 
separadamente e lavar a sonda entre 
medicamentos diferentes; 
o Instalar dieta e controlar gotejamento/ Bomba 
de infusão 
o Checar a velocidade da infusão da dieta enteral 
o Orientar o paciente sobre o tempo da infusão 
o Administrar água de acordo com a prescrição 
médica, podendo Infundir a água no “Y” da 
sonda, sem pausar a bomba 
o Após dieta –lavar com água ou conforme 
prescrição médica 
 
 SINAIS E SINTOMAS A SEREM OBSERVADOS: 
o Frequência das fezes 
o Consistência das fezes 
o Balanço hídrico diário 
o Peso corporal diário 
 
O que é nutrição parenteral (NP) 
o É uma solução ou emulsão, composta 
basicamente de carboidratos, aminoácidos, 
lipídios, vitaminas e minerais, estéril e 
apirogênica, acondicionada em recipiente de 
vidro ou plástico, destinada à administração 
intravenosa em pacientes desnutridos ou não. 
Indicações da NP 
o Falência intestinal devido: íleo paralítico e 
mecânico 
o Traumas graves (Abdominal) 
o Doença inflamatória intestinal, Pancreatite 
o Enterocolite (AIDS/ QT-RT) 
o Procedimentos cirúrgicos grandes no TGI 
o Tumores TGI 
o Pacientes grandes queimados 
o Imaturidade intestinal neonatal 
Diferenças da NPP e NPT 
o A nutrição parenteral parcial (NPP)fornece 
somente parte das necessidades nutricionais 
diárias, suplementando a ingestão oral. Muitos 
pacientes hospitalizados recebem glicose ou 
soluções de aminoácidos por esse método. 
 
o A nutrição parenteral total (NPT) supre todas 
as necessidades nutricionais diárias. Pode ser 
utilizada tanto em hospitais como em domicílio. 
Como as soluções de NPT são concentradas, 
pode ocorrer trombose das veias periféricas, 
sendo necessário cateter venoso central. 
Qual a via de Acesso? 
Acesso periférico × central 
A nutrição parenteral em veia periférica, fornece uma 
quantidade limitada de calorias, proteínas e outros 
nutrientes para pacientes que não podem se alimentar 
adequadamente pela via enteral. 
Via do Cateter Venoso Central é indicada para doentes 
sem restrição de volume ou quando há estimativa de 
NP prolongada. 
Cuidados com Pacientesque recebem 
Nutrição Parenteral (NP) 
o Verificar, no rótulo da NP, a osmolaridade da 
solução que deve ser menor de 900mOsm/l, 
para acesso venoso periférico caso contrário, a 
solução deverá ser administrada em via central. 
o Observar sinais de flebite. 
o O cateter venoso periférico e central deve ser 
exclusivo para a NP. 
o Conectar o equipo diretamente ao cateter. . 
o Proceder a inspeção visual da NP antes de sua 
administração. 
o Avaliar e assegurar a instalação da Nutrição 
Parenteral observando as informações contidas 
no rótulo, conferindo-as com a prescrição 
médica. 
o Avaliar e assegurar a administração da NP, 
observando os princípios de assepsia e 
segurança do paciente 
o Assegurar a infusão do volume prescrito, 
através do controle rigoroso do gotejamento 
com uso de bomba de infusão. 
o Zelar pelo perfeito funcionamento das bombas 
de infusão, mantendo-as limpas. 
o Não administrar qualquer outra droga e /ou 
nutriente prescritos, na mesma via de 
administração da Nutrição Parenteral 
o Evitar interrupções da infusão da NP, inclusive 
para encaminhar o paciente para 
procedimentos e exames. 
o Em caso de interrupção brusca da NP, 
comunicar o médico responsável, instalar 
SG10%, na mesma velocidade de infusão, para 
evitar a ocorrência de hipoglicemia (CPM) 
o Quanto mais manipulação, maior risco de 
infecção.