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/ Execução e cumprimento de sentença Parte 1 ● Ordem “cronológica” do processo 1. Petição inicial 2. Processo de Conhecimento 3. Sentença 4. Fase recursal 5. Trânsito em julgado 6. Fase de cumprimento de sentença 7. Adimplemento da obrigação ● Agora tem o sincrético, o processo sincrético junta tudo, não divide mais ● Título executivo judicial → sentença ou acórdão transitado em julgado ● Exequente e executado ● Tipos: ○ Obrigação de Pagar quantia ○ Obrigação de Fazer ou não fazer ○ Obrigação de Entregar coisa ○ Procedimento específico para prestação alimenticia ○ Procedimento específico contra a Fazenda Pública ● Liquidação de sentença que tem por objetivo atribuir um valor específico ao título executivo ● O título executivo exige certeza, liquidez e exigível ● Título executivo extrajudicial → títulos que permite o credor inicia a fase de execução logo ● Titulo executivo judicial → tilio formado dentro do poder judiciario a partir de um processo “todo arrumadinho” Resuminho: Execução e cumprimento de sentença Por tilulo judicial ou extrajudicial Primeira etapa do curso: cumprimento de sentenca Como começa / De onde vem Objetivo da execução: Entregar ao credor aquilo que ele tem direito Meios: ● Meios atípicos: apreensão de CNH por exemplo, meios que não estão previstos em lei, mas que são necessários para que seja feita a execução, não tem previsão legal no código (só existe atípico coercitivo) (doutrina diz que não vale nas obrigações de pagar) → sempre ligados a casos concretos, não existe meio correto para determinado caso amplo, depende de cada caso concreto ● Meios típicos: tem previsão legal no código ● O que são eles: ○ No sub rogatório o estado se substitui no comportamento do executado ● penhora (tipico) ● busca e apreensão (típico) ○ No coercitivo não substitui o comportamento do executado mas o Estado (estado juiz) incentiva ● multa periódica (típico) ● prisão (somente em casos de pensão alimentícia) (típico) ● Apreensao de CNH (atipico) PRINCÍPIOS ● Efetividade ○ Impõe ao juiz e as partes que se comportem de forma que faça com que a execução seja célere e eficiente ○ Art. 4 ● Primazia da tutela específica ○ Se eu tenho uma obrigação de pagar ○ Se tenho obrigação de fazer/não fazer ■ Caso a obrigação torna-se exequente → o ordenamento tem que fazer com que algo seja feito; oferece uma solução: o equivalente em dinheiro ○ Se eu tenho obrigação de dar coisa ■ Caso a obrigação torna-se exequente → o ordenamento tem que fazer com que algo seja feito; oferece uma solução: o equivalente em dinheiro ○ Estabelece que o exequente deve receber exatamente aquilo que ele receberia caso não precisasse do poder judiciário ● Responsabilidade patrimonial / ○ Princípio que gera as fraudes (estudadas lá na frente) ○ Na visão: ■ Devedor: Princípio que dá garantia ao executado de que a execução/ dívida recairá sobre seus bens, não sob seu corpo ● Não pode extrapolar a esfera patrimonial ● Exceção: prisão ■ Credor: que você terá a satisfação do seu direito ■ Poder Judiciário: permite ao Estado ingressar ao bem do devedor para satisfazer o credor ● Disponibilidade da execução ○ O exequente pode desistir da execução a qualquer momento, ou de determinada medida executória em que há uma pluralidade de meios à disposição do exequente, sem o consentimento do executado; até mesmo antes de um julgamento Embargo à Execução Desistência X Renúncia → Desistência do processo, podendo ingressar posteriormente com ação idêntica → Renúncia é a desistência do direito, não podendo ingressar posteriormente com ação idêntica ○ Art. 755 Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva. Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte: I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios; II - nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante . ○ Depois de julgado o embargo à execução tem que ter o consentimento do embargante com julgamento de mérito; quando tem mérito se mantém ○ Quando for de questões processuais não precisa do consentimento do executado ● Menor onerosidade ○ Impõe que a execução seja satisfeita da forma menos gravosa o possível para o executado ○ Ligado ao princípio da efetividade / ■ Limita o da menor onerosidade ■ O princípio da menor onerosidade é limitado pelo da efetividade ● Não pode cumprir a obrigação de forma menos gravosa se ela não for eficaz ○ Quando