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Paulista/PE 2020 EDNYRA MARIA DE SANTANA ELISANGELA FELISMINO DA SILVA JACILENE MARIA DA SILVA LUIS CARLOS DA SILVA SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO NOME DO CURSO Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF): direitos vinculados à política de Assistência Social e processos de trabalho do Assistente Social. Paulista/PE 2020 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF): direitos vinculados à política de Assistência Social e processos de trabalho do Assistente Social. Atividade de produção de texto em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para aprovação na cadeira de atividades interdisciplinares do o 7º período do Curso de Serviço Social. EDNYRA MARIA DE SANTANA ELISANGELA FELISMINO DA SILVA JACILENE MARIA DA SILVA LUIS CARLOS DA SILVA SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 03 2 CONTEXTUALIZAR E CONCEITUAR SOBRE A POLÍTICA DE ASSISTENCIA SOCIAL NO BRASIL ................................................................................................. 04 2.1 O SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) E SEUS DESAFIOS ..................................................................................................... 06 2.2 CONTROLE SOCIAL NA POLÍTICA SOCIAL .....................................................09 3 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 11 REFERÊNCIAS .........................................................................................................12 3 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF): direitos vinculados à política de Assistência Social e processos de trabalho do Assistente Social. Nos últimos anos, as Políticas Públicas da Seguridade Social Brasileira, tem centrado suas ações na família, por compreender que os problemas sociais e de saúde são resultados de elementos macrossociais e não de responsabilidade exclusiva dos sujeitos. Assim, as políticas de saúde e de assistência social, em seu nível de proteção básica, implementaram serviços de atendimento voltados para a família e a comunidade, considerando-a não apenas como um espaço de cuidados para os indivíduos, mas também uma organização que precisa ser cuidada (MIOTO, 2004). Assim, para atingir o objetivo geral vamos contextualização e conceituar sobre a Política de Assistência Social; SUAS; documentos norteadores; Proteção Social Básica e Especial. Como também, O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF). Por fim, vamos abordar sobre o Controle Social na Política de Assistência Social. 4 2 CONTEXTUALIZAR E CONCEITUAR SOBRE A POLÍTICA DE ASSISTENCIA SOCIAL NO BRASIL A partir da Constituição Cidadã de 1988, a Assistência Social, é firmada como política pública que deve atender a todos que dela necessitar, configurando-se, desta forma, como direito de cidadão e dever do Estado. Tal direito é ratificado pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) nº 8.742 de 1993 e, pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), 2005, que por meio de um sistema descentralizado e participativo contribuem na criação de medidas que assistem e defendem os cidadãos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Amparada nos estatutos legais, é instituída a Política Nacional de Assistência Social (PNAS), 2004 que como política pública de direito social é assegurada pela Constituição, sistematizada e aprovada a partir do SUAS, e normatizada pela LOAS, a qual garante a universalidade dos direitos sociais e o acesso aos serviços socioassistenciais, que serão a posteriori, melhor elucidados. O período histórico, a partir da década de 1980, configurou-se como um divisor de águas no que diz respeito ao campo dos direitos sociais. Ocorreu nesse período um forte engajamento e pressão da sociedade civil no que concerne à discussão das políticas sociais, na qual denotou-se uma ampla articulação dos movimentos sociais, principalmente no campo da Assistência Social. Segundo Rizotti (1998) referenciando-se em Cardoso (1994), os movimentos sociais contribuíram para a conformação dos novos arranjos das políticas sociais brasileiras, fazendo sua inserção tanto na gestão quanto no controle social. Foi a partir da Constituição Federal de 1988, que houve um reconhecimento dos direitos humanos sociais como um avanço significativo. Pela primeira vez o homem brasileiro era tratado como cidadão, como sujeito e possuidor de direitos, dentre os quais estava o direito à Seguridade Social. Nesse sentido a Seguridade Social implica que todo cidadão tenha acesso a um conjunto de certezas e seguranças que venham cobrir, diminuir ou precaver os riscos e as vulnerabilidades sociais. A partir dessa nova concepção foi instituído o reconhecimento do direito universal, independente se o cidadão contribuísse com o sistema previdenciário ou não. (YASBECK, 1997,p.13). Todo esse processo de ampliação do conceito de direitos sociais e de políticas públicas culminou na organização das definições das frentes de ação que 5 caracterizariam o Sistema de Proteção Social brasileiro: Saúde, Previdência Social e Assistência Social, o qual é chamado hoje de tripé da Seguridade Social, cada uma com suas respectivas