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teorias de enfermagem

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(Teoria das Relações Interpessoais, da Adaptação, do Alcance de Metas
 e da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural)
TEORIAS DE ENFERMAGEM
2
Marcos Vitor
Maria Yanaelle
Edimar Alves 
Francisco Júnior
Tamirys Cavalcante
Yago Herbert
COMPONENTES
TOERIAS ABORDADAS
3
01
04
02
03
TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
TEORIA DA ADAPTAÇÃO
TEORIA DA DIVERSIDADE E UNIVERSALIDADE DO CUIDAO CULTURAL
TEROIA DO ALCANCE DE METAS 
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TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Hildegard E. Peplau
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ANTECEDENTES HISTÓRICOS
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03
04
Hildegard Elizabeth Peplau nasceu em 1909, em Reading, Pensilvânia;
Adquiriu uma formação educacional fundamentada em psicologia, enfermagem e psiquiatria;
Era conhecida como “a enfermeira do século” e também “mãe da enfermagem psiquiátrica” ;
Publicou o livro “Interpersonal Relations Nursing” em 1952.
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE HILDEGARD E. PEPLAU 
A teoria das relações interpessoais em enfermagem de Peplau é considerada uma teoria interativa e explicativa;
A teoria de Peplau teve grande influencia de Percival Mallon com o estudo da personalidade, a teoria das necessidades humanas básicas de Abraham Maslow, a teoria da personalidade fundamentada nas necessidades e ansiedades elaborada por Harry Stack Sulliva, e a psicologia da personalidade elaborada pelo então psicólogo Neal Mille;
Visa importância da valorização e da relevância de uma boa interação entre o enfermeiro e o paciente visando o cuidado de enfermagem.
PRESSUPOSTOS DA TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
01
Hildegard Elizabeth Peplau apresenta em sua obra dois pressupostos explícitos e um implícito:
O primeiro pressuposto explícito declara que a formação e a postura adotada pelo enfermeiro irão influenciar no aprendizado do paciente no momento em que recebe os cuidados de enfermagem. O outro pressuposto afirma que uma das funções da Enfermagem e do ensino de enfermagem é estimular o desenvolvimento da personalidade no sentido do amadurecimento;
PRESSUPOSTOS DA TEORIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
01
Hildegard Elizabeth Peplau apresenta em sua obra dois pressupostos explícitos e um implícito:
O pressuposto implícito relata que a profissão de enfermagem é legalmente responsável pelo atendimento adequado e pelas consequências que ocorrem para o doente. 
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Analise da Teoria das Relações Interpessoais
Peplau identifica 4 fases sequenciais nos relacionamentos interpessoais: 
ORIENTAÇÃO
EXPLORAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
RESOLUÇÃO
1
2
3
4
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ORIENTAÇÃO
Na fase de orientação, a enfermeira e o paciente encontram-se como estranhos. O paciente e/ou família tem uma “necessidade percebida”. Nessa fase enfermeiro e paciente precisam desenvolver uma relação mútua de cooperação, para que possam se sentir mais confortáveis um com o outro para lutarem, conjuntamente, para identificar o problema.
Fonte: GEORGE, Júlia B. Teorias de enfermagem: dos fundamentos à prática profissional.
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Após o compreendimento dos fatores que influenciam a combinação do relacionamento enfermeiro-paciente os dois estão prontos para seguir para as fases subsequentes.
Na fase de identificação há o estabelecimento interdependentes de metas, e o paciente tem a sensação de pertencer e reage seletivamente a quem pode preencher as suas necessidades;
Já na fase de exploração o paciente procura ativamente obtém conhecimento e especialização de quem pode ajudar;
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Após o compreendimento dos fatores que influenciam a combinação do relacionamento enfermeiro-paciente os dois estão prontos para seguir para as fases subsequentes.
