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Relatório de estágio UNOPAR

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UNOPAR
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
pedagogia 
NAIARA GONZAGA LOPES
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR III: GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
São Miguel do Araguaia- GO
2020
NAIARA GONZAGA LOPES
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR III: GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
Relatório apresentado à Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de estágio curricular III: gestão educacional e espaços não escolares do curso de Pedagogia.
São Miguel do Araguaia- GO
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	06
2	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	07
3	REGIMENTO ESCOLAR	09
4	ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA	11
5	PLANO DE AÇÃO	13
6	CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
7	REFERÊNCIAS	19
INTRODUÇÃO
Este estudo traz novos conhecimentos acerca do papel do pedagogo e suas diversas atuações dentro e fora do espaço escolar. O pedagogo pode atuar em vários campos de trabalho, dentro e fora do espaço escolar. No curso de Pedagogia o acadêmico aprende as leis e diretrizes básicas da educação, sendo preparado para atuar de forma autônoma e criativa. A experiência vivenciada em sala de aula é extremamente importante para que o pedagogo desenvolva ações voltadas para o aluno.
Além disso, analisar o a função e característica do Regimento Escolar, portanto esse documento auxilia no funcionamento das questões burocráticas da escola, em consonância com o PPP, a prioridade é o bom funcionamento da instituição. 
Aborda ainda a função do diretor escolar e seu papel dentro da instituição, portanto ele representa papel fundamental no bom desenvolvimento dos trabalhos e projetos realizados na escola, em busca de resultados satisfatórios. O diretor deve atuar com muito desempenho no exercício de sua função, permitindo e interagindo com os professores, alunos, pais e todo corpo educacional, para que o desenvolvimento dos trabalhos seja efetivado conforme proposto. É preciso promover a gestão democrática dentro do espaço escolar, para que todos sejam ouvidos e participem do processo de ensino. 
O plano de ação realizado tem como tema: A Intervenção Pedagógica Através da Aula de Reforço, mediante a dificuldade apresentada por alguns alunos na leitura e na escrita, não conseguindo sair alfabetizados dentro do período solicitado pela LDB e BNCC que é até o 3º Ano do Ensino Fundamental. Nesse contexto, a intervenção pedagógica, é fundamental, pois auxilia os alunos com alguma dificuldade de aprendizagem e através da aula de reforço que acontece no contra turno, esse aluno tem oportunidade de receber atenção dobrada, atividades diferenciadas e uso de materiais pedagógicos eficazes. 
Esse trabalho visa contribuir e aperfeiçoar o conhecimento dos alunos, servindo de subsídio para o exercício da sua função na área da educação, seja dentro do espaço escolar ou fora dele.
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
2.1 Pedagogia em Ação: o papel do pedagogo e suas diversas atuações 
O curso de Pedagogia prepara o acadêmico para realizar atividades sócio-educativas, elaborar aulas dinâmicas e divertidas com uma linguagem clara e objetiva, associando o tema que está trabalhando com temas atuais de conhecimento dos alunos, utilizando vários recursos materiais, dando assim, mais motivação para a busca do conhecimento. Mas, o pedagogo pode atuar em vários campos de trabalho, dentro e fora do espaço escolar. No curso de Pedagogia o acadêmico aprende as leis e diretrizes básicas da educação, sendo preparado para atuar de forma autônoma e criativa. 
As grades curriculares do curso de Pedagogia englobam as seguintes diretrizes:
Art. 4º- Parágrafo único: I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação; II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares; III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares. (BRASIL, 2006).
Conforme o artigo 4º das diretrizes curriculares do curso de graduação em Pedagogia, o pedagogo é preparado durante a sua formação para atuar dentro e fora da sala de aula. Nesse contexto, ele pode trabalhar em instituições educacionais ou não, desenvolvendo atividades pedagógicas e diferenciadas para o seu público alvo.
O pedagogo necessita um referencial teórico que fundamente a construção do planejamento, uma teoria que subsidie o planejamento. Faz-se necessário, também, o domínio das bases teórico-metodológicas para que desse modo o pedagogo possa refletir sobre a performance educativa em sala de aula.
