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MÓDULO 8 - ENF5B - CLIN MEDICA CIRURGICA 1

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Enfermagem em Clínica Médica e Cirúrgica 1 
Turma ENF5b 
Cuidados com o paciente portador de patologias 
relacionadas ao sistema Cardiovascular 
Módulo 8 – 2º bimestre/2020 
Prof. Raquel de Paula 
 
Revisão de Anatomia e Fisiologia Humana 
Fonte da ilustração: internet 
 
Fonte da ilustração: internet 
 
Fonte das ilustrações: internet 
 
Fonte da ilustração: internet 
 
Fonte da ilustração: internet 
 
CAPILAR LINFÁTICO 
LINFONODO 
VASOS LINFÁTICOS 
CIRCULAÇÃO PULMONAR 
FLUIDO INSTERTICIAL 
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA 
PLASMA SANGUÍNEO 
LINFA 
CAPILARES LINFÁTICOS 
Fonte da ilustração: internet 
 
Fonte da ilustração: internet 
 
• É responsável pela remoção do fluido intersticial dos tecidos 
• Absorve e transporta ácidos graxos para o sistema 
circulatório 
• Produz células do sistema imunológico com o linfócitos, 
monócitos e plasmócitos 
 
 
Fonte da ilustração: internet 
 BENEFÍCIOS DOS ÁCIDOS GRAXOS 
ÓRGÃOS HEMATOPOIÉTICOS 
A medula óssea é o tecido encontrado no interior 
dos ossos, possui aspecto gelatinoso e está 
relacionada com a produção de células sanguíneas, 
sendo assim, um órgão hematopoiético. 
É formada principalmente por células sanguíneas 
imaturas e células adiposas. 
 
Os principais hemocitoblastos são: 
- Proeritroblastos: formam os eritrócitos (hemácias) 
- Mieloblastos: formam os granulócitos 
- Linfoblastos: formam os linfócitos 
- Monoblastos: formam os monócitos 
- Megacarioblastos: formam as plaquetas 
 
Fonte da ilustração: internet 
ÓRGÃOS HEMATOPOIÉTICOS - TIMO 
O timo (glândula), popularmente chamado de glândula 
do rejuvenescimento, é o órgão central da imunidade, 
localizado na porção ântero-superior da cavidade 
torácica. Cresce apenas até a puberdade, após a qual ele 
regride ou é substituído por tecido adiposo. A glândula 
do timo normalmente funciona suficientemente durante 
um tempo de vida médio, mas suas funções diminuem 
com o avançar da idade. Como conseqüência, aumenta a 
incidência de doenças autoimunes e o desenvolvimento 
de células malignas. Mas quantidades consideráveis de 
nucleoproteínas (ácidos timonuclêicos) permanecem 
para fazer algumas das funções do timo. Além disso, o 
timo interage com as gônadas e influencia o crescimento 
do corpo. 
Fonte da ilustração: internet 
ÓRGÃOS HEMATOPOIÉTICOS - BAÇO 
- É o maior dos órgãos linfáticos pesando cerca de 150g 
- Sistema reticuloendotelial 
- É um órgão extremamente frágil, sendo muito 
suscetível à ruptura, em casos de trauma físico 
- Participa dos processos de hematopoiese (produção 
de células sanguíneas, principalmente em crianças) 
- Hemocaterese (destruição de células velhas, como 
hemácias senescentes - com mais de 120 dias) 
- Função imunológica de produção de anticorpos e 
proliferação de linfócitos ativados, protegendo 
contra infecções 
- É susceptível ao crescimento (esplenomegalia) em 
doenças do depósito e na hipertensão portal. 
Fonte da ilustração: internet 
 
Ataque cardíaco 
 
Fonte da ilustração: internet 
 
Fonte da ilustração: internet 
 
Fonte da ilustração: internet 
 
Fonte da ilustração: internet 
 
Angina 
A angina de peito ou angina pectoris é uma dor no peito devido a isquemia do músculo 
cardíaco. 
- Obstrução ou espasmos das artérias coronárias. As doenças nas artérias coronárias, 
principal causa de angina, são devidas a aterosclerose nas artérias cardíacas - coronárias. 
- Do latim angere ("estrangular") e pectus ("peito"): estrangulamento do peito 
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 CID-10 
I20-I25 Doenças isquêmicas do coração 
 
I20: Angina pectoris 
I20.0: Angina instável 
I20.1: Angina pectoris com espasmo documentado 
I20.8: Outras formas de angina pectoris 
I20.9: Angina pectoris, não especificada 
 
