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Execução e Cumprimento de Sentença

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/
Execução e cumprimento de sentença 
Parte 1 
 
 
● Ordem “cronológica” do processo 
1. Petição inicial 
2. Processo de Conhecimento 
3. Sentença 
4. Fase recursal 
5. Trânsito em julgado 
6. Fase de cumprimento de sentença 
7. Adimplemento da obrigação 
 
● Agora tem o sincrético, o processo sincrético junta tudo, não divide mais 
 
 
● Título executivo judicial → sentença ou acórdão transitado em julgado 
● Exequente e executado 
● Tipos: 
○ Obrigação de Pagar quantia 
○ Obrigação de Fazer ou não fazer 
○ Obrigação de Entregar coisa 
○ Procedimento específico para prestação alimenticia 
○ Procedimento específico contra a Fazenda Pública 
● Liquidação de sentença que tem por objetivo atribuir um valor específico ao título 
executivo 
● O título executivo exige certeza, liquidez e exigível 
 
● Título executivo extrajudicial → títulos que permite o credor inicia a fase de execução 
logo 
● Titulo executivo judicial → tilio formado dentro do poder judiciario a partir de um 
processo “todo arrumadinho” 
 
 
 
 
Resuminho: 
Execução e cumprimento de sentença 
Por tilulo judicial ou extrajudicial 
Primeira etapa do curso: cumprimento de sentenca 
Como começa 
/
De onde vem 
Objetivo da execução: Entregar ao credor aquilo que ele tem direito 
 
Meios: 
● Meios atípicos: apreensão de CNH por exemplo, meios que não estão previstos em 
lei, mas que são necessários para que seja feita a execução, não tem previsão legal no 
código (só existe atípico coercitivo) (doutrina diz que não vale nas obrigações de 
pagar) → sempre ligados a casos concretos, não existe meio correto para determinado 
caso amplo, depende de cada caso concreto 
● Meios típicos: tem previsão legal no código 
● O que são eles: 
○ No sub rogatório o estado se substitui no comportamento do executado 
● penhora (tipico) 
● busca e apreensão (típico) 
○ No coercitivo não substitui o comportamento do executado mas o Estado 
(estado juiz) incentiva 
● multa periódica (típico) 
● prisão (somente em casos de pensão alimentícia) (típico) 
● Apreensao de CNH (atipico) 
 
PRINCÍPIOS 
● Efetividade 
○ Impõe ao juiz e as partes que se comportem de forma que faça com que a 
execução seja célere e eficiente 
○ Art. 4 
 
 
● Primazia da tutela específica 
○ Se eu tenho uma obrigação de pagar 
○ Se tenho obrigação de fazer/não fazer 
■ Caso a obrigação torna-se exequente → o ordenamento tem que fazer 
com que algo seja feito; oferece uma solução: o equivalente em 
dinheiro 
○ Se eu tenho obrigação de dar coisa 
■ Caso a obrigação torna-se exequente → o ordenamento tem que fazer 
com que algo seja feito; oferece uma solução: o equivalente em 
dinheiro 
○ Estabelece que o exequente deve receber exatamente aquilo que ele receberia 
caso não precisasse do poder judiciário 
 
 
● Responsabilidade patrimonial 
/
○ Princípio que gera as fraudes (estudadas lá na frente) 
○ Na visão: 
■ Devedor: Princípio que dá garantia ao executado de que a execução/ 
dívida recairá sobre seus bens, não sob seu corpo 
● Não pode extrapolar a esfera patrimonial 
● Exceção: prisão 
■ Credor: que você terá a satisfação do seu direito 
■ Poder Judiciário: permite ao Estado ingressar ao bem do devedor para 
satisfazer o credor 
 
 
● Disponibilidade da execução 
○ O exequente pode desistir da execução a qualquer momento, ou de 
determinada medida executória em que há uma pluralidade de meios à 
disposição do exequente, sem o consentimento do executado; até mesmo antes 
de um julgamento Embargo à Execução 
 
Desistência X Renúncia 
→ Desistência do processo, podendo ingressar posteriormente com ação idêntica 
→ Renúncia é a desistência do direito, não podendo ingressar posteriormente com 
ação idêntica 
 
○ Art. 755 
 
Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida 
executiva. 
Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte: 
I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, 
pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios; 
II - nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante . 
 
○ Depois de julgado o embargo à execução tem que ter o consentimento do 
embargante com julgamento de mérito; quando tem mérito se mantém 
○ Quando for de questões processuais não precisa do consentimento do 
executado 
 
 
 
● Menor onerosidade 
○ Impõe que a execução seja satisfeita da forma menos gravosa o possível para o 
executado 
○ Ligado ao princípio da efetividade 
/
■ Limita o da menor onerosidade 
■ O princípio da menor onerosidade é limitado pelo da efetividade 
● Não pode cumprir a obrigação de forma menos gravosa se ela 
não for eficaz 
○ Quando houver vários meios de se executar a execucao escolhemos 
○ Art. 805 
○ É necessário o executado mostrar que existem outras possibilidades menos 
gravosas para ele com maior ou igual efetividade, mas é obrigação dele 
■ Caso não seja no mínimo igual esse princípio cai e sobrevivi o da 
efetividade, prevalece assim o interesse do exequente 
■ Entretanto existem casos em que não é possível, momento em que 
entra os bens inalienáveis por exemplo 
 