E por fim na fase de resolução, esse momento ocorre após as outras fases serem completadas com sucesso, uma resolução bem sucedida, o paciente afasta-se do enfermeiro e torna-se independente dele;
Como resultado deste processo, ambos se tornam indivíduos mais fortes e amadurecidos;
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O processo interpessoal de Peplau é desenvolvido em quatro fases: orientação, identificação, exploração e resolução;
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O processo interpessoal de Peplau é desenvolvido em quatro fases: orientação, identificação, exploração e resolução;
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Avaliação da teoria 
O processo de enfermagem proposto por Peplau, norteia uma prática centrada na relação paciente-enfermeiro;
Constitui a primeira tentativa de sistematização e estabelecimento de metas no cuidado de enfermagem seguindo uma sequência lógica;
 Cada etapa é caracterizada por papéis e funções do enfermeiro ou paciente, encontram-se inter-relacionadas e são flexíveis para as necessidades que surgem durante o processo, até serem alcançadas as soluções para os problemas.
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Avaliação da teoria 
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Avaliação da teoria 
A importância da teoria das Relações interpessoais de Hildegard Peplau, foi citada em um estudo intitulado “Peplau's Theory of Interpersonal Relations: An Alternate Factor Structure for Patient Experience Data?” realizado nos Estados Unidos cujo objetivo o deste artigo é relatar os resultados de uma análise fatorial confirmatória feita para comparar a estrutura fatorial do Consumer Assessment of Healthcare Providers and Systems–Hospital (HCAHPS) usando o modelo conceitual das relações interpessoais em enfermagem (HAGERTY, Thomas A. et al, 2017).
Este estudo investigou se uma consideração mais ampla das contribuições da enfermagem para as experiências de pacientes hospitalizados foi apoiada por itens conceituais sobre o Pesquisa HCAHPS por meio de uma estrutura de fator latente baseada em Peplau. Foi argumentado que se o ajuste de um modelo baseado em Peplau há uma grande e representativo conjunto de dados de pesquisa HCAHPS, então isso reforçaria uma ampla consideração das contribuições da enfermagem baseada na teoria de Peplau (HAGERTY, Thomas A. et al, 2017).
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Avaliação da teoria 
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Avaliação da teoria 
A teoria de Hildegard Peplau tem contribuído significativamente para o avanço da enfermagem no âmbito da saúde mental. Pinheiro et al, 2019 em seu estudo intitulado “Teoria Das Relações Interpessoais: Reflexões Acerca Da Função Terapêutica Do Enfermeiro Em Saúde Mental” relata a teoria de Peplau foi a primeira da enfermagem a contemplar problemas de cunho psicossocial, valorizando as relações enfermeiro-pessoa e/ou coletividade, sendo esse ainda um desafio na contemporaneidade. Qualificar a atuação de enfermeiros em saúde mental, voltados para práticas de relação terapêutica e intervenções psicoterapêuticas embasadas na disciplina de enfermagem e sob a luz das teorias de enfermagem, ainda não é uma realidade bem estabelecida.
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Avaliação da teoria 
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Avaliação da teoria 
A teoria das relações interpessoais tem sido aplicada também no âmbito da saúde materno-infantil, em um estudo intitulado “A percepção de puérperas primíparas sobre os cuidados com o recém-nascido”, realizado no estado do Rio de Janeiro com puérperas primíparas e maiores de 18 anos. Foram identificados pela equipe de enfermagem a dificuldade dessas mulheres em proceder com os primeiros cuidados com o recém-nascido, foi possível, através do estudo, identificar, que durante a assistência de enfermagem no alojamento conjunto, as fases que compõe a Teoria de Peplau foram trabalhadas, facilitando
a interação entre equipe e puérpera (De Paula, Clarismar Carvalho et al, 2018).
