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TCC REVISADO

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
FRANCINE ADRIANA CARVALHO SILVA RA C29183-8 
JOICE CLEMENTE DA SILVEIRA RA C183EF-9 
MIRIAN DIAS EZIQUIEL CAVALINI RA C3268F-0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICODINÂMICAS MOTIVADORAS NO AMBIENTE ESCOLAR DOCENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
2018 
 
 
 
 
 
 
FRANCINE ADRIANA CARVALHO SILVA RA C29183-8 
JOICE CLEMENTE DA SILVEIRA RA C183EF-9 
MIRIAN DIAS EZIQUIEL CAVALINI RA C3268F-0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICODINÂMICAS MOTIVADORAS NO AMBIENTE ESCOLAR DOCENTE 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso de 
Psicologia apresentado à Universidade 
Paulista – UNIP, de São José do Rio 
Preto. 
 
 
a
Orientação: Profª. M. Eliane Chainça 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
2018 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Nossa dedicatória vai primeiramente as nossas mães, que foram nossa 
inspiração, quem nos motivou a junto com os nossos colegas de trabalho a escolher esse 
tema, e que nos criou da melhor maneira possível, sempre nos incentivando aos estudos 
e transformar nossos sonho de cursar o ensino superior em realidade, sempre nos 
apoiando e nos ajudando a ter paciência e estabilidade para superar as dificuldades do 
curso e por nunca nos deixar desistir nos momentos difíceis, estando sempre ao nosso 
lado nos apoiando em tudo. 
 Dedicamos este trabalho também a todos os amigos que estiveram ao nosso lado, 
que participaram dessa jornada junto conosco, e que compartilharam com a gente nossa 
luta diária pelo aprendizado e também que sempre estiveram por perto dispostos a nos 
ajudar e aconselhar nas horas de dúvidas, e que sempre nos incentivou ao progresso e 
para a conclusão do mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos à professora Eliane Chainça pela dedicação em suas orientações 
prestadas na elaboração deste trabalho, nos incentivando e colaborando no 
desenvolvimento de nossas ideias; e também, a coordenadora Rosana que nos auxiliou 
com nossas dúvidas e dificuldades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SILVA, Francine Adriana Carvalho; SILVEIRA, Joice Clemente da; CAVALINI, 
Mirian Dias Eziquiel. CHAINÇA, Eliane. (Orientadora). Psicodinâmicas Motivadoras 
no Ambiente Escolar Docente. Curso de Psicologia, Instituto de Ciências Humanas, 
UNIP – Universidade Paulista. Campus São José do Rio Preto, 2018. 
 
RESUMO 
 
O presente estudo teve como objetivo identificar os fatores que motivam os professores 
em seu ambiente de trabalho, analisando os aspectos de satisfação, valorização, 
motivação relacionados ao ambiente escolar que esses professores lecionam. A 
metodologia adotada foi a pesquisa quanti-qualitativo, e os dados foram tabulados em 
forma de gráficos e analisados a partir de uma perspectiva interpretativa, a análise das 
respostas abertas foi fundamentada no método da Análise do Conteúdo proposto por 
Minayo. A amostra foi composta por dez professores, um do sexo masculino e nove do 
sexo feminino, com idade entre 27 e 56 anos, que lecionam na mesma escola de Ensino 
Fundamental da rede pública. Os principais resultados consideraram que o fator que 
mais motiva os professores é ver o aprendizado dos alunos e no bom relacionamento 
com os mesmos, e sentir a união da equipe. E alguns fatores que levam a desmotivação 
dos professores e não ter abertura para falar com seus gestores, não sentir-se respeitado 
pela equipe e pelos gestores. Além desses fatores foi ressaltado a importância do 
diálogo, tanto com os alunos quanto com sua equipe de trabalho. 
 
 
Palavras-chave: Motivação, Ambiente Escolar, Aprendizado dos Alunos, Bom 
relacionamento, Diálogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 6 
2 OBJETIVOS .............................................................................................................. 10 
2.1 Objetivo Geral ........................................................................................................ 10 
2.2 Objetivos Específicos .............................................................................................. 10 
HIPÓTESE.......................................................................................................................8 
4 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 12 
5 MÉTODOS ................................................................................................................. 13 
5.1 Sujeitos ..................................................................................................................... 13 
5.2 Instrumentos ........................................................................................................... 13 
5.3 Aparatos de Pesquisa ............................................................................................. 13 
5.4 Procedimentos para Coletas de Dados.................................................................. 13 
5.5 Procedimentos para Análise dos Dados ................................................................ 14 
5.6 Ressalvas Éticas ...................................................................................................... 15 
6 RESULTADO E DISCUÇÕES................................................................................13 
6.1 Perfil dos participantes .......................................................................................... 13 
6.2 Resultados e Análises dos Dados Coletados ......................................................... 14 
7 CONCLUSÃO..........................................................................................................................33 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 35 
ANEXOS ....................................................................................................................... 37 
 
../FixedDoc.fdoc#PG_7_LNK_1../FixedDoc.fdoc#PG_11_LNK_2../FixedDoc.fdoc#PG_11_LNK_3../FixedDoc.fdoc#PG_11_LNK_4../FixedDoc.fdoc#PG_12_LNK_5../FixedDoc.fdoc#PG_14_LNK_6../FixedDoc.fdoc#PG_14_LNK_7../FixedDoc.fdoc#PG_14_LNK_8../FixedDoc.fdoc#PG_14_LNK_9../FixedDoc.fdoc#PG_14_LNK_10../FixedDoc.fdoc#PG_15_LNK_11../FixedDoc.fdoc#PG_16_LNK_12../FixedDoc.fdoc#PG_14_LNK_13../FixedDoc.fdoc#PG_14_LNK_14../FixedDoc.fdoc#PG_14_LNK_15../FixedDoc.fdoc#PG_16_LNK_16../FixedDoc.fdoc#PG_37_LNK_17
6 
 
1 INTRODUÇÃO
 
 
 
A iniciativa de produzir um Trabalho de Conclusão de Curso
 
(TCC)
 
na área da 
psicologia organizacional se deu por uma observação da realidade em que a grande 
maioria da população inevitavelmente precisa trabalhar. A questão é que as formas de 
organizações sociais, demandas e pressões estão sendo alteradas cada vez mais 
com os 
avanços tecnológicos, as crises econômicas
 
e o consumo de forma exagerada
 
(CHIAVENATO, 
2014)
.
 
 
A partir desse cenário, pensou
-
se a temática 
da pesquisa
: investigar as 
psicodinâmicas motivadoras dentro da estrutura organizacional. O primeiro desafio foi 
produzir o recorte do tema e definir em qual instituição seria pertinente pesquisar. Em 
vista das diversas matérias, projetos de leis e polêmicas que envo
lvem o 
ambiente 
escolar na atualidade,
 
levando em consideração a importância do ensino em um 
processo mais amplo de educação e formaç
ão, 
não somente de 
conhecimento, mas de 
cidadania (MORENO, 
2016
)
.
 
 
A 
psicodinâmica do trabalho 
se consolidou como
 
uma
 
abordagem científica, e 
passou a estudar as novas configurações das organizações do trabalho, as estratégias 
defensivas, as patologias sociais e o sentido d
as vivências de trabalho (MENDES, 
2007
).
 
 
A psicodinâmica do trabalho 
faz a interpre
tação e
 
análise do trabalho, 
colocando
-
se como instrumento capaz de compreender tanto os processos de saúde 
quanto as patol
ogias do trabalho (
MENDES
,
2007
). 
 