Durante o curso de Pedagogia, o acadêmico relaciona o conhecimento teórico e prático. Esse vínculo entre a teoria e a prática, possibilita uma assimilação fácil das dificuldades que podem ser encontradas no processo de ensino. Com isso, o profissional pedagogo tem oportunidade de decidir se realmente quer atuar na área da educação.
Dizer teoria significa dizer um conjunto de conhecimentos que explicam a realidade, isto é, que explica os fenômenos e suas causas. Ser teórico significa, então, explicar uma determinada realidade, um determinado conjuntos de fatos, significa compreender o que está acontecendo e por que está acontecendo. (GANDIM, 2009, p.93)
Rossi (2006) afirma que a função do pedagogo é desenvolver o processo de produção do conhecimento nos alunos. Não apenas na aquisição do conhecimento formal, mas no domínio de novos conhecimentos no âmbito da sociedade, contribuindo assim, para o avanço da autonomia do ponto de vista das relações sociais. Então, o pedagogo prepara o aluno para ser crítico e auxilia na formação de sua personalidade. A formação do pedagogo visa proporcionar meios de alcançar um saber enriquecido em várias áreas de atuação educacional. Espera-se do pedagogo que ele seja elemento básico para esta evolução, que compreenda como seu trabalho cotidiano está ligado aos acontecimentos da sociedade no que diz respeito às perspectivas sociais, culturais e filosóficas.
As pesquisas sobre a formação do pedagogo têm destacado a importância de analisar a questão da prática pedagógica no ambiente escolar. Essas orientações norteiam o curso de Graduação ou Licenciatura em Pedagogia, apresentando os conhecimentos que são essenciais para a atuação do profissional docente.
Nessa perspectiva de analisar a formação do pedagogo, a partir da valorização destes, é que os estudos sobre os saberes docentes ganham impulso e começam a aparecer na literatura, numa busca de se identificar os diferentes saberes implícitos na prática docente. (NÓVOA, 1992, p.27).
Assim, as pesquisas passaram a priorizar a formação do docente, analisando a constituição do trabalho docente considerando os diferentes aspectos de sua história: individual e profissional. Desta forma, resgata a importância de considerar o pedagogo em sua própria formação, num processo de auto-formação. 
Com a evolução do curso de Pedagogia, a missão do pedagogo passou a ser ajudar o educando a construir seu próprio olhar de mundo, esclarecer e proteger o direito do aluno a uma identidade própria como membro ativo da sociedade. 
Assim, formar um profissional qualificado para atuar em vários campos educativos para atender demandas socio-educativas de tipo formal e não-formal e informal decorrentes de novas realidades-novas tecnologias, novos atores sociais, ampliação das formas de lazer, mudanças nos ritmos de vidas presença de meios de comunicação e informação, mudanças profissionais, desenvolvimentos sustentado, preservação ambiental-não apenas na gestão, supervisão coordenação pedagógica de escolas, como também na pesquisa, na administração dos sistemas de ensino, no planejamento educacional, na definição de políticas educacionais, nos movimentos sociais, nas empresas, nas várias instâncias de educação de adultos, nos serviços de psicopedagogia e orientação educacional, nos programas sociais, nos serviços para a terceira idade, nos serviços de lazer e animação cultural, na televisão, norádio, na produção de vídeos, filmes, brinquedos, nas editoras, na requalificação profissional etc. (LIBÂNEO, 2009, p. 38-39).
Conforme o exposto, o pedagogo na sua formação, é preparado para atuar em várias áreas, como a coordenação pedagógica, supervisão e outras. Pois, exerce função no sentido de colaborar com a evolução do processo de ensino e aprendizagem independente do cargo que ocupa. 
Contudo, o objetivo da formação do pedagogo é a profissionalização competente. De forma que o profissional esteja sempre pronto para refletir sua metodologia e prática educativa, elevando o nível de aprendizagem, participação, motivação, curiosidade e modificando a realidade nos vários campos de atuação.