INFARTO DO MIOCÁRDIO 
Fonte da ilustração: internet 
 
Fonte da ilustração: internet 
IAM – Infarto Agudo do Miocárdio 
Fonte das ilustração: internet 
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Tabela 5 – Classificação de infarto do miocárdio segundo a terceira 
redefinição universal 
 
Descrição Tipo 
Infarto do miocárdio espontâneo (ruptura de placa, erosão ou dissecção) 1 
Infarto do miocárdio secundário por desequilíbrio isquêmico (espasmo, 
embolia, taquiarritmia, hipertensão e anemia) 
2 
Infarto do miocárdio resultando em morte, sem biomarcadores coletados 3 
Infarto do miocárdio relacionado à intervenção coronariana percutânea 4a 
Infarto do miocárdio relacionado a trombose de stent 4b 
Infarto do miocárdio relacionado a cirurgia de revascularização miocárdica 5 
http://publicacoes.cardiol.br/2014/img/pockets/POCKETBOOK_2015_Interativa.pdf 
http://publicacoes.cardiol.br/2014/img/pockets/POCKETBOOK_2015_Interativa.pdf
 
I21 Infarto agudo do miocárdio 
• I21.0 Infarto agudo transmural da parede anterior do miocárdio 
• I21.1 Infarto agudo da parede inferior do miocárdio 
• I21.2 Infarto agudo do miocárdio de outras localizações 
• I21.3 Infarto agudo do miocárdio, de localização não especificada 
• I21.4 Infarto agudo subendocárdico do miocárdio 
• I21.9 Infarto agudo do miocárdio não especificado 
I22 Infarto do miocárdio recorrente 
• I22.0 Infarto do miocárdio recorrente da parede anterior 
• I22.1 Infarto do miocárdio recorrente da parede inferior 
• I22.8 Infarto do miocárdio recorrente de outras localizações 
• I22.9 Infarto do miocárdio recorrente não especificado 
 
CID-10 
I20-I25 Doenças isquêmicas do coração 
 
 
 
DAC: Doença Arterial Coronariana 
 
A angiografia é um exame que utiliza uma injeção de 
um líquido de contraste para observar o fluxo 
sanguíneo nas artérias que fornecem sangue ao 
músculo cardíaco (artérias coronárias) e para 
informações sobre as pressões e função ventricular. 
 
 
 
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DOR EM TÓRAX 
SUPERIOR 
DOR SUBESTERNAL 
IRRADIANDO PARA O 
PESCOÇO E MANDÍBULA 
DOR SUBESTERNAL 
IRRADIANDO PARA O 
OMBRO E BRAÇO ESQUERDO 
 
DOR SUBESTERNAL 
 
 
DOR EPIGÁSTRICA 
IRRADIANDO PARA O 
PESCOÇO, MANDÍBULA E 
BRAÇOS 
DOR NO 
PESCOÇO E MANDÍBULA 
 
 
DOR NO 
OMBRO ESQUERDO E 
AMBOS OS BRAÇOS 
 
 
DOR 
 INTRAESCAPULAR 
 
 
 
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Angina 
• Dores intermitentes ou pressão e 
grande desconforto no peito. 
• Enquanto a pessoa se movimenta 
ou pratica atividade física, a dor 
torna-se ainda mais intensa. 
• Em situações de repouso, a dor 
diminui. 
• Em alguns casos, porém, o 
desconforto pode ser grande, 
mesmo quando a pessoa 
descansa ou está se preparando 
para dormir. 
 
Infarto Agudo do miocárdio 
• Sensações prévias: mal estar, 
enjoo, tontura, palidez, falta de ar, 
dificuldade de respirar, sensação 
grave de indigestão, suor frio, 
tosse seca, respiração rápida ou 
barulhenta. 
• Pode ocorrer dor no queixo, no 
colo, nas costas, peso no corpo e 
indigestão ainda mais forte 
acompanhada de uma sensação 
de obstrução na garganta. 
 
Os cardiologistas usam a máxima “dor acima do umbigo é sinal de perigo”. 
 
1. Dor no peito do lado esquerdo 
 
Esta dor é um sinal importante de um possível infarto 
quando é uma dor que irradia para os braços ou quando 
é 
constante, demorando mais de 20 minutos para passar. 
No entanto, também pode ser 
sinal de problemas no coração, 
como arritmia ou alteração 
das valvas, assim como infecção 
no pulmão, por exemplo. 
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 2. Dor no peito do lado direito 
• Normalmente surge devido a problemas na vesícula biliar, 
como cálculos ou inflamação do órgão, e piora com o 
repouso ou após comer, podendo também estar associada a 
febre, náuseas, vômitos e falta de apetite. 
• Outra causa comum também é o excesso de gases, que 
levam ao desenvolvimento 
de uma dor aguda em forma depontada na região inferior das costelas. 
 