houver vários meios de se executar a execucao escolhemos ○ Art. 805 ○ É necessário o executado mostrar que existem outras possibilidades menos gravosas para ele com maior ou igual efetividade, mas é obrigação dele ■ Caso não seja no mínimo igual esse princípio cai e sobrevivi o da efetividade, prevalece assim o interesse do exequente ■ Entretanto existem casos em que não é possível, momento em que entra os bens inalienáveis por exemplo ● Atipicidade dos meios executivos ○ Ligado ao princípio da primazia da tutela específica ○ 139, IV ○ Um meio executivo é uma forma pela qual o poder judiciário vai ordenar para que a execução seja feita ■ Para obrigação de pagar → meios sub rogatórios ■ Para fazer/não fazer → meios sub rogatórios ou coercitivos ● Se é personalíssima → meio coercitivo → se não, equivalente em dinheiro/ressarcitório ● Se não é personalíssima → ■ Para obrigação de dar → meios sub rogatórios ou coercitivos ○ O que são eles: ■ No sub rogatório o estado se substitui no comportamento do executado ● penhora ● busca e apreensão ■ No coercitivo não substitui o comportamento do executado mas o Estado (estado juiz) incentiva, induzir o executado ● multa periódica ● prisão (somente em casos de pensão alimentícia) ○ Atipicidade de meios coercitivos: apreensão de CNH por exemplo, meios que não estão previstos em lei, masque são necessários para que seja feita a execução, não tem previsão legal no código ○ Meios típicos: tem previsão legal no código ● Lealdade/boa-fé processual ○ Art. 774 / ● Responsabilidade objetiva do exequente ○ Arts. 520, I e 776 Art. 776. O exequente ressarcirá ao executado os danos que este sofreu, quando a sentença, transitada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação que ensejou a execução. Art. 520. O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo será realizado da mesma forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se ao seguinte regime: I - corre por iniciativa e responsabilidade do exequente, que se obriga, se a sentença for reformada, a reparar os danos que o executado haja sofrido; ○ Em caso de anulação ou cumprimento provisório ● Utilidade ○ Só serão utilizados atos executivos que satisfaçam a execução ○ Art. 836 Art. 836. Não se levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução. § 1o Quando não encontrar bens penhoráveis, independentemente de determinação judicial expressa, o oficial de justiça descreverá na certidão os bens que guarnecem a residência ou o estabelecimento do executado, quando este for pessoa jurídica. § 2o Elaborada a lista, o executado ou seu representante legal será nomeado depositário provisório de tais bens até ulterior determinação do juiz. → A liquidação de sentença é o método utilizado para apurar o valor líquido de uma obrigação reconhecida em sentença, a fim de viabilizar a execução forçada (nos casos de obrigação de fazer ou não fazer, por exemplo, a liquidação torna-se necessária apenas após a recusa ou a mora do devedor). No entanto, o NCPC também prevê a liquidação para apurar, entre outros casos, o valor da indenização pelo dano processual na litigância de má-fé (§ 3º do art. 81, do NCPC), da indenização pelo prejuízo causado pela efetivação da tutela de urgência na ocorrência das hipóteses dos incisos do art. 302 do NCPC, e o valor da indenização pela hipoteca judiciária decorrente de sentença que resta reformada ou invalidada (art. 495, do NCPC). / SUJEITOS PROCESSUAIS DA EXECUÇÃO 1. Noções gerais sobre legitimidade a. Legitimidade ordinária → direito próprio nome próprio b. Legitimidade extrajudicial i. Representação processual → direito alheio nome alheio ii. Substituição processual → direito alheio nome próprio FIADOR → não é o devedor, ele é o responsável/ um responsável em caso de inadimplência do devedor, podendo ocupar o polo passivo, em regra ele tem benefício do direito a ordem (ou seja direito de exigir que primeiro sejam buscados os bens do devedor, que só venham atrás dos seus bens se o do devedor não for suficiente) EMPRESA (em desconsideração da PJ) → 2. O polo ativo na execução (aquele que consta no título) - art. 778 a. Legitimidade ordinária primária → aqueles que constam no título executivo seja ele qual for, desde a formação do título o nome deles tava lá b. Legitimidade ordinária superveniente → aqueles que adquiriram depois que o título havia sido feito, eles não constavam no título como credores, então algum ato jurídico fez com que ele se torna-se o credor, o novo credor, o detentor do direito, em qualquer titulo (judicial ou extrajudicial); exemplo: sucessores (causa mortis) ou por ato entre vivos c. Legitimidade extraordinária → pleiteia direito alheio em nome próprio i. MP é legitimada, atua como parte do processo ii. Associação e sindicato é legitimada, atua como parte do processo iii. Defensoria preta assistência jurídica a necessitados (papel de advogados), mas há uma discussão 3. A sucessão processual na execução - 778. 