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Revisional de alimentos - COVID-19

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/
jusbrasil.com.br
15 de Novembro de 2020
Revisional de alimentos - COVID-19
Profissional autônomo - base na pandemia da COVID-19 em São Paulo
 Revisional de alimentos - COVID-19.docx DOWNLOAD COPIAR MODELO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA
______ VARA DA FAMÍLIA E SUCESSÕES DO FORO
_________________________________________.
URGENTE
Apreciação do pedido de antecipação de tutela, nos termos da
Resolução 313 do CNJ e da Resolução PROVIMENTO CSM Nº
2549/2020 do TJSP, Art. 4º: No período do Sistema Remoto de
Trabalho, serão apreciadas, exclusivamente, as matérias
previstas no art. 4º da Resolução nº 313 do Conselho Nacional de
Justiça, a saber: (...) II – medidas liminares e de antecipação de
tutela de qualquer natureza, inclusive no âmbito dos juizados
especiais.
__________________________, brasileiro, solteiro, vendedor
autônomo, portador da cédula de identidade RG n. ____________
SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o n. _______________, residente e
domiciliado à Rua ______________, bairro _________, São Paulo, SP,
CEP: ______________, e-mail: ___________________; por sua
advogada e bastante procuradora: ___________________, inscrita na
/
OAB/SP sob o n. ___________________ (instrumento procuratório
anexo – doc.), com escritório na Rua___________________, CEP
___________________, São Paulo/SP, onde recebe intimações, que
esta subscreve, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, ajuizar:
AÇÃO DE REVISÃO DE ALIMENTOS C/C PEDIDO DE LIMINAR
DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, em face de:
___________________, menor impúbere representada pela genitora
___________________, brasileira, solteira, técnica de enfermagem,
inscrita no CPF/MF n. ___________________ e portadora da cédula de
identidade RG n. ___________________ SSP/SP, residente e
domiciliada à ___________________, bairro
___________________, São Paulo, SP, CEP:
___________________, e-mail: ___________________, pelo fatos
e motivos que passa a expor:
I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
I.1. DAS NOTIFICAÇÕES, INTIMAÇÕES E PUBLICAÇÕES:
A priori, requer desde já que todas as notificações, intimações e
publicações oficiais dos atos processuais sejam expedidas
exclusivamente, em nome da advogada ___________________,
OAB/SP Nº. ___________________, independentemente de qualquer
outro advogado que esteja em procuração e/ou substabelecimento, sob
pena de nulidade, nos termos do artigo 272, parágrafo 5º do CPC.
I.2. PRELIMINAR DE PRIORIDADE –
CRIANÇA:
Inicialmente cumpre esclarecer que a ação envolve matéria regulada pela
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), razão pela qual tem direito à prioridade da tramitação da
presente demanda, nos termos do art. 1.048, inciso II, do CPC/15.
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894274/artigo-272-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894260/par%C3%A1grafo-5-artigo-272-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91764/estatuto-da-crian%C3%A7a-e-do-adolescente-lei-8069-90
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91764/estatuto-da-crian%C3%A7a-e-do-adolescente-lei-8069-90
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28886655/artigo-1048-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28886648/inciso-ii-do-artigo-1048-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
/
Ademais, a antecipação de tutela é urgente e deve ser apreciada durante o
período de quarentena e mesmo estando a Justiça Estadual de São Paulo
em trabalho remoto, diante da gravidade e urgência da situação!
Tudo isso nos termos da Resolução 313 de 19.03.2020 do CNJ e do
PROVIMENTO CSM Nº 2549/2020 deste E. Tribunal de Justiça de São
Paulo, que, em seu artigo 4º, inciso II determina que:
Art. 4º. No período do Sistema Remoto de Trabalho, serão apreciadas,
exclusivamente, as matérias previstas no art. 4º da Resolução nº 313 do
Conselho Nacional de Justiça, a saber:
I – habeas corpus e mandado de segurança;
II – medidas liminares e de antecipação de tutela de qualquer
natureza, inclusive no âmbito dos juizados especiais;
II – DOS FATOS QUE AMPARAM A REVISÃO DE ALIMENTOS:
Nos autos do processo nº ___________________, restou acordado que
o Autor pagaria à Requerida, a título de prestação alimentícia, o
equivalente a 01 (um) salário mínimo, vez que se encontrava trabalhando
como vendedor autônomo, até o dia ___ de cada mês, a ser depositado na
conta corrente em nome da genitora.
