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Sistematização do cuidado

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Universidade Federal dO TOCANTINS
PRO-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
COORDENAÇÃO DE ENSINO DE NUTRIÇÃO
	CECÍLIA MARQUES, JULIANA ALVES, LARISSA CAROLINE
	Professora: Araída Dias Pereira
	Período Letivo: 2018.2
	Data de entrega: 06/12/18
	Em grupo 
Entregar a professora - Impresso
	Curso: Nutrição 
	Aluno:
	Valor: 0,3 pontos
	Nota:
Estudo Dirigido: Sistematização do Atendimento Nutricional
1. Quais são os cuidados incluídos na assistência nutricional?
■ avaliação do estado nutricional do paciente; ■ identificação de metas terapêuticas; ■ escolha das intervenções a serem implementadas; ■ identificação das orientações necessárias ao paciente; ■ formulação de um plano de avaliação, devidamente documentado.
2. Quais são as limitações da sistematização do cuidado em nutrição?
Apesar da relevância da sistematização do cuidado, sabe-se que há diversos problemas e limitações na prática clínica, pois cada hospital tem sua rotina estabelecida, tanto em relação ao paciente como ao gerenciamento. Nesses setores, por vezes, não há padronização, o que pode interferir negativamente no planejamento e na atenção dietética ao paciente. No que se refere às limitações: os instrumentos de triagem de risco nutricional geralmente não contemplam a obesidade, exceto quando associada a uma doença catabólica; o instrumento Strong Kids ainda não foi validado.
3. Qual é o objetivo da triagem nutricional?
A triagem identifica o risco nutricional com o objetivo de realizar intervenção precoce. A aplicação é indicada em até 24h da admissão do paciente em nível hospitalar e na primeira consulta em nível ambulatorial e domiciliar. A triagem sinaliza precocemente pacientes que poderiam beneficiar-se da terapia nutricional. Nesse sentido, a triagem deve ser um procedimento rápido, executado pela equipe multidisciplinar de saúde que realiza a admissão hospitalar, previamente treinada. Também pode ser aplicada pelo paciente (autoaplicada) ou por seus familiares para identificar o risco nutricional do paciente.
4. Como o paciente pode ser classificado após a triagem?
■ não é de risco, mas deve ser reavaliado em intervalos regulares; ■ é de risco e necessita de avaliação do nutricionista.
5. Cite dois fatores que podem predizer risco de desnutrição e explique por que.
■ Mini Nutritional Assessment (MNA) – Miniavaliação Nutricional (MAN®); A MAN® foi desenvolvida para a avaliação do estado nutricional de idosos hospitalizados. O questionário compreende 18 perguntas agrupadas em quatro seções. A soma dos escores da MAN® permite identificar os pacientes idosos com estado nutricional adequado, com risco de desnutrição ou com desnutrição. A MAN® é aplicada em duas partes. Quando utilizada de forma parcial, com a aplicação da primeira parte, que inclui seis questões, serve para a triagem nutricional (risco nutricional); quando aplicado de forma completa, esse instrumento permite realizar a avaliação do estado nutricional e possíveis mudanças ao longo do tempo. A MAN® é considerada uma das melhores ferramentas para triagem do risco nutricional de idosos.
■ Subjective Global Assessment – Avaliação Subjetiva Global (SGA); Segundo Detsky, o propósito da realização da avaliação nutricional não é apenas o diagnóstico, mas também a identificação de pacientes com risco de desenvolver complicações associadas ao estado nutricional durante a internação, ou seja, avaliação de risco nutricional. Dessa forma, a avaliação nutricional pode ser um instrumento tanto de prognóstico como de diagnóstico. Assim, a SGA tem sido considerada um método para diagnosticar e classificar a desnutrição.
6. Sobre os instrumentos abaixo, descreva seu objetivo (triagem ou avaliação nutricional), qual o público alvo e como é feita sua classificação: 
a) Screening Tool Risk Nutritional Status and Growth (Strong Kids) – ■Objetivo (avaliação nutricional): Avaliar a presença de doença de alto risco ou cirurgia de grande porte prevista; a perda de massa muscular e adiposa, por meio da avaliação clínica subjetiva; a ingestão alimentar e perdas nutricionais (diminuição da ingestão alimentar, diarreia e vômito); e a perda ou nenhum ganho de peso (em crianças menores de um ano). Cada item contém uma determinada pontuação, fornecida quando a resposta à pergunta for positiva. A somatória desses pontos identifica o risco de desnutrição, além de guiar o aplicador sobre a intervenção e o acompanhamento necessários; ■Público alvo: crianças de 1 mês a 18 anos de idade; ■Classificação: 4-5 pontos: alto risco; 1-3 pontos: médio risco; 0 pontos: baixo risco.