2 a. Se há sucessão no polo ativo não é preciso autorização do executado para a transferência do crédito, não há necessidade de concordância 4. O polo passivo da execução (aquele que está no título) -779 a. Legitimidade ordinária primária → quem consta no título executivo b. Legitimidade ordinária superveniente → sucessão (causa mortis) e entre vivos i. O credor precisa ser informado e consentir a transferência da dívida ii. No caso de sucessão causa mortis, herdeiros, espólio → você busca a herança que o mlk ganhou, essa é a segurança do credor, mas a / responsabilidade da dívida não irá ultrapassar o patrimônio recebido (herança), é a segurança do novo credor iii. Um novo devedor que assume a dívida 5. Litisconsórcio na execução - 780 a. Pode ser polo ativo ou polo passivo, ou seja, mais de uma pessoa pode ocupar cada polo no processo, e na execução também b. O exequente pode cumular várias execuções mesmo que fundadas em títulos diferentes, quando o executado for o mesmo, e que o juízo e procedimento seja o mesmo (cumulação objetiva) c. Cumulação de demandas executivas está condicionada a três condições: i. Mesmo executado ii. Mesmo juízo competente iii. Mesmo procedimento 6. Intervenção de 3º na execução a. Durante muito tempo existiram inúmeras discussões sobre a admissibilidade ou não da intervenção de terceiros na execução b. No Código antigo, a intervenção era aplicada apenas nos procedimentos comuns, sendo restritos no procedimento sumário, nos procedimentos especiais e na execução c. Conforme exposto no novo CPC, o assunto tratado encontra-se dentro da parte geral do Código, no Livro III, Título III, a partir do art. 119. Devido a sua localização é possível concluir que a Intervenção de Terceiros será autorizada em todos os procedimentos. COMPETÊNCIA ● Regras gerais da competência: competência é atribuição pela lei dada ao juiz ● COMPETÊNCIA ABSOLUTA: hipóteses que não admitem prorrogação ○ Matéria ○ Funcional ○ Em razão da pessoa ● COMPETÊNCIA RELATIVA: / ○ Territorial ○ Valor da causa ● CUMPRIMENTO DE SENTENÇA ○ Art. 516, II - juiz de primeira instância (competência absoluta) I - tribunal, competência originária(competência absoluta) III- sentença penal c., sentença estrangeira, sentença arbitral, ou seja, sentenças proferidas fora da esfera civil, nesse caso depende do juízo competente ○ Deslocamento de competência (art. 516, parágrafo único) ■ Ligado ao princípio da eficiência ■ Domicílio do executado: Pode acontecer do executado mudar seu domicílio, assim posso mudar o juízo para onde se tem o domicílio (porque é mais fácil de achá-la, onde estarão os bens…) ■ Local onde se encontram os bens: Fica mais fácil mudar o juízo para lá, e então este juízo novo se torna o juízo de primeira instância ■ Local onde está a obrigação de fazer ou não fazer ■ ATENÇÃO: Não muda a competência, continua sendo absoluta, porque mesmo com a mudança territorial, o novo juízo se torna o juízo de primeira instância, e juiz de primeira instância é competência absoluta ● EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL ○ Art. 781 ■ I - domicílio do executado foro de eleição situação dos bens ■ II - quando tem mais de um domicílio ■ III - onde ele for encontrado domicílio do exequente ■ IV - quando mais de um devedor → fica a escolha do exequente em qual domicílio ele quer que aconteça ■ V - no local da prática do ato ou onde ocorreu o fato / TÍTULOS EXECUTIVOS ● Conceito ○ Segurança jurídica ○ Eficiência/celeridade ○ É cada um dos atos jurídicos que a lei reconhece como necessários e suficientes para legitimar a realização da execução sem qualquer nova ou prévia indagação acerca da existência do crédito, ○ Sem qualquer nova ou prévia cognição quanto a legitimidade da sanção cuja a determinac está veiculada no título ○ Nada mais é do que um ato jurídico que por si só garante ao poder judiciário a