 
Nesta perspectiva, saúde no trabalho não significa ausência de sofrimento, mas o 
potenc
ial que cada trabalhador possui de utilização dos recursos internos e externos para 
transformação do sofrimento na busca pelo prazer 
e realização
. Es
s
a dinâmica é 
marcada pela utilização de estratégias defensivas capazes de mobilizar os trabalhadores 
de 
maneira individual ou coletiva, estabelecendo uma relação mais gratificante com o 
trabalho e também buscando o reconhecimento, fator essencial no processo de 
construção da i
dentidade do trabalhador (MENDES
, 2004).
 
 
É através da análise psicodinâm
ica das vivências do trabalhador relacionadas à 
organização do trabalho que se fará o entendimento dos processos atrelados à 
saúde/doença no trabalho. Neste contexto, a organização do trabalho representa uma 
realidade social enquanto mobiliza e também é mo
bilizada pelo trabalhador, que por sua 
 
 
7 
 
vez, coloca sua subjetividade e constitui a intersu
b
-
jetividade no trabalho (MENDES;
 
FACAS
, 2011).
 
Escolhemos como foco de investigação e análise apenas a vivência da profiss
ão 
do professor. Sabendo
-
se que
 
não é só o 
aluno que fará parte de sua rotina, existe 
também a relação com a coordenaç
ão da escola, os funcionários e
 
a participação ativa 
ou não dos pais dos alunos. Dentro da estrutura organizacional o professor é o mediador 
(atividade meio) para se chegar à ativid
ade fim, que se dá no próprio processo de 
aprendizagem do aluno. O objetivo, portanto, é verificar quais fatores em um mesmo 
contexto escolar influenciam na motivação desses professores, quais elementos da 
dinâmica organizacional contribuem para o prazer d
a profissão. 
 
Nesse sentido, levantou
-
se a questão de pesquisa: as 
psicodinâmicas 
motivadoras estão sendo adotadas nos ambientes de trabalho para torná
-
los um espaço 
agradável? 
 
Dejours
 
(1994)
 
alerta que, além do sofrimento, no trabalho também existe 
prazer. 
Olhar o prazer ao invés do sofrimento é sair do campo de investigação das 
psicopatologias p
ara a psicodinâmica motivadora (DEJOURS, 1994).
 
Em se tratando de fatores de prazer no ambiente de 
trabalho,
 
(
GIONGO; 
MONTEIRO; SOBROSA, 2015)
, menciona uma divisão em três subcategorias:
 
 
A primeira refere
-
se ao 
Sentido do trabalho, “[...]onde se destacaram os 
processos de identificação dos trabalhadores com suas atividades laborais, o orgulho 
que sentem da profissão, a possibilidade de ajudar as pessoas e o fato de o trabalho 
influenciar positivamente nos hábitos
 
de vida.” 
(
GIONGO; MONTEIRO; SOBROSA, 
2015, p. 810
-
811).
 
 
A segunda subcategoria é a Organização do trabalho, onde estão descritas:
 
 
 
[...] as relações sócio
-
profissionais
 
positivas e a possibilidade de cooperação, 
a autonomia para o desenvolvimento das atividades, a infraestrutura de 
trabalho adequada e aconchegante, os níveis hierárquicos informais que 
permitem melhor divisão das tarefas, o clima de trabalho amistoso, a 
r
emuneração satisfatória e a possibilidade de desenvolvimento pessoal 
(
GIONGO; MONTEIRO; SOBROSA, 2015, p. 811).
 
 
 
 
E por fim, a subcategoria Reconhecimento que se refere ao “[...] 
Reconhecimento, gerado pela conquista de metas e resultados. 
(
GIONGO; 
MONTEI
RO; SOBROSA, 2015, p. 811).
 
 
 
 
8 
 
Como referencial teórico optou
-
se pelo estudo de avaliação de desempenho 
proposto por Robbin
s
 
(2002). Segundo ele
,
 
a motivação é o processo de orientação do 
comportamento do indivíduo para suas preferências, sendo assim
,
 
é o responsável pela 
intensidade, direção e persistências dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma 
determinada meta.
 
A motivação é um dos principais determinantes do desempenho do indivíduo. 
Criar um ambiente motivador para seus funcionários é um 
dos
 
grandes desafios da 
atualidade
 
e
,
 
se esse ambiente não trouxer a satisfação desejada para os trabalhadores
,
 
proporcional ao nível do esforço, há uma tendência natural para a redução do seu 
esforço para 
a realização de suas atividades
 
(ROBBINS, 
2002).
 
E
xistem diversas teorias da motivação que buscam compreender o fenômeno 
motivacional na sua origem.
 
De forma introdutória e
s
t
e projeto apresenta apenas três 
perspectivas que darão base para a sustentação teórica da pesquisa.
 
 
a) Teoria de Maslow
 
(1943)
 
ou 
Teoria 
Hierár
quica das N
ecessidades
:
 
foi criada 
pelo 
psicólogo norte americano,
 
Abraham Maslow, que representou sua ideia por 
meio 
de uma pirâmide, na qual, na base estariam as necessidades fisiológicas, e, no cume, as 
necessidades mais
 
elevadas que seriam
 
as de auto
r
realização. Esta teoria mostra 
aspectos motivacionais biológicos, psicológicos, sociais e culturais.
 
Depois de satisfeita
s
 
as necessidades fisiológicas, como sede, sono, desejo 
sexual, 
viria
m
 
a
s
 
necessidades
 
de segurança, a busca de um 
ambiente
 
seguro
 
e, em 
seguida,
 
a
s
 
necessidade
s
 
de afeto e de pertença social, desejo de associação, 
participação e
 
aceitação por parte dos outros (MASLOW, 
1943)
.
 
Nas relações í
ntimas e nos
 
grupos a que pertence, o indiví
duo procura o afeto e a 
aprovação, procura d
ar e receber atenção.
 
A sensação de não ser aceito isola o indivíduo 
do meio e provoca uma queda forte na sua auto
 
-
 
estima.
 
Em se tratando das relações no ambiente de trabalho, pode
-
se destacar a
s
 
necessidades sociais
 
da Teoria de Maslow
, que se referem 
as necessidades
 
relacionadas 
ao convívio em sociedade, que engloba os sentimentos de amizade, respeito, amor, lazer 
e participação. Nesse sentido, o ser humano
 
tende a construir relacionamentos para se 
sentir incluído e parte integrante do grupo a qual con
vive (
VITORIA REGIS; PORTO, 
2006, p. 566).
 
Depois vem
 
a necessidade de estima, que é a maneira pela qual o indivíduo se vê
 
e se avalia, que o conduz a sentimentos de auto 
–
 
confiança, valor, força, prestígio, 
capacidade e aptidão de ser útil e necessário 
no mundo. E
,
 
por último
, a necessidade de 
 
 
9 
 
autor
rea
lização que se expressa por meio 
do impulso de a pessoa se tornar sempre mais 
do que é, e de vir a ser tudo o que pode ser.
 
Maslow desco
briu que as pessoas conseguem ó
timo nível de funcionamento 
quando as 
organizações desenvolvem práticas que se pre
ocupam com o todo do ser 
humano (MASLOW, 
1943)
.
 
b) Teoria de Mc
Gregor
 
(1960)
 
ou Teoria X e Y: 
foi fundada na década de 50, por 
Douglas Mc Gregor, que 
apresentou 
duas formas de administrar
 
uma equipe
:
 
a teoria X 
e Y.
 