 
● Atipicidade dos meios executivos 
○ Ligado ao princípio da primazia da tutela específica 
○ 139, IV 
○ Um meio executivo é uma forma pela qual o poder judiciário vai ordenar para 
que a execução seja feita 
■ Para obrigação de pagar → meios sub rogatórios 
■ Para fazer/não fazer → meios sub rogatórios ou coercitivos 
● Se é personalíssima → meio coercitivo → se não, equivalente 
em dinheiro/ressarcitório 
● Se não é personalíssima → 
■ Para obrigação de dar → meios sub rogatórios ou coercitivos 
○ O que são eles: 
■ No sub rogatório o estado se substitui no comportamento do executado 
● penhora 
● busca e apreensão 
■ No coercitivo não substitui o comportamento do executado mas o 
Estado (estado juiz) incentiva, induzir o executado 
● multa periódica 
● prisão (somente em casos de pensão alimentícia) 
○ Atipicidade de meios coercitivos: apreensão de CNH por exemplo, meios que 
não estão previstos em lei, masque são necessários para que seja feita a 
execução, não tem previsão legal no código 
○ Meios típicos: tem previsão legal no código 
 
 
● Lealdade/boa-fé processual 
○ Art. 774 
 
/
 
● Responsabilidade objetiva do exequente 
○ Arts. 520, I e 776 
 
Art. 776. O exequente ressarcirá ao executado os danos que este sofreu, quando a sentença, transitada 
em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação que ensejou a execução. 
 
Art. 520. O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito 
suspensivo será realizado da mesma forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se ao seguinte 
regime: 
I - corre por iniciativa e responsabilidade do exequente, que se obriga, se a sentença for reformada, a 
reparar os danos que o executado haja sofrido; 
 
○ Em caso de anulação ou cumprimento provisório 
 
 
● Utilidade 
○ Só serão utilizados atos executivos que satisfaçam a execução 
○ Art. 836 
 
Art. 836. Não se levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto da execução dos bens 
encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução. 
§ 1o Quando não encontrar bens penhoráveis, independentemente de determinação judicial expressa, 
o oficial de justiça descreverá na certidão os bens que guarnecem a residência ou o estabelecimento 
do executado, quando este for pessoa jurídica. 
§ 2o Elaborada a lista, o executado ou seu representante legal será nomeado depositário provisório de 
tais bens até ulterior determinação do juiz. 
 
 
 
→ A liquidação de sentença é o método utilizado para apurar o valor líquido de uma 
obrigação reconhecida em sentença, a fim de viabilizar a execução forçada (nos casos de 
obrigação de fazer ou não fazer, por exemplo, a liquidação torna-se necessária apenas após a 
recusa ou a mora do devedor). 
No entanto, o NCPC também prevê a liquidação para apurar, entre outros casos, o 
valor da indenização pelo dano processual na litigância de má-fé (§ 3º do art. 81, do 
NCPC), da indenização pelo prejuízo causado pela efetivação da tutela de urgência na 
ocorrência das hipóteses dos incisos do art. 302 do NCPC, e o valor da indenização 
pela hipoteca judiciária decorrente de sentença que resta reformada ou invalidada (art. 
495, do NCPC). 
 
 
 
/
 
SUJEITOS PROCESSUAIS DA EXECUÇÃO 
 
1. Noções gerais sobre legitimidade 
a. Legitimidade ordinária → direito próprio nome próprio 
b. Legitimidade extrajudicial 
i. Representação processual → direito alheio nome alheio 
ii. Substituição processual → direito alheio nome próprio 
 
FIADOR → não é o devedor, ele é o responsável/ um responsável em caso de inadimplência 
do devedor, podendo ocupar o polo passivo, em regra ele tem benefício do direito a ordem 
(ou seja direito de exigir que primeiro sejam buscados os bens do devedor, que só venham 
atrás dos seus bens se o do devedor não for suficiente) 
EMPRESA (em desconsideração da PJ) → 
 
2. O polo ativo na execução (aquele que consta no título) - art. 778 
a. Legitimidade ordinária primária → aqueles que constam no título executivo 
seja ele qual for, desde a formação do título o nome deles tava lá 
b. Legitimidade ordinária superveniente → aqueles que adquiriram depois que o 
título havia sido feito, eles não constavam no título como credores, então 
algum ato jurídico fez com que ele se torna-se o credor, o novo credor, o 
detentor do direito, em qualquer titulo (judicial ou extrajudicial); exemplo: 
sucessores (causa mortis) ou por ato entre vivos 
c. Legitimidade extraordinária → pleiteia direito alheio em nome próprio 
i. MP é legitimada, atua como parte do processo 
ii. Associação e sindicato é legitimada, atua como parte do processo 
iii. Defensoria preta assistência jurídica a necessitados (papel de 
advogados), mas há uma discussão 
 
 
3. A sucessão processual na execução - 778. 2 
a. Se há sucessão no polo ativo não é preciso autorização do executado para a 
transferência do crédito, não há necessidade de concordância 
 