realização da execução ● Taxatividade dos títulos executivos ○ Somente serão titulos executivos judiciais ou extrajudiciais aqueles que estiverem previstos em lei, estabelecidos nos arts. 515 e 784 ● Títulos executivos judiciais ○ Ato jurídico praticado por particulares ou por juiz que permite o inicio da atividade de satisfação do credor ● Títulos executivos extrajudiciais ○ 784, XII ● Requisitos formais ○ Certeza ■ Envolve a determinação do sujeito, objeto e natureza da obrigação ■ Para obrigações alternativas, em que o objeto não está determinado (me dá dois cavalos ou dois touros), continua a mesma natureza de dar, se está a escolha do credor ele pode entrar com a execução logo pedindo, se for do devedor ele tem um tempo determinado de 10 dias pelo juiz para decidir ○ Liquidez ■ Remete a quantificação de alguma coisa, quanto algo representa em números ■ Títulos ilíquidos ● O juiz pode propor execução sob sentença ilíquida, apenas reconhecendo que existe um credor um devedor e uma dívida ● É possível que haja obrigações que não são líquidas (dadas pelo juiz),o credor não pode apresentar o título sem uma liquidez / ● Ex: você é atropelado, e perde a perna, sendo você um jogador de tênis, não tem como saber os custos, quantas sessões de terapia, a prótese, os dias no hospital, como isso vai afetar seu trabalho, então tem-se um título ilíquido ○ Acontece que às vezes só se da execução por arbitramento (chamando alguém para dizer os gastos) ○ Ou por artigos ○ Exigibilidade ■ Tem que já ter ultrapassado seu termo ou condição ■ O devedor deve ter cumprido sua parte, se não ele não pode exigir o título ● Caso não esteja cumprido o termo ou condição não é exigível, não há a execução de um título, e NÃO HÁ EXECUÇÃO SEM TÍTULO ○ Ação de impugnação ao título executado ○ Títulos estrangeiros ○ Interesse de agir Ação de impugnação ● Art. 784, parágrafo primeiro Títulos estrangeiros ● Mesmo artigo LIQUIDAÇÃO 1. Pedido certo/determinado a. Arts. 323 e 324 i. Exceções _ art. 324, parágrafo primeiro 2. A liquidez como requisito do título a. Art. 509 b. Pagar/Fazer/Não fazer/Dar coisa 3. Conceito Conceitua-se a liquidação como um método utilizado com o intuito de apurar o valor líquido de uma obrigação reconhecida em sentença promulgada, visando assim viabilizar a execução forçada / 4. Emendas da sentença a. Art. 491 5. Objeto a. Sentenças b. Decisões interlocutórias 6. Sujeitos a. Credor b. Devedor 7. Competência a. Fase (trânsito em julgado) b. Processo autônomo (título executivo extrajudicial) c. Incidental (cumprimento de sentença ou ete) 8. Natureza jurídica a. É uma complementação da fase de conhecimento 9. Modalidades a. Procedimento Comum (Liquidação por artigos ← outro nome) i. Alegados e provados fatos novos que estão relacionados com a responsabilidade descrita no título executivo b. Arbitramento i. Art. 510 ii. Juntada de parecer feita por perito iii. Toda vez que o juiz não tiver capacidade para decidir sozinho e chama um perito iv. A necessidade de esclarecimento recai sobre um perito c. Cálculos ( deixou de existir ) i. Um especialista ia e fazia os cálculos e informava o juiz → Uma sentença que determina uma condenação mas que não identifica um valor final não é considerado uma sentença ilíquida, não sendo necessário a liquidação / RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL 1. Conceito a. É afetação de patrimônio de um devedor ou terceiro ao pagamento de uma dívida i. Visão do Estado- juiz como um poder de entrar no patrimônio de alguém e tomá-lo ii. Visão do Devedor que tem a garantia de que seu corpo não responderá pelas suas dívidas iii. Visão do Credor, garantia dele de que ele será ressarcido b. Consiste na situação de sujeição à atuação da sanção c. É a situação do devedor de não poder impedir que a sanção seja realizada mediante agressão direta de seu patrimônio 2. Responsabilidade Patrimonial Primária _ art. 789 a. Quando recai sobre o patrimônio do devedor 3. Responsabilidade Patrimonial Secundária _ art. 790 a. Quando recair sob patrimônio de terceiro que por alguma razão se tornou responsável pela dívida i. Fiador ii. Sócio ou associação → EspolioFRAUDES À EXECUÇÃO 1. FRAUDE CONTRA CREDORES a. Conceito i. Consiste em um ato de disposição de bem orientado pela vontade de prejudicar o credor afastando a possibilidade de uma execução futura, causando uma insolvência ao devedor (incapacidade de uma pessoa arcar