A teoria X represent
a o controle existente p
elos
 
gestores
 
da empresa. S
egundo 
essa teoria
,
 
o ser humano em geral não gosta
 
de trabalhar ou pretende trabalhar o 
mínimo possível, 
por isso ele precisa ser coagido, controlado, vigiado e ameaça
do
 
com 
castigos, a
 
fim de alcançar os o
bjetivos da empresa. Ele
 
não te
m am
bição e evita
 
responsabilidades (MCGREGOR, 
1960)
.
 
Já a teoria Y diz que
,
 
criando condições melhores para 
o desenvolvimento das 
pessoas,
 
o recurso humano pode ser melhor aproveitado
,
 
qu
ando um ambiente é 
favorável,
 
o trabalho pode ser algo que suscita prazer.
 
Para 
Mc
Gregor
 
(
1960
)
, 
se uma empresa adota as concepções da teoria X, os seus 
funcionários apresentam
-
se desmotivados
,
 
com atitudes e comportamentos preguiçosos, 
se optar pela teo
r
ia Y, as pessoas vão
 
interagir e apresent
ar características motivadoras.
 
c)
Teoria de Alderf
er 
(1969) 
ou Teoria ERC
:
 
foi pensada por Clayton Alderfer, que 
trouxe a teoria numa ordem hierárquica e compõe
-
se por
 
uma sé
rie de três necessidades
: 
a)
 
existência
 
(necessidades satisfeitas por
 
fatores como, alimentação, salá
r
io e as 
Condições de trabalho); b) 
r
elação (necessidades de relações pessoais e in
terpessoais 
significativas); c) 
 
c
rescimento (necessidade de auto 
–
 
estima, status, reconhecimento, 
atenção e a
uto 
–
 
realização).
 
Essas e outras teorias serão confrontadas para dar subsídio teórico para as análises e 
o entendimento
da relaç
ão 
instituiç
ão/trabalhador
, condições de trabalho
 
e 
psicodinâmicas motivadoras. 
 
E sugerir possíveis soluções como, a remuneração não é suficiente para 
as pessoas 
pelo tempo dedicado à
 
organização. É preci
so olhar para frente e incentivá
-
las a fazer o 
melhor possível constantemente e ultrapassar o desempenho atual e alcançar metas e 
re
sultados desafi
antes formulados para o futuro (CHIAVENATO, 
2014)
.
 
 
 
 
 
10 
 
2 OBJETIVOS
 
 
2.1 Objetivo Geral
 
 
Investigar as psicodinâmicas motivadoras no 
ambiente de uma escola municipal
, 
a fim de verificar as variáveis que potencial
izam o desempenho do professor
. 
 
 
2.2 Objetivo
s
 
Específico
s
 
 
 
Produzir um diagnóstico a partir do questionário para pontuar os 
elementos 
motivadores da instituição
 
e as possíveis falhas que compromete
m o desempenho do 
profissional
. 
 
 
Apontar possíveis soluções para melhorar o 
quadro 
organizacional da escola
, no 
sentido de oferecer aos 
docentes 
melhores condições de trabalho.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3 HIPÓTESE
 
 
Essa pesquisa ajudará a levantar dados para entendermos quais são os fatores 
que motivam e fazem com que os professores trabalhem de forma 
plena e satisfatória, 
alcançando com isso os melhores resultados na execução do seu trabalho refletindo 
assim diretamente em seus alunos, e também reconhecendo a importância do seu 
trabalho.
 
O desenvolvimento profissional
, e a motivação
 
dos professores tem se 
constituído em objetivo de políticas que valorizam sua formação não mais baseada na 
racionalidade técnica, que os considera como meros executores de decisões alheias, mas 
numa perspectiva que consi
dera sua capacidade de decidir (RIO
S, 
2001
)
.
 
 
A
s formas de sociabilidade e as demandas 
de problemas ocorridos com os 
professores dentro da sala de aula
,
 
aumentam a preocupação 
d
as instituições
,
 
em relação
 
a necessidade 
de
 
mudar suas práticas e formas o
rganizacionais a fim de se adequar ao 
novo contexto e continuar a manter seus 
professores motivados 
para reconhecimento do 
trabalho do mesmo e 
para garantir um bom resultado na educação
.
 
No entanto, essas modificações foram acompanhadas de mudanças nas 
man
ifestações psíquicas dos trabalhadores (VASCONCELOS; FARIA, 2008). As 
práticas de Saúde Mental nas organizações atualmente 
devem
 
dar um suporte aos
 
professores para que esses encontrem a melhor maneira de conviverem com essas 
mudanças
, em um ambiente onde 
os indivíduos devem estar prontos para mudar e se 
adaptar perante as
 
novas demandas.
 
Em contrapartida, os 
coordenadores e diretores
 
podem criar psicodinâmicas 
motivadoras ao 
professor
. Essa pesquisa, parte do pressuposto de que se
 
sentir 
reconhecido pela e
scola
, 
seus alunos, pelos colaboradores, 
sentir que tem
 
abertura para 
expor suas ideias e problemas com os seus gestores, vivencia
r um clima organizacional 
favorável
, 
e
 
a 
escola
 
possuir a cultura do feedback
,
 
são variáveis motivadoras que 
contribuem 
para a
 
motivação e consequentemente
 
o bom desempenho do docente
. 
 
A
 
ideia é a partir do diagnóstico traçar
 
quais as
 
psicodinâmicas que tem 
influência na 
motivação do professor
. 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
4 JUSTIFICATIVA
 
 
Devido 
a
 
importância da profissão e a todas as responsabilidades que se delega 
ao professor, como, manter disciplina, motivar alunos, avaliar de forma adequada, 
manter
-
se atualizado, escolher a metodologia adequada, são grandes responsabilidades 
que devem ser reco
nhecidas pela sociedade em geral, principalmente pelas partes que se 
relacionam diretamente com eles,
 
e
 
pensar de que formar podemos contribuir para que 
esse profissional continue realizando 
seu trabalho satisfeitos e da melhor maneira 
possível.
 
São dive
r
sas experiências que competem à
 
rotina diária de um docente, no 
entanto, de acordo com a realidade que vivemos hoje, várias dificuldades o professor 
tem enfrentado, no relacionamento interdisciplinar dentro mesmo da instituição, no seu 
relacionamento com os alunos e até mesmo com os pai
s dos alunos. E isso 
pode 
oferecer 
consequências que desmotivem o professor
, podendo até
 
vir a sofrer com 
diferentes tipos de psicopatologias ou criar diversos mecanismos de defesas para 
con
seguir viver com essa realidade e podendo assim vir a faltar do tr
a
balho, cometer 
erros e diminuir o
 
interesse pelo trabalho
.
 
 
Nesse sentido, essa pesquisa se faz relevante por ajudar a pensar e investigar as 
psicodinâmicas motivadoras no trabalho que permitam diminuir os efeitos nocivos das 
demandas 
que o professor tem 
enfrentado.
 
Dentre as diversas temáticas do campo da psicologia, a organizacional contribui 
para pensar os problemas e as soluções dentro de uma abordagem coletiva, o que 
permite entender o sujeito em uma esfera mais ampla, atribuindo 
a 
ele um caráter 
psic
ossocial, além de pensar em diretrizes para melhorar a gestão de pessoas. 
 
Após 
o té
rmino da pesquisa, 
os 
resultados 
serão passados para a instituição
, 
e 
realizaremos
 
uma palestra 
sobre a importância da motivação no trabalho e ambiente 
organizacional, e em
 
seguida comunicarem os resultados da pesquisa,
 
qu
e 
contribuir
ão
 
para que a instituição
 
possa co
locar em prática tudo o que for
 
possível das 
psicodinâmicas motivadoras, refletindo assim diretamente aos participantes da pesquisa.
 