 
4. O polo passivo da execução (aquele que está no título) -779 
a. Legitimidade ordinária primária → quem consta no título executivo 
b. Legitimidade ordinária superveniente → sucessão (causa mortis) e entre vivos 
i. O credor precisa ser informado e consentir a transferência da dívida 
ii. No caso de sucessão causa mortis, herdeiros, espólio → você busca a 
herança que o mlk ganhou, essa é a segurança do credor, mas a 
/
responsabilidade da dívida não irá ultrapassar o patrimônio recebido 
(herança), é a segurança do novo credor 
iii. Um novo devedor que assume a dívida 
 
 
5. Litisconsórcio na execução - 780 
a. Pode ser polo ativo ou polo passivo, ou seja, mais de uma pessoa pode ocupar 
cada polo no processo, e na execução também 
b. O exequente pode cumular várias execuções mesmo que fundadas em títulos 
diferentes, quando o executado for o mesmo, e que o juízo e procedimento 
seja o mesmo (cumulação objetiva) 
c. Cumulação de demandas executivas está condicionada a três condições: 
i. Mesmo executado 
ii. Mesmo juízo competente 
iii. Mesmo procedimento 
 
 
6. Intervenção de 3º na execução 
a. Durante muito tempo existiram inúmeras discussões sobre a admissibilidade 
ou não da intervenção de terceiros na execução 
b. No Código antigo, a intervenção era aplicada apenas nos procedimentos 
comuns, sendo restritos no procedimento sumário, nos procedimentos 
especiais e na execução 
c. Conforme exposto no novo CPC, o assunto tratado encontra-se dentro da parte 
geral do Código, no Livro III, Título III, a partir do art. 119. Devido a sua 
localização é possível concluir que a Intervenção de Terceiros será autorizada 
em todos os procedimentos. 
 
 
 
 
 
COMPETÊNCIA 
 
● Regras gerais da competência: competência é atribuição pela lei dada ao juiz 
 
● COMPETÊNCIA ABSOLUTA: hipóteses que não admitem prorrogação 
○ Matéria 
○ Funcional 
○ Em razão da pessoa 
 
● COMPETÊNCIA RELATIVA: 
/
○ Territorial 
○ Valor da causa 
 
● CUMPRIMENTO DE SENTENÇA 
○ Art. 516, II - juiz de primeira instância (competência absoluta) 
 I - tribunal, competência originária(competência absoluta) 
 III- sentença penal c., sentença estrangeira, sentença arbitral, ou seja, 
sentenças proferidas fora da esfera civil, nesse caso depende do juízo 
competente 
 
○ Deslocamento de competência (art. 516, parágrafo único) 
■ Ligado ao princípio da eficiência 
■ Domicílio do executado: Pode acontecer do executado mudar seu 
domicílio, assim posso mudar o juízo para onde se tem o domicílio 
(porque é mais fácil de achá-la, onde estarão os bens…) 
■ Local onde se encontram os bens: Fica mais fácil mudar o juízo para 
lá, e então este juízo novo se torna o juízo de primeira instância 
■ Local onde está a obrigação de fazer ou não fazer 
■ ATENÇÃO: Não muda a competência, continua sendo absoluta, 
porque mesmo com a mudança territorial, o novo juízo se torna o juízo 
de primeira instância, e juiz de primeira instância é competência 
absoluta 
 
 
● EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL 
○ Art. 781 
■ I - domicílio do executado 
 foro de eleição 
 situação dos bens 
■ II - quando tem mais de um domicílio 
■ III - onde ele for encontrado 
 domicílio do exequente 
■ IV - quando mais de um devedor → fica a escolha do exequente em 
qual domicílio ele quer que aconteça 
■ V - no local da prática do ato ou onde ocorreu o fato 
 
 
 
 
 
 
 
/
TÍTULOS EXECUTIVOS 
 
● Conceito 
○ Segurança jurídica 
○ Eficiência/celeridade 
○ É cada um dos atos jurídicos que a lei reconhece como necessários e 
suficientes para legitimar a realização da execução sem qualquer nova ou 
prévia indagação acerca da existência do crédito, 
○ Sem qualquer nova ou prévia cognição quanto a legitimidade da sanção cuja a 
determinac está veiculada no título 
○ Nada mais é do que um ato jurídico que por si só garante ao poder judiciário a 
realização da execução 
 
● Taxatividade dos títulos executivos 
○ Somente serão titulos executivos judiciais ou extrajudiciais aqueles que 
estiverem previstos em lei, estabelecidos nos arts. 515 e 784 
 
● Títulos executivos judiciais 
○ Ato jurídico praticado por particulares ou por juiz que permite o inicio da 
atividade de satisfação do credor 
 