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TEORIA DA ADAPTAÇÃO
Irmã Callista Lorraine Roy
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ANTECEDENTES HISTÓRICOS
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02
03
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Callista Roy, nascida em 1939, é uma teórica de enfermagem no Boston College, Massachusetts;
Foi membro do Departamento de Enfermagem Mount Saint Mary’s College, professora adjunta e até consultora de enfermagem;
Obteve em 1963 o bacharelado de ciência da enfermagem no Mount Saint Mary’s College, em Los Angeles, Califórnia, o mestrado em ciências da enfermagem na UCLA em 1966 e doutorado em sociologia na UCLA em 1977;
A primeira vez que Roy propôs a teoria foi enquanto ainda fazia o mestrado na UCLA. 
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE CALLISTA ROY 
O modelo de Adaptação de Callista Roy concentra-se na inter-relação de quatro sistemas adaptativos, que são: 
A pessoa que é receptora do atendimento da enfermagem, conceituada como um sistema adaptativo vivo cujo comportamento pode ser classificado como respostas adaptativas ou ineficazes; 
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE CALLISTA ROY 
O modelo de Adaptação de Callista Roy concentra-se na inter-relação de quatro sistemas adaptativos, que são: 
O conceito de ambiente, que consiste nos estímulos internos e externos;
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE CALLISTA ROY 
O modelo de Adaptação de Callista Roy concentra-se na inter-relação de quatro sistemas adaptativos, que são: 
O conceito de saúde definido por Roy como “um estado e um processo de ser e de tornar uma pessoa total e integrada;
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE CALLISTA ROY 
O modelo de Adaptação de Callista Roy concentra-se na inter-relação de quatro sistemas adaptativos, que são: 
E a Enfermagem, que procura reduzir as respostas ineficientes e promove as respostas adaptativas como comportamento de saída da pessoa. 
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE CALLISTA ROY 
Os quatro sistemas adaptativos constituem as categorias especificas que servem como estrutura para a investigação. São eles: 
O modo fisiológico-físico: processos físicos e químicos envolvidos na função e nas atividades dos organismos vivos, resposta física aos estímulos ambientais; 
Modo de identidade do autoconceito de grupo: enfoca a integridade psicológica e espiritual e a sensação de unidade, sentido e finalidade no universo; 
Modo de função do papel: refere-se aos papéis que os indivíduos ocupam na sociedade, é saber quem é a pessoa é em relação aos outros; 
E por fim o modo da interdependência: identifica os padrões de valor humano, relacionamentos próximos de pessoas e suas finalidades e seu potencial de adaptação nessas relações.
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE CALLISTA ROY 
No MAR, os pressupostos são especificados como:
Científicos: teorias de sistemas, nível de adaptação, holismo, interdependência, processos de controle, retroalimentação de informações, complexidade dos sistemas vivos; 
Filosóficos: que provêm, de acordo com Roy, do humanismo e veracidade, como também a criatividade, as pessoas usam capacidades criativas humanas de percepção, iluminação e fé;
 
Culturais: As experiências culturais influenciam a forma de expressão do modelo de adaptação de Roy, um conceito central à cultura pode influenciar de alguma forma.
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ANALISE DA TEORIA DE CALLISTA ROY 
O modelo de adaptação de Callista Roy (MAR) é um modelo lógico que, em torno de seus quatro elementos essenciais (pessoa, ambiente, saúde e enfermagem), propõem sistemas que se inter-relacionam;
Estímulo
Fonte: Andrews, H. A., & Roy, C. (1991). The Roy adaptation model: The definitive statement. Norwalk, Connecticut: Appleton & Lange.
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ANALISE DA TEORIA DE CALLISTA ROY 
Pessoas, como sistema vivo, interagem constantemente com seus ambientes, as mesmas recebem estímulos externos e respondem a eles, esse sistema, no caso, é o adaptativo. 
Esse sistema tem entrada de estímulos e nível de adaptação, saídas como respostas comportamentais que servem como retroalimentação e processos de controle conhecidos como mecanismos de enfrentamento, com base nisso, Roy propôs um diagrama que apresenta a pessoa como sistema (ROY & ANDREWS, 1991).