Será encaminhado um convite
 
a todos os participantes da pesquisa, e colaboradores da 
instituição, sendo esse anexado no projeto com data ainda indefinida.
 
 
 
 
13 
 
5
 
MÉTODOS
 
 
5.1 Sujeitos
 
 
A população escolhida foi
 
formada por
 
professores do ensino fundamental de 
uma escola municipal. Per
fazendo um total de 10
 
participantes
. Foram
 
escolhidos 
aleatoriamente 10 docentes do ensino fundamental.
 
 
5.2 
Instrumentos
 
 
 
Foram
 
utilizados para coleta de dados:
 
a)
 
Questionário dirigido aos 
professores
. As perguntas 
foram
 
respondidas de forma 
espontânea e individual. Optou
-
se pelo questionário escrito ao invés do di
gital
.
 
(Anexo 1)
 
 
b)
 
T
ermo de Consentimento Livre e Es
clarecido à instituição para que fosse
m
 
autorizadas as aplicações desses questionários.
 
(Anexo 2)
 
c)
 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido aos 
professores 
envolvidos na 
pesquisa, par
a que fosse
 
documentada sua particip
ação voluntária nas respostas 
do questionário
.
 
(Anexo 3)
 
d)
 
Convite para Palestra. (Anexo 4)
 
 
5.3 Aparatos de pesquisa
 
 
Como aparato de p
esquisa foi
 
utilizado:
 
n
otebook para registro dos dados e 
elaboração do Relatório.
 
 
 
5.4 Procedimentos para coletas de dados
 
 
 
A aplicação dos que
stionários 
foi realizada após a autorização do Comitê de 
Ética em Pesquisa da Unip
, de acordo com o parecer número 2.444.275 (Apêndice 1 ), 
 
 
14 
 
com os professores de uma escola m
unicipal, 
para que todo o processo de elaboração de 
dados 
estivesse
 
em conformidade com os parâmetros exigidos pelo Comitê. 
 
Após a autorização para a aplicação do 
questionário, o diretor da Escola 
foi
 
contatado para 
que permitisse
 
que a pesqu
isa se desse
 
no ambiente escolar, 
o qual está 
sob sua
 
gestão administrativa. Ficou a
 
cargo do diretor a assinatura do Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido para que haja um
 
registro formal da autorização da 
instituiç
ão quanto à
 
aplicação dos question
ários e a viabilidade em se agendar uma 
reunião 
docente para que pudéssemos 
explicar o objetivo da 
pesquisa
 
para
 
que
 
docentes 
assinassem
 
o Termo de Consentimento Li
vre e 
Esclarecido, que autorizou
 
seu 
consentimento à pesquisa. 
 
O
 
questionário 
foi
 
aplicado de forma presen
cial, por isso, a 
coleta ocorreu em 
quatro dias aleatórios
,
 
de acordo com a disponibilidade dos professor
es e permissão da 
coordenação, para
 
assim
 
atender 
o horário 
de todos os docentes que concordaram em
 
participar da pesquisa. 
 
O questionário foi aplicado
 
de for
ma individual para que não houvesse 
influência de
comentários dos outros professores no ato de responder as questões. 
 
 
Após o aceite em participar
 
do pres
ente estudo, o participante foi
 
direcionado a 
uma sala isolada, que a coordenação deixou reserva
da exclusivamente para que 
pudesse
mos aplicar o
s
 
questionários, e, 
após orientações quanto à sua participação na 
pesquisa e coletada sua autorização par
a sua realização, o participante respondeu o 
questionário. Durante todo o processo houve o acompanhamento de um dos 
pesquisadores, garantindo que o participante pudesse esclarecer eventuais dúvidas.
 
 
5.5
 
Procedimentos para análise dos dados 
 
 
Optou
-
se pela
 
pesquisa quanti
-
qualitativa para a formulação do questionário
,
 
para produzir um diagnóstico estatístico
,
 
a fim de verificar os elementos psicodinâ
micos 
que melhoram o desempenho
 
do professor no ambiente organizacional. Nesse sentido, o 
questionário prima 
por buscar um entendimento sobre a valorização do trabalho, 
existência da avaliação de de
sempenho, dentre outros fatores
 
que estão presentes na 
rotina do profissional.
 
Por se tratar de uma pesquisa 
quanti
-
qual
itativa, os dados serão tabulados em 
forma de g
ráficos e analisados a partir de uma
 
perspectiva interpretativa, a análise d
as 
 
 
15 
 
respostas abertas 
foi
 
fundamentada
 
n
o método da A
nálise do Conteúdo proposto por
 
Minayo
 
(2007)
, a fim de verificar se esse aspecto levantado se projeta a um nível 
organizacional
 
ou se dá apenas no indivíduo, a partir disso, int
erpretamos
 
as respostas 
em um contexto maior, a partir do referencial teórico e da própria estrutura e realidade 
organizacional.
 
Comparamos
 
as respostas dos 
docentes
 
para compreender em que medida os 
fatores organizacionais criam diferentes tipos de demandas 
motivadoras
.
 
 
 
5.6
 
Ressalvas éticas
 
 
O estudo foi pautado em parâmetros éticos profissionais e em respeito ao
s 
participantes. Estes receberam
 
o Termo de C
on
sentime
nto Livre e Esclarecido.
 
Todos os documentos 
foram
 
lidos e esclarecidos junto aos participantes da 
pesquisa, baseando
-
se no respeito a t
odas as decisões que este tomare
m.
 
Atentando que
,
 
para qualquer eventual 
desconforto
, os pesquisadores e a Clínica 
de 
Psicologia Aplicada (CPA) da Instituição Un
iversitária estará a disposição
.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES
 
 
 
Inicialmente será apresentado o perfil dos participantes e
,
 
posteriormente
,
 
os 
resultados e análises dos dados coletados.
 
6
.1 
Perfil do
s
 
participantes 
 
 
O perfil será apresentado no Quadro 1, 
no qual
 
os professores serão ide
ntificados 
com a letra P seguida
 
de números arábicos de 1 a 10, para manter o anonimato dos 
participantes.
 
 
Quadro 1
 
-
 
Perfil dos participantes
 
 
Dos dez entrevistados s
o
mente um era do sexo masculino. O tempo de serviço 
na instituição 
é bem variado. De dez, oito dos participantes são efetivos e um deles é 
contratado, e outro probatório.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Participante 
Idade 
Sexo 
Naturalidade 
Tempo de 
instituição 
Quantidade 
empregos 
Tipo de 
contrato 
P1 
47 
Feminino 
Frutal 
19 anos 
2 
Efetivo 
P2 
42 
Feminino 
Frutal 
9 anos 
2 
Efetivo 
P3 
43 
Feminino 
Frutal 
15 anos 
3 
Efetivo 
P4 
53 
Feminino 
Frutal 
11 anos 
4 
Efetivo 
P5 
27 
Feminino 
Frutal 
3 anos 
3 
Probatório 
P6 
40 
Feminino 
Frutal 
1 ano 
1 
Efetivo 
P7 
56 
Feminino 
Frutal 
15 anos 
4 
Efetivo 
P8 
36 
Masculino 
Frutal 
2 anos 
4 
Efetivo 
P9 
41 
Feminino 
Frutal 
9 anos 
3 
Efetivo 
P10 
30 
Feminino 
Frutal 
1 ano 
2 
Contrato 
17 
 
6.2 Resultado
s
 
e análise dos dados coletados
 
 
Pergunta 1: 
Cite um trabalho que 
você fez que te fez sentir reconhecido, que você tenha 
sido parabeniza
do pelos alunos ou pela Escola.
 