O valor foi homologado em data de ___________________, em
audiência que ocorreu na __ª Vara da Família e das Sucessões Central,
onde encontrava-se presente a MMª Juíza de Direito
___________________,. Referida ata e homologação segue em
anexo (doc.).
Todavia, faz-se necessário o presente pedido de revisão de alimentos pelos
fundamentos jurídicos a seguir expostos.
/
II.1. DA PANDEMIA PELO VÍRUS COVID
19 E DA REDUÇÃO DO PODER
AQUISITIVO OU POSSIBILIDADE DE
PAGAR ALIMENTOS PELO AUTOR:
Diante da notória pandemia, declarada pela Organização Mundial da
Saúde - OMS em 11 de março de 2020, bem como pelo Estado de
Calamidade Pública decretado por meio do Decreto Legislativo nº 6, de
2020, em razão do COVID-19, também conhecido como Novo Coronavírus,
as orientações das autoridades públicas nacionais e internacionais, com o
objetivo de impedir a disseminação do vírus é de QUARENTENA.
Diante desse cenário, o Autor, que trabalhava como vendedor autônomo no
___________________,, viu-se drasticamente sem qualquer renda de
forma abrupta, pois o local foi COMPLETAMENTE FECHADO no
último dia _____________, e nem mesmo os lojistas podem entrar no
local com carro para retirarem mercadorias da loja. O anúncio foi colocado
nas páginas sociais do local – link _____________________:
PRINT COM PROVA DE PARALIZAÇÃO DA ATIVIDADE
Destaque-se que, em que pese as redes sociais do local indiquem retorno ao
funcionamento em ___________________, existe o DECRETO Nº
64.881 DE 22 DE MARÇO DE 2020, o qual decreta quarentena em todo o
Estado de São Paulo até o dia 07 de abril de 2020, com possibilidade de tal
período ser estendido, inclusive é isso que a situação hodierna sinaliza.
Veja-se recentes reportagens, as quais encontram-se colacionadas na
íntegra em anexo:
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/838249147/decreto-legislativo-06-2020-rio-de-janeiro-rj
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/824888194/decreto-64881-22-marco-2020-s%C3%A3o-paulo-sp
/
Vale ressaltar que o trabalhador autônomo é todo aquele que exerce sua
atividade profissional sem vínculo empregatício, por conta própria e com
assunção de seus próprios riscos. Assim, a sua prestação de serviço se dá de
forma eventual e não habitual.
Dessa forma, se encaixando o Requerente nesta posição de trabalhador
autônomo, ele não consegue adimplir com a pensão alimentícia fixada,
sendo que o próximo vencimento será em ___________________,
O legislador ao tratar dos alimentos nos artigos 1.694 e seguintes da Lei nº
10.406/2002, considerando o mencionado valor axiológico do conceito de
família, estabeleceu que a sua fixação depende de comprovação das
necessidades do alimentando e das possibilidades da pessoa obrigada, o
alimentante (DIAS, 2019).
Os alimentos devem sempre permitir que o alimentando viva de modo
compatível com a sua condição social. De qualquer forma, ainda que seja
esse o direito do credor de alimentos, é mister que se atente, na
quantificação de valores, às possibilidades do devedor de atender ao
encargo.
Assim, de um lado há alguém com direito a alimentos e, de outro, alguém
obrigado a alcançá-los. (DIAS, 2019)
Como é cediço, o vetor para a fixação de alimentos é o princípio da
proporcionalidade ou razoabilidade. Segundo Gilmar Ferreira Mendes
(2020), tal princípio, em essência, consubstancia uma pauta de natureza
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615295/artigo-1694-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
/
axiológica que em___________________, diretamente das ideias de
justiça, equidade, bom senso, prudência, moderação, justa medida, e
proibição de excesso.