atribuições no que toca o enfrentamento das expressões da questão social e na viabilização do acesso aos direitos, tornando-se uma política pública que significa direito do cidadão e dever do Estado. Desta forma, a assistência social, pela primeira vez em sua história, foi arquitetada como uma das três instituições políticas basilares da Seguridade Social. Avanço que expressa à superação do conceito de assistencialismo, da filantropia e da benemerência social, e passa a constituir-se como a profissionalização da atividade pública, a qual não somente esta atrelada ao atendimento às necessidades básicas da população, como e, sobretudo junto à população em situação de risco e vulnerabilidade social. Na Constituição Federal, os artigos 203 e 204 idealizam a Assistência Social enquanto política, sendo a mesma de responsabilidade do Estado e direito de todo cidadão. Como ratifica o artigo primeiro da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), n° 8.742 de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da assistência social no Brasil; A Assistência Social, direito do cidadão e dever do Estado, é política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento as necessidades básicas. (BRASIL, Lei n° 8.742, 1993). Portanto, fica instituído que cabe ao Estado e suas instituições consolidarem em rede uma política pública de direito, rompendo com práticas remotas de benemerência e filantropia. A PNAS, que é um documento normatizador das ações de assistência social, Resolução n° 145 de 15/10/2004, promove principalmente a defesa e a atenção aos interesses e necessidades às pessoas em situação de risco e/ou vulnerabilidade social, cabendo a mesma, ações que promovam a prevenção, a proteção, a promoção e a inserção social, como também um conjunto de garantias e seguranças. A mesma é construída a fim de integrar as demais políticas sociais, considerando as peculiaridades sociais e territoriais, efetivando assim, a garantia dos mínimos sociais, bem como a universalizaçãodos direitos sociais (MDS, PNAS, 2004), e tem como órgão gestor, em âmbito nacional o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Fica instituído, também na 6 LOAS em seus artigos 4° e 5º, enquanto modelo de gestão, o Sistema Único da Assistência Social (SUAS). O SUAS é fruto de um acordo federativo entre as três instâncias de governo (federal, estaduais e municipais) a fim de promover uma gestão descentralizada no que toca o financiamento e monitoramento dos serviços socioassistenciais. Tendo como ponto de partida para sua implementação a Norma Operacional Básica (NOB/SUAS), aprovada pelo CNAS - Resolução n° 130 de 15/10/05. Tem como características principais a proteção social, a defesa de direitos socioassistenciais e a vigilância social, atribuindo a política em questão uma nova lógica de organização das ações, classificadas em níveis de complexidade, considerando as peculiaridades territoriais e regionais. Tal ação visa viabilizar um sistema participativo e descentralizado como forma de materializar a LOAS, tendo como finalidade garantir os princípios previstos pela Política de Assistência Social. Tomando como base a análise, supracitada, da historicidade que perpassou a construção da proteção social brasileira enquanto política pública de direito, é perceptível que foi um processo lento e gradual, mas, que teoricamente pode ser considerando como um modelo que evidencia um novo paradigma no que tange os direitos sociais. Entretanto, faz-se necessário salientar, que mesmo com todos esses amparos legais ainda existe um déficit na efetivação de tal política, principalmente no que se refere à negligência de princípios básicos preconizados pela Lei: Universalidade; Supremacia do atendimento às necessidades sociais; Respeito à dignidade do cidadão; Igualdade de direito no acesso ao atendimento; Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos; entre outros; denotando assim, que ainda existe uma desafiante trajetória para o cumprimento do que de fato está na teoria. Já de posse de uma sucinta explanação acerca dos marcos legais que norteiam a Assistência Social, enquanto eixo estruturante da Seguridade Social cabe trazermos uma apreciação acerca da referida política social em suas tímidas inovações e intensos percalços na contemporaneidade 2.1 O SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva da família, prevenir a ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua 7 qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo. O serviço PAIF integra o nível de proteção social básica do SUAS. (Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais). O PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família) é um dos principais serviços ofertados na rede de proteção da Assistência Social (AS). O serviço é destinado ao trabalho social com famílias e tem a finalidade de fortalecer os vínculos familiares e comunitários por meio de ações preventivas. Compõe o nível de proteção social básica do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) e é obrigatoriamente ofertado no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). O Programa Núcleo de Apoio à Família (NAF – 2001) e o Plano Nacional de Atendimento Integrado à Família (PNAIF – 