 
 
 
Na primeira questão foram citados cinco trabalhos no total.
 
Dos dez professores que responderam a pergunta, 
cinco
 
deles citaram que um 
dos trabalhos que realizaram na escola que fizeram com que tivessem o
 
reconhecimento 
dos alunos e pela escola
 
foi o resultado positivo na transferência e 
o estímulo ao 
aprendizado,
 
ver que de fato os alunos absorveram o que lhes foi p
assado,
 
confirmando 
o que diz Moreira (2005), em um resultado de uma de suas pesquisas encontrou como 
fontes de satisfação no trabalho ver o aluno aprender, relacionar
-
se com jovens, ajuda
-
los a tomar decisões na vida e a qualificação profissional, também 
citada por outro 
participante. E de acordo com resultados da pesquisa de Alves e Oliveira (2005), isso 
está ligado diretamente nas concepções do bom aluno, que incluem fatores como serem 
participativos, argumentativos, a terem um bom desenvolvimento acadêm
ico, e fatores 
ligados à família com interesse na vida escolar do aluno, e à relação professor
-
aluno, 
que esteja pautada no afeto.
 
E dos dez participantes, dois deles citaram como um dos trabalhos que 
re
alizaram que lhes proporcionou
 
reconhecimento por par
te d
a escola, foi o de 
desenvolver
 
um pro
jeto
 
e
, de acordo com Maslow (
1943)
,
 
a necessidade de estima, que 
 
 
Categorias de respostas
 
10%
 
Aprendizado dos alunos
(P1,P2,P3,P4,P5)
10%
 
Desenvolver Projetos (P8,P6)
Auxílio na Socialização de
50% 
10%
 
alunos de inclusão (P10)
Aula de Leitura (P7)
Teatro na escola (P9)
20% 
18 
 
é a maneira pela qual o indivíduo se vê e se avalia, que o conduz a sentimentos de auto 
–
 
confiança, valor, força, prestígio, capacidade e aptidão de
 
ser útil e necessário no 
mundo. E desenvolvendo projetos ele se sente útil e que contribui com as atividades 
desenvolvidas na escola.
 
E dos dez participantes
, um deles citou o auxí
lio na socialização de alunos de 
inclusão como um trabalho que lhe proporci
onou grande reconhecimento pela escola e 
 
por parte dos alunos de inclusão
,
 
e de acordo com 
V
y
gostsk
y
(1995), quando traz a ideia 
de que o aluno com necessidades educacionais especiais é beneficiado sim com o 
processo de inclusão em seu aspecto cognitivo e 
social, e sendo ele beneficiado 
consequentemente demonstra que o processo de aprendizagem de fato ocorre, fazendo 
com isso que o professor se sinta reconhecido, obter êxito nessa questão de 
aprendizagem é um fator que gera sentimento de reconhecimento. O a
luno com 
necessidades especiais não é menos desenvolvido do que aqueles que não possuem 
necessidades educacionais especiais, mas um sujeito que se desenvolve de outro modo. 
Portanto, o autor considera o aspecto individual do desenvolvimento do sujeito, em 
que 
cada um, dependendo de sua condição física, psicológica e social, desenvolve
-
se de 
forma singular, próp
ria, mas sempre se desenvolve. 
 
 
Pergunta 2: Cite uma ou mais habilidades que você possui, que o faz 
sentir
-
se querido 
pelos alunos.
 
 
 
 
 
Categorias de respostas
 
8%
 
Facilidade em se relacionar com
8%
 
os alunos(P2,P3,P4,P5,P7,P10)
Incentivá-los á arte (P2,P9)
Comunicativa (P6,P7)
50% 
17%
 
Bom Humor (P8)
Habilidade Lúdica (P1)
17% 
19 
 
 
Na segunda questão foram citadas 
cinco
 
habilidades no total. 
 
Seis dos professores responderam que uma habilidade fun
damental para se 
tornar querido
 
e ter o carinho dos alunos é construir um bom relacionamento com eles, 
através do carinho, da atenção e da compreensão. E
,
 
se tratando das relações no 
ambiente de trabalho, pode
-
se destacar as necessidades sociais da Te
oria de Maslow, 
que se referem à
s ne
cessidades relacionadas ao convívio em sociedade, que engloba
m
 
os sentimentos de amizade, respeito, amor, lazer e participação. 
 
Nesse sentido, o ser humano tende a construir relacionamentos para se sentir incluído e 
parte integrante do grupo a qual conviv
e
.
 
(
VI
TORIA REGIS; PORTO, 2006)
 
Um 
dos professores respondeu
 
Habilidades Lúdicas como habilidade que o faz 
ser querido pelos
 
alunos, e
,
 
de fato
,
 
para Vygotsky
 
(1989)
,
 
o brincar é uma atividade 
humana criadora, na qual imaginação, fantasia e a realidade
int
eragem na produção de 
várias formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos. 
Auxiliando assim então na construção do vínculo professor
-
aluno. O brincar é um 
importante processo psicológico, fonte de desenvolvimento e aprendiza
gem. 
 
Um dos professores respondeu
 
que t
er bom humor é realmente algo fascinante e 
que contagia e deixa ma
i
s agradável qualquer ambiente, e envolve não apenas 
alunos,
 
mas qualquer pessoa.
 
 
Pergunta 3: Cite algo na sua rotina na escola que te faz sentir
-
se 
satisfeito
.
 
 
 
 
20 
 
 
Foram citada
s sete categorias de respostas.
 
De dez dos participantes, três citaram em sua resposta a
 
importância da interação 
com os alunos
 
e
,
 
de acordo com V
y
gotsk
y
 
(1994), ele traz a ideia da mediação e da 
internalização como aspectos fund
amentais para a aprendizagem, defendendo que a 
construção do conhecimento ocorre a partir de um intenso processo de interação entre as 
pessoas. Nesse sentido, 
V
y
gotsk
y
 
destaca a importância do outro não só no processo de 
construção do conhecimento, mas tam
bém de constituição do próprio sujeito e de suas 
formas de agir. Segundo 
V
y
gotsk
y
 
(2001, p. 75), o processo de internalização envolve 
uma série de transformações que colocam em relação o social e o individual e afirma 
que “todas as funções no desenvolvimen
to da criança aparecem duas vezes: primeiro, 
no nível social, e, depois no nível individual; primeiro entre pessoas (interpsicológica), 
e, depois, no interior da criança (intrapsicológica). 
V
y
gotsk
y
 
ainda considera que a 
aprendizagem pode se dar na interação professor
-
aluno, ou até aluno
-
aluno, desde que 
um dos interactantes saiba mais do que o outro e tenha condições de facilitar o percurso 
do aprendiz, para que este atinja o conhecimento desejado. 
 
E dois dos dez participantes relataram que ver a alegria das crianças é algo na 
rotina que os faz
em
 
sentirem satisfeitos e 
de acordo com Giongo o orgulho que sentem 
da profissão, a possibilidade de ajudar as pessoas e o fato de o trabalho influenciar 
posit
ivamente nos hábitos de vida, é motivo de satisfação no trabalho. 
(
GIONGO; 
MONTE
IRO; SOBROSA, 2015
)
 
 
Pergunta 4: Gostar
ia de comentar algo sobre isso.
 
 
 
Categorias de respostas
 
Interação com os alunos
(P3,P4,P8)
10%
 
Ver a alegria das crianças
(P1,P6)
30% 
10%
 
Ter autonomia (P10)
Tratamento igualitário entre a
10%
 
equipe (P5)
Conseguir solucinar conflitos
(P2)
10%
 
Aulas de biblioteca (P9)
20% 
10% 
Aprendizagem dos alunos (P7)
21 
 
 
 
 
Dos dez participantes quatro não comentaram a respeito. 
 