com seus deveres dentro da execução) b. Requisito i. Objetivo → eventus damni 1. Tem que ter o potencial de causar algum prejuízo ao credor 2. Seja capaz de gerar uma situação de insolvência 3. Ou seja, comprovar o dano ao credor ii. Subjetivo → consilium fraudis _ má-fé / 1. O negócio jurídico feito entre o devedor e o terceiro tem a má-fé entre eles dois, para prejudicar o credor 2. Teorias da doutrina: a. Tem que existir um conluio, os dois agindo de má-fé com intenção de prejudicar b. O terceiro apenas ter ciência de que poderia causar prejuízo ao credor, mas sem agir absolutamente com má-fé c. Procedimento _ Ação Pauliana i. Polo ativo: credor 1. Propõe uma ação contra o devedor e o devedor, o objeto da ação é o bem ii. É analisada se esse negócio entre os dois lá gera ou não uma insolvência, e se a terceira pessoa tinha ou não ciência iii. Não é necessário que já tenha a existência de uma litispendência entre credor e devedor d. Efeitos e invalidação do negócio i. O negócio jurídico deixa de valer ii. Minha intenção é tornar nulo o negócio 2. FRAUDE À EXECUÇÃO a. Generalidades b. Requisitos i. Litispendência 1. É obrigatório que haja uma ligação jurídica entre os dois, um litisconsórcio 2. Presença de um processo de conhecimento ou execução, necessário a publicidade do processo ii. Má-fé? 1. Presume-se má-fé pois se pensa que o terceiro adquirente sabe sobre a existência da dívida, pois a matéria jurídica ligada ao bem é pública e pode ser consultada, ele não tem como provar que não sabia devido ao caráter público sobre a situação do bem em dívida iii. Insolvência? 1. Não é requisito 2. Temos bens A B C todos podem pagar a dívida, mas a execução estava em cima de A, então não teve fraude contra credor, mas teve fraude à execução / a. Tem sob objetivo cair sobre o bem exato c. Hipóteses legais (art. 792) i. Exemplos d. Procedimento _ Incidente i. A fraude é decretada de forma incidental ii. Você vai e comprova que teve a fraude 1. Minha intenção é iii. O juiz cita o terceiro para que ele declare a ineficácia iv. É resolvido dentro do próprio processo e. Efeitos _ ineficácia em relação ao credor i. Entre o devedor e o terceiro o negócio vale ii. Credor quer que seja ineficaz iii. Então retorna como bem do devedor iv. Juiz pode alienar o que foi vendido como se o negócio nunca tivesse acontecido f. Contraditório - 3 adquirente i. Ele será chamado ao processo para se defender, apresentar que quando comprou não havia nenhum registro sobre o bem estar como objeto de um processo ii. Embargos de terceiros é a forma de se defender → A certidão premonitória é o instrumento que permite o registro da pendência de uma execução na matrícula de um bem que esteja registrado publicamente, que está disponível para todos; é um documento que previne a fraude à execução Se não estava como informação pública não quer dizer necessariamente que não houve má-fé, o jeito de provar que houve é pela Ação Pauliana (fraude contra credor) CUMPRIMENTO DEFINITIVO DE SENTENÇA DE PAGAR QUANTIA 1. Parte geral a. Revisão i. Legitimidade / 1. Legitimidade ativa ordinária/primária 2. Legitimidade ativa superveniente 3. Legitimidade passiva ordinária 4. Legitimidade passiva superveniente ii. Competência (art. 516) 2. Iniciativa a. Por parte do credor 3. Formas de comunicação com o réu (vale para todas as formas de comunicação independente da obrigação, é parte da “parte geral”) a. Dentro de 1 ano do trânsito em julgado i. Intimação via Diário de Justiça Eletrônico, pelo advogado ii. Carta com aviso de recebimento, se o devedor estiver sendo representado pela Defensoria iii. Carta com aviso de recebimento, quando não é informado que tenha advogado iv. Eletrônica v. Por edital b. Após 1 ano do trânsito em julgado i. Art. 513, parágrafo 4 1. Carta com aviso de recebimento ao devedor 4. Fiador, Coobrigado, Co Responsável a. Ele tem que ter participado da fase de conhecimento, tenha ti b. Para participar como polo passivo está condicionado a sua efetiva participação do título executivo judicial c. Ó contraditório d. Art. 513, parágrafo 5 5. Títulos executivos judiciais a. Art. 515 i. Certeza ii. Liquidez iii. Exigibilidade b. Estamos falando que esses requisitos são da obrigação, não do título 6. Protesto do Título Executivo a. Meio coercitivo eficiente para fazer que o devedor cumpra sua obrigação b. Art. 517 c. Tem que ter transitado em julgado, e que o prazo de