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3. Dor no peito ao respirar 
Geralmente é sintoma de lesão nos músculos ou costelas, pois 
quando está relacionada com pulmão a dor tende a ser constante e 
não agrava com a respiração. 
• Ansiedade 
• Síndrome do pânico 
• Depressão 
• Embolia pulmonar 
• Câncer de pulmão 
• Pneumotórax 
• Espasmo esofágico 
• Derrame pleural 
• Pneumonia, asma 
• Esofagite 
• Fadiga muscular torácica 
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4. Dor no peito e queimação 
• A sensação de queimação associada à dor no peito pode ser 
indicativo de problemas gástricos, como gastrite ou 
esofagite, especialmente quando existe histórico de úlcera 
gástrica ou se fica muito tempo sem comer. 
 
 
Outras causas de dor no peito 
• A dor no peito pode ter várias outras causas, como: 
• Alterações da aorta, como a calcificação da aorta; 
• Estenose da válvula aórtica; 
• Problemas cardíacos, como angina ou infarto agudo do miocárdio; 
• Problemas pulmonares, como pneumonia, pneumotórax ou embolia 
pulmonar; 
• Herpes Zoster, que causa uma inflamação dos nervos do tórax. 
• Além disso, a ansiedade e o estresse também podem causar dor no 
meio do peito, mal-estar e dificuldade ao respirar, surgindo quando se 
está muito ansioso ou numa situação de estresse intenso 
• Uma outra possível causa de dor no peito é a dor muscular, que surge 
após exercício físico intenso ou acessos de tosse 
Aneurisma da aorta 
AORTA NORMAL 
ANEURISMA DE 
AORTA ABDOMINAL 
AORTA NORMAL 
 
 
 
ANEURISMA DE 
AORTA TORÁCICA 
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 • O aneurisma é uma dilatação e enfraquecimento localizada na parede de um vaso sanguíneo. Os aneurismas podem se 
formar em qualquer artéria do corpo, como as ilíacas, 
femorais, poplíteas e viscerais, incluindo artérias do cérebro. 
Porém, é mais comum se desenvolverem na aorta, a maior 
artéria do corpo. 
• Os aneurismas podem se desenvolver em qualquer parte da 
aorta-torácica e/ou abdominal. O local mais comum de 
dilatação da aorta é na sua porção abdominal, logo abaixo 
das artérias renais. 
• O aneurisma da aorta é uma doença séria, pois, dependendo 
do tamanho, pode haver o rompimento da artéria. 
 
ETIOLOGIA 
 
•A principal causa de aneurisma é a aterosclerose. Esta 
é uma forma de envelhecimento das artérias, com 
depósito de placas de ateroma (gordura) na parede do 
vaso, podendo causar obstrução ou dilatação. 
•No caso da dilatação (aneurisma) há um 
enfraquecimento da parede do vaso e, com o tempo, 
dilatação deste segmento. 
 
 
PREVENÇÃO 
• Não existe remédio capaz de prevenir um aneurisma da 
aorta. Enquanto estudos que avaliam antibióticos e causas 
genéticas estão em andamento e não são conclusivos. 
• A melhor forma de prevenir aneurismas é manter os vasos 
sanguíneos mais saudáveis possível: 
- Não fumar; 
- Fazer exercícios regulares não muito extenuantes; 
- Controlar a pressão; 
- Tratar a diabete; 
- Manter uma dieta pobre em gorduras; 
- Controle do colesterol; 
- Manter o peso ideal. 
 
 
Diagnóstico 
• A grande maioria dos pacientes com aneurismas são assintomáticos 
(doença silenciosa) e estes encontrados por acaso durante exames 
complementares de rotina como ecografia, RX ou tomografia. 
• O médico experiente pode palpar um aneurisma de tamanho 
médio ou pequeno mas o exame físico não é muito sensível. 
• Um sopro por vezes pode ser auscultado no tórax ou abdome, 
indicando fluxo turbulento de sangue dentro do aneurisma. 
• Quando se suspeita de um aneurisma exames complementares de 
imagem devem ser solicitados. Ecografia abdominal, 
ecocardiografia, ressonância magnética ou tomografia 
computadorizada podem ser solicitadas para examinar com 
detalhes a aorta. 
 