3. REGIMENTO ESCOLAR
3.1 Qual a função do regimento no ambiente escolar?
O regimento é um documento obrigatório, em conformidade com as legislações vigentes, como a LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação e a BNCC. É fundamental, que o regimento esteja em conformidade com a legislação que é aplicada no país.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, principal lei de nosso país, em seu art. 206, estabelece os seguintes princípios a serem norteadores dos regimentos escolares: 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade.
 (Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm)
Nele constam as regras de funcionamento e organização da instituição, como horário de funcionamento das aulas, chegada e saída dos alunos e todas as questões burocráticas da escola. Por isso, a sua estruturação requer a participação de todos os envolvidos no processo de ensino, de forma democrática e coletiva.
É de fundamental importância que o regimento escolar e o PPP estejam relacionados, portanto enquanto o regimento contém as normas de funcionamento da instituição, o PPP contém as estratégias do processo de ensino e aprendizagem.
3.2 Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar? 
Quanto à estrutura na redação do Regimento Escolar, assim como a regulamentação para as normas e leis no Brasil, as regras advêm da Lei Complementar n.º 95/1988, a qual determina que o documento seja organizado através de Artigos e incisos. Assim sendo, para melhor disposição dos assuntos, o regimento precisa ser estruturado em: Títulos, capítulos, seções e artigos.
Os aspectos contemplados no regimento escolar são:
· Identificação da instituição, 
· Autorização de funcionamento, 
· Localização e histórico da instituição de ensino,
· Os fins e objetivos em consonância com o PPP;
· Gestão;
· Organização pedagógica;
· Organização administrativa;
· Organização didática;
· A descrição dos direitos e deveres dos membros da comunidade escolar;
· O elenco das disposições gerais e das disposições transitórias, quando houver. 
O os objetivos apresentados no regimento escolar devem estar em consonância com o PPP, o documento deve ser escrito com linguagem clara e objetiva para que seja entendido por todos. Dessa forma, irá conduzir detalhadamente todas as ações que serão realizadas na escola.
4. ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA
4.1 Descreva quais são as principais atribuições do (a) diretor da escola
 
O diretor escolar cumpre o papel do líder da escola, encarregado de relacionar a administração da instituição, o fazer pedagógico e a comunidade escolar. 
São tantas as atribuições do diretor, entre elas: a responsabilidade de conhecer as necessidades da instituição escolar e buscar soluções nos órgãos competentes; elaborar ações voltadas para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem elevando o nível de conhecimento dos seus alunos; manter a boa relação entre as partes que compõem a comunidade escolar como: alunos, professores, pais, coordenadores e orientadores, de forma a buscar o sucesso no processo de ensino; cuidar das finanças da escola; garantir a manutenção da instituição seja no aspecto físico ou pedagógico; acompanhar e conhecer o trabalho desenvolvido pelos professores e pela coordenação garantindo a eficácia do ensino.
Além de tudo isso, o diretor escolar deve conduzir o processo de elaboração do PPP – Projeto Político Pedagógico, para tanto, deve estar alinhado à coordenação pedagógica como parceiros dos professores, os quais devem participar na proposta de ações que promovam o ensino. 
Entretanto, todas as ações do diretor não podem ser realizadas de forma isolada, mas organizada e compartilhada democraticamente. Assim, o diretor incentiva os seus professores e esses incentivam o aluno, elevando o nível de ensino alcançando resultados satisfatórios. 
Enfim, são várias as atribuições do diretor, ele cumpre vários papéis em busca de unir os conhecimentos administrativos, pedagógicos e sociais, em busca de fortalecer a equipe para alcançar resultados positivos no desempenho dos alunos. 
4.2 Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos alunos e aos docentes
Estar à frente da direção de uma escola é uma função de muita responsabilidade, por isso, o diretor deve ter consciência da sua responsabilidade nas tomadas de decisões, no enfrentamento das dificuldades apresentadas no dia a dia da escola. O diretor que prioriza uma gestão democrática, tem maior possibilidade de alcançar resultados positivos junto à comunidade escolar.
Para Cury a Gestão precisa ser compreendida como sendo “de autoridade compartilhada” (CURY, 2005, p.19) por isso, é fundamental que toda comunidade participe, opine e tenha consciência de seu espaço de poder. Revisar as ações e metas, por meio de avaliação permanente demanda ao gestor humildade, discernimento e respeito a todos que fazem parte da comunidade escolar, pois a responsabilidade de administrar uma escola é muito grande.
