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PEELING O peeling consiste em um procedimento físico, químico, enzimático e/ou mecânico com o objetivo de afinar o extrato córneo através da retirada de células mortas da superfície. Objetivo: Promover a Renovação Celular A renovação celular é um fenômeno que ocorre automaticamente com a pele a cada 28 ou 30 dias, em peles jovens, e cerca de 35 dias após os cinqüenta anos, e pode ser caracterizado como o equilíbrio entre a renovação celular e o desprendimento das células mortas. É justamente nessa superposição de células mortas que os peelings agem: os ácidos inibem as reações enzimáticas que favorecem o acúmulo das células mortas e, ao mesmo tempo, promovem uma descamação, eliminando-as. PEELINGS QUÍMICO Realizado com ácidos. Ex: ácido glicólico, lático, salicílico, mandélico, etc. No peeling químico, vários fatores determinam a profundidade do peeling. O peeling químico causa alterações na pele por meio de três mecanismos: - Estimulação do crescimento epidérmico mediante a remoção do estrato córneo. Mesmo descamações muito leves que não causam necrose da epiderme, podem induzir a epiderme a espessar- se; - Destruição de camadas específicas de pele. Ao destruir as camadas e substituí-las por tecido mais normalizado, obtém-se um melhor resultado estético. - Indução de uma reação inflamatória no tecido mais profunda que a necrose provocada pelo agente esfoliante. A ativação dos mediadores da inflamação pode induzir a produção de colágeno novo e de substância fundamental na derme. As lesões epidérmicas podem induzir a deposição de colágeno e glicosaminoglicanos na derme. Como os peelings mais profundos envolvem maior risco de complicação e um período mais prolongado de recuperação, o objetivo é causar o mínimo de necrose possível, ao mesmo tempo em que se induz o máximo possível de neoformação tecidual. CICATRIZAÇÃO PÓS PEELING A esfoliação controlada causada pelos agentes químicos produz, segundo a terminologia exata, uma ferida de espessura parcial que cicatrizam com modificação mínima. A coagulação e a inflamação são consideradas como fases iniciais da cicatrização das lesões de cirurgia convencional e praticamente instantâneas e semelhantes após peeling químico. O procedimento lesional do peeling é capaz de provocar um processo inflamatório que faz parte do reparo tecidual pós-procedimento. A inflamação é caracterizada por alguns pontos: - Vasodilatação com conseqüente aumento de fluxo sanguíneo local; Aumento da permeabilidade dos capilares com extravasamento de líquidos nos espaços intersticiais; Coagulação do líquido nos espaços intersticiais, devido às quantidades excessivas de fibrinogênio e de outras proteínas que extravasaram dos capilares; Migração de numeroso granulócitos e monócitos para o tecido; Edema tecidual. REEPITELIZAÇÃO Após a necrose epidérmica inicial produzida pela aplicação do agente químico, um fator importante na lesão química causada pelo agente esfoliante é a migração inicial dos ceratinócitos normais a partir das margens da ferida e dos epitélios anexiais remanescentes na base da lesão. A reepitelização começa 24 horas após a lesão. Assim há liberação de mediadores durante a inflamação, por exemplo, a fibrolectina laminina e um fator de crescimento derivado das plaquetas, que podem estimular o movimento dos ceratinócitos. A migração das células irá depender da existência de uma matriz na base da ferida, por onde vão deslizar. A proliferação celular nas margens da ferida aumenta após o início da migração para formar novas células, cobrindo assim a lesão. A velocidade de migrações das células epiteliais depende da concentração de água na base da lesão. Autores demonstraram que as lesões cobertas reepitelizam mais rapidamente que as feridas na derme. FORMAÇÃO DO TECIDO DE GRANULAÇÃO A formação do tecido de granulação começa no segundo ou terceiro dia após o peeling, e é mantida até que a reepitelização esteja concluída. O fibroblasto é a principal célula responsável pela formação desse tecido, que vai produzir elastina e colágeno fibrilar, GAG, fibronectina e proteases (colagenase). A colagenase concorre para a remodelação da derme, por isso é considerada muito importante. Já os GAG vão