● Títulos executivos extrajudiciais 
○ 784, XII 
 
 
● Requisitos formais 
○ Certeza 
■ Envolve a determinação do sujeito, objeto e natureza da obrigação 
■ Para obrigações alternativas, em que o objeto não está determinado 
(me dá dois cavalos ou dois touros), continua a mesma natureza de dar, 
se está a escolha do credor ele pode entrar com a execução logo 
pedindo, se for do devedor ele tem um tempo determinado de 10 dias 
pelo juiz para decidir 
○ Liquidez 
■ Remete a quantificação de alguma coisa, quanto algo representa em 
números 
■ Títulos ilíquidos 
● O juiz pode propor execução sob sentença ilíquida, apenas 
reconhecendo que existe um credor um devedor e uma dívida 
● É possível que haja obrigações que não são líquidas (dadas pelo 
juiz),o credor não pode apresentar o título sem uma liquidez 
/
● Ex: você é atropelado, e perde a perna, sendo você um jogador 
de tênis, não tem como saber os custos, quantas sessões de 
terapia, a prótese, os dias no hospital, como isso vai afetar seu 
trabalho, então tem-se um título ilíquido 
○ Acontece que às vezes só se da execução por 
arbitramento (chamando alguém para dizer os gastos) 
○ Ou por artigos 
○ Exigibilidade 
■ Tem que já ter ultrapassado seu termo ou condição 
■ O devedor deve ter cumprido sua parte, se não ele não pode exigir o 
título 
● Caso não esteja cumprido o termo ou condição não é exigível, 
não há a execução de um título, e NÃO HÁ EXECUÇÃO SEM 
TÍTULO 
○ Ação de impugnação ao título executado 
○ Títulos estrangeiros 
○ Interesse de agir 
 
 
 
 
Ação de impugnação 
● Art. 784, parágrafo primeiro 
 
Títulos estrangeiros 
● Mesmo artigo 
 
 
 
LIQUIDAÇÃO 
1. Pedido certo/determinado 
a. Arts. 323 e 324 
i. Exceções _ art. 324, parágrafo primeiro 
 
2. A liquidez como requisito do título 
a. Art. 509 
b. Pagar/Fazer/Não fazer/Dar coisa 
 
3. Conceito 
Conceitua-se a liquidação como um método utilizado com o intuito de apurar 
o valor líquido de uma obrigação reconhecida em sentença promulgada, 
visando assim viabilizar a execução forçada 
/
 
 
4. Emendas da sentença 
a. Art. 491 
 
5. Objeto 
a. Sentenças 
b. Decisões interlocutórias 
 
6. Sujeitos 
a. Credor 
b. Devedor 
 
7. Competência 
a. Fase (trânsito em julgado) 
b. Processo autônomo (título executivo extrajudicial) 
c. Incidental (cumprimento de sentença ou ete) 
 
8. Natureza jurídica 
a. É uma complementação da fase de conhecimento 
 
9. Modalidades 
a. Procedimento Comum (Liquidação por artigos ← outro nome) 
i. Alegados e provados fatos novos que estão relacionados com a 
responsabilidade descrita no título executivo 
b. Arbitramento 
i. Art. 510 
ii. Juntada de parecer feita por perito 
iii. Toda vez que o juiz não tiver capacidade para decidir sozinho e chama 
um perito 
iv. A necessidade de esclarecimento recai sobre um perito 
c. Cálculos ( deixou de existir ) 
i. Um especialista ia e fazia os cálculos e informava o juiz 
→ Uma sentença que determina uma condenação mas que não identifica um valor final não é 
considerado uma sentença ilíquida, não sendo necessário a liquidação 
 
 
 
 
 
 
 
/
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL 
 
1. Conceito 
a. É afetação de patrimônio de um devedor ou terceiro ao pagamento de uma 
dívida 
i. Visão do Estado- juiz como um poder de entrar no patrimônio de 
alguém e tomá-lo 
ii. Visão do Devedor que tem a garantia de que seu corpo não responderá 
pelas suas dívidas 
iii. Visão do Credor, garantia dele de que ele será ressarcido 
b. Consiste na situação de sujeição à atuação da sanção 
c. É a situação do devedor de não poder impedir que a sanção seja realizada 
mediante agressão direta de seu patrimônio 
 
2. Responsabilidade Patrimonial Primária _ art. 789 
a. Quando recai sobre o patrimônio do devedor 
 
3. Responsabilidade Patrimonial Secundária _ art. 790 
a. Quando recair sob patrimônio de terceiro que por alguma razão se tornou 
responsável pela dívida 
i. Fiador 
ii. Sócio ou associação 
→ EspolioFRAUDES À EXECUÇÃO 
 
1. FRAUDE CONTRA CREDORES 
a. Conceito 
i. Consiste em um ato de disposição de bem orientado pela vontade de 
prejudicar o credor afastando a possibilidade de uma execução futura, 
causando uma insolvência ao devedor (incapacidade de uma pessoa 
arcar com seus deveres dentro da execução) 
 
b. Requisito 
i. Objetivo → eventus damni 
1. Tem que ter o potencial de causar algum prejuízo ao credor 
2. Seja capaz de gerar uma situação de insolvência 
3. Ou seja, comprovar o dano ao credor 
ii. Subjetivo → consilium fraudis _ má-fé 
/
1. O negócio jurídico feito entre o devedor e o terceiro tem a 
má-fé entre eles dois, para prejudicar o credor 
2. Teorias da doutrina: 
a. Tem que existir um conluio, os dois agindo de má-fé 
com intenção de prejudicar 
b. O terceiro apenas ter ciência de que poderia causar 
prejuízo ao credor, mas sem agir absolutamente com 
má-fé 
 
c. Procedimento _ Ação Pauliana 
i. Polo ativo: credor 
1. Propõe uma ação contra o devedor e o devedor, o objeto da 
ação é o bem 
ii. É analisada se esse negócio entre os dois lá gera ou não uma 
insolvência, e se a terceira pessoa tinha ou não ciência 
iii. Não é necessário que já tenha a existência de uma litispendência entre 
credor e devedor 
 
d. Efeitos e invalidação do negócio 
i. O negócio jurídico deixa de valer 
ii. Minha intenção é tornar nulo o negócio 
 