Fonte: Andrews, H. A., & Roy, C. (1991). The Roy adaptation model: The definitive statement. Norwalk, Connecticut: Appleton & Lange.
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Avaliação da teoria 
Os principais conceitos da Teoria de Roy são:
Ambiente;
Saúde;
Pessoa;
Meta da enfermagem;
Adaptação;
Estímulos focais, contextuais e residuais;
Subsistema cognitivo e regulador;
Processo de controle estabilizador e inovador.
Esses conceitos aliam-se aos pressupostos, dessa forma, promovem a funcionalidade da teoria. 
Por exemplo, o conceito de ambiente define que circunstâncias, condições e influências afetam o desenvolvimento e o comportamento dos humanos como sistema adaptativo, com base nisso, Roy traz o pressuposto que a integração dos humanos e do ambiente resulta na adaptação, ou seja, a pessoa pode se adequar conforme se acostuma com o novo (ROY, 2009).
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Avaliação da teoria 
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Avaliação da teoria 
O modelo de Adaptação de Callista Roy é bastante utilizado para orientar a prática e organizar o ensino de enfermagem. A teoria foi adotada como componente da estrutura curricular de escolas e departamentos de enfermagem e também foi implementada na University of Ottawa School of Nursing e em escolas universitárias de enfermagem no Japão e França (MCEWCN, 2016).
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Avaliação da teoria 
A teoria foi testada na prática e tem sido uma ferramenta de expansão da ciência da enfermagem.
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Avaliação da teoria 
Realizado no ambulatório de saúde coletiva da Universidade Estadual do Ceará com um paciente diabético, englobando os quatro modos adaptativos, tendo como resultado comportamentos não adaptativos associados aos estímulos focais e contextuais identificados no modo adaptativo fisiológico, função de papéis, interdependência e autoconceito em diabético.
37
Avaliação da teoria 
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Avaliação da teoria 
O objetivo deste artigo é fornecer uma visão geral da MAR como uma estrutura teórica para melhor compreender os indivíduos com anorexia nervosa (AN) à medida que experimentam a restauração do peso durante o tratamento agudo, e o papel das intervenções de enfermagem na promoção da restauração de peso.
Por meio da avaliação diária e às vezes semanal de mecanismos específicos em cada modo adaptativo, os enfermeiros foram capazes de orientar as intervenções que alteraram as respostas e os padrões das pacientes para promover a restauração de peso e saúde.
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Avaliação da teoria 
Assim como outras teorias de enfermagem, a teoria de Callista Roy também possui suas dificuldades de aplicação. As principais são:
Praticas de enfermagem; 
Educação precária do enfermeiro;
Alto fluxo de pacientes.
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TEORIA DO ALCANCE 
DE METAS
Imogene King 
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ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Imogine King nasceu em 30 de janeiro de 1923 em West Point, Iowa, e morreu em 24 de dezembro em San Peterbursgo, Flórida.
Ele se formou em estudos básicos de enfermagem no Hospital de Enfermagem St. John, em St. Louis, quando tinha 22 anos. Entre 1948 e 1957, ele obteve seu diploma de bacharel em educação em enfermagem e um mestrado na Universidade de St. Louis.
Em1961, ele recebeu um doutorado em uma das universidades de maior prestígio no mundo: Columbia University, em Nova York. 
Em 1971, ela publicou seu primeiro documento: Rumo a uma teoria para a enfermagem: conceitos gerais de comportamento humano. Dez anos depois, publicou A Theory for
Nursing: Sistem, Concepts and Process;
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE IMOGENE KING 
SAÚDE 
PACIENTE
ENFERMAGEM E CUIDADOS 
MEIO AMBIENTE 
1
2
3
4
PERCEPÇÃO 
COMUNICAÇÃO E EGO
INTERAÇÃO E PAPEL
CRESCIMENTO. DESENVOLVIMENTO.TEMPO.