2003) antecederam o Programa de Atenção Integral à Família (PAIF), sendo que este foi criado em 2004. Em 2009, o PAIF foi alterado de programa para serviço, adquirindo um caráter continuado, descentralizado e universalizado. Desde então, é um forte aliado no enfrentamento da pobreza, fome e desigualdade. Também no desenvolvimento de potencialidades e protagonismo dos indivíduos e de suas famílias. De maneira geral, o PAIF busca fortalecer os vínculos de famílias em situação de risco e vulnerabilidade social. Porém, vários outros fatores impactam na vida dos usuários do serviço, como: Superação de situações de fragilidade social; Melhoria na qualidade de vida dos usuários; Promoção do protagonismo e autonomia das famílias e comunidades; Inserção das famílias na rede de proteção social através de outros serviços, programas, projetos e benefícios; Promoção de espaços coletivos onde há troca de experiências. Antes de falarmos para quem se destina o PAIF, precisamos deixar claro o conceito de família para a Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Pois é a PNAS que fundamenta todos os trabalhos da rede de proteção social da AS. A família, para a PNAS, não é aquela tradicional, composta por pai, mãe e filhos. Mas sim por um grupo de pessoas unidas por laços consanguíneos, afetivos https://blog.portabilis.com.br/tipificacao-dos-servicos-socioassistenciais/ https://www.mds.gov.br/webarquivos/legislacao/assistencia_social/portarias/2004/Portaria%20no%2078-%20de%208%20de%20abril%20de%202004.pdf https://blog.portabilis.com.br/servicos-programas-projetos-e-beneficios-na-assistencia-social-o-que-sao-e-por-que-precisam-trabalhar-integrados/ https://blog.portabilis.com.br/servicos-programas-projetos-e-beneficios-na-assistencia-social-o-que-sao-e-por-que-precisam-trabalhar-integrados/ https://blog.portabilis.com.br/pnas-e-sua-importancia-para-a-consolidacao-do-suas/ 8 e/ou de solidariedade. Ela media as relações entre sujeitos e coletivos e seu cotidiano é marcado por conflitos e desigualdades. O PAIF é destinado às famílias em situação de risco e vulnerabilidade social, priorizando aquelas que: Não têm acesso aos direitos básicos, como educação e saúde; Não possuem núcleo familiar e comunitário local; Estão em moradia precária ou são retiradas de seu território original; São indígenas, quilombolas, ciganos, entre outros; Estão sofrendo discriminação racial, cultural, de gênero, entre outros; Vivem em áreas de extrema violência; Estão com dificuldade em prover o sustento dos membros familiares; Têm crianças ou adolescentes que ficam sozinhos em casa ou na rua; Entregaram criança ou adolescente para adoção; Têm familiar que possui problemas de saúde e demanda cuidados especiais. Além das situações citadas acima, o território no qual a família pertence precisa ser atendido pelo CRAS em questão. É importante destacar que mesmo que a família se enquadre em uma situação de vulnerabilidade social, precisa concordar e ter interesse em ser atendida pelo PAIF, ou seja, não há obrigatoriedade por parte dos usuários em usufruir do serviço prestado pelo equipamento da Assistência Social. As ações executadas pelo PAIF podem ser individuais ou coletivas. Conheça algumas delas abaixo: Acolhida: é o primeiro contato com o serviço, por isso deve ser pensado com cuidado para que os usuários compreendam a Assistência Social como um direito de cidadania; Oficinas com famílias: são encontros para um conjunto de famílias com objetivos de curto prazo; Ações comunitárias: com abrangência maior que as oficinas, envolvem diferentes grupos do território e um maior número de usuários, todos com um único objetivo; Ações particularizadas: atendimento individualizado a um membro ou a toda família; Encaminhamentos: é o direcionamento de um membro ou família para outros serviços, benefícios socioassistenciais, ou, para outros setores públicos http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/unidades-de-atendimento/cras https://blog.portabilis.com.br/historia-da-assistencia-social/ 9 O acesso ao PAIF pode ocorrer por procura espontânea por parte dos usuários, busca ativa pela equipe de referência e encaminhamento da rede socioassistencial ou das demais políticas públicas. O ideal é que a busca ativa sejao meio de acesso preponderante no PAIF, pois, desta maneira, é possível agir preventivamente, evitando a ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social. O atendimento é uma ação imediata com o objetivo de prestação ou oferta de atenção ao usuário, resultando na inserção em uma das ações do serviço. O acompanhamento da família é baseado na construção de um Plano de Acompanhamento Familiar (PAF). Neste plano, há um conjunto de objetivos a serem alcançados pela família, com o propósito de superar as vulnerabilidades. A equipe de referência deve acompanhar a família através do plano, fazendo intervenções sempre que necessário. Vale destacar que o acompanhamento familiar é um direito do usuário, mas não uma obrigatoriedade. Portanto, não deve ser imposto, as famílias devem aceitar participar do processo. 