Portfólio Ciclo2 Políticas da Educação Básica

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BIOLOGIA - LICENCIATURA 
 
Disciplina: Fundamentos da Educação 
Tutor: Maria Auxiliadora Bernabe de Freitas RA: 
Aluno(a): Turma: 
Unidade: 
 
Portfólio Ciclo 2 – Políticas da Educação Básica 
 
Com base nas leituras propostas da legislação e do texto de João Cardoso de 
Palma Filho, desenvolva os seguintes pontos: 
1. Apresente as principais características das políticas educacionais em cada 
período da história republicana do Brasil. (República Velha, Estado Novo, 
etc...). 
 
O Ministério da Educação e Saúde Pública foi criado em 1930, para tratar de 
assuntos relacionados a saúde e educação no país, em 1931 foi implantada a 
Reforma Francisco Campos, que organizou efetivamente o ensino secundário e 
superior no Brasil. 
O manifesto dos pioneiros da Educação Nova foi uma das principais ações 
desse período, constituindo uma série de propostas feitas por conceituados 
educadores da época para gerar uma melhoria na educação do país. 
Em 1934 a nova Constituição Federal é publicada, e com ela veio a 
determinação inédita de que a educação passa a ser um direito de todos os 
brasileiros, devendo ser disponibilizada pelo governo e pela família. 
A próxima constituição do Brasil outorgada no ano de 1937, por Getúlio 
Vargas, no que se dizia a respeito a educação, deixa claro que o objetivo era de 
preparar os trabalhadores para atender à demanda da economia brasileira e para o 
atingir este objetivo esta Lei Magna focou o sistema educacional no ensino 
profissionalizante. 
Outra contribuição da Constituição Federal deste período foi a permissão, 
existente até nos dias atuais, de que o ensino fosse oferecido por entidades públicas 
e privadas, bem como determinou a obrigação da oferta apenas do ensino primário. 
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Em 1942 foram feiras as Leis Orgânicas do Ensino que mudaram certas áreas 
do ensino no Brasil e tiveram como grande contribuição a criação do SENAI, com 
foco no ensino profissionalizante. 
No ano de 1954, com o final da Era Vargas, surgiu uma estrutura de 
educação no país que era composta por: ensino primário, com cinco anos de 
duração; ensino ginasial, com duração de quatro anos; e ensino colegial, que durava 
três anos. 
No campo do ensino fundamentas e médio, em 1967 foi criado o Mobral 
(Movimento Brasileiro de Alfabetização) agindo como as novas diretrizes e bases 
para o ensino do primeiro e segundo grau. 
 
2. Apresente as concepções de educação expressas na Constituição Federal 
de 1988, dos artigos 205 a 214, com uma crítica pessoal ao final. 
 
Os artigos citados na atividade fazem parte do capítulo terceiro da Carta Magna, e 
determinam que a educação de qualidade, ampla, igualitária, plural, gratuita e 
inclusiva é um direito de todos os brasileiros. 
A educação no país está cada vez mais desgastada. Alunos sem compromisso com 
os estudos, professores que estão na sala de aula sem vontade de ajudar os alunos, 
saturados com a profissão que escolheram devido as dificuldades encontradas no 
caminho, a falta de respeito e desvalorização da classe. Famílias que pensam que 
escolas são depósitos de crianças, e se quer auxiliam ou motivam os filhos nos 
estudos. Acredito que a educação brasileira deveria ser mais valorizada, que ao 
invés de fechar escolas, e cortar verbas para a educação, o governo deveria investir 
na mesma, pois quanto mais investirmos na educação melhor será nosso país, em 
todos os aspectos. 
 
3. Numa forma de síntese, desenvolva os seguintes tópicos: 
a. Retrospecto do processo de tramitação da LDB no Congresso Nacional 
(Câmara Federal e Senado Federal); 
b. Os princípios gerais da Educação Brasileira presentes na LDB; 
c. Os níveis da educação no Brasil: Educação Básica e Educação Superior; 
d. Da Educação Básica; 
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e. A formação dos profissionais da educação básica. 
 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/96) é a 
legislação regulamentar do sistema educacional (público e privado) brasileiro 
(da educação básica ao ensino superior). 
Essa é a segunda vez, na história do Brasil, que a educação conta com 
uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que regulamenta todos os seus 
níveis. A primeira LDB foi promulgada em 1961 (LDB 4024/61). 
A LDB 9294/96 reafirma o direito à educação, garantido pela Constituição 
Federal, e estabelece os princípios da educação, bem como os deveres do 
Estado em relação à educação escolar pública, definindo as responsabilidades, 
em regime de colaboração, entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Os níveis de educação no Brasil são: 
Educação Infantil: creches (0 a 3 anos) e pré-escolas (4 e 5 anos) – É 
gratuita, mas não obrigatória. É de competência municipal. 
Educação Fundamental: anos iniciais (1º a 5º ano) e anos finais (6º a 9º 
anos) – É obrigatório e gratuito. A LDB estabelece que, gradativamente os 
municípios serão responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática os 
anos iniciais são responsabilidade municipal, e os anos finais responsabilidade 
estadual. 
Ensino Médio: antigo 2º grau (1º ao 3º ano) – É de responsabilidade dos 
Estados. Pode ser técnico profissionalizante, ou não. 
Ensino Superior: é de competência Federal, podendo ser oferecidos por 
Estados e Municípios, desde que estes já tenham atendido os níveis pelos quais 
são responsáveis em sua totalidade. Cabe a União autorizar e fiscalizar as 
instituições privadas de ensino superior. 
 O artigo 2º da LDB afirma que “educação é dever da família e do Estado, 
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem 
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o 
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. 
Em relação à formação dor profissionais da educação a Lei em seu 
Capítulo IV artigo 61, enuncia que os professores da educação básica devem ser 
formados em cursos reconhecidos. Além disso em seu artigo.62, exige que a 
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formação de docentes para atuar na educação básica terá de ser um nível 
superior, em curso de licenciatura plena. 
É verdade que ocorreu uma clara evolução nas políticas de educação. 
Mas parece ser que existe uma tradição marcada pela enorme distância entre o 
texto legal e a realidade concretamente vivida, desde antigamente até hoje em 
dia.