 Todo líder, deve saber desenvolver a boa relação entre sua equipe, dar autonomia para que cada personagem desempenhe a sua função. É preciso valorizar e parabenizar os profissionais quanto ao trabalho realizado, os objetivos alcançados e as dificuldades superadas. 
Toda equipe espera que o líder detenha conhecimento para conduzi-la ao sucesso. Nesse sentido, o diretor deve acompanhar todo o trabalho desenvolvido dentro do espaço escolar e fora dele, junto à Secretaria de Educação para buscar apoio quando necessário. 
Dentro do ambiente escolar, o diretor deve ter o levanto dos dados fundamentai como: repetência, abandono, dificuldade de aprendizagem e o desenvolvimento por turma. Para tanto, é necessário ter bom relacionamento com os alunos, com os professores e com os pais. Além de servir de suporte para na resolução de problema como a indisciplina dos alunos, auxiliando os professores no que for necessário. 
Enfim, o diretor é o articulador do processo de ensino e aprendizagem, atuando junto à família, aos alunos, aos docentes e aos funcionários em geral, de forma que o trabalho seja desenvolvido num ambiente cordial e tranquilo. 
5. PLANO DE AÇÃO
5.1Tema: Intervenção Pedagógica Através da Aula de Reforço
5.2 Descrição da situação-problema
A dificuldade de aprendizagem, da Leitura e Escrita na Alfabetização, é um dos grandes desafios enfrentados na promoção do processo de ensino e aprendizagem. Entregar o aluno alfabetizado no 3º Ano, muitas vezes, não é possível devido aos problemas de aprendizagem apresentados nesse período. Diante disso, alguns alunos acabam sendo reprovados, para que adquira uma aprendizagem de qualidade.
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) prevê a alfabetização em Língua Portuguesa e Matemática, até o 3º ano do Ensino Fundamental, de todas as crianças das escolas municipais e estaduais, urbanas e rurais, brasileiras. “É um compromisso assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas ascrianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental (BRASIL, p.11, 2017)”.
Todavia, a escola se depara com algumas dificuldades, para fazer com que essa proposta seja realizada. Portanto, geralmente uma turma com 25 alunos, até 05 tem dificuldade de aprendizagem, não conseguindo acompanhar os outros. Essas dificuldades acontecem devido à vários fatores de ordem: social, psicológica e orgânica.
Diante disso, o projeto de reforço escolar pode auxiliar de forma que os alunos que apresentam alguma dificuldade sejam alcançados, tendo oportunidade de terem suas dificuldades trabalhadas de forma direcionada e planejada, para desenvolver as habilidades, que se encontram em defasagem, relativas à primeira fase do Ensino Fundamental.
5.3 Proposta de solução 
O Plano de Ação elaborado tem como objetivo principal diminuir as diferenças apresentadas no processo de ensino e aprendizagem, oferecendo oportunidade para que os alunos com alguma dificuldade de aprendizagem se desenvolvam e consigam acompanhar os demais. Partindo da necessidade apresentada por alguns alunos, os quais necessitam de um ensino diferenciado e com mais tempo de contato com o objeto de estudo para aquisição de conhecimento significativo.
Para conscientização da importância dessa ação, será realizada uma reunião com os pais dos alunos selecionados. Na ocasião, serão apresentadas as propostas de ensino, além dos materiais pedagógicos que darão suporte ao ensino, além de vídeos com abordagem e testemunhos do mesmo projeto desenvolvido em outras instituições de ensino, que trouxeram resultados satisfatórios para os alunos e comunidade.
O projeto será desenvolvido no contra turno, uma vez por semana, com duração de duas horas de ensino. Os alunos receberão ensino com foco na sua dificuldade, através de planejamento estruturado. Serão utilizados cadernos de leitura e escrita, fichas de leitura, caixa de leitura e outros objetos de incentivo à leitura, os quais poderão ser manuseados pelos alunos, de forma que eles entrem em contato com o objeto de ensino e assim adquiram conhecimento significativo. 