2. FRAUDE À EXECUÇÃO 
a. Generalidades 
 
b. Requisitos 
i. Litispendência 
1. É obrigatório que haja uma ligação jurídica entre os dois, um 
litisconsórcio 
2. Presença de um processo de conhecimento ou execução, 
necessário a publicidade do processo 
ii. Má-fé? 
1. Presume-se má-fé pois se pensa que o terceiro adquirente sabe 
sobre a existência da dívida, pois a matéria jurídica ligada ao 
bem é pública e pode ser consultada, ele não tem como provar 
que não sabia devido ao caráter público sobre a situação do 
bem em dívida 
iii. Insolvência? 
1. Não é requisito 
2. Temos bens A B C todos podem pagar a dívida, mas a 
execução estava em cima de A, então não teve fraude contra 
credor, mas teve fraude à execução 
/
a. Tem sob objetivo cair sobre o bem exato 
 
c. Hipóteses legais (art. 792) 
i. Exemplos 
 
d. Procedimento _ Incidente 
i. A fraude é decretada de forma incidental 
ii. Você vai e comprova que teve a fraude 
1. Minha intenção é 
iii. O juiz cita o terceiro para que ele declare a ineficácia 
iv. É resolvido dentro do próprio processo 
 
e. Efeitos _ ineficácia em relação ao credor 
i. Entre o devedor e o terceiro o negócio vale 
ii. Credor quer que seja ineficaz 
iii. Então retorna como bem do devedor 
iv. Juiz pode alienar o que foi vendido como se o negócio nunca tivesse 
acontecido 
 
f. Contraditório - 3 adquirente 
i. Ele será chamado ao processo para se defender, apresentar que quando 
comprou não havia nenhum registro sobre o bem estar como objeto de 
um processo 
ii. Embargos de terceiros é a forma de se defender 
 
 
 
→ A certidão premonitória é o instrumento que permite o registro da pendência de 
uma execução na matrícula de um bem que esteja registrado publicamente, que está 
disponível para todos; é um documento que previne a fraude à execução 
Se não estava como informação pública não quer dizer necessariamente que não 
houve má-fé, o jeito de provar que houve é pela Ação Pauliana (fraude contra credor) 
 
 
 
 
 
CUMPRIMENTO DEFINITIVO DE SENTENÇA DE PAGAR QUANTIA 
 
1. Parte geral 
a. Revisão 
i. Legitimidade 
/
1. Legitimidade ativa ordinária/primária 
2. Legitimidade ativa superveniente 
3. Legitimidade passiva ordinária 
4. Legitimidade passiva superveniente 
ii. Competência (art. 516) 
 
2. Iniciativa 
a. Por parte do credor 
 
3. Formas de comunicação com o réu (vale para todas as formas de comunicação 
independente da obrigação, é parte da “parte geral”) 
a. Dentro de 1 ano do trânsito em julgado 
i. Intimação via Diário de Justiça Eletrônico, pelo advogado 
ii. Carta com aviso de recebimento, se o devedor estiver sendo 
representado pela Defensoria 
iii. Carta com aviso de recebimento, quando não é informado que tenha 
advogado 
iv. Eletrônica 
v. Por edital 
b. Após 1 ano do trânsito em julgado 
i. Art. 513, parágrafo 4 
1. Carta com aviso de recebimento ao devedor 
 
4. Fiador, Coobrigado, Co Responsável 
a. Ele tem que ter participado da fase de conhecimento, tenha ti 
b. Para participar como polo passivo está condicionado a sua efetiva participação 
do título executivo judicial 
c. Ó contraditório 
d. Art. 513, parágrafo 5 
 
5. Títulos executivos judiciais 
a. Art. 515 
i. Certeza 
ii. Liquidez 
iii. Exigibilidade 
b. Estamos falando que esses requisitos são da obrigação, não do título 
 
6. Protesto do Título Executivo 
a. Meio coercitivo eficiente para fazer que o devedor cumpra sua obrigação 
b. Art. 517 
c. Tem que ter transitado em julgado, e que o prazo de pagamento esteja 
esgotado 
/
d. Leva para cartório e pede o protesto 
e. Tem por objetivo mais a coerção para pagamento do que propriamente o 
estabelecimento de um prazo 
 
 
7. Prazo de pagamento 
a. Prazo de 15 dias úteis depois da intimação para cumprir a obriga 
b. Art. 523 
c. Passado 15 dias sem a obrigação ter sido feita, incide 10% de multa e 10% 
honorários advocatícios 
d. Se ele pagou parcial, no que ele não pagou que incide a multa e o honorário 
e. Se não paga em 15 dias começa a correr outro prazo de 15 dias para 
impugnação ao cumprimento de sentença 
 