pagamento esteja esgotado / d. Leva para cartório e pede o protesto e. Tem por objetivo mais a coerção para pagamento do que propriamente o estabelecimento de um prazo 7. Prazo de pagamento a. Prazo de 15 dias úteis depois da intimação para cumprir a obriga b. Art. 523 c. Passado 15 dias sem a obrigação ter sido feita, incide 10% de multa e 10% honorários advocatícios d. Se ele pagou parcial, no que ele não pagou que incide a multa e o honorário e. Se não paga em 15 dias começa a correr outro prazo de 15 dias para impugnação ao cumprimento de sentença 8. Requisitos da petição inicial a. Art. 524 b. Estar instruida com o título executivo (comprovado o trânsito em julgado) i. Que o título é exigível c. Apresentar o memorial de cálculos d. Indicação de bens à penhora 9. Pagamento espontâneo a. Art. 526 b. A qualquer momento o devedor pode apresentar seu cálculo e pagar sua dívida, inclusive antes do requerimento do credor c. O credor será consultado para concordar ou não com o cálculo, se estiver tudo certo o juiz extingue o processo, se não (mesmo sem iniciativa do credor) caberá a incidência de multa → A certidão premonitóriaé o instrumento que permite o registro da pendência de uma execução na matrícula de um bem que esteja registrado publicamente, que está disponível para todos; é um documento que previne a fraude à execução Se não estava como informação pública não quer dizer necessariamente que não houve má-fé, o jeito de provar que houve é pela Ação Pauliana (fraude contra credor) / CUMPRIMENTO DE SENTENÇA OBRIGAÇÃO ALIMENTÍCIA _ artigos 528 e seguintes → Por que tem esse procedimento diferenciado para alimentos diferenciados? É pelo caráter extremamente sensível, importante para o credor, o código criou um rol específico para isso → E por que tem a diferença para Para a Fazenda Pública? A forma de expropriação de bens da Fazenda Pública é completamente diferente da expropriação de bens de particulares. 1. Generalidades a. Tem o título b. Geralmente é com o juizo da 1 instância c. Petição inicial 2. Hipóteses legais (art. 528) a. Permite que o cumprimento de sentença seja iniciado a partir de: i. Sentença ii. Decisão interlocutória 3. Procedimento a. Intimação i. Pessoal b. Prazo de pago i. 3 dias para: 1. Pagar 2. Provar que pagou 3. Justificar o não pagamento (impossibilidade de pagamento absoluta) a. O valor vai acumulando ii. Deve pagar mesmo que não possa cumpri completamente, a parte que pode você cumpre c. Competência i. Do juiz que proferiu a sentença ii. Art. 528, $9 iii. Domicílio do alimentando (o devedor pode executar no seu domicílio) / 4. Meios executivos a. Prisão i. Meio específico para obrigação de pagar alimentos ii. Medida coercitiva típica iii. O descumprimento de uma ordem judicial pode levar à prisão? Sim, aos olhos do código penal é crime. Aos olhos do código civil é uma discussão se isso seria eficaz, então na prática só em casos de obrigação alimentícia 1. Uma coisa é justificar a execução outra é coagir por ameaça de prisão a pessoa fazer o que ele quer 2. Mas aqui não se pode falar que pode porque é crime porque já entra em outra esfera de competência, a esfera criminal iv. No máximo fica preso por 3 meses v. Enquanto ele está preso às prestações que estão vencendo enquanto ele está preso devem sim ser pagas, continua acumulando vi. Regime fechado, separado dos presos comuns vii. Art. 528, $7 1. Se você deixou de exigir em até três meses, percebe-se que não existe uma certa urgência/necessidade extrema, logo prisão não é utilizada b. Multa i. Meio coercitivo comum c. Desconto em folha i. Salário é impenhorável? Sim ii. Mas salários podem ser afetados em caso de obrigação alimentícia iii. Parcelas 1. Vencidas 2. Vincendas (esse percentual pode ser elevado até cumprir as prestações vencidas) 3. Art. 529, $3 → fala que a porcentagem só vai até no máximo 50% para quitar parcelas vencidas e vincendas d. Penhora 5. Alimentos decorrentes de ilícitos civis (art. 533) a. O juiz vai constituir um capital cujo a renda assegure o pagamento / i. O juiz vai pegar algum patrimônio (ou qualquer forma de capital) que gera renda e ele vai afetar essa renda para que seja pagado a dívida mensal, o capital que se refere a todo e qualquer patrimônio móvel ou imóvel que gere renda 1. A renda necessária para cumprir a obrigação será afetada 2. Você afeta a renda, não o patrimônio 3. Um patrimônio que está dando renda para