b) Avaliação Subjetiva Global (ASG) – ■Objetivo (avaliação nutricional): A avaliação nutricional subjetiva é método clínico de avaliação do estado nutricional, que considera não apenas alterações da composição corporal, mas também alterações funcionais do paciente é uma ferramenta utilizada para identificar desnutridos com aumento de risco de complicações; ■Público alvo: Está indicada para pacientes com diferentes condições, como cirurgia do trato gastrintestinal, câncer, hepatopatias e em pacientes renais crônicos em hemodiálise; ■Classificação: < 17 pontos: sem desnutrição (A); 17 a 21 pontos: desnutrição moderada (B) e ≥22 pontos: desnutrição grave (C).
c) Nutritional Risk Screening (NRS 2002) – ■Objetivo (triagem nutricional): O propósito do método é detectar a presença de risco nutricional em adultos e idosos; ■Público alvo: adultos e idosos; ■Classificação: escore ≥ 3: paciente em risco; escore ≤3: paciente sem risco.
d) Miniavaliação Nutricional (MAN) – ■Objetivo (avaliação nutricional): É um método de screening e de avaliação do estado nutricional de idosos que inclui componentes subjetivos e objetivos; ■Público alvo: idosos; ■Classificação: ≥ 24 pontos: estado nutricional normal; 17 a 23,5 pontos: em risco de desnutrição e < 17 pontos: desnutrido.
e) Malnutrition Universal Screening Tool (MUST) – ■Objetivo (triagem nutricional): Identifica adultos que sofram de mal nutrição, portanto, que estejam em risco de subnutrição ou que sofram de obesidade. Inclui ainda as linhas de orientação de controlo que podem ser utilizadas para desenvolver um plano de cuidados; ■Público alvo: adultos; ■Classificação: 0: baixo risco; 1: risco médio e 2 ou mais: alto risco.
7. Cite uma limitação dos métodos de triagem nutricional.
■ os instrumentos de triagem de risco nutricional geralmente não contemplam a obesidade, exceto quando associada a uma doença catabólica; ■ o instrumento Strong Kids ainda não foi validado.
8. Quais são os critérios para classificação do nível de assistência nutricional?
Primário ■ Pacientes cuja doença de base ou problema não exija cuidados dietoterápicos específicos (pneumonia, gripe, conjuntivite, varicela). ■ Pacientes que não apresentam risco nutricional.
Secundário ■ Pacientes cuja doença de base ou problema não exija cuidados dietoterápicos específicos, porém apresentam riscos nutricionais. ■ Pacientes cuja doença de base exija cuidados dietoterápicos, mas não apresentam risco nutricional (disfagia, diabetes, alergia à proteína do leite de vaca, hipertensão).
Terciário ■ Pacientes cuja doença de base exija cuidados dietoterápicos especializados (prematuridade, baixo peso ao nascer, erros inatos do metabolismo). ■ Pacientes que apresentam risco nutricional.
9. Descreva os critérios para estabelecer cada nível de assistência baseados na necessidade dietoterápica e fatores de risco.
■Primário: Pacientes cuja doença de base ou problema não exija cuidados dietoterápicos específicos (pneumonia, gripe, conjuntivite, varicela). Pacientes que não apresentam risco nutricional. ■Secundário: Pacientes cuja doença de base ou problema não exija cuidados dietoterápicos específicos, porém apresentam riscos nutricionais. Pacientes cuja doença de base exija cuidados dietoterápicos, mas não apresenta risco nutricional (disfagia, diabetes, alergia a proteína do leite de vaca e hipertensão). ■Terciário: Pacientes cuja doença de base exija cuidados dietoterápicos especializados (prematuridade, baixo peso ao nascer, erros inatos dometabolismo), pacientes que apresentam risco nutricional.
10. Qual a limitação dos níveis de assistência nutricionais?
Se o instrumento do NAN não é aplicado corretamente, pode gerar erros na classificação. Como consequência, o paciente pode ser mal-assistido e piorar o quadro clínico
11. Cite os métodos de avaliação que permitem o diagnóstico nutricional.
■ história nutricional global; ■ dietético (história alimentar); ■ exame físico nutricional; ■ antropométrico/composição corporal; ■ exame bioquímico.

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