O Código Civil em seus arts. 1.699 e 1.708 do Código Civil prevê a
possibilidade de revisão dos alimentos diante da assunção de nova condição
financeira do alimentante ou de quem os recebe:
Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação
financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o
interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração,
redução ou majoração do encargo.
No presente caso o autor teve drástica redução de seus vencimentos, sem
qualquer condição de manter a pensão e a sua própria subsistência.
Tal situação, se enquadra perfeitamente ao caso fortuito e de força maior,
tipificado no Código Civil:
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso
fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles
responsabilizado.
Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato
necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.
O binômio necessidade/capacidade deve sempre permear as decisões que
fixam alimentos sob o viés da proporcionalidade, sob risco de grave dano ao
alimentando, conforme destaca a doutrina especializada sobre o tema:
"Os alimentos devem sempre permitir que o alimentando viva de modo
compatível com a sua condição social. Ainda que seja esse o direito
do credor, na quantificação de valores é necessário que se
atente às possibilidades do devedor de cumprir o encargo.
Assim, de um lado há alguém com direito a alimentos e, de outro, alguém
obrigado a alcançá-los." (BERENICE DIAS, Maria. Manual de direito das
famílias. 12 ed. Editora RT, 2017. versão ebook, 28.23)
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615037/artigo-1699-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10614643/artigo-1708-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
/
Entendimento este amparado pela redação legal, ao afirmar que a prestação
de alimentos não pode inviabilizar o sustento do próprio alimentante:
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem
bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença,
e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do
necessário ao seu sustento.
Mostra-se clarividente que a possibilidade do alimentante se tornou incerta
e indeterminada. A pandemia do novo coronavírus prejudica toda a classe
trabalhadora. Não se sabe ao certo quanto tempo esse período de
quarentena poderá durar, vez que, em média, é estabelecido por _____
dias, podendo ser prorrogado. Excelência, fala-se de uma reclusão por todo
o mês de abril!
Estamos vivendo um cenário totalmente atípico, visto que nunca houve
decretação de quarentena em todo o país. Ao que se percebe, esse tornou-se
um momento de conversa e bom senso entre os membros familiares, vez
que toda a comunidade sofre com os impactos gerados pela propagação da
doença, contudo, infelizmente, no caso do Autor isso não ocorre,
conforme poderá se verificar pela mensagem gratuita enviada
pela genitora de sua filha, zombando da atual situação financeira
do Autor e agredindo-o!
A genitora da pequena ___________________,é
___________________, trabalhando como funcionária CLT e,
logicamente, sua profissão não será atingida pela quarentena, pelo
contrário, mais trabalho ela terá e dificuldades financeiras não passará!
Veja Exa. a mensagem recebida pelo Autor por parte da genitora de sua
filha:
COLOCAR PROVAS DE QUE A MÃE NÃO QUER ACORDO!
Douto Julgador, a senhora __________ tripudia em cima da situação de
calamidade financeira do pai da criança e ressalta que ELA NÃO ESTÁ
PASSANDO PELO MESMO, já que é ____________ registrada e tem
o recebimento de seu salário garantido e certo durante a fase de quarentena
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
/
e meses difíceis que se seguirão.... já o Autor não tem nem da onde tirar o
próprio sustento, que dirá pagar pensão alimentícia no valor de um salário
mínimo!
O Autor não teria problemas em fazer bicos, trabalhar vendendo
mercadorias de porta em porta, ser garçom ou qualquer outra função que
lhe remunerasse, contudo ISSO SE FAZ IMPOSSÍVEL DADA A SITUAÇÃO
DO MUNDO!
Se tivesse acesso às mercadorias, poderia ver com o proprietário da loja em
fazer vendas online, mas teria que investir em um site e em entregas, o que
não conseguiria estruturar em curto prazo e, menos ainda, na situação
financeira em que se encontra.
Excelência, no presente caso o autor teve drástica redução de seus
vencimentos, que se reduziram a 0 (ZERO) e ninguém tem previsão de
quando a situação se normalizará!