 
Cirurgia Convencional 
•Apresenta-se como uma das duas principais formas de 
tratamento dos aneurismas de aorta. 
•Nesta técnica tradicional há a necessidade de abertura 
do tórax ou abdome, interrupção temporária do fluxo 
de sangue neste segmento da aorta para que a porção 
dilatada possa ser substituída por uma prótese de 
tecido que é suturada no local. 
•Casos especiais. 
 
 
TRATAMENTO TOTALMENTE PERCUTÂNEO DO ANEURISMA DE 
AORTA ABDOMINAL (SIGLA EM INGLÊS PEVAR) 
Cirurgia Endovascular 
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Cirurgia Endovascular 
• Mostra-se como uma das duas principais formas de tratamento dos 
aneurismas de aorta. Algumas equipes de grandes centros estão utilizando 
esta técnica, também chamada de implante de endoprótese, para o 
tratamento dos aneurismas de aorta torácica e aorta abdominal. 
• O reparo endovascular é relativamente novo. O primeiro procedimento no 
mundo foi feito em 1991. Desde então o número de procedimentos não 
para de crescer e os materiais disponíveis estão cada vez mais sendo 
aperfeiçoados. 
• Neste procedimento, no lugar de incisões grandes no tórax ou abdome são 
feitas pequenas incisões de 3 a 4 cm na região da virilha para se ter acesso 
às artérias femorais. Através destas pequenas incisões uma endoprótese é 
inserida por um catéter pela artéria femoral até o local do aneurisma, onde 
é liberada. 
 
 
Cuidados Pós-operatórios 
Após o implante de endopótese em aneurismas de aorta, algumas rotinas devem ser 
seguidas: 
- Manter uma alimentação balanceada com pouca gordura animal e controle do sal 
se tiver pressão alta; 
- Praticar exercício físico regular, com caminhadas 30 minutos por dia; 
- Tomar AAS 100mg por dia (Aspirina infantil): um comprimido no almoço por toda a 
vida para afinar um pouco o sangue e prevenir complicações da aterosclerose; 
- Se sentir dor ou febre, tomar Tylenol 750 mg de 6 em 6 horas se necessário, CPM; 
- Logo após o procedimento evitar dobrar muito as coxas sobre o abdome. Evitar 
ficar agachado por muito tempo, até que haja adequada cicatrização na virilha; 
- Não pegar sol diretamente na incisão por 4 semanas; 
- Fazer revisões periódicas para avaliação da endoprótese são fundamentais. O 
protocolo de acompanhamento inclui uma tomografia computadorizada logo após o 
procedimento, em 6 meses e, após, uma vez por ano. 
 
 
TODOS OS ANEURISMAS PODEM SER TRATADOS POR VIA 
ENDOVASCULAR? 
• Não. 
• Tem que haver muito cuidado na avaliação pré operatória porque 
os resultados do tratamento endovascular estão diretamente 
ligados a uma adequada seleção de pacientes. 
• Na dúvida, em casos de aneurismas com anatomia desfavorável 
com colo curto, muito angulado, artérias muito calcificadas e 
anguladas ou finas não devemos forçar a indicação e optar por 
cirurgia aberta convencional. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=SbRjJP79Yo4 
ANEURISMAS 
https://www.youtube.com/watch?v=SbRjJP79Yo4
https://www.youtube.com/watch?v=SbRjJP79Yo4
https://www.youtube.com/watch?v=SbRjJP79Yo4
 
Ritmo cardíaco 
Divide-se em duas fases: 
• Sístole: as paredes musculares do coração contraem-se se e 
expulsam o sangue para torrente circulatório, mantendo o 
fluxo sanguíneo e a pressão arterial. 
• Diástole: as paredes musculares do coração dilatam-se e 
enchem-se de sangue, 
• Este processo acontece de uma maneira regular e rítmica, ao 
estar governado por um sistema elétrico denominado 
sistema especializado de excitação e condução do coração. 
Quando esse sistema é alterado, aparecem as arritmias ou os 
transtornos do ritmo cardíaco. 
 
Arritmias 
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Sistema de Condução Cardíaco 
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• Frequência cardíaca entre 60 e 100 bpm 
• Onda P presente, indicando ritmo sinusal. 
• Intervalo PR tem duração entre entre 0,12 e 0,20 segundos. 
• Complexo QRS tem duração entre 0,06 e 0,10 segundos. 
• Eixo elétrico normal situa-seentre -30º e +90º. 
ECG normal: monitorização cardíaca 
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• Onda P = Despolarização Atrial 
• Intervalo PR = Impulso: Átrios → Nódulo AV 
• QRS: Despolarização ventricular 
• Segmento ST: Final despolarização ventricular/início regularização 
• Onda T: Pico de recuperação ventricular F
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 Ritmos identificáveis na PCR – Parada Cardiorespiratória 
 
Fibrilação Ventricular Taquicardia Ventricular 
sem pulso 
Assistolia 
Atividade Elétrica Sem Pulso AESP 
Fibrilação Ventricular 
• O traçado apresenta ondas não identificáveis 
 
• Não há despolarização e por isso não há contração ventricular efetiva. 
 