 
8. Requisitos da petição inicial 
a. Art. 524 
b. Estar instruida com o título executivo (comprovado o trânsito em julgado) 
i. Que o título é exigível 
c. Apresentar o memorial de cálculos 
d. Indicação de bens à penhora 
 
 
 
9. Pagamento espontâneo 
a. Art. 526 
b. A qualquer momento o devedor pode apresentar seu cálculo e pagar sua 
dívida, inclusive antes do requerimento do credor 
c. O credor será consultado para concordar ou não com o cálculo, se estiver tudo 
certo o juiz extingue o processo, se não (mesmo sem iniciativa do credor) 
caberá a incidência de multa 
 
 
 
→ A certidão premonitóriaé o instrumento que permite o registro da pendência de 
uma execução na matrícula de um bem que esteja registrado publicamente, que está 
disponível para todos; é um documento que previne a fraude à execução 
Se não estava como informação pública não quer dizer necessariamente que não 
houve má-fé, o jeito de provar que houve é pela Ação Pauliana (fraude contra credor) 
 
 
/
 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA 
OBRIGAÇÃO ALIMENTÍCIA _ artigos 528 e seguintes 
→ Por que tem esse procedimento diferenciado para alimentos diferenciados? 
É pelo caráter extremamente sensível, importante para o credor, o código criou 
um rol específico para isso 
→ E por que tem a diferença para Para a Fazenda Pública? 
A forma de expropriação de bens da Fazenda Pública é completamente 
diferente da expropriação de bens de particulares. 
 
1. Generalidades 
a. Tem o título 
b. Geralmente é com o juizo da 1 instância 
c. Petição inicial 
 
 
 
2. Hipóteses legais (art. 528) 
a. Permite que o cumprimento de sentença seja iniciado a partir de: 
i. Sentença 
ii. Decisão interlocutória 
 
 
 
3. Procedimento 
a. Intimação 
i. Pessoal 
b. Prazo de pago 
i. 3 dias para: 
1. Pagar 
2. Provar que pagou 
3. Justificar o não pagamento (impossibilidade de 
pagamento absoluta) 
a. O valor vai acumulando 
ii. Deve pagar mesmo que não possa cumpri completamente, a 
parte que pode você cumpre 
c. Competência 
i. Do juiz que proferiu a sentença 
ii. Art. 528, $9 
iii. Domicílio do alimentando (o devedor pode executar no seu 
domicílio) 
 
/
 
 
4. Meios executivos 
a. Prisão 
i. Meio específico para obrigação de pagar alimentos 
ii. Medida coercitiva típica 
iii. O descumprimento de uma ordem judicial pode levar à prisão? 
Sim, aos olhos do código penal é crime. Aos olhos do código 
civil é uma discussão se isso seria eficaz, então na prática só 
em casos de obrigação alimentícia 
1. Uma coisa é justificar a execução outra é coagir por 
ameaça de prisão a pessoa fazer o que ele quer 
2. Mas aqui não se pode falar que pode porque é crime 
porque já entra em outra esfera de competência, a esfera 
criminal 
iv. No máximo fica preso por 3 meses 
v. Enquanto ele está preso às prestações que estão vencendo 
enquanto ele está preso devem sim ser pagas, continua 
acumulando 
vi. Regime fechado, separado dos presos comuns 
vii. Art. 528, $7 
1. Se você deixou de exigir em até três meses, percebe-se 
que não existe uma certa urgência/necessidade extrema, 
logo prisão não é utilizada 
b. Multa 
i. Meio coercitivo comum 
c. Desconto em folha 
i. Salário é impenhorável? Sim 
ii. Mas salários podem ser afetados em caso de obrigação 
alimentícia 
iii. Parcelas 
1. Vencidas 
2. Vincendas (esse percentual pode ser elevado até 
cumprir as prestações vencidas) 
3. Art. 529, $3 → fala que a porcentagem só vai até no 
máximo 50% para quitar parcelas vencidas e vincendas 
d. Penhora 
 
 
 
5. Alimentos decorrentes de ilícitos civis (art. 533) 
a. O juiz vai constituir um capital cujo a renda assegure o pagamento 
/
i. O juiz vai pegar algum patrimônio (ou qualquer forma de 
capital) que gera renda e ele vai afetar essa renda para que seja 
pagado a dívida mensal, o capital que se refere a todo e 
qualquer patrimônio móvel ou imóvel que gere renda 
1. A renda necessária para cumprir a obrigação será 
afetada 
2. Você afeta a renda, não o patrimônio 
3. Um patrimônio que está dando renda para pagar uma 
obrigação alimentícia não pode ser penhorado 
 
 
 
 
● Dívida alimentar 
a. Por parentesco 
b. Por Direito Civil 
■ Salário (tem caráter alimentar) (mas não está prevista na obrigação 
alimentícia, logo não tem prisão) 
■ Honorário (tem caráter alimentar) (mas não está prevista na obrigação 
alimentícia, logo não tem prisão) 
c. Ilícito Civil (art. 533) 
■ Se submete ao regime de pensão alimentícia 
■ Não se submete ao meio executivo de prisão 
 