E os demais
 
um citaram a aprendizagem do aluno, ver a alegria dos alunos, 
aprender com os alunos, e toda equipe receber tratamento igualit
ário 
e
, 
de acordo com 
Chiavenato (2004b), a motivação não possui uma definição única, mas depende de 
como cada autor a aborda e d
a teoria que utiliza, por exemplo, salienta que motivação é 
um processo psicológico básico, junto com as percepções, atitude, personalidade, 
aprendizagem, sendo um importante processo da compreensão humana. Já 
Zanelli, 
Borges e Bastos (2004)
 
definem motiva
ção por um processo objetivo básico de 
complexidade relativa, que está associada a fatores como satisfação, desejo, 
recompensas extrínsecas e intrínsecas, comprometimento, entre outros. 
 
 
Pergunta 5: O que no seu ambiente de trabalho, te deixa feliz e sat
isfeito?
 
 
 
 
Categorias de respostas
 
Não responderam
(P1,P2,P8,P10)
10%
 
Aprendizagem dos aulos (P7)
10%
 
40% 
Sente-se realizada ao ver
alegria dos alunos (P9)
10%
 
Aprendemos com os alunos
(P4)
10%
 
Tratamento igualitário entre
10% 10% 
equipe (P5)
22 
 
 
 
Dos dez professores
,
 
cinco deles citaram novamente que a aprendizagem 
dos 
alunos é o que mais os faz
 
sentirem satisfeitos em seu ambiente de trabalho.
 
Confirmando
 
o que diz Moreira (2005), a partir do
 
resultado de uma de suas 
pesquisas
, em que
 
encontrou como fontes de satisfação no trabalho ver o aluno 
aprender, relacionar
-
se com jovens, ajuda
-
los a tomar decisões na vida e a qualificação 
profissional, também citada por outro participante. E
,
 
de acordo com resultados da 
pesquisa de Alves e Oliv
eira (2005),
 
isso está ligado diretamente à
s concepções do bom 
aluno, que incluem fatores como serem participativos, argumentativos, a terem um bom 
desenvolvimento acadêmico, e fatores ligados à família com interesse na vida escolar do 
aluno, e à relação p
rofessor
-
aluno, que esteja pautada no afeto.
 
E um dos participantes diz que o amor 
pela profissão é o que o faz sentir
-
se 
satisfeito em seu ambiente de trabalho, comprovando isso com sua teoria
,
 
Robbins 
(2002) diz que a motivação é o processo de orientação
 
do comportamento do indivíduo 
para suas preferências, sendo assim, é o responsável pela intensidade, direção e 
persistências dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta.
 
 
Pergunta número 6: O que você faz para tornar a convivência 
agradável entre você e 
seus gestores e os funcionários?
 
 
 
 
Categorias de respostas
 
Aprendizagem dos alunos
10%
 
(P1,P2,P4,P6,P8)
União da equipe (P9)
10%
 
O envolvimento de todos na
educação da criança
50% 
10%
 
Carinho dos alunos (p10)
Amor pela profissão (P7)
10%
 
Parceria no ambiente de
10% 
trabalho (P5)
23 
 
 
 
Como pode ser observado no gráfico acima, a categoria mais evidente refere
-
se 
ao verbo “Respeitar”, que pode ser analisado à luz da Teoria de Maslow, já que as 
necessidades sociais são importantes
 
ao serem satisfeitas, pois trazem ao indivíduo o 
sentimento de pertencimento e inclusão. Dentro dessas necessidades encontra
-
se o 
sentimento de respeito. 
(
REGIS; PORTO, 2006
).
 
Nesse mesmo sentido, 
Alderfer (1969) também pensou sua teoria numa ordem 
hierár
quica de necessidades e
,
 
nesse caso
,
 
destaca
m
-
se aqui duas de suas categorias, a 
de relação 
–
 
relações pessoais e interpessoais significativas 
–
 
e a de crescimento 
–
 
autoestima, status, reconhecimento, atenção e autorrealização.
 
 
Pergunta 7: Você considera
 
importante ter abertura para comunicar os problemas com 
seus gestores?
 
 
 
 
Categorias de respostas
 
20%
 
Respeitar (P1, P5, P6, P9, P10)
Diálogar (P2, P3, P8)
50% 
Realizar um bom trabalho (P4,
P7)
30% 
24 
 
 
 
Assim como demonstrado no gráfico acima, todos os participantes consideram 
ser importante ter abertura para comunicação e diálogo sobre os problemas com os 
gestores. 
 
Isso significa que, quando as organizações utilizam práticas que se preocupam 
com o todo do ser humano, as pessoas se sentem aceitas e podem dar o seu melhor, 
porque é de total importância que recebam atenção e tenham voz. (MASLOW, 1943). 
 
 
Pergunta 8: Cit
e algo que te agrada no seu relacionamento com seus gestores.
 
 
 
 
 
 
Categorias de respostas
 
0%
 
Sim (P1, P2, P3, P4, P5, P6,
P7, P8, P9, P10)
Não
100% 
Categorias de respostas
 
10%
 
União (P1, P2, P3, P5, P6,
P10)
Interação (P4, P7, P8)
30%
 
Valorização (P9)
60% 
25 
 
 
Pensando na categoria União, há uma relação com o pensamento de Adelfer (1969) 
–
 
criador da teoria ERC, que pressupõe a existência de uma ordem hierárquica das 
necessidades humanas, compost
as por três níveis: 
existência, relação e crescimento 
–
 
quando
 
se destaca a necessidade de relação, que é descrita como: 
 
 
 
Motivação que as pessoas têm para manter relações interpessoais 
(envolvimento com família, amigos,
 
colegas de trabalho e patrões). Esta 
categoria tem as mesmas características das necessidades sociais de 
Maslow (terceiro e quarto níveis da pirâmide de Maslow). 
(ADELFER, 1969, p. 01).
 
 
 
Pergunta 9: Quando há divergências de ideia ou de interesses, qual 
a melhor solução, 
para não haver confusões?
 
 
 
 
Como pode ser observado no gráfico acima, todos os partic
ipantes
 
consideram 
que o diálogo é a melhor solução para resolução de confusões ou desentendimentos.
 
Giongo, Monteiro e Sobrosa (2015) consideram como 
fator de prazer no 
ambiente de
trabalho a Organização do trabalho, que se denomina como:
 
 
 
[...] as relações sócio
-
profissionais positivas e a possibilidade de cooperação, 
a autonomia para o desenvolvimento das atividades, a infraestrutura de 
trabalho adeq
uada e aconchegante, os níveis hierárquicos informais que 
 
 
Categorias de respostas
 
Dialogar (P1, P2, P3, P4, P5,
P6, P7, P8, P9, P10)
100% 
26 
 
permitem melhor divisão das tarefas, o clima de trabalho amistoso, a 
remuneração satisfatória e a possibilidade de desenvolvimento pessoal 
(
GIONGO; MONTEIRO; SOBROSA, 2015, p. 811).
 
 
 
 
Pergunta 10: 
Avalie a sua relação com a equipe de trabalho e comente o que poderia ser 
melhorado
 
A questão de número 10 será subdivida em a e b, para melhor entendimento da 
análise, já que se tratam de duas perguntas em uma só.
 
 
 
 
a) Avalie sua relação com a equipe de trabalho.
 
 
 
b) Comente o que poderia ser melhorado.
 