 
 
https://topicosdeenfermagem.files.wordpress.com/2015/03/i-ecg-15.jpg
https://topicosdeenfermagem.files.wordpress.com/2015/03/i-ecg-15.jpg
Fibrilação Ventricular 
 (Parada Cardíaca) 
• Atividade elétrica totalmente irregular e rapidamente fatal, não se distingue os 
complexos, pode terminar em assístolia fatal. 
 
• Na FV existem vários focos ventriculares, mas não ocorre contração efetiva, considera-se 
como parada cardíaca 
 
• Caso o paciente não seja desfibrilado, a morte é inevitável. 
 
•Tratamento: cardioversão não sincronizada 
• Tratamento profilático: xylocaína endovenosa, procainamida 
 
Fonte da ilustração: Internet 
Taquicardia ventricular 
• Pode haver ondas P porem não associadas a QRS. 
• Pode ser continuada (+ 30 segundos) ou não continuada. 
 
Fonte da ilustração: Internet 
https://topicosdeenfermagem.files.wordpress.com/2015/03/i-ecg-14.jpg
Taquicardias supraventriculares 
• QRS estreito 
• As taquicardias supraventriculares (TSV) são um grupo de perturbações 
do ritmo cardíaco, em que, pelo menos, uma estrutura localizada acima do 
feixe de His é necessária para a sua manutenção. 
• Originam de focos ectópicos nos ventrículos, são malignas e 
frequentemente quando não tratadas (agudas), são fatais 
 
https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/taquicardias-supraventriculares.html 
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las 
https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/taquicardias-supraventriculares.html
https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/taquicardias-supraventriculares.html
https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/taquicardias-supraventriculares.html
https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/taquicardias-supraventriculares.html
https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/taquicardias-supraventriculares.html
https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/taquicardias-supraventriculares.html
https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/taquicardias-supraventriculares.html
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
http://www.relampa.org.br/details/496/en-US/extra-sistoles-ventriculares--quando-e-como-trata-las
Taquiarritmia Ventricular 
• QRS largo!!!! 
• Potencialmente mais graves 
Fonte da ilustração: Internet 
Taquicardia ventricular 
• Caracteriza-se por três ou mais extra-sístoles 
sequenciais, numa frequência de 120 a 250 
bpm. 
• Atenção se ocorrer: 
 Extra-sístoles ventriculares. 
 
Nesse caso se o paciente apresentar perda da consciência, é indicado a 
cardioversão elétrica para evitar o óbito. 
Fonte da ilustração: Internet 
Taquicardia Ventricular - Início 
Fonte da ilustração: Internet 
Taquicardia Ventricular - Final 
Fonte da ilustração: Internet 
Taquicardia ventricular 
Com pulso 
Antiarrítmicos 
Sem pulso 
Desfibrilação 
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ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP) 
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ASSISTOLIA 
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Cardioversor Desfibrilador 
 
 
 
Doença cardíaca congênita 
Doença cardíaca congênita são cerca de 2% de todas as doenças cardíacas em adultos. 
Apesar do desenvolvimento de medicamentos, todas as desvantagens de que o feto 
não pode ser evitado, no período pré-natal, entre os quais estão os defeitos cardíacos. 
Estes defeitos de nascimento, por vezes, não são um problema e pode ser removido, e 
para a doença cardíaca congénita complexa é necessária uma resposta rápida. 
- defeito do septo atrial (20%) 
- estenose da artéria pulmonar (12%). 
- defeito do septo ventricular (9%) 
- estenose aórtica valvular (3%). 
- estenose da artéria pulmonar com comunicação interatrial reverso (3%) 
- Outras anomalias congênitas 
Endocardite infecciosa 
Em quem e como fazer a prevenção 
• Endocardite infecciosa é uma doença grave, que resulta usualmente 
da invasão de microorganismos (bactéria ou fungo) em tecido 
endocárdico ou material protético do coração. 
• Havendo oportunidade para bacteremia, como por exemplo, a 
manipulação dentária em portadores de valvopatia, pode ocorrer 
colonização pela aderência do microorganismo na valva deformada. 
 