ajudar a manter a hidratação da lesão, facilitando também a migração e a proliferação celular na parte interna da ferida. REMODELAGEM DO COLÁGENO A remodelação do colágeno e da matriz começa ao mesmo tempo em que a formação do tecido de granulação e estende-se por meses após a reepitelização. Essa remodelação é responsável pelo aspecto da pele após o procedimento do peeling. A fibronectina desaparece gradativamente, à medida que o colágeno é depositado. A água é reabsorvida e as fibras de colágeno, principalmente do tipo I e II, são aproximadas e reordenadas em direção paralela à superfície cutânea. Ocorre digestão progressiva do colágeno pela colagenase e outras proteases produzidas no local. Gradativamente, a neovascularização regride e forma uma derme menos vascularizada. ANGIOGÊNESE Após o peeling, o restabelecimento do fluxo sanguíneo é fundamental para o fornecimento de oxigênio e nutrientes à ferida em processo de cicatrização. As células endoteliais migram diretamente para a lesão e deslizam sobre a matriz de fibronectina. A interferência com a formação dessa matriz pode retardar a cicatrização da lesão. O eritema persistente pós-peeling se dá pelo fato da proliferação capilar dentro do tecido granular. TIPOS DE PEELINGS DE ACORDO COM A PROFUNDIDADE - Muito superficial: Esses peelings afinam ou removem o estrato córneo e não criam lesão abaixo do estrato granuloso. Pode ser realizado pelo profissional de estética. Pode ser feito de 1 a 2 vezes por semana. - Superficial: pele avermelhada e ardência. Pode ser feito de 1 a 2 vezes por semana. Médio: pele avermelhada, ardência, petéquias e formação de crostas. Pode ser aplicado no período de 15 a 20 dias. - Profundo: promove sangramento e necrose da epiderme e derme até camada reticular. FATORES QUE DETERMINAM OU ALTERAM A PROFUNDIDADE DOS PEELINGS QUÍMICOS - Substância utilizada - Quantidade aplicada - Técnica de aplicação (pressão, aplicadores que retêm o produto) - Preparo prévio da pele com tratamentos tópicos - Preparo que antecede imediatamente o procedimento - Biotipo - Localização - Tempo de contato com a pele - Fototipo INDICAÇÃO DO PEELING - Hipercromias: melasmas, efélides, lentigos, pós-inflamatória (acne) - Acne não inflamatória e seqüela de acne - Rugas e linhas de expressão - Estrias - Rejuvenescimento e revitalização facial MECANISMO DE FORMAÇÃO DA MELANINA A coloração da pele é um fator de grande relevância na busca de uma aparência saudável e consiste em uma combinação de vários fatores que vão desde a condição do estrato córneo até a quantidade de pigmentos existentes. A melanina se constitui como um polímero protéico originado da oxidação da tirosina pela enzima tirosinase para a diidroxifenilalanina (DOPA) dentro de células especializadas denominadas melanócitos, os quais são encontrados na lâmina basal da epiderme, nos folículos pilosos e, menos frequentemente, na derme e também no aparelho ocular, na retina, no ouvido, no sistema nervoso central e nos pêlos. Neste processo são formados dois tipos de melanina: as eumelaninas que se constituem em um grupo homogêneo de pigmentos pardos, insolúveis, resultantes da polimerização oxidativa de compostos indólicos derivados da DOPA e a feomelaninas, correspondentes a um grupo heterogêneo de pigmentos pardos avermelhados, solúveis em meio alcalino, constituídas por benzotiazidas e benzotiozóis (derivados da cistenildopa). A produção dessassubstâncias ocorre na membrana de organelas denominadas melanossomas, as quais contêm enzimas específicas responsáveis pelo controle da síntese de pigmentos. Melanócitos são células dendríticas que na epiderme, em conjunto com queratinócitos, formam uma unidade funcional denominada “unidade epidermo-melânica” (UEM) e interagem de forma fechada na produção e distribuição de melanina humana durante o processo de pigmentação. Após o peeling, o restabelecimento do fluxo sanguíneo é fundamental para o fornecimento de oxigênio e nutrientes à ferida em processo de cicatrização. As células endoteliais migram diretamente para a lesão e deslizam sobre a matriz de fibronectina. A interferência com a formação dessa matriz pode retardar a cicatrização da lesão. O eritema persistente pós-peeling se dá pelo fato da proliferação