 
 
 
 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA PAGAR QUANTIA CERTA 
CONTRA A FAZENDA PÚBLICA 
 
→ Natureza dos bens públicos, inalienáveis, imprescritíveis, impenhoráveis 
 
→ Precisa de um planejamento para que suas dívidas sejam pagas em determinado tempo, 
honrando seus compromissos 
Precatório é um documento que atesta um pagamento futuro garantido pela CF inclusive 
 
 
1. Prerrogativas da Fazenda Pública em juízo 
a. Prazos em dobro (para se manifestar nos autos) 
b. Precatórios e RPV’s (Requisição de Pequeno Valor) 
c. Remessa necessária 
/
d. Intimações pessoais 
e. Revel 
f. Regime especial de execução/cumprimento de sentença 
 
 
2. Regimes de pagamento da Fazenda Pública 
a. Precatórios (art. 100 da CF) 
i. Conceito: uma ordem de pagamento, existe uma condição, TJ 
ii. Somente se expedirá precatórios com trânsito em julgado 
iii. Se o precatório foi expedido até o dia 1 de julho significa que esse 
precatório poderá ser pago ate o exercício financeiro do ano 
subsequente (ou seja, em um ano) 
iv. Passada 1 de julho só dois anos depois 
v. Acima de 60 salários mínimos 
 
→ Se a fazenda pública é intimada, é para pagar ou para se defender? 
 
b. Requisição de Pequeno Valor (RPV) 
i. Forma de pagamento de que dispensa todo o procedimento complicado 
que é a de precatório 
ii. Abaixo de 60 salários mínimos 
 
 
3. Aplica-se os meios sub-rogatórios e coercitivos em face da Fazenda Pública 
a. Aplica-se o 523, $1? 
b. Não se aplica meios coercitivos contra fazenda pública 
c. Não se aplica meios sub-rogatórios contra a fazenda pública 
 
 
4. Petição Inicial 
a. Apresentar qualificação das partes 
b. Que ele transitou em julgado 
c. Que ele tem todos os requisitos 
d. Que tem memorial de cálculos 
e. Qual o índice monetário que você tá usando 
 
 
5. Procedimento (art. 535) 
a. Intimação pelo representante judicial, por carga ou remessa ou meio eletrônico 
b. No prazo de 30 dias impugnar o cumprimento de sentença (não é pagar) 
c. Impugnar 
d. O juiz dá uma sentença 
/
i. Que rejeita a impugnação: 
1. O crédito é válido, pague por precatório ou RPV o valor em 
favor do exequente 
ii. Previsão de pagamento em 2 meses 
 
 
 
● Diferenciando particular e fazenda pública 
○ Prazo (normalX dobrado) 
○ Finalidade do prazo (para pagar X para impugnar) 
○ Os meios disponíveis ao juiz para proceder (pode meios coercitivos e sub 
rogatórios OU não pode) 
 
 
 
 
 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA 
FAZER (art. 536) 
NÃO FAZER (art. 536) 
DAR COISA (art. 538) 
 
1. Tutela específica 
a. Pelo princípio da tutela da primazia especifica, o judiciário tem que fazer com 
que o exequente consiga exatamente o que ele teria sem a intervenção do 
judiciário (meios coercitivos e sub-rogatórios) 
b. Tutela do equivalente em dinheiro, por meio de liquidação incidental 
c. Resultado prático equivalente (não é o originário mas atinge o que era 
combinado entre as partes) 
 
 
2. Atipicidade/Tipicidade dos meios executivos 
a. Possibilidade de medidas coercitivas, art. 536, $1 
b. Possibilidade de meios sub-rogatórios, o judiciário faz no lugar do executado 
para as três obrigações, fazer, não fazer, dar coisa 
 
 
3. Iniciativa (art. 536) 
a. O juiz pode de ofício ou requerimento determinar as medidas necessárias, ele 
pode dar início de ofício ou a requerimento, para qualquer uma das 3 
obrigações 
 
/
 
4. Prazo 
a. Não há previsão no código, juiz ao intimar o executado pode escolher um 
prazo razoável 
 
 
5. Multa (art. 537) 
a. O juiz pode fixar ou alterar (aumentar ou reduzir) multa 
b. A multa é destinada ao exequente 
c. É executável imediatamente 
 
 
 
 
IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA 
 
1. Conceito/Natureza jurídica (art. 525) 
a. Não é possível rediscutir a mesma matéria analisada depois do trânsito em 
julgado 
b. Objetivo de permitir o exercício do contraditório 
 
 
2. Prazo 
a. Entre particulares, 15 dias 
i. O prazo começa a correr o décimo sexto (16) dia após a intimação 
b. Contra fazenda pública, 30 dias 
 
 
3. Garantia do juízo 
a. Deixou de ser um requisito para o conhecimento da impugnação ao 
cumprimento de sentença 
b. Significa: apresentar qualquer tipo de ato que possibilite o juiz ter certeza de 
que a execução será cumprida (apresentar um bem ou um fiador) 
 