5.4 Objetivos do plano de ação:
Promover a interação do aluno com o objeto do conhecimento, através de uma intervenção pedagógica diferenciada, conforme a dificuldade apresentada pelo aluno, para que haja desenvolvimento das habilidades da leitura e a escrita. 
5.4 Abordagem teórico-metodológica 
A intervenção pedagógica é uma ação que o professor realiza sobre o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno voltada para as suas dificuldades. A mesma busca promover condições de aprendizagem através de novas metodologias para que o aprendiz consiga alcançar a reflexão e a ação sobre a ideia administrada. 
Para Morales (2001) o professor é responsável pelo bom desempenho do aluno. Por isso, sua função no trabalho pedagógico é criar e incentivar suas competências e habilidades. Em se tratando de intervenção pedagógica em sala de aula, ela deve ser realizada em função do desenvolvimento de todos os alunos, mas principalmente daqueles que apresentam dificuldades. Cabe ao professor atuar como mediador do conteúdo abordado, através de uma ação facilitadora do aprendizado, propondo estratégias eficientes para que o conhecimento seja adquirido. 
Nesse sentido, entende-se a necessidade de o professor desenvolver uma intervenção pedagógica com foco no aluno e para os aspectos funcionais do seu desenvolvimento. Lembrando que a sua atuação dentro do espaço escolar tem grande influência sobre os conceitos formados pelo aluno.
Para que a intervenção pedagógica alcance resultados positivos, é preciso desenvolver ações pedagógicas diferenciadas para que os alunos possam assimilar as realidades intelectuais. “O professor tem então, a responsabilidade de organizar formas adequadas de atividades educacionais, nas quais o conhecimento será criado e subsequentemente, assimilado pelo indivíduo.” (DUARTE, 2001, p.40). 
De acordo com Baquero (1998) uma intervenção pedagógica busca promover reflexões acerca do conteúdo abordado principalmente com foco no aluno com alguma dificuldade. Todavia, se houver um grande número de alunos com dificuldades de aprendizagem, é necessário elaborar um plano de ação, no qual a intervenção pedagógica seja efetivada de modo que todos os alunos sejam alcançados. Em consequência disso, os objetivos propostos no processo de ensino e aprendizagem serão realizados. Para tanto, a aula precisa ser descontraída e estimulante, fazendo com que os alunos se sintam inseridos no contexto da aula, assimilando o conteúdo exposto. 
Ensinar requer do professor estratégias pedagógicas eficientes, as quais podem ser utilizadas como ferramentas na promoção do saber. O aluno como sujeito ativo, constrói o próprio conhecimento, enquanto o professor atua como incentivador dessa construção.
A intervenção pedagógica é quem dispõe as condições para que a construção que o aluno faz seja mais ampla ou mais restrita, se oriente num sentido ou no outro, através das observações dos alunos, da ajuda que lhes proporciona para que utilizem seus conhecimentos prévios, da apresentação que faz dos conteúdos, mostrando seus elementos essenciais, relacionando-os com o que os alunos vivem, proporcionando-lhes experiências para que possam explorá-los conjuntamente e de forma autônoma. (ZABALA, 1998, p.38). 
Conforme o exposto, o professor frente à oportunidade de crescimento do aluno, é capaz de promover um aprendizado excelente, capacitando-o para apropriar-se de novos conhecimentos e de novas formas de pensar e agir. 
Conforme Freire (1996) o professor na interação com seu aluno consegue envolvê-lo de forma que ele consiga acompanhar o seu pensamento, alcançando os objetivos propostos. No entanto, para promover uma aprendizagem prazerosa, o professor deve utilizar métodos atrativos, os quais tornam a aula estimulante e faz com que o aluno sinta satisfação em participar das atividades em sala de aula. É preciso ainda, entender que o aluno é quem determina o tempo e o modo pelo qual o conteúdo é assimilado por ele. 