pagar uma obrigação alimentícia não pode ser penhorado ● Dívida alimentar a. Por parentesco b. Por Direito Civil ■ Salário (tem caráter alimentar) (mas não está prevista na obrigação alimentícia, logo não tem prisão) ■ Honorário (tem caráter alimentar) (mas não está prevista na obrigação alimentícia, logo não tem prisão) c. Ilícito Civil (art. 533) ■ Se submete ao regime de pensão alimentícia ■ Não se submete ao meio executivo de prisão CUMPRIMENTO DE SENTENÇA PAGAR QUANTIA CERTA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA → Natureza dos bens públicos, inalienáveis, imprescritíveis, impenhoráveis → Precisa de um planejamento para que suas dívidas sejam pagas em determinado tempo, honrando seus compromissos Precatório é um documento que atesta um pagamento futuro garantido pela CF inclusive 1. Prerrogativas da Fazenda Pública em juízo a. Prazos em dobro (para se manifestar nos autos) b. Precatórios e RPV’s (Requisição de Pequeno Valor) c. Remessa necessária / d. Intimações pessoais e. Revel f. Regime especial de execução/cumprimento de sentença 2. Regimes de pagamento da Fazenda Pública a. Precatórios (art. 100 da CF) i. Conceito: uma ordem de pagamento, existe uma condição, TJ ii. Somente se expedirá precatórios com trânsito em julgado iii. Se o precatório foi expedido até o dia 1 de julho significa que esse precatório poderá ser pago ate o exercício financeiro do ano subsequente (ou seja, em um ano) iv. Passada 1 de julho só dois anos depois v. Acima de 60 salários mínimos → Se a fazenda pública é intimada, é para pagar ou para se defender? b. Requisição de Pequeno Valor (RPV) i. Forma de pagamento de que dispensa todo o procedimento complicado que é a de precatório ii. Abaixo de 60 salários mínimos 3. Aplica-se os meios sub-rogatórios e coercitivos em face da Fazenda Pública a. Aplica-se o 523, $1? b. Não se aplica meios coercitivos contra fazenda pública c. Não se aplica meios sub-rogatórios contra a fazenda pública 4. Petição Inicial a. Apresentar qualificação das partes b. Que ele transitou em julgado c. Que ele tem todos os requisitos d. Que tem memorial de cálculos e. Qual o índice monetário que você tá usando 5. Procedimento (art. 535) a. Intimação pelo representante judicial, por carga ou remessa ou meio eletrônico b. No prazo de 30 dias impugnar o cumprimento de sentença (não é pagar) c. Impugnar d. O juiz dá uma sentença / i. Que rejeita a impugnação: 1. O crédito é válido, pague por precatório ou RPV o valor em favor do exequente ii. Previsão de pagamento em 2 meses ● Diferenciando particular e fazenda pública ○ Prazo (normalX dobrado) ○ Finalidade do prazo (para pagar X para impugnar) ○ Os meios disponíveis ao juiz para proceder (pode meios coercitivos e sub rogatórios OU não pode) CUMPRIMENTO DE SENTENÇA FAZER (art. 536) NÃO FAZER (art. 536) DAR COISA (art. 538) 1. Tutela específica a. Pelo princípio da tutela da primazia especifica, o judiciário tem que fazer com que o exequente consiga exatamente o que ele teria sem a intervenção do judiciário (meios coercitivos e sub-rogatórios) b. Tutela do equivalente em dinheiro, por meio de liquidação incidental c. Resultado prático equivalente (não é o originário mas atinge o que era combinado entre as partes) 2. Atipicidade/Tipicidade dos meios executivos a. Possibilidade de medidas coercitivas, art. 536, $1 b. Possibilidade de meios sub-rogatórios, o judiciário faz no lugar do executado para as três obrigações, fazer, não fazer, dar coisa 3. Iniciativa (art. 536) a. O juiz pode de ofício ou requerimento determinar as medidas necessárias, ele pode dar início de ofício ou a requerimento, para qualquer uma das 3 obrigações / 4. Prazo a. Não há previsão no código, juiz ao intimar o executado pode escolher um prazo razoável 5. Multa (art. 537) a. O juiz pode fixar ou alterar (aumentar ou reduzir) multa b. A multa é destinada ao exequente c. É executável imediatamente IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA 1. Conceito/Natureza jurídica (art. 525) a. Não é possível rediscutir a mesma matéria analisada depois do trânsito em julgado b. Objetivo de permitir o exercício do contraditório 2. Prazo a. Entre particulares, 15 dias i. O prazo começa a correr o décimo sexto (16) dia após a intimação b. Contra fazenda pública, 30 dias 3. Garantia do juízo a. Deixou de ser um requisito para o conhecimento da impugnação ao cumprimento de sentença b. Significa: apresentar