 
• Uma vez confirmado o diagnóstico de endocardite infecciosa, para o 
tratamento adequado é necessário manter o paciente internado por um 
longo período (pelo menos um mês), em uso de antibióticos 
endovenoso em altas doses. Em decorrência da alta mortalidade em 
torno de 25% , devemos ficar atentos às complicações clínicas possíveis, 
como agravamento da lesão valvar pré-existente, insuficiência cardíaca, 
embolias sépticas sistêmicas, insuficiência renal e em 35% dos casos há 
necessidade de cirurgia cardíaca. 
• Assim a prevenção da endocardite infecciosa é de grande importância, 
sendo desejável a prevenção, particularmente em indivíduos de alto 
risco como os portadores de próteses valvares, shunts ou condutos 
sistêmico-pulmonares, passado de endocardite e cardiopatia congênita 
cianótica complexa. Outras situações são de risco moderado como a 
maioria das cardiopatias congênitas acianóticas, disfunçãovalvar pela 
doença reumática, do colágeno, cardiomiopatia hipertrófica e prolapso 
valvar mitral com regurgitação; as demais são de baixo risco. 
 
Insuficiência cardíaca 
• As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de óbito 
no Brasil e no mundo. 
• Dentre as doenças cardiovasculares, a insuficiência cardíaca (IC) 
participa de maneira importante para morbi-mortalidade por ser via 
final de todas as entidades que acometem o coração. 
• A internação hospitalar constitui momento crucial no tratamento e 
sobrevida dos pacientes com IC. 
• Nos Estados Unidos, cerca de 550.000 novos casos são diagnosticados 
anualmente sendo a quinta causa mais freqüente de hospitalização e 
a mais comum no idoso. 
 
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A III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca 
Crônica descreve a insuficiência cardíaca como 
uma síndrome clínica complexa de caráter 
sistêmico, definida como disfunção cardíaca que 
ocasiona inadequado suprimento sanguíneo para 
atender as necessidades metabólicas tissulares, na 
presença de retorno venoso normal, ou fazê-lo 
somente com elevadas pressões de enchimento. 
 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
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A pressão arterial é convergente quando a diferença entre a pressão 
arterial sistólica e a pressão arterial diastólica (Pressão diferencial) é 
menor que 30mmHg. Assim, podemos encontrar valores de pressão 
de: 140/120mmHg (pressão diferencial de: 20mmHg = 140-120); 
120/100mmhg (pressão diferencial de: 20mmHg). 
Quais as Causas comuns? 
• Hipotensão arterial aguda (pressão baixa que ocorre subitamente) 
• Estenose aórtica. 
• Hipotireoidismo. 
• Derrame pericárdico e tamponamento cardíaco. 
• Pericardite constrictiva 
• Insuficiência cardíaca grave. 
 
 
A pressão arterial é divergente quando a diferença entre a pressão 
arterial sistólica e a pressão arterial diastólica (Pressão diferencial) 
ultrapassa o valor de 60mmHg. Assim, podemos encontrar valores de 
pressão de: 160/30mmHg (pressão diferencial de: 130mmHg = 160-30); 
170/40mmhg (pressão diferencial de: 130mmHg); 140/20mmHg (pressão 
diferencial de: 120mmHg). 
Quais as Causas comuns? 
• Insuficiência aórtica – quanto maior a pressão diferencial, maior a 
gravidade da doença (podemos encontrar valores de 150/10mmHg) e 
quando a pressão diastólica é menor que 40mmHg, normalmente há 
indicação de troca da válvula aórtica. 
• Fístula arteriovenosa. 
• Hipertireoidismo. 
• Fibrose senil de grandes vasos. 
 
Miocardites 
• A miocardite pode estar presente em outras formas de 
cardiomiopatias, como amiloidose e cardiomiopatia hipertrófica, 
assim como em pacientes com infarto agudo do miocárdio, o que 
confere um pior prognóstico a esses pacientes 
• A miocardite pode decorrer de diversas causas infecciosas e não 
infecciosas sendo a miocardite secundária por infecção viral a forma 
mais prevalente 
• Entre a variedade de doenças infecciosas que podem causar 
miocardite, as infecções virais são as mais comuns. 
 