Na escola o aluno necessita de uma atenção que de fato o desperte a aprender e se sinta motivado a esforçar, fazendo o possível para alcançar a aprendizagem e realizar as atividades oferecidas pelo professor. Nos anos iniciais, uma prática pedagógica com afeto facilita o envolvimento do aluno nas atividades propostas e como resposta, executa-se a ação esperada.
Conforme Piaget (1962, p.22) “Toda boa conduta supõe instrumentos ou uma técnica: são os movimentos e a inteligência. Mas, toda conduta implica também modificação e valores finais: são os sentimentos.” Assim, é preciso além de competência profissional, afeto, carinho, dedicação e amor no desempenho de um fazer pedagógico que promove a evolução do aluno. 
“A educação é uma arte. Não é mera profissão ser educador. Manipulamos a educação com as duas mãos a do afeto e a da lei das regras.” (SALTINI, 2008, p.92). Assim, ao entrar na sala de aula, aluno e professor tem perspectivas, o aluno busca alcançar conhecimento e o professor ensinar novos conhecimentos. O trabalho realizado por aquele que ensina não pode acontecer de qualquer forma, precisa está carregado de responsabilidade e respeito para com o aluno.
Para Vygotsky (1997) a intervenção pedagógica é necessária e deve ser bem articulada para os objetivos que se pretende alcançar com o ensino. Nesse contexto, o planejamento de ações e a utilização de materiais que contribuam para o aprendizado são estratégias necessárias para um fazer pedagógico eficiente, capaz de conduzir o aluno para um patamar superior de conhecimento, acerca do referido assunto. 
Por fim, intervenção pedagógica consiste na atuação do professor junto ao aluno, mediante um determinado conteúdo ministrado. Para tanto, o professor organiza situações preponderante do ensino, de modo seguro e estruturado garantindo o aprendizado. O aluno recebe um olhar diferenciado sobre sua aprendizagem, que resulta no amadurecimento de conceitos. 
5.5 RecursosCaderno, Fichas de Leitura, Caixa Pedagógica, Cartazes, Apostilas, Materiais pedagógicos de Leitura, espaço pedagógico, cantinho da leitura e outros.
5.6 Considerações finais
 
O aluno no processo de ensino e aprendizagem pode sofrer alterações tanto positivas quanto negativas na formação intelectual. Assim, um ambiente estimulador e acolhedor, permite uma construção significativa do sujeito, oferecendo condições de alcançar o desenvolvimento pleno.
Entretanto, muitas vezes, a sala de aula numa instituição pública, recebe uma quantidade maior de alunos, por isso, o professor não consegue focar a atenção que alguns alunos necessitam para se desenvolverem como os demais. Por isso, as aulas de reforço no contra turno, permite que o aluno receba a atenção devida, através de metodologias diferenciadas, favorecendo o seu desenvolvimento. 
Sobre a intervenção pedagógica, é evidente que o sucesso no processo de ensino e aprendizagem depende especialmente da relação criada entre o professor e o aluno. Um professor pronto para refletir sobre sua metodologia e postura, encontra meios que estimulam a aprendizagem do aluno, motivando-o com palavras e ações, de modo que ele participe, modificando seu desempenho intelectual.
Enfim, uma intervenção pedagógica nos anos iniciais é importante, porque envolve o aluno nas atividades propostas. Portanto, nessa etapa de ensino, o aluno é um ser em formação em todos os sentidos e precisa ser orientado da melhor maneira possível. Assim sendo, quando essa orientação é realizada de forma bem planejada e estruturada, tem maiores chances de ser bem sucedida e alcançar os objetivos propostos. 
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho abordou temas pertinentes para a aquisição de conhecimentos importantes sobre a educação. Os conhecimentos que foram trabalhados são referentes ao estágio supervisionado. 
No primeiro momento foi abordado, através da leitura obrigatória, sobre a função do pedagogo e sua atuação em diversas áreas de trabalho. Portanto, este profissional durante o curso aprende que na sala de aula, ele deve ser comprometido com o resultado final do seu trabalho, a realizar atividades sócio-educativas, elaborar aulas dinâmicas e divertidas com uma linguagem clara e objetiva, associando o tema que está trabalhando com temas atuais de conhecimento dos alunos, utilizando vários recursos materiais, dando assim, mais motivação para a busca do conhecimento. Além disso, conforme o artigo 4º das diretrizes curriculares do curso de graduação em Pedagogia, o pedagogo é preparado durante a sua formação para atuar dentro e fora da sala de aula.