capilar dentro do tecido granular. CONTRA-INDICAÇÃO DO PEELING QUÍMICO - Doença de pele ou infecção ativa; - Herpes ativa; - Pacientes que fizeram uso de medicamentos à base de isotretinoína (Roacutan®); - Gravidez: neste período o tratamento é contra-indicado devido à mudança hormonal que altera naturalmente a pigmentação da pele, aumentando as chances de surgirem manchas decorrentes do procedimento; - Cicatrizes recentes decorrentes de pós-cirurgia; -Peles, clinicamente, sensíveis; - Eritema solar; - Pós-depilação; - Alergia ao ácido. CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS ÁCIDOS TIPO DE ÁCIDO AÇÃO FONTE CONCEN T. Glicólico AHA Despigmentante, hidratante e queratolítico Cana-de-açúcar 2-10% Salicílico BHA Queratolítico, antifúngico Casca do salgueiro 1-5% Mandélico AHA Renovador celular e clareador Amêndoas amargas 1-10% Glicirrízico Antiinflamatório e antialérgico Alcaçuz 0,1-2% Hialurônico Hidratante, regenerador e restaurador de tecidos Crista do galo 1-5% Hidroquinona Despigmentante 2% Azeláico Antiacnéico e despigmentante Malte e cevada 5–25% Kójico Despigmentante e antirritativo Arroz 1% Lactobionico PHA Hidratante, antioxidante, cicatrizante, clareador Lactose 1-10% Láctico AHA Hidratante, clareador, rejuvenescedor Lactose 2-10% PEELING COM ALFA-HIDROXIÁCIDOS (AHA’s) Alfa-hidroxiácidos (AHA’s) são ácidos carboxílicos encontrados naturalmente em alguns alimentos, mas também podem ser produzidos sinteticamente em grande quantidade; dentre esses compostos estão os ácidos glicólico, láctico, cítrico, málico, tartárico e mandélico. Os AHA’s tornaram o peeling amplamente conhecido. Podem ser utilizados em concentrações, pHs e veículos diversos. Nos cosméticos o pH mínimo é 3,5. Sua popularidade se deve à boa penetração que eles atingem graças ao pequeno tamanho de suas moléculas. Com pH igual ou inferior a 3,8, eles são ceratoreguladores que levam à descamação e à renovação celular. Com o pH mais alto, eles são essencialmente hidratantes. Esta diferença se dá pela neutralização da molécula AHA. A ação desses ácidos na epiderme promove diminuição da adesão dos corneócitos graças ao enfraquecimento dos desmossomas (estruturas de adesão presentes entre os ceratinócitos). Na derme, sua presença estimula a produção de colágeno e glicosaminoglicanos, além da melhora de atividade verificada nos fibroblastos. Segue abaixo a descrição dos principais AHA’s: - Ácido Glicólico Extraído da cana-de-açúcar. Em baixa concentração atua sobre as camadas mais inferiores do estrato córneo. Tem alta penetração devido a sua pequena fórmula molecular. Concentração: 2 - 10% - Ácido Láctico ou Lactato Extraído a partir do açúcar do leite (lactose). Alfa-hidroxiácido que ocorre naturalmente na pele e é conhecido pelo seu alto poder umectante. Aplicado na pele, o ácido láctico e seus sais (lactatos) atuam como agente antimicrobiano, regulador de pH, hidratante, umectante, agente rejuvenescedor e clareador da pele. Concentração: de 2 – 10% - Ácido Mandélico Esse ácido é retirado das amêndoas amargas e é indicado para peles mais oleosas e acnéicas Embora também seja um peeling superficial, o ácido mandélico causa leve ardência e um pouco de descamação. É indicado evitar o sol apenas nos primeiros três dias. Possui ação esfoliante, antiinflamatória, despigmentante e iluminadora da pele. Não irritante. Concentração: 1 - 10% - MFA complex (Mixed Fruit Acid Complex) Composto de AHA extraído da cana-de-açúcar, frutas cítricas e maçãs, e extrato de Green tea. Com a combinação do Green tea na formulação do MFA, reduz-se possíveis efeitos irritantes dos AHA. Concentração: 3 – 7,5% Fontes Naturais de AHA’s: - ácido glicólico: cana-de-açúcar, beterraba, uva, alcachofra, abacaxi; - ácido láctico: fermentação bacteriana da glicose; - ácido málico: maçã; - ácido tartárico: uva; - ácido cítrico: laranja, limão; - ácido mandélico: amêndoa amarga. PEELING COM BETA-HIDROXIÁCIDOS (BHA’s) Os beta hidroxiácidos tornaram-se populares entre os formuladores de cosméticos. O ácido mais amplamente usado entre o grupo BHA hoje é o ácido salicílico. - Ácido Salicílico: O ácido salicílico ocorre naturalmente em casca de salgueiro, mas em geral a forma sintética é mais aplicada em cosméticos. Utilizado