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Miocardites_e_Periocardites.pdf 
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Miocardites_e_Periocardites.pdf
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Miocardites_e_Periocardites.pdf
Tumores no coração 
• Tumores cardíacos podem ser primários (benignos ou malignos) ou 
metastáticos (malignos). 
• O mixoma, um tumor primário benigno, é o tipo mais comum. Os 
tumores cardíacos ocorrem em qualquer tecido cardíaco, podendo 
causar obstrução valvar ou da via de entrada e saída, tromboembolia, 
arritmias ou doenças pericárdicas. Efetua-se o diagnóstico por 
ecocardiografia seguida de biópsia. O tratamento dos tumores 
benignos em geral é a ressecção cirúrgica; entretanto, é comum a 
recorrência. O tratamento de metástases cardíacas depende de 
origem e tipo do tumor e, geralmente, o prognóstico é ruim. 
http://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-cardiovasculars/tumores-
card%C3%ADacos/tumores-card%C3%ADacos 
http://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-cardiovasculars/tumores-card%C3%ADacos/tumores-card%C3%ADacos
http://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-cardiovasculars/tumores-card%C3%ADacos/tumores-card%C3%ADacos
http://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-cardiovasculars/tumores-card%C3%ADacos/tumores-card%C3%ADacos
http://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-cardiovasculars/tumores-card%C3%ADacos/tumores-card%C3%ADacos
http://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-cardiovasculars/tumores-card%C3%ADacos/tumores-card%C3%ADacos
http://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-cardiovasculars/tumores-card%C3%ADacos/tumores-card%C3%ADacos
http://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-cardiovasculars/tumores-card%C3%ADacos/tumores-card%C3%ADacos
http://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-cardiovasculars/tumores-card%C3%ADacos/tumores-card%C3%ADacos
http://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-cardiovasculars/tumores-card%C3%ADacos/tumores-card%C3%ADacos
http://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-cardiovasculars/tumores-card%C3%ADacos/tumores-card%C3%ADacos
 
Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) 
• A doença arterial periférica é uma situação que ocorre em virtude do 
estreitamento ou obstrução dos vasos sanguíneos arteriais, 
responsáveis por levar o sangue para nutrir as extremidades como 
braços e pernas, sendo mais comum o acometimento nos membros 
inferiores do que nos superiores. 
• Apresenta uma prevalência de 10 a 25% na população acima de 55 anos, 
sendo que aumenta com a idade. Cerca de 70 a 80% dos pacientes 
acometidos são assintomáticos, ou seja, não apresentam qualquer 
queixa ligada a doença de base. Este fato pode retardar ou dificultar o 
diagnóstico precoce, um ponto fundamental para o início do tratamento 
o mais breve possível, tratamento este que melhora as chances de uma 
evolução positiva da doença. É mais frequente nos homens, mas 
também pode acometer as mulheres. 
 
 
A causa mais comum desta doença é a aterosclerose, fenômeno 
em que ocorre o acúmulo de placas de ateroma (gordura, 
proteínas, cálcio e células da inflamação) na parede dos vasos 
sanguíneos, sendo estas que causam os estreitamentos e 
obstruções, levando a dificuldade da progressão do sangue, 
oxigênio e nutrientes para os tecidos dos membros como 
músculos, nervos, ossos e pele. 
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Os principais fatores de risco associados a esta condição são: 
 
• Colesterol elevado 
• Diabetes 
• Doença cardíaca (doença arterial coronária) 
• Pressão arterial alta (hipertensão arterial sistêmica) 
• Doença renal que envolve hemodiálise 
• Tabagismo 
• Derrame (doença cerebrovascular) 
• Histórico familiar 
• Sedentarismo 
• Obesidade 
• Avanço da idade 
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM (NANDA) 
RELACIONADOS AO SISTEMA CARDIOVASCULAR 
• Autocontrole ineficaz da saúde 
• Conhecimento deficiente 
• Volume excessivo de líquidos 
• Débito cardíaco diminuído 
• Fadiga 
• Ansiedade 
• Risco de PCR 
 
Fonte da ilustração: Internet 
CLASSIFICAÇÃO DE RESULTADOS DE 
ENFERMAGEM (NOC) 
•Controle da descompensação cardíaca 
•Diminuição do excesso de volume de líquidos 
•Diminuição do consumo de energia 
•Conhecimento da doença cardíaca 
•Autocuidado (autocontrole) da doença cardíaca 
CLASSIFICAÇÃO DE INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM (NIC) 
• Orientações sobre a doença 
• Identificação dos sinais e sintomas de descompensação 
• Orientação quanto ao uso de medicamentos 
• Monitoramento diário do peso 
• Atividade física e atividades da vida diária 
• Restrição de sódio 
• Restrição de líquidos 
• Assistência para parar de fumar 
• Ensino: processo da doença / risco de infecção 
• Vacinação 
Atividade da aula 
Caso clínico - UNASUShttps://www.youtube.com/watch?v=w0Qec62iay0 
 