 
 
 
Categorias de respostas
 
Gosto da minha equipe (P1, P9)
20% 
30%
 
Bom trabalho em equipe (P5,
P6, P10)
Relação tranquila (P4)
Equipe Unida (P3)
30% 
10%
 
Não respondeu (P2, P7, P8)
10% 
27 
 
 
 
Os aspectos de maior destaque observados nos gráficos acima (10 a e 10 b) 
–
 
Bom trabalho em Equipe e Nada a melhorar 
–
 
se relacionam com a denominação de 
saúde 
no trabalho proposta por Mendes (2004), que enfatiza que o conceito de saúde 
não 
significa ausência de sofrimento, mas o potencial que cada trabalhador possui de 
utilização dos recursos internos e externos para transformação do sofrimento na busca 
pelo pra
zer e realização. Essa dinâmica é marcada pela utilização de estratégias 
defensivas capazes de mobilizar os trabalhadores de maneira individual ou coletiva, 
estabelecendo uma relação mais gratificante com o trabalho e também buscando o 
reconhecimento, fato
r essencial no processo de construção da identidade do trabalhador 
(MENDES, 2004).
 
A respeito disso, a 
Teoria de McGregor (1960) ou Teoria X e 
Y enfatiza que, 
quando uma organização se baseia na teoria Y e cria condições melhores para o 
desenvolvimento das
 
pessoas, o recurso h
umano pode ser melhor aproveita
do, ou seja, 
quando o ambiente é favorável, o trabalho pode ser algo que suscita prazer.
 
 
Pergunta 11: Cite três características que a instituição tem, que torna o ambiente de 
trabalho agradável e motivad
or.
 
 
 
 
Categorias de respostas
 
10%
 
Qualidade do tempo em equipe
20% 
(P2, P6)
Nada a melhorar (P3, P9, P10)
Ter mais tempo de trabalho em
30%
 
equipe (P4)
Não respondeu (P1, P7, P8)
30% 
Cooperar com os colegas (P5)
10% 
28 
 
 
 
 
Assim como se pode observar no gráfico acima, a característica de maior 
destaque foi Equipe Unida, que, portanto, confere uma conexão entre as relações sociais 
com um ambiente de trabalho agradável e motivador.
 
Isso fica evidente no pensamento de 
Maslow (1943)
,
 
que propõe que
,
 
nas 
relações íntimas e nos grupos a que pertence, o indivíduo procura o afeto e a aprovação, 
procura dar e receber atenção. A sensação de não ser aceito isola o indivíduo do meio e 
provoca uma queda forte na sua auto
-
estima. 
 
Vitoria Regis e Porto (2006) profere
m
 
que
,
 
em se tratando das relações no 
ambiente de trabalho, pode
-
se destacar as necessidades sociais da Teoria de Maslow, 
que se referem as necessidades relacionadas ao convívio em sociedade, que engloba os 
sentimentos 
de amizade, respeito, amor, lazer e participação. Nesse sentido, o ser 
humano tende a construir relacionamentos para se sentir incluído e parte integrante do 
grupo a qual convive.
 
 
Pergunta 12: Você poderia citar um acontecimento que te fez sentir motivada
(o) no 
trabalho, a ter mais energia e animo para trabalhar.
 
 
 
 
Categorias de respostas
 
3%
 
Ambiente de Respeito (P4, P9)
3%
 
3%
 
7% 
Comprometimento (P3, P4, P6,
6%
 
P7)
14% 
3%
 
Entusiasmo (P4, P2)
6% 
Relacionamentos Positivos (P3,
P5, P8, P10)
Abertura para Expor a Ideia (P2,
24%
 
P8, P10)
14% 
Bom relacionamento com os
alunos (P1, P8)
11% 
6% 
Equipe Unida (P2, P3, P5, P6,
P7, P9, P10)
29 
 
 
 
 
As categorias mais evidentes nesta questão estão relacionadas ao 
reconhecimento e satisfação em perceber que o intuito de ensinar está acontecendo de 
maneira efetiva. Estes acontecimentos 
citados foram correlacionados pelos participantes 
à ideia de motivação no trabalho. Então, percebe
-
se uma relação entre sentimentos de 
prazer e motivação no trabalho.
 
 
De acordo 
com Robbins
 
(2002), 
a motivação é o processo de orientação do 
comportamento do
 
indivíduo para suas preferências. 
 
E em se tratando de fatores de prazer no ambiente de trabalho Giongo, Monteiro 
e Sobrosa (2015) mencionam uma subdivisão em três itens que se referem ao “sentido 
do trabalho” 
–
 
processos de identificação dos trabalhadore
s com suas atividades laborais 
–
 
, “organização do trabalho” 
–
 
relações socioprofissionais positivas 
–
 
e 
“reconhecimento” 
–
 
reconhecimento suscitado pelas conquistas de desempenho.
 
 
Pergunta 13: Quais os fatores que te motivaram na escolha dessa profissão?
 
 
 
 
Categorias de respostas
 
10%
 
Quando sou reconhecido (P1,
P4, P8, P9, P10)
Quando noto aprendizado dos
50% 
alunos (P2, P3, P5, P7)
Quando a equipe se une para
40% 
ajudar um aluno (P6)
30 
 
 
 
A categoria Realização teve maior evidência como mostrado no gráfico acima
,
 
e 
foi especificado como fator de motivação para a escolha da profissão.
 
 
 
Mendes (2007) consolidou a psicodinâmica do trabalho como uma abordagem 
científica para estudar as novas configurações das organizações do trabalho, as 
estratégias defensivas, as patologias sociais e o sentido das vivências de trabalho. 
 
 
Essa a
bordagem científica é capaz de fazer a interpretação e análise do trabalho, 
colocando
-
se como instrumento capaz de compreender tanto os processos de saúde 
quanto as patologias do trabalho (MENDES, 2007). 
 
 
Nesta perspectiva, saúde no trabalho não
 
significa ausência de sofrimento, mas o 
potencial que cada trabalhador possui de utilização dos recursos internos e externos para 
transformação do sofrimento na busca pelo prazer 
e realização. 
Essa dinâmica é 
marcada pela utilização de estratégias defensi
vas capazes de mobilizar os trabalhadores 
de maneira individual ou coletiva, estabelecendo uma relação mais gratificante com o 
trabalho e também buscando o reconhecimento, fator essencial no processo de 
construção da identidade do trabalhador
.
 
(MENDES, 200
4).
 
 
Pergunta 14: A instituição onde você trabalha faz avaliação de desempenho?
 
 
 
 
Categorias de respostas
 
10%
 
Realização (P1, P2, P4, P5, P9,
10%
 
P10)
Inspiração (P3, P7)
Não houve fatores (P6)
20%
 
60% 
Habilidade com palavras (P8)
31 
 
 
 
Pergunta 15: a) Se sim, como você considera os resultados? 
 
 
 
 
b) E se você mesma pudesse se avaliar, como você mesma se avaliaria?
 
 
 
 
Categorias de respostas
 
10%
 
Sim (P1, P2, P3, P4, P5, P6, P7,
P8, P9)
Não (P10)
90% 
Categorias de respostas
 
Satisfatórios (P1, P2, P3, P4,
P5, P6, P7, P8, P9)
100% 
32 
 
 
 
As questões de número 14 e 15 estão
 
interligadas e de acordo com as respostas 
dos participantes, verificou
-
se uma relação entre o desempenho positivo e uma 
satisfação.
 
Robbins (2002), a respeito da avaliação de desempenho, elucida que a 
motivação 
é um dos principais determinantes do desempe
nho do indivíduo. Segundo ele, a 
motivação é o processo de orientação do comportamento do indivíduo para suas 
preferências, e por isso, é o responsável pela intensidade, direção e persistências dos 
esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada m
eta.
 