qualquer tipo de ato que possibilite o juiz ter certeza de que a execução será cumprida (apresentar um bem ou um fiador) 4. Efeito suspensivo (art. 525, $6) (é uma forma de defesa do executado) a. Requerimento i. A de se fazer um requerimento para que haja a suspensão b. Caução, penhora ou depósito i. É necessário apresentar algum desses c. Fumus baniures i. Se você apresenta que tem direito / d. Periculum in mora i. Se você está em perigo e. Limites i. Tem um limite subjetivo, ele só alcança aquele que de fato requereu a execução (parágrafo 9) 1. Só alcança aquele aquele que apresentou 2. Se meu concederem efeito suspendi o para um e não para outro (com mesmo credor esses dois), 3. Exceção: Se os fundamentos forem os mesmos a suspensão alcançaram até mesmo aqueles que não apresentaram requerimento ii. Tem o limite objetivo (parágrafo 8) 1. Se a execução tem dois objetos, pagar e fazer, e diz que esse pagar já foi. compensado o outro não, ai não pode ter efeito suspensivo 5. Contra-caução (art. 525, $10) 6. Cognição 7. Inexigibilidade por inconstitucionalidade superveniente a. Um dispositivo foi utilizado na impugnação, e depois esse dispositivo depois do trânsito em julgado é considerado inconstitucional i. Assim, permite que o juiz livre alguém de cumprir uma obrigação se esta obrigação se fundamentou em um título executivo que se baseou em um dispositivo que depois foi declarado inconstitucional ii. É possível a desconstituição do título, via ação rescisória se esse julgamento ocorrer depois do trânsito em julgado, e via impugnação ao cumprimento de sentença se for antes do trânsito em julgado, prazo começa acontecer depois do entendimento e vai até dois anos após a publicação do entendimento, senão depois disso prescreve b. Marcos temporais i. Sentença em 2017 ii. Trânsito em julgado em 2018 iii. Falaram que era inconstitucional em 2019 1. Faz então ação rescisória, e o prazo começa acontecer depois do entendimento e vai até dois anos após a publicação do entendimento, senão depois disso prescreve iv. Falaram que era inconstitucional antes do trânsito em julgado / 1. Primeiro, tenda mandar um recurso só pra atrasar c. Contudo, às vezes, se mesmo o dispositivo sendo inconstitucional, se for eficaz a execução continua CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE SENTENÇA - ART. 520, CPC. OBJETO - Possibilidade de se iniciar a fase executiva sem que o título executivo tenha sido transitado em julgado. Não se refere tão somente às sentenças, mas também às decisões interlocutórias. HIPÓTESE LEGAL É PRECISO QUE ESSA DECISÃO SEJA SUBMETIDA A UM RECURSO. REGIME DE RESPONSABILIZAÇÃO - ART. 520, I e II Inicia-se sob o risco do credor. Liquidação; Nos próprios autos; INICIATIVA É do exequente; MULTA - ART. 520, § 1º Dispensa - se o exequente comparecer em juízo e depositar o valor da obrigação, a multa prevista no art. 520, § 1º, a multa não incidirá. CAUÇÃO - ART. 520, IV - expresso no código. O valor referente à caução será um valor identificado pelo juiz e que seja suficiente e idôneo; Dispensa - ART. 521, IV - prevê hipóteses de dispensa da caução Manutenção posterior o § único - IMPUGNAÇÃO a. Cognição limitada; b. O juiz determinará a produção de provas, se necessário EXECUÇÃO POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL - / ART. 784 NOÇÕES PRELIMINARES MODALIDADES a. Pagar quantia certa a. Fazer e Não Fazer; b. Dar coisa Certa e Incerta ESTRUTURA DO PROCESSO a. Fase Inicial b. Fase Preparatória c. Fase Satisfativa APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DE NORMAS - ARTS. 771 E 513 a. As normas se aplicam de forma subsidiária AVERBAÇÃO DA PROPOSITURA DA EXECUÇÃO - ART. 799, IX e 828, Caput CADASTRO DE INADIMPLENTES Possibilidade de cadastramento de executados em órgãos de proteção de crédito TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL - ART. 784 a. Requisitos i. Certeza ii. Liquidez iii. Exigibilidade PARTES - ART. 778, 779 a. Polo ativo i. Legitimado Primário ii. Legitimado Superveniente b. Polo passivo i. Legitimado Primário ii. Legitimado Superveniente COMPETÊNCIA - ART. 781 CONCURSODE PENHORA E PREFERÊNCIA - ART. 797 a. Se o exequente conseguir a penhora, terá preferência sobre os outros credores. / PETIÇÃO INICIAL NULIDADES DA EXECUÇÃO OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS - ART. 800. MENOR ONEROSIDADE
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