O aluno deverá fazer um levantamento dos principais Diagnósticos 
de enfermagem, do caso clínico apresentado pelo UNASUS 
(Universidade do SUS), de acordo com a padronização do NANDA, e 
elaborar uma Prescrição dos Cuidados de Enfermagem, conforme 
padrão preconizado nos hospitais, utilizando o NIC – Classificação 
Internacional de Intervenções de Enfermagem. 
Estes livros estão disponibilizados online no Google Sala de Aula da 
Clínica Médica e Cirúrgica 1. 
Código da Turma: akcujc5 
https://www.youtube.com/watch?v=w0Qec62iay0
(UNASUS) O sr João é um jornalista, solteiro, de 71 anos. Nascido na Itália, é 
proveniente de São Paulo, onde mora há 32 anos. O paciente foi encaminhado 
para a Unidade Saúde da Família, pelo pronto socorro do hospital com queixa 
principal de taquicardia e fraqueza. O paciente apresenta palidez e afirma ser 
hipertenso há 25 anos. Ele também tem diagnóstico de diabetes mellitus há 20 
anos. O sr João relata que usou Glibenclamida (Daonil) a 10 mg ao dia, passando a 
usar Metformina 500 mg ao dia para o tratamento do DM. Ele também usa 
regularmente 50mg de Losartana ao dia. Repetindo suas queixas. Repetindo suas 
queixas durante o atendimento ambulatorial, ele disse estar sentindo a fraqueza e 
notando a palidez há 4 meses, sem melhora com a toma de Centrum®. Além disso, 
percebeu alteração dos batimentos cardíacos há uns 3 dias. O paciente afirma 
também ter notado um inchaço nas pernas, principalmente à tarde. As demais 
queixas são: piora recente da visão pela manhã, dores de cabeça frequentes na 
nuca, e perda de apetite, com emagrecimento de 5 kg em 1 mês, coincidindo com 
o aparecimento de diarreia, sem cólicas, que se apresenta esporadicamente, com 
2 a 3 evacuações ao dia. Questionado, ele nega falta de ar ou dores torácicas e diz 
dormir com travesseiro baixo. Sua mãe era diabética e faleceu de infarto do 
miocárdio há 15 anos, aos 67 anos de idade. 
(Continuação) 
O pai ainda vivo e com saúde, mora na Itália e é portador de hipertensão 
arterial controlada. O sr João tem 2 irmãos mais novos, sendo 1 portador de 
hipertensão arterial e o outro de Diabetes. Ao falar de um dos irmãos, ficou 
com os olhos cheios de lágrimas e disse que estava a uns 15 dias com insônia, 
depois que soube do envolvimento desse familiar com a venda e uso de crack. 
Ultimamente não estava conseguindo se alimentar direito e com dificuldade 
financeira para comprar seus medicamentos. O exame físico do paciente 
constatou: Peso de 98 kg, Altura de 1,72m2, PA= 160x98 mmHg e 
descoramento ++/++++. Eupneico, anictérico, afebril. Exame físico toraco-
abdominal normal. Edema de membros inferiores +++. ECG com alterações 
secundárias difusas de repolarização ventricular. Glicemia de 240 mg/dl. 
Exames laboratoriais: Hemoglobina= 10,2 g/dl Hematócrito= 32%. Creatinina 
plasmática de 3,5 mg/dl. Exame de urina com proteinas ++++; hemácias= 
18.000/ml e Leucócitos de 8.500/ml. Antes de se despedir do enfermeiro que 
o atendeu, comentou que se sentia muito velho, inútil e sem vontade de viver. 
O enfermeiro o encaminhou à psicóloga da equipe do NASF. 
 
 
 
Clínica Médica Cirúrgica I/ 2020 
Prof. Raquel 
Turma: ENF5B 
Código da turma: akcujc5 
Bibliografia consultada 
• ATKINSON L.D. & Murray M.E. Fundamentos de enfermagem.R.J. Guanabara 
Koogan 2014 
• CIANCIARULLO TI. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a 
qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu; 2014. 
• POTTER PA; Perry AG. Grande Tratado de Enfermagem. Prática clínica e hospitalar. 
6 ed. São Paulo: Livraria Santos, 2014. 
• EPSTEIN, O. et all Exame Clínico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014 
• MAGUTI, W & Bonfim, I.M, Enfermagem em Centro Cirúrgico. SP, Martinari,2013. 
• CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA Nº 35- ESTRATÉGIAS PARA O CUIDADO DA 
PESSOA COM DOENÇA CRÔNICA- BRASILIA-DF 2013 
• CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA Nº 37- ESTRATÉGIAS PARA O CUIDADO DA 
PESSOA COM DOENÇA CRÔNICA- HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA- BRASILIA- 
DF 2013

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