O fechamento do ___________ em que trabalha, em razão da pandemia,
impactou diretamente em seu rendimento, já que o Autor somente recebe
se vende os produtos da loja.... e estando sem rendimento algum não possui
meios de prover a sua própria subsistência, inviabilizando a continuidade
do pagamento da obrigação de alimentos no patamar em que se encontra!
Afinal, conforme entendimento jurisprudencial, os Alimentos devem ser
fixados com base na capacidade do alimentante, tanto para aumentar como
para diminuir os valores pactuados:
“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE FIXAÇÃO DE ALIMENTOS.
MAIORIDADE. FREQUÊNCIA A CURSO UNIVERSITÁRIO. BINÔMIO
NECESSIDADE POSSIBILIDADE. REDUÇÃO DA QUANTIA. 1. No caso de
filho maior, a pensão alimentícia é devida pelo seu genitor em caso de
comprovada necessidade, ou quando houver frequência em curso
universitário ou técnico, porquanto a obrigação parental de cuidar dos
filhos inclui a outorga de adequada formação profissional, incumbindo ao
alimentado o ônus de comprovar que permanece com a necessidade de
receber alimentos (precedentes do STJ). 2. Atento ao binômio
necessidade do alimentado e da possibilidade do alimentante
/
(art. 1.699 do CC/02), os alimentos devem ser fixados de forma a
não inviabilizar a sobrevivência do genitor, ainda que haja
necessidade do filho devidamente comprovada. 3. Pelos
documentos acostados aos autos (comprovação de renda, outros filhos, um
inclusive com síndrome de down) prudente a redução dos alimentos para
25% do salário-mínimo. Apelação cível conhecida e parcialmente provida.
Sentença reformada.” (APL: 03558447920158090139, Relator: EUDÉLCIO
MACHADO FAGUNDES, Data de Julgamento: 28/03/2019, 3ª Câmara
Cível, Data de Publicação: DJ de 28/03/2019) (GRIFOU-SE).
“APELAÇÃO – ALIMENTOS – REVISIONAL – Pedido revisional ajuizado
pelo alimentante baseado em desemprego – Acordo em que prevista pensão
de meio salário mínimo com desconto em folha de pagamento e convênio
médico oferecido pela empregadora – Comprovação do desemprego –
Necessidade de adaptar o valor da pensão – Situação socioeconômica
precária, na qual o emprego geralmente não é substituído por atividade
autônoma rentável, por falta de capacitação – Redução da pensão para 30%
do salário mínimo - Sentença reformada – DERAM PROVIMENTO AO
RECURSO.” (TJ-SP - AC: 10013515120178260533 SP 1001351-
51.2017.8.26.0533, Relator: Alexandre Coelho, Data de Julgamento:
19/03/2020, 8ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
19/03/2020)
“FAMÍLIA E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. ALIMENTOS. REVISÃO.
(...). ALTERAÇÃO DA CONDIÇÃO ECONÔMICA DO ALIMENTANTE POR
SE ENCONTRAR DESEMPREGADO. MINORAÇÃO DO ENCARGO
ALIMENTAR. POSSIBILIDADE. PRETENSÃO DE MAIOR REDUÇÃO DA
PENSÃO. ESTADO DE PENÚRIA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO.
RECURSO IMPROVIDO.(...) 3.Os alimentos se sujeitam à cláusula rebus
sic stantibus, podendo ser alterados nahipótese de modificação nas
condições econômicas de quem presta ou de quem os recebe, nos termos do
art. 1.699, CC: Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na
situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe,
poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as
circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.
3.1. Na hipótese, restou demonstrado que o alimentante teve sua
situação financeira alterada, por se encontrar desempregado, o
que viabiliza a minoração do encargo alimentar. 3.2.Ocorre que, ao
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615037/artigo-1699-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615037/artigo-1699-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
/
contrário do afirmado nas razões recursais, o apelante não comprovou o
estado de penúria relatado, de modo que não se justifica a redução ainda
maior da pensão alimentícia.4.Precedente da Casa: 2. O desemprego do
Alimentante, por si só, não é suficiente a amparar pretensão de uma maior
redução dos alimentos, uma vez que se cuida de situação provisória que não
impede o exercício de outras atividades direcionadas à obtenção de ganhos.