ESPAÇO
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE IMOGENE KING 
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE IMOGENE KING 
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE IMOGENE KING 
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE IMOGENE KING 
Sistema Pessoal: esse sistema é definido como o indivíduo em um ambiente, em que tem como aspectos a percepção, ego, imagem corporal, crescimento desenvolvimento, tempo e espaço. Representação da realidade de cada pessoa (King, 1987) 
Sistema Interpessoal: é definido pelo agrupamento de indivíduos, sejam eles em pequenos ou grandes grupos, em que ocorre aspectos de papel, interação, comunicação, transação e estresse. Em que King define alguns aspectos como transação, processo de interação, na qual os seres humanos comunicam com o ambiente para atingir metas que são valorizadas ... Comportamento humanos dirigidos a metas (King, 1990) ; comunicação, Um processo pelo qual as informações são fornecidas de uma pessoa a outra diretamente em uma reunião presencial ou indiretamente por telefone, televisão ou palavra escrita.” (King 1990), dentre outros. 
Sistema Social: é definido pela interação de grupos em que ambos possuem interesses e necessidades, possuindo como tais aspectos organização, autoridade, poder, status, tomada de decisão e papel.
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ANALISE DA TEORIA DE IMOGENE KING 
Além dos sistemas, King desenvolveu regras e hipóteses a serem testadas: 
As proposições da teoria do alcance são explicitas e restabelecidas, da seguinte forma : 
caso enfermeiro e cliente realizem transações, as metas serão alcançadas; 
caso as metas sejam alcançadas, haverá satisfação; 
caso ocorra transações nas interações, o crescimento e o desenvolvimento serão estimulados; 
caso as expectativas do papel e do desempenho sejam vistas tanto pelo enfermeiro quanto pelo cliente de forma recíproca, ocorrem transações; 
caso haja conflito de papéis, ocorre estresse; 
caso o profissional de enfermagem por meio de conhecimento e habilidades cabíveis a sua função, comunique as informações adequadas ao paciente de maneira apropriada e clara, ocorrerá alcance mútuo das metas.
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ANALISE DA TEORIA DE IMOGENE KING 
Em relação as hipóteses, King estabelece que é de suma importância a testagem por parte do enfermeiro: 
a exatidão perceptiva nas interações enfermeira-paciente aumenta a fixação mútua de metas; 
a comunicação expande de forma reciproca as metas entre as enfermeiras e os pacientes e leva a satisfação;
 as satisfações aumentam a realização das metas estabelecidas; 
O alcance de metas aumenta a habilidade de aprendizado e adaptação do paciente para com situações adversas, no cuidado da enfermagem; 
Caso haja o conflito de papéis entre cliente, enfermeiras, ou ambos, ocorre a diminuição, nas interações enfermeira-paciente; 
a adaptação da expectativa de papéis, influencia positivamente as transações, nas interações enfermeira-paciente
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ANALISE DA TEORIA DE IMOGENE KING 
Para King, ainda que as testagens sejam essenciais, a mesma estabelece uma regra, para a pesquisadora, é necessário que todas as associações de enfermeiros sejam estabelecidas e realizadas de forma proposital, com o objetivo de alcançar as metas de em conjunto com o cliente. Com o alcance dessas metas, as transações acontecerão de forma natural, e com o decorrer de interações, será possível a enfermeira receber informações que induzem a ter uma análise crítica sobre determinada situação ou ponto e orientar o paciente da melhor maneira possível, com informações que ajudem a sua saúde. . Dessa forma, por meio da relação de confiança estabelecida o cliente ajuda no alcance de metas do profissional
A principal meta da teoria é oferecer e focar na possibilidade de interação entre enfermeiros e clientes que vise o alcance de metas pré-estabelecidas. A teoria parte do pressuposto, de que há a necessidade de controlar a interação entre enfermeiro- paciente, entretanto, muitos teóricos analisam a teoria como não aplicável, em situações de crianças pequenas, pacientes com nível de consciência alterado, pacientes com problemas mentais, ou que não possuem percepção acerca do problema de saúde, e de que forma o mesmo lhe afeta.