Outro aspecto importante, enfatizado foi sobre a atuação do diretor escolar, em relação à sua função junto às ações desenvolvidas no espaço escolar e quanto à sua atuação junto aos professores, pais, alunos e demais profissionais, em busca de oferecer atendimento de qualidade, alcançando os objetivos propostos no processo de ensino e aprendizagem.
Ficou entendido ainda, o funcionamento, as características do Regimento Escolar. Portanto, este documento auxilia no desenvolvimento das atividades escolares, nos aspectos administrativos, pedagógicos e sociais, norteando os trabalhos e ações juntamente com o PPP- Projeto Político Pedagógico, sempre em consonância.
Para finalizar, a realização do Plano de Ação, foi importante para o aprendizado de questões que precisam ser abordadas na sua realização. As pesquisas acerca da dificuldade de aprendizagem mostrou que essa tem sido uma ação necessária dentro do espaço escolar. Pois, é preciso olhar com cautela para a criança, dando oportunidade para que possa se desenvolver como os demais. Nesse sentido, a intervenção pedagógica, através da aula de reforço, mostrou mais adequada na busca de resultados satisfatórios.
O trabalho trouxe novos conceitos que certamente auxiliam no desenvolvimento do acadêmico, em várias áreas de conhecimento.
20
REFERÊNCIAS
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
BRASIL: Ministério da Educação. Manual do pacto: Pacto pela Alfabetização na Idade Certa: o Brasil do futuro com o começo que ele merece. Brasília, DF, 2018.
CURY, Carlos Roberto Jamil. O princípio da gestão democrática na educação. Gestão democrática da educação pública. In Salto Para o Futuro, Boletim 19. Brasília: MEC, 2005.
DUARTE, Newton. Vygotsky: crítica as apropriações neoliberais e pós modernos da teoria vygotskyana e o aprender a aprender. São Paulo: Autores Associados, 2001. (Coleção Educação Contemporânea).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 
GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. 17° edição. São Paulo-SP, 2009.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? 11° edição. São Paulo: Cortez, 2009.
MORALES, Pedro. A relação professor-aluno: o que é, como se faz. 3ª ed. São Paulo: Loyola, 2001. 
NÓVOA, Antônio. Formação de professores e formação docente. In: Nóvoa, Antônio. (org.) Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
PIAGET, Jean. A relação da afetividade com a inteligência do desenvolvimento mental da criança. Tradução: Magda Shu-UFRGS, Vol. 26, n° 03, 1962. 
ROSSI, Vera Lucia Sabongi de. Coordenador pedagógico: tecelão do projeto político-pedagógico. In.: VICENTINI et al, A. A. F. O coordenador pedagógico: práticas, saberes e produção de conhecimentos. Campinas: Gráfica FE, 2006, p. 59-72.
SALTINE, Cláudio P. Afetividade e Inteligência. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Aprendizagem e Desenvolvimento intelectual na idade escolar. Psicologia e Pedagogia. Lisboa: Estampa, 1997.
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: Como ensinar. Porto alegre, Artmed, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP Nº 01, de 15 de maio de 2006. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura. Conselho Nacional de Educação – Conselho Pleno. Brasília, 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf>. Acesso em: 20 de Maio de 2020.
Constituição da República Federativa do Brasil- 1988. Disponível em: (Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm) Acesso em: 24 de junho de 2020. 
Documento Orientador – PNAIC em Ação- 2017. Disponível em: http://www.escoladeformacao.sp.gov.br/portais/Portals/182/Documentos/Doc%20Orientador%20-%20Vers%C3%A3o%20Final%2020170720.pdf
.
Gestão em Foco. Gestão escolar e Legislação Educacional: Regimento Escolar: sua Importância e Relações com os Demais Documentos Escolares. Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/gestao_em_foco/legislacao_escolar_unidade2.pdf Acesso: 16 de junho de 2020.

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