graças às suas propriedades ceratolíticas, antiinflamatória e antimicrobiana. Concentração: 1 – 5% PEELING COM POLIHIDROXIÁCIDO (PHA’s) Representam a próxima geração dos AHA’s para uso no tratamento cosmético e dermatológico da pele. Estruturalmente similar aos AHA’s tradicionais, os PHA’s promovem efeitos antienvelhecimento e de suavização da pele comparáveis com os AHA’s, além de oferecer várias vantagens terapêuticas. - Ácido Lactobiônico - Polidroxiácido derivado da lactose (dissacarídeo do leite) que apresenta elevado poder antioxidante. Tem ação antienvelhecimento, pois inibe a formação das metaloproteinases que degradam a matriz extra-celular promovendo a formação de rugas. Apresenta também propriedade hidratante devido ao grande número de hidroxilas em sua molécula. A molécula do ácido lactobiônico é formada pela combinação entre o ácido glucônico e a galactose. Esta última acelera os processos cicatrizantes por ser fator chave na síntese de colágeno e na migração celular. Concentração: 1 - 10% - Gluconolactona - Polihidroxiácido com ação hidratante e levemente queratolítica, permeia lentamente sem provocar irritação, podendo ser usado por peles mais sensíveis. Concentração: 1 - 10% Vantagem dos PHA’s sobre os AHA’s e BHA’s: 1. Não irritantes 2. Causam menos ardência e queimação 3. Permeiam mais lentamente 4. Têm ação hidratante e umectante 5. Removem radicais livres 6. Fortalecem a barreira cutânea ORIENTAÇÕES EM CASOS DE ALERGIA - Suspender imediatamente o tratamento; - Atenda-a em lugar privado, sem a presença de outro cliente; - Ouça-a com atenção, neutralizando a sua ansiedade; - Faça perguntas esclarecedoras: Quanto tempo usa o produto? Como usa o produto? Faz alguma associação com outro cosmético? Tomou muito sol recentemente? - Seja paciente, explique sobre a característica pessoal desta reação; - Jamais seja agressiva, porém não demonstre insegurança; - Faça a substituição (ou troca) do produto se a cliente assim o desejar; - Usar produtos calmantes no local; - Aplicar compressas de soro fisiológico geladas; - Encaminhar o cliente para um dermatologista; - Entrar em contato com o fabricante do produto, que não está obrigado a responder sobre cada caso particular de alergia – exceto quando seu produto não corresponde às normas legais e contenha substâncias tóxicas; - Verificar se a suspensão do contato determina rápida melhora; - Somente retornar o uso do produto após o desaparecimento completo das manifestações e fazê-lo gradativamente após teste na lateral do pescoço. COMPLICAÇÕES DO PEELING QUÍMICO A realização do peeling químicoestá sujeita a complicações, que tendem a aumentar conforme aumenta sua penetração e profundidade. As principais - Hiperpigmentação pós-peeling (pós-inflamatória) - pela falta de cuidados com exposição solar nas primeiras semanas. Para tratar esta situação deverão ser utilizadas substâncias despigmentantes diariamente à noite e às vezes realização de um novo peeling. - Queimaduras - pouco freqüentes, e mais observadas ao uso do fenol, podendo gerar sequelas hipocrômicas. - Cicatrizes - Deve-se postergar ao máximo a retirada das crostas (em casos de peelings médicos) nos dez primeiros dias pós-peeling, evitando-se desta forma escoriações, feridas e consequentemente manchas ou cicatrizes. A crosta inicial protege nos primeiros dias a pele nova e só deve ser retirada pelo profissional, nunca pelo próprio paciente ou por seus familiares. - Dermatite de contato irritativa ou alérgica: neste caso, a melhor indicação é procurar um dermatologista. - Infecção. - pouco freqüente - Linhas de demarcação. - Eritema persistente - Dor EFEITO FROST Ao contrário do que muitos profissionais pensam, o efeito frost não é uma complicação nem erro profissional. Trata-se de uma precipitação das proteínas locais onde a pele torna-se branca (frost), e é acompanhada por ardor (que varia de leve a intenso). O QUE FAZER? Ao perceber o sinal de frost o profissional de estética deve remover imediatamente o ácido do local onde encontrase esbranquiçada utilizando algodão umedecido em água. A coloração da pele voltará ao normal em poucos minutos. Uma vez removido o ácido do local onde ocorreu o frost, as demais regiões podem permanecer com o produto agindo