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Avaliação da teoria 
Para King (1981), o cuidado deve ser pautado em interações e transações recíprocas, de modo que ambos assumam papéis e funções em busca de um objetivo em comum, o bem estar do indivíduo. A teórica acredita que os indivíduos são seres holísticos que estão constantemente em interação com o ambiente e com grupos de pessoas, em que deve haver comunicação. A mesma, apresenta sua teoria baseada em três sistemas abertos que rodeiam o sujeito , o pessoal , o interpessoal e o social. Além disso, King retrata o paciente como ser dinâmico, cabível de tomada de decisões, sejam elas negativas ou positivas para sua vida que poder que perceber, pensar, sentir, fixar metas e selecionar alternativas para poder se adaptar aos desafios da vida no sentido do alcance das metas. (KING, 1981, p. 20). Com base nos artigos lidos em que utilizaram a Teoria de King foi possível perceber a sua aproximação com o Sistema de Saúde Único, uma vez que abordagem humana e holística do paciente está presente em ambos, desta forma foi possível perceber que mesmo com entraves de situações em que a interação paciente-enfermeiro se torna mais complicada, é possível estabelecer metas em conjunto e se adaptar a realidade da ocasião. 
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Avaliação da teoria 
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Avaliação da teoria 
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Avaliação da teoria 
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Avaliação da teoria 
No segundo artigo intitulado “Diagnósticos de enfermagem em pacientes com tratamento hemodialítico utilizando o modelo teórico de Imogene King”, foi realizado diagnósticos de paciente em hemodiálise por meio da utilização do Sistema Conceitual de King, de forma que foi possível a obtenção do diagnóstico nos três sistemas. O mesmo foi realizado na Clínica de Nefrologia S/C Ltda., localizada na cidade de Campinas, SP com levantamento de dados sendo realizado em dois períodos, de setembro a outubro de 2001 e agosto e setembro de 2002. O artigo enfatiza que a utilização da Teoria de King, permite que o enfermeiro possa coletar e identificar aspectos relevantes para o processo de assistência do paciente, de maneira humana, e holística, de forma a não focalizar apenas na doença do cliente. Somado a isso, foi de suma importância a reflexão do postulado sobre a assistência mais humanizada, uma vez que o uso do modelo permitiu integrar o sistema pessoal, interpessoal e social, de forma a permitir um processo de empoderamento e percepção do paciente sobre ambos os grupos e fatores ao seu redor, sejam sua família, ou grupo social. 
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Avaliação da teoria 
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Avaliação da teoria 
No terceiro artigo intitulado “Nursing care to patients with diabetes based on King’s Theory”, foi possível analisar que a teoria do alcance de metas é aplicável a proposta da Estratégia de Saúde da Família, uma vez que a mesma induz o processo de autocuidado e o empoderamento do paciente para se sentir corresponsável, pelo seu tratamento além de poder opinar para com a tomada de decisões de quais inferências quer que sejam tomadas. Por se tratar do Programa de Estratégia de Saúde da Família é possível perceber que a interação passa pelos três sistemas, e se estabelece de forma gradativa. Além disso pela pesquisa, foi possível perceber que por meio do uso do método, os resultados atingidos foram significativos e positivos, uma vez que houve a adesão de processos de cuidado pelo próprio paciente, tais como à prática de atividade física, uso regular
da medicação e controle alimentar. Somado a isso, concluiu-se que o acompanhamento e a interação a longo prazo podem adequar e melhoras os hábitos de vida dos pacientes com diabetes. Dessa forma, é de suma importância a interação positiva entre enfermeiro- paciente para o estabelecimento de metas e a efetiva assistência de enfermagem. 