(6ª Turma Cível, APC nº 2014.07.1.017461-8, rel. Des. Getúlio de Moraes
Oliveira, DJe de 12/09/2017, pp. 523/540).5.Apelação improvida.”
(Acórdão n.1072492, 20161410029932APC, Relator (a): JOÃO EGMONT,
2ª TURMA CÍVEL, Julgado em: 31/01/2018, Publicado em: 08/02/2018)
Dessa forma, até que a situação da economia brasileira se normalize, é
necessária a redução dos valores estabelecidos a título de
alimentos para a Requerida para o valor de 30% (trinta por
cento) do salário mínimo ao menos até que o mundo volte a funcionar
“normalmente” e o Requerente se recupere financeiramente.
O problema, Excelência, é MUNDIAL. O Autor é um vendedor autônomo de
roupas, e sem trabalhar simplesmente não recebe! É provável que a
quarentena seja prorrogada até a data de 30 de abril de 2020, a exemplo do
poder judiciário, e, mesmo que o shopping e as lojas reabram no mês de
maio, não será de imediato que o Autor se reerguerá financeiramente.
Muitos comércios irão falir, muitas lojas no mesmo shopping vão
“quebrar”, e é esperada uma crise na economia brasileira para os próximos
meses, o que torna incerta a melhoria da situação financeira do Autor.
O pleito do Autor tem como intento a redução provisória da pensão
alimentícia devida à Requerida para 30% do salários mínimo, até quando a
situação econômica do país voltar ao normal e o Autor voltar a ter um
rendimento mensal razoável, o que, acredita-se, perdurará até,
aproximadamente, o final do ano.
Ora, Excelência, sendo extremamente otimista e supondo que dia 30 de
abril as lojas voltem a funcionar, por óbvio em maio as pessoas não irão
voltar a frequentar shoppings e a realizar compras imediatamente, em
razão da pandemia do coronavírus, e dada toda a insegurança econômica e
de saúde que estaremos vivendo!
/
Ademais Exa., cabe ressaltar que a situação econômica do Requerente é
demasiadamente ruim, vez que, além de não estar podendo trabalhar e não
estar auferindo qualquer renda, possui altas dívidas que seguem
comprovadas pelos documentos ora anexados (docs.)., estando, inclusive,
com seu nome sujo no SERASA.
Ademais, o Autor comprova que, até quando pode, arcou com a pensão
alimentícia da filha conforme combinado (docs.), contudo sua situação hoje
não permitirá que ele faça pagamentos em valor tão alto, pois NÃO POSSUI
MAIS ESSA CONDIÇÃO FINANCEIRA!
Destaca, mais uma vez que, como dito pela própria senhora
___________, ela labora como __________, não se encontra
desamparada, sem rendimentos financeiros, ao contrário do
Autor!
Assim, diante da comprovada impossibilidade de manter os valores
pactuados, a revisão é medida que se impõe.
II.2. DOS PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AOS
CASO EM TELA:
Douto Julgador, como exposto e como é de conhecimento público e notório,
o isolamento social é medida que se impõe segundo os governantes e a
Organização Mundial da Saúde, como prevenção para salvar vidas e
combater a propagação do coronavírus. Como consequência desta
crise mundial, haverá um declínio econômico geral observado
nos mercados mundiais, com probabilidade manifestamente real
de um cenário de recessão global, atingindo diretamente o Brasil
e, mais ainda, os profissionais autônomos, como é o caso do Autor, pois
dependem do seu trabalho diário para manutenção de sua sobrevivência.
A teoria da imprevisão vem aplicada particularmente no Direito de Família,
pelo artigo 1.699 do Código Civil, já supramencionado. Ainda, a Lei nº
5.478/68 (Lei de Alimentos), em seu artigo 15, prevê a revisão dos
alimentos a qualquer momento, desde que, conforme já antecipado no
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615037/artigo-1699-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103299/lei-de-alimentos-lei-5478-68
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103299/lei-de-alimentos-lei-5478-68
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11264091/artigo-15-da-lei-n-5478-de-25-de-julho-de-1968
/
Código de Processo Civil e no Código Civil Brasileiros, ocorra modificação
no contexto financeiro do Alimentando ou do Alimentante, como se
transcreve, in verbais:
“Art. 15. A DECISÃO JUDICIAL SOBRE ALIMENTOS NÃO TRANSITA EM
JULGADO, PODE A QUALQUER TEMPO SER REVISTA EM FACE DA
MODIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA DOS INTERESSADOS.”