que só será removido após o tempo determinado para o tratamento ou de acordo com a sensibilidade do cliente. Em situações de vários frost’s, o ideal é remover o produto de toda a face MESMO QUE O TEMPO DE AÇÃO NÃO TENHA SIDO ALCANÇADO. COMO FICARÁ A PELE APÓS O FROST? Inicialmente a pele se apresentará com um intenso eritema, com ardência de leve a intensa e pode apresentar prurido. Após essa fase eritematosa a pele pode apresentar uma hiperpigmentação transitória que desaparecerá em torno de 18 dias através do processo de ação. *Imagem Internet A seguir um modelo de Anamnese lembrando que cada profissional deverá desenvolver o seu modelo para utilização em cabine. Exemplo um : TERMO DE CONSENTIMENTO Devido à ocorrência de diversos sinais e sintomas intensos que os peeling químicos ocasionam, recomenda-se submeter o cliente a um termo de consentimento livre e esclarecido, onde o mesmo tomará conhecimento da técnica aplicada e também de todos os sinais, sintomas e possíveis complicações ocorrentes após o procedimento. Modelo Eu, _______________________________________, estou ciente e concordo em receber o tratamento de peeling com ácidos. Foi-me explicado todo o processo deste tratamento, e tive oportunidade de realizar perguntas ao profissional. Estou ciente que poderá ocorrer um pequeno edema em minha face, a pele poderá apresentar eritema (vermelhidão), ressecamento, crostas e, posteriormente, uma leve descamação, parecendo com uma queimadura solar, antes da cicatrização. Normalmente, o procedimento dura cerca de uma a duas semanas, embora possa demorar mais em alguns casos. Estou ciente também de que há risco de desenvolvimento de alterações na cor da pele temporárias ou permanentes. Durante ou após o peeling, pode aparecer acne e herpes. Todas as orientações domiciliares me foram dadas como: não me expor ao sol, usar obrigatoriamente o filtro solar, evitar fontes de calor como secador de cabelo, forno e banho quente, não remover as escamações e fazer uso da pomada calmante e do clareador/rejuvenescedor facial. Concordo em que sejam tiradas fotografias da região em tratamento, dando total direito ao profissional para publicá- las em livros, revistas, artigos e em vários outros veículos de divulgação da técnica, desde que tal procedimento não venha causar qualquer tipo de dolo à minha pessoa. O grau do resultado final do tratamento não pode ser previsto ou garantido pelo profissional. XXXXXXXX, 00 deXXXXX de 20XX. _____________________________________________ Assinatura do cliente ou responsável. O PEELING 3D Método desenvolvido em Outubro de 2013 pela fisioterapeuta Dra Edivana Poltronieri, que por meio de testes e experimentações clínicas reformulou os protocolos estéticos de peeling da atualidade trazendo ao mercado um conceito inovador de peeling superficial. O método tem como primícias as seguintes estratégias: 1. Aplicação contínua do peeling em 3 dias seguidos. Uma vez quebrada a sequência os resultados são comprometidos; 2. Permanência do ácido na pele por mais tempo (dormir com ele). Relação tempo x dependência 3. Sobreposição de camadas do ácido. Esse novo método muda completamente a forma de aplicação de ácidos em cabine estética e consequentemente todas as reações apresentadas na pele do cliente passam a ser novas. Ressaltando que todas as reações se enquadram em reações naturais de um peeling superficial realizado na íntegra. Dentre elas: -Eritema acentuado que cessa em 5 a 6 dias - Edema - Descamação intensa - Elevação da temperatura - Ardor e pinicação HOME CARE - Literalmente sem Sol, muito protetor solar mesmo dentro de casa . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Dermatologia Estética. Maria Paulina Villarejo Ked & Oleg Sabatovich, 2003 - American Society for Dermatologic Surgery, Inc Published by BC Decker Inc Department of Dermatology,College of Medicine,University of Baghdad - Med News – Ponto de Vista Médico. XV Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, Gramado, RS - Tratado de Medicina Estética. Vol II. Mauricio de Maio, 2004 Peeling Químico. Mark G.Rubin, 2007 - Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. Fábio dos Santos Borges. 1ed. 2007. Ed.Phorte.
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