 
 
Sendo assim, criar um ambiente motivador para seus funcionários é um dos 
grandes desafios da atualidade e, se esse ambiente não trouxer a satisfação desejada para 
os trabalhadores, proporcional ao nível do esforço, há uma tendência natural para a 
re
dução do seu esforço para a realização de suas atividades (ROBBINS, 2002).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Categorias de respostas
 
22%
 
Da mesma forma:
desempenho
satisfatório (P1, P2, P3, P4, P6,
P7, P8, P9)
Devo melhorar (P5, P10)
78% 
33 
 
 
7 CONCLUSÃO
 
 
O presente estudo objetiva i
nvestigar
 
as psicodinâmicas motivadoras no 
ambiente de uma escola municipal, a fim de verificar as variáveis que potencializam o 
desempenho do professor. 
Assim 
os dados foram coletados em pesquisa de campo, 
com 
base nos dados colhidos na pesquisa de campo com dez 
professores do ensino 
fundamental, de
 
uma escola pública, 
 
escolhidos aleatoriamente
.
 
 
Após a 
 
análise
 
dos dados
 
de acordo com a Teoria de Análise de Conteúdo, de Minayo,
 
concluiu
-
se que 
as variáveis de psicodinâmicas motivadoras que potencializ
am o desempenho 
desses profissionais estão relacionadas a um ambiente organizacional positivo.
 
 
Os sentimentos de reconhecimento e satisfação no ambiente de trabalho escolar 
foram correlacionados à aprendizagem dos alunos e o bom relacionamento com os 
mesm
os. Ou seja, a satisfação desses professores está atrelada ao bom rendimento de 
aprendizagem de seus alunos, bem como a importância da relação de afeto que se 
estabelece no vínculo professor
-
aluno.
 
 
Outro aspecto relevante na motivação desses professores são as relações 
saudáveis
, de diálogo, união e respeito para com os colegas de trabalho 
–
 
equipe.
 
 
A respeito da avaliação de desempenho, pode
-
se constatar que esse instrumento 
se mostra pertinente, p
ois configura
-
se como um norte para reconhecer os bons 
resultados, mas também para se pensar em 
pontos de 
melhorias e mudanças. 
 
 
Constatou
-
se também que os professores sentem necessidade de ocorrer
em
 
melhorias referente
s à
 
qualidade do tempo em equipe. O 
que mostra a valorização e 
necessidade de um ambiente de trabalho onde impere a união, o trabalho grupal, em 
equipe.
 
 
Sendo assim, conclui
-
se que
,
 
para que os professores se sintam motivados e 
apresentem um bom desempenho de trabalho, é essencial que o amb
iente organizacional 
seja 
respeitoso, com boas condições de trabalho, relações positivas 
–
 
tanto entre 
professor
-
aluno como professores
-
professores e gestor
es, abertura para a comunicação, 
abertura para
 
expor ideias e criação
 
de projetos, 
(o diálogo como p
ossibilidade 
de 
enfrentamento de problemas), receberem um tratamento igualitário
,
 
isso gera 
uma 
valorização do tempo e qualidade do trabalho em equipe. 
 
 
Como podemos analisar apenas a remuneração não é o suficiente para que o 
professor se sinta
 
motivado e valorizado, e sim os vínculos saudáveis construídos entre 
 
 
34 
 
ele
 
com os alun
os e com sua equipe de trabalho;
 
o respeito, o tratamento igualitário, a 
abertur
a para expor suas ideia
s
, um clima ha
rmonioso, o aprendizado
 
dos alunos, a 
interação dos cu
idadores com a escola junto ao processo de alfabetização, e o 
reconhecimento, são esses os principais fatores que levam o professor a dar o melhor de 
si em seu desempenho de sua função, e procurar cada vez mais buscar melhor e se 
desenvolver.
 
 
Um ambiente onde não são encontr
ados esses fatores motivacionais
 
tem 
consequên
cias diretas no desempenho do
 
professor, podendo prejudicar a qualidade do 
seu trabalho
, sua saúde, sua assiduidade e, 
consequentemente
, atingir
 
os próprios alunos 
em seu 
aprendi
zado, uma vez que não tendo
 
uma boa qualidade 
n
o trabalho do 
professor esse aluno será também prejudicado, junto ao professor.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
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37 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
A
NEXO
 
1
 
 
QUESTIONÁRIO 
 
 
 
Idade:
 
Sexo:
 
Naturalidade:
 
 
Tempo
de Serviço na Instituição _____ ano(s) e _____ mês(es)
 
 
Tipo de Contrato de Trabalho 
 
( ) Efetivo ( ) Contratado ( ) Terceirizado ( ) Estagiário ( ) Outro: 
_________________________ 
 
 
Quantos empregos você já teve até agora?
 
( ) 1 ( )2 ( ) 3 ( ) 4 ou mais
 
 
 
Cite um trabalho que você fe
z que te fez sentir
 
reconhecido
,
 
que
 
você tenha sido 
parabenizado
 
pelos alunos ou pela 
Escola.
 
 
 
 
Cite uma ou mais habilidade
s que você possui, que o faz sentir
-
se 
querido
 
pelos alunos.
 
 
 
 
 
 
Cite algo na sua rotina na escola
 
que te faz
 
sentir
-
se
 
satisfeito
.
 
 
 
 
 
Gostaria de comentar algo 
sobre isso?
 
 
 
 
O que no seu ambiente de trabalho
,
 
te 
deixa feliz e satisfeito
?
 
 
 
O que você faz para tornar a convivência
 
agradável
 
entre você e seus
 
gestores e os 
funcionários
?
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
Você 
considera importante ter
 
abertura para comunicar os problemas 
com 
seus 
gestores?
 
( ) Sim ( ) Não
 
 
 
Cite algo que te agrada no seu
 
relacionamento com 
seu
 
gestores.
 
 
 
 
_______________________________________________________________
 
 
Quando há divergê
ncias de ideia 
ou de interesses, 
 
qual 
a 
melhor solução, para não 
have
r confusões?
 
______________________________________________________________________
________________________________________________________
 
Avalie a sua relação com a equipe de trabalho e comente o que poderia ser melhorado.
 
 
______________________________________________________________________
________________________________________________________
 
 
Cite três características que a Instituição 
tem
 
que torna
 
o ambiente de trabalho agradável 
e motivador.
 
1.______________________
______________________________________
 
2.____________________________________________________________
 
3.____________________________________________________________
 
 
 
Você poderia citar um acontecimento que te fez 
sentir motivada (o) no trabalho, a
 
ter 
mai
s energia e ânimo para trabalhar?
 
 
_______________________________________________________________
 
 
Quais os fatores 
que te motivaram
 
n
a escolha
 
dessa
 
profissão?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A instituição onde você trabalha faz avaliação de desempenho?
 
 
 
40 
 
 
 
 
 
Se sim, como você considera os seus resultados? E se você mesma pudesse se avaliar, 
como você se auto avaliaria?
 
 
 
 
 
 
Você acredita que 
se sentir motivado
 
influencia na qualidade e produtividade do seu 
desempenho
?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
A
NEXO 4
 
 
C
ONVITE
 
 
A
 
escola municipal convida todos os colaboradores para uma participarem de uma 
palestra sobre Motivaç
ão no t
rabalho e clima organizacional, e 
será feita
 
divulgação dos 
dados levantados na pesquisa. Será ministrada pelos alunos de Psicologia da 
Universidade 
Paulista que realizarão a pesquisa sobre esse tema na instituição. 
Será
 
definida a data após o termino da pesquisa.

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