A possibilidade de ser revista a pensão alimentícia não cogita daqueles
outros elementos de que trata a base hipotética da aplicação da teoria da
imprevisão: a onerosidade excessiva de uma parte e o enriquecimento
injusto da outra.
Excelência, sabe-se que a sentença que fixa alimentos não transita em
julgado, podendo ser revista, quando houver alterações nas condições
pessoais ou financeiras do alimentando e/ou alimentante, onde se busca,
com a ação revisional de alimentos adequar sua obrigação, ou seu direito,
às novas circunstâncias.
A pensão alimentícia constitui uma obrigação de valor porque nela
interessa atender sempre uma necessidade básica independentemente do
que possa representar a quantidade de moeda para sua satisfação. É essa
razão que dá o caráter revisional tanto aos acordos como às decisões
judiciais em matéria de pensão alimentícia. Certamente, seja por isso,
também, que se costuma fixar em salários mínimos, porque assim já estaria
prevista uma atualização, uma espécie de “escala móvel” que atualiza a
quantidade de moeda necessária para solver o valor da obrigação.
A jurisprudência é pacífica nesse entendimento, conforme o acórdão a
seguir colacionado e que tem a seguinte ementa:
ALIMENTOS - REVISIONAL DESEMPREGO - REDUÇÃO DA
CAPACIDADE ALIMENTAR COMPROVADA - RECURSO FINANCEIRO
PARA PENSIONAMENTO EM VALOR MAIOR NÃO DEMONSTRADO
PELA ALIMENTARIA - PROCEDÊNCIA MANTIDA - APELO
DESPROVIDO. (TJ-SP - CR: 6813054400 SP, Relator: Dimas Carneiro,
Data de Julgamento: 02/12/2009, 7ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 21/12/2009
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
/
É cediço que o valor da pensão alimentícia deve ser fixado com esteio no
binômio necessidade-possibilidade, sendo este primeiro atinente à pessoa
que vai receber os alimentos e o último àquele que tem o dever de os
prover. Desta feita, sempre que um lado da balança estiver apresentando
um desequilíbrio ou excesso quando comparado à atual possibilidade de
pagamento ou da necessidade de se receber alimentos, poderá a parte
necessitada se socorrer da ação revisional de alimentos.
Logo, o princípio da cláusula “rebus sic stantibus” é fundamento vital na
fixação dos alimentos e na sua permanência dentro das fronteirasestipuladas pelas partes.
A situação do Autor É PIOR QUE O DESEMPREGO, POIS NÃO TEM NEM
OPÇÕES DIVERSAS, JÁ QUE ESTAMOS EM PERÍODO DE
QUARENTENA! Ele não pode, Excelência, de forma alguma, arcar com a
pensão no valor estipulado nesse momento, não tem o Autor um salário
mínimo nem mesmo para ele comer!
Informa-se, ainda, que a presente ação é apresentada de forma “PRO
BONO” por essas advogadas que já patrocinaram causas para o Autor em
outras ocasiões, até porque ele não tem condições de arcar com honorários
advocatícios nesse momento.
Ainda, aplicáveis o princípio da boa-fé, da função social do contrato e da
quebra do equilibro contratual, pois sobrevindo DEPAUPERAMENTO DO
NÍVEL FINANCEIRO DO ALIMENTANTE, como é o caso em tela, poderá e
deverá haver modificação daquilo judicial ou contratualmente homologado,
haja vista que, somente subsistirão os parâmetros acordados enquanto as
condições econômicas daquela época existirem e assim não mais o é!
III – DA TUTELA DE URGÊNCIA:
Nos termos do Art. 300 do CPC/15, "a tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo."