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TEORIA DA DIVERSIDADE E UNIVERSALIDADE DO 
CUIDADO CULTURAL
Madeleine M. Leininger
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ANTECEDENTES HISTÓRICOS
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04
Madeleine M. Leininger, nasceu em 13 de julho de 1925, em Nebraska, EUA;
Recebeu sua educação básica em enfermagem na St. Anthony’s School of Nursing, em Dever, CO, onde graduou-se em 1948;
Concluiu seu mestrado em ciência da enfermagem na Catholic University, Seattle e possui seu doutorado em ciências humanas pela Benedictine College;
Começou a pensar na sua teoria a partir da vivência, como enfermeira, em um lar de orientação infantil no meio-oeste dos EUA.
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE LEININGER 
Essa teoria é fundamentada na premissa de que cada pessoa, com sua própria cultura, saberia conhecer e definir como experimentam e percebem seu mundo no atendimento da enfermagem, onde podem relacionar suas experiências e perspectivas culturais com as crenças e práticas da saúde em geral. Assim, a enfermagem vai ser desenvolvida de acordo com o contexto cultural que será ofertado, dessa forma os valores do cliente vão ser significativos, unificador e dominante para se conhecer e assim entender e prever o cuidado terapêutico popular (BRAGA, 1997).
60
DESCRIÇÃO DA TEORIA DE LEININGER 
Essa teoria surgiu a partir da criação da enfermagem transcultural, também proposta por Leininger, que vai ser um subcampo ou ramo da enfermagem que enfoca o estudo comparativo e a análise de culturas com respeito à enfermagem e às práticas de cuidados de saúde-doença, às crenças e aos valores, como a meta de proporcionar um serviço de atendimento de enfermagem significativo e eficaz para as pessoas de acordo com seus valores culturais e seu contexto de saúde-doença.
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE LEININGER 
Possui vários conceitos em sua totalidade:
Cultura
Diversidade do cuidado cultural
Etno-história
Universalidade do cuidado cultural
Visão de mundo
Contexto ambiental
Dimensões cultural e social
Cuidado cultural
Cuidados genéricos
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE LEININGER 
Possui vários conceitos em sua totalidade:
Cuidados profissionais
Saúde
Repadronização do cuidado cultural
Cuidado/cuidar
Assistência culturalmente congruente
Enfermagem
Conservação do cuidado cultural
Ajustamento do cuidado cultural
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DESCRIÇÃO DA TEORIA DE LEININGER 
Todos os seu pressupostos podem se resumir a um só:
Que os profissionais de enfermagem, ao estudarem esses conceitos e entende-los, possam descobrir e colocar em prática, não só o cuidado de certa cultura ou povo, mas também de forma universalizada (LEININGER 1978, apud GUALDA; HOGA, 1992).
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ANALISE DA TEORIA DE LEININGER 
Nesta teoria foi desenvolvido o modelo Sunrise, que se trata de um diagrama que ressalta os principais pontos do TDUCC, onde vai ilustrar as ideias da teorista, se referindo a um novo cuidado de enfermagem onde há a participação do cliente e de sua família, onde eles irão influenciar o processo do cuidado de enfermagem com suas crenças, valores e visão.
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ANALISE DA TEORIA DE LEININGER 
A porção superior do círculo mostra os componentes interdependentes da estrutura social e dos fatores da visão do mundo que influenciam o cuidado e a saúde por meio da linguagem e do contexto ambiental. Estes fatores influenciam o sistema de saúde, compostos pelo sistema popular, profissional e o de enfermagem que se encontram na parte inferior do modelo. As porções superiores e inferiores descrevem um sol completo que corresponde ao universo; este precisa ser explorado pelas enfermeiras para que conheçam o cuidado humano e sua relação com a saúde.
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ANALISE DA TEORIA DE LEININGER 
o modelo Sunrise é complexo e que por conta dessa complexidade podem ser atribuídos a ele pontos fortes e certas limitações. Um exemplo de ponto forte seria a importância dos conceitos antropológicos e relativos a cultura no cuidado de enfermagem; e quando se fala de limitações, pode ser citado tanto a possível interpretação errada do modelo, como a rejeição por parte dos profissionais.