2.1 CONTROLE SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL A luta dos movimentos sociais no Brasil no final do século passado foi marcada pelo processo de democratização no país. Com a Constituição Federal de 1988, que descentralizou o poder do Estado, veio a abertura para participação da sociedade civil na formulação e controle das políticas públicas nos três níveis da administração pública. Essa participação popular se materializou na figura dos conselhos de direitos, previsto pela Carta Magna. Dentro desse novo contexto surgiram os conselhos, órgãos colegiados, permanentes e deliberativos, responsáveis pela formulação, fiscalização, promoção e defesa das políticas públicas. É nos espaços dos conselhos que se concretiza a participação social preconizada na Constituição Federal. O artigo 204 da Constituição Federal estabelece em seu inciso II que uma das suas diretrizes é a “participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis”. http://www2.camara.leg.br/legin/fed/consti/1988/constituicao-1988-5-outubro-1988-322142-publicacaooriginal-1-pl.html http://www2.camara.leg.br/legin/fed/consti/1988/constituicao-1988-5-outubro-1988-322142-publicacaooriginal-1-pl.html 10 Dessa forma, a Lei nº 8.742/93 – Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) reforça a importância da participação social. Para isso, faz saber que a instituição e funcionamento dos conselhos de assistência social, é condição indispensável para o repasse de recursos aos municípios, aos estados e ao distrito federal. Os Conselhos de Assistência Social contribuem decisivamente para a implantação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS (TCU,2012)“ Com a criação dos conselhos de políticas públicas a partir da década de 1990, os movimentos sociais puderam direcionar ações para a construção e defesa das políticas públicas universais e garantidoras de direito, fazendo uso de sistemas descentralizados e participativos nestes espaços. https://www.blog.gesuas.com.br/loas/ https://www.blog.gesuas.com.br/loas/ 11 3 CONCLUSÃO Embora haja no Brasil uma estrutura formal de proteção social, estabelecida pela Constituição como Seguridade Social – Assistência Social – o seu alcance ainda é restrito e insuficiente; é valido salientar que existem ainda muitos desafios a enfrentar, sejam pela ampliação das políticas, a universalização, a melhoria na qualidade dos serviços, há também a necessidade de capacitar e valorizar os trabalhadores, visto que são os agentes executores da política em questão, padronização de um mínimo de qualidade em todos os municípios para que possam desenvolver políticas públicas comprometidas com a melhoria de vida de todos os cidadãos e que possam , verdadeiramente, combater a pobreza e a desigualdade que ainda persistem em existir. Por fim, é válido ressaltar que esses avanços e retrocessos, de maneira especial os retrocessos, são resultantes da atual conjuntura, a qual é marcada pela égide neoliberal e seus princípios, que priorizam os interesses do capital. Somando- se a esse fato, ainda persiste a herança da postura clientelista com práticas paternalistas de muitos governos, resultando assim, em ações da “Assistência Social” de cunho assistencialistas, transformando o direito em benemerência e favor, ou até mesmo com práticas pontuais e focalizadas. Para que de fato a teoria seja o par dialético da prática, faz-se necessário que as ações voltadas à Política de Assistência Social, sejam pautadas nos ditames legais, esboçados anteriormente, assegurando a efetivação da política como direito. Convém ainda frisar a relevância da prática profissional do serviço social, no âmbito da Assistência Social. O Assistente Social enquanto um profissional inserido na divisão socio-técnica do trabalho é também um agente mobilizador e articulador de práticas essencialmente pedagógicas as quais podem contribuir significativamente para fomento de um processo reflexivo/ pedagógico com vistas ao empoderamento de seus respectivos usuários, bem como dos trabalhadores da política de Assistência Social. A fim de materializar os princípios básicos dos marcos legais que norteiam a política supracitada e, consequentemente, instigar o empoderamento dos usuários e/ou trabalhadores com vista à emancipação humana e social. 12 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social. Brasília – DF, 2010. Disponível em: Acessado em: 16.04.2020. ______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Política Nacional de Assistência Social – PNAS, Brasília- DF, 2004. ______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, Brasília – DF, 1993. ______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Guia de Orientação Técnica - SUAS n. 01- Proteção Social Básica de Assistência Social, Brasília, 2005. ______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Conselho Nacional de Assistência Social. Diário Oficial da União, Resolução Nº 109, de 11 de novembro de 2009, Brasília – DF, 2009. ______. Constituição Federal de 1988 – Seguridade Social – Art. 194, alterado pela Emenda Constitucional nº 20 de 1998. Disponível em: Acessado em: 16.04.2020. IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo, Cortez, 1983. YASBECK, Maria Carmelita. Globalização, precarização das relações de trabalho e Seguridade Social. Cadernos ABONG, n.º 19. Outubro de 1997.
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