No presente caso tais requisitos são perfeitamente caracterizados, vejamos:
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894057/artigo-300-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
/
A PROBABILIDADE DO DIREITO resta caracterizada diante da
demonstração inequívoca de que a situação financeira do Autor e de todo o
país mudou de forma abrupta e demorará muitos meses para ser
reestabelecida, isto é, se um dia puder ele voltar a igual situação!
Ainda, os documentos juntados, incluindo o e-mail da genitora da criança,
a qual garante que não está na mesma situação financeira precária do
Autor!
Assim, conforme destaca a doutrina, não há razão lógica para aguardar o
desfecho do processo, quando diante de direito inequívoco:
"Se o fato constitutivo é incontroverso não há racionalidade em obrigar o
autor a esperar o tempo necessário à produção da provas dos fatos
impeditivos, modificativos ou extintivos, uma vez que o autor já se
desincumbiu do ônus da prova e a demora inerente à prova dos fatos, cuja
prova incumbe ao réu certamente o beneficia." (MARINONI, Luiz
Guilherme. Tutela de Urgência e Tutela da Evidência. Editora RT, 2017.
p.284)
Já o RISCO DA DEMORA, fica caracterizado pela possibilidade de
prisão do Autor, caso ele não pague a pensão do mês de abril, o
que não poderá fazer por falta de condições, ou seja, tal
circunstância confere grave risco de perecimento do resultado útil do
processo, conforme leciona Humberto Theodoro Júnior:
"um risco que corre o processo principal de não ser útil ao
interesse demonstrado pela parte", em razão do "periculum in
mora", risco esse que deve ser objetivamente apurável, sendo que e a
plausibilidade do direito substancial consubstancia-se no direito
"invocado por quem pretenda segurança, ou seja, o"fumus boni iuris"(in
Curso de Direito Processual Civil, 2016. I. p. 366).
Ainda que em função da pandemia o judiciário esteja limitado, o caso
demanda urgência, uma vez que a inadimplência do pagamento da pensão,
ainda que parcial, pode ter graves consequências, inclusive a privação
de liberdade para o devedor.
/
Por fim, cabe destacar que o presente pedido NÃO caracteriza conduta
irreversível, pois quando a situação do Autor e do mundo se normalizar,
a pensão poderá novamente ser revista!
Excelência, o Autor compreende que esse é um momento atípico de nossas
vidas, então é necessário a maturidade e responsabilidade de todos os pais
para que possam se proteger com as medidas adotadas pelo Governo
Federal, ou determinações dos Estados e Municípios.
Se ele que tem o direito de visitas à filha e, em que pese as ameaças da
senhora _______________________, não o perdeu, mas jamais
colocaria a filha em risco! Excelência, apesar de estudos demonstrarem que
o grupo de risco maior são idosos, as crianças também podem contrair o
vírus, passar para outras pessoas, e até mesmo ter complicações caso faça
parte de outros tipos de grupo de risco como problemas respiratórios!
Infelizmente, a senhora _______________________ não
coloca a filha em primeiro lugar, aproveitando-se de qualquer
coisa para arranjar brigas com o Requerente! Ela não irá
compreender a difícil situação econômica atual do Autor, e
tentará usar da lei para prejudicar o Autor, o que é inadmissível!
Diante de tais circunstâncias, é inegável a existência de fundado receio de
dano irreparável, sendo imprescindível a concessão da tutela de urgência,
nos termos do Art. 300 do CPC.
A concessão da tutela se faz necessária e conveniente ante o caráter de
urgência de tal medida. Estando presentes todos os requisitos ensejadores
da redução da pensão alimentícia por liminar, é justa sua determinação por
Vossa Excelência, o que respeitosamente se requer.
IV – DA JUSTIÇA GRATUITA:
A situação do Autor foi amplamente demonstrada, razão pela qual não
poderia arcar com as despesas processuais.
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894057/artigo-300-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
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Para tal benefício o Autor junta declaração de hipossuficiência e
comprovantes de dívidas, bem como decreto e reportagens que comprovam
a situação atual do país, os quais demonstram a inviabilidade de pagamento
das custas judicias sem comprometer sua subsistência, conforme clara
redação do Art. 99 Código de Processo Civil de 2015.