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AVALIAÇÃO DA TEORIA 
Segundo Tomey e Alligood (2004): “A teoria contribui para a disciplina de Enfermagem, na medida em que é a forma de estabelecer uma disciplina e uma profissão segura e defensível, orientando a prática para satisfazer um mundo multicultural, por ter um foco de interesse lato e multicultural”.
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AVALIAÇÃO DA TEORIA 
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AVALIAÇÃO DA TEORIA 
Nesse artigo, houveram resultados positivos na implementação das ideias de Madeleine, pois ao ser aplicada pelos enfermeiros contribuiu na prestação da assistência para com os familiares dos recém-nascidos prematuros na UTIN. Além disso, essa implementação mostrou ser necessária para que haja um cuidado centrado na família, nessa UTI, fazendo com que os profissionais envolvam a família no contexto do cuidar compartilhado (NASCIMENTO et al., 2020).
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AVALIAÇÃO DA TEORIA 
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AVALIAÇÃO DA TEORIA 
No resultado do artigo citado, foi verificado muito do cuidado genérico, pois muitas das mulheres quilombolas tinham hábitos culturais de prevenção. Foi levantado também que os cuidados pautados no modelo Sunrise de acomodação/negociação do cuidado cultural seria uma boa ação para essa comunidade, assim essas mulheres poderiam negociar com prestadores de cuidados profissionais para alcançar um estado de saúde positivo. Acredita-se ainda que o conhecimento dos valores desse povo contribui para uma assistência de excelência (FERNANDES et al., 2018).
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AVALIAÇÃO DA TEORIA 
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AVALIAÇÃO DA TEORIA 
O artigo mostra que é importante diversos cuidados com o bebê, que são influenciados por crenças e práticas geracionais, aprendidos pela mãe por outras pessoas. Mostra ainda que a importância do profissional conhecer a cultura predominante na família e atrelar a ela as orientações de cuidados para que continue sendo compartilhado (FRANÇA LIMA et al., 2019).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o estudo de todas as teorias citadas, podemos perceber o quão importante é tê-las para embasar nossa profissão. Todas as teorias que foram abordadas nos mostram que é possível colocá-las em prática, para que possamos ter uma assistência de enfermagem mais completa e com mais expertise. Ainda, esse estudo nos indicou que mesmo com todos os pontos positivos, ainda temos a falta de conhecimento e a rejeição dos profissionais como ponto negativo para essa implementação, por isso se torna importante que os profissionais busquem conhecer mais, ao menos as teorias que são usadas no seu local de trabalho.
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REFERÊNCIAS
ALLIGOOD, Martha Raile; TOMEY, Ann Marriner. Teóricas de Enfermagem e a sua obra: Modelos e Teorias de Enfermagem. AR
Albuquerque, Trad.) Loures: Lusiciência, 2004. 
ALMEIDA, Vitória de Cássia Félix de; LOPES, Marcos Venícios de Oliveira; DAMASCENO, Marta Maria Coelho. Teoria das relações interpessoais de Peplau: análise fundamentada em Barnaum. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 39, n. 2, p. 202-210, 2005. 
BRAGA, Cristiane Giffoni. Enfermagem transcultural e as crenças, valores e práticas do povo cigano. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 31, n. 3, p. 498- 516, 1997. 
COELHO, S. M. S.; MENDES, I. M. D. M. Da pesquisa à prática de enfermagem aplicando o modelo de adaptação de Roy. Esc. Anna Nery,
Rio de Janeiro, v. 15, n. 4, p. 845-850, Dez. 2011. 
DE ARAÚJO CARRILHO, Camila; ALMEIDA, Arisa Nara Saldanha; MARTINS, Isabella Costa. UMA REFLEXÃO SOBRE A TEORIA DE PEPLAU E A TEORIA PSICANALÍTICA: CAMINHO DE INTERSEÇÕES. Revista Expressão Católica Saúde, v. 1, n. 1, 2016. 
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