 
4. Efeito suspensivo (art. 525, $6) (é uma forma de defesa do executado) 
a. Requerimento 
i. A de se fazer um requerimento para que haja a suspensão 
b. Caução, penhora ou depósito 
i. É necessário apresentar algum desses 
c. Fumus baniures 
i. Se você apresenta que tem direito 
/
d. Periculum in mora 
i. Se você está em perigo 
e. Limites 
i. Tem um limite subjetivo, ele só alcança aquele que de fato requereu a 
execução (parágrafo 9) 
1. Só alcança aquele aquele que apresentou 
2. Se meu concederem efeito suspendi o para um e não para outro 
(com mesmo credor esses dois), 
3. Exceção: Se os fundamentos forem os mesmos a suspensão 
alcançaram até mesmo aqueles que não apresentaram 
requerimento 
ii. Tem o limite objetivo (parágrafo 8) 
1. Se a execução tem dois objetos, pagar e fazer, e diz que esse 
pagar já foi. compensado o outro não, ai não pode ter efeito 
suspensivo 
 
 
5. Contra-caução (art. 525, $10) 
 
 
6. Cognição 
 
 
7. Inexigibilidade por inconstitucionalidade superveniente 
a. Um dispositivo foi utilizado na impugnação, e depois esse dispositivo depois 
do trânsito em julgado é considerado inconstitucional 
i. Assim, permite que o juiz livre alguém de cumprir uma obrigação se 
esta obrigação se fundamentou em um título executivo que se baseou 
em um dispositivo que depois foi declarado inconstitucional 
ii. É possível a desconstituição do título, via ação rescisória se esse 
julgamento ocorrer depois do trânsito em julgado, e via impugnação ao 
cumprimento de sentença se for antes do trânsito em julgado, prazo 
começa acontecer depois do entendimento e vai até dois anos após a 
publicação do entendimento, senão depois disso prescreve 
b. Marcos temporais 
i. Sentença em 2017 
ii. Trânsito em julgado em 2018 
iii. Falaram que era inconstitucional em 2019 
1. Faz então ação rescisória, e o prazo começa acontecer depois 
do entendimento e vai até dois anos após a publicação do 
entendimento, senão depois disso prescreve 
iv. Falaram que era inconstitucional antes do trânsito em julgado 
/
1. Primeiro, tenda mandar um recurso só pra atrasar 
c. Contudo, às vezes, se mesmo o dispositivo sendo inconstitucional, se for 
eficaz a execução continua 
 
 
 
CUMPRIMENTO PROVISÓRIO DE 
SENTENÇA - ART. 520, CPC. 
 
OBJETO - Possibilidade de se iniciar a fase executiva sem que o título executivo 
tenha sido transitado em julgado. Não se refere tão somente às sentenças, mas 
também às decisões interlocutórias. 
 
HIPÓTESE LEGAL 
É PRECISO QUE ESSA DECISÃO SEJA SUBMETIDA A UM RECURSO. 
REGIME DE RESPONSABILIZAÇÃO - ART. 520, I e II 
 
Inicia-se sob o risco do credor. 
Liquidação; 
Nos próprios autos; 
 
INICIATIVA 
É do exequente; 
 
MULTA - ART. 520, § 1º 
Dispensa - se o exequente comparecer em juízo e depositar o valor da 
obrigação, a multa prevista no art. 520, § 1º, a multa não incidirá. 
 
CAUÇÃO - ART. 520, IV - expresso no código. 
O valor referente à caução será um valor identificado pelo juiz e que seja suficiente e 
idôneo; 
Dispensa - ART. 521, IV - prevê hipóteses de dispensa da caução Manutenção 
posterior 
o § único - 
 
IMPUGNAÇÃO 
a. Cognição limitada; 
b. O juiz determinará a produção de provas, se necessário 
 
 
 
EXECUÇÃO POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL - 
/
ART. 784 
 
NOÇÕES PRELIMINARES 
 
MODALIDADES 
a. Pagar quantia certa 
a. Fazer e Não Fazer; 
b. Dar coisa Certa e Incerta 
 
ESTRUTURA DO PROCESSO 
a. Fase Inicial 
b. Fase Preparatória 
c. Fase Satisfativa 
 
APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DE NORMAS - ARTS. 771 E 513 
a. As normas se aplicam de forma subsidiária 
 
AVERBAÇÃO DA PROPOSITURA DA EXECUÇÃO - ART. 799, IX e 828, Caput 
CADASTRO DE INADIMPLENTES 
 
Possibilidade de cadastramento de executados em órgãos de proteção de crédito 
 
 
TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL - ART. 784 
a. Requisitos 
i. Certeza 
ii. Liquidez 
iii. Exigibilidade 
 
PARTES - ART. 778, 779 
a. Polo ativo 
i. Legitimado Primário 
ii. Legitimado Superveniente 
b. Polo passivo 
i. Legitimado Primário 
ii. Legitimado Superveniente 
 
COMPETÊNCIA - ART. 781 
 
CONCURSODE PENHORA E PREFERÊNCIA - ART. 797 
a. Se o exequente conseguir a penhora, terá preferência sobre os outros credores. 
 
/
PETIÇÃO INICIAL 
 
NULIDADES DA EXECUÇÃO 
 
OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS - ART. 800. 
 
MENOR ONEROSIDADE

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