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição
inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou
em recurso.
§ 1º Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o
pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio
processo, e não suspenderá seu curso.
§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão
de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a
comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
exclusivamente por pessoa natural.
Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz jus o
Requerente ao benefício da gratuidade de justiça.
Cabe destacar que o a lei não exige atestada miserabilidade do requerente,
sendo suficiente a "insuficiência de recursos para pagar as custas,
despesas processuais e honorários advocatícios"(Art. 98, CPC/15),
conforme destaca a doutrina:
"Não se exige miserabilidade, nem estado de necessidade, nem
tampouco se fala em renda familiar ou faturamento máximos. É possível
que uma pessoa natural, mesmo com bom renda mensal, seja merecedora
do benefício, e que também o seja aquela sujeito que é proprietário de bens
imóveis, mas não dispõe de liquidez. A gratuidade judiciária é um
dos mecanismos de viabilização do acesso à justiça; não se pode
exigir que, para ter acesso à justiça, o sujeito tenha que
comprometer significativamente sua renda, ou tenha que se
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895603/artigo-99-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
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desfazer de seus bens, liquidando-os para angariar recursos e
custear o processo." (DIDIER JR. Fredie. OLIVEIRA, Rafael Alexandria
de. Benefício da Justiça Gratuita. 6ª ed. Editora JusPodivm, 2016. p. 60)
Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal e
pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a gratuidade de justiça ao
requerente.
VI – DO PEDIDO:
Diante de todo o exposto requer:
1. A concessão da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98 do
CPC/15;
2. O deferimento, em caráter de urgência, de liminar “inaudita altera
parte” para, atendendo desde logo o pedido do Requerente, sejam
reduzidosos alimentos devidos à Requerida para o valor
correspondente a 30% (trinta por cento) do salário mínimo vigente, o
que, na presente data, corresponde ao montante de R$ 233,50
(trezentos e treze reais e cinquenta centavos);
3. A citação da Requerida para responder à presente ação, querendo;
4. A intimação do órgão do Ministério Público para que acompanhe o
presente feito;
5. A produção de todas as provas admitidas em direito;
6. A procedência da presente ação para que seja minorado o valor
fixado a título de alimentos, conforme nova situação do alimentante,
com a redução dos alimentos para 30% (trinta por cento) do salário
mínimo vigente, ao menos até que a situação gerada pela pandemia do
coronavírus se normalize, inclusive a economia do país se reerga;
7. A condenação da Ré ao pagamento das custas e honorários de
sucumbência nos parâmetros previstos no art. 85, § 2º do CPC;
8. O Autor informa que não tem interesse em audiência conciliatória
nos termos do art. 319, VII, do CPC, pois não estão permitidas audiências,
dada a grave situação enfrentada pelo país.
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10727456/inciso-lxxiv-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895641/artigo-98-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895641/artigo-98-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895767/artigo-85-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895763/par%C3%A1grafo-2-artigo-85-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893817/artigo-319-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893793/inciso-vii-do-artigo-319-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
/
Requer, por derradeiro, que as intimações e publicações oficiais dos atos
processuais sejam expedidas exclusivamente, em nome da advogada
___________________,, OAB/SP Nº. ___________________,,
independentemente de qualquer outro advogado que esteja em procuração
e/ou substabelecimento, sob pena de nulidade, nos termos do artigo 272,
parágrafo 5º do CPC.
Dá-se à causa – O valor da causa é igual a diferença entre a
pensão em vigor para a pensão pretendida, multiplicada por 12
x.
Termos em que, por ser medida de Direito e Justiça,
Pede e Espera Deferimento.
São Paulo – São Paulo, _______________________ de 2020.
___________________
Andressa Francieli Gonçalves de Souza
OAB SP n. 412.667
Disponível em: https://andressaserracon.jusbrasil.com.br/modelos-pecas/849167750/revisional-de-
alimentos-covid-19
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894274/artigo-272-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894260/par%C3%A1grafo-5-artigo-272-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15

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