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ARGUMENTAÇÃO JURIDICA

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UNIVERSIDADE TIRADENTES
CURSO DE DIREITO
ARGUMENTAÇÃO JURIDICA
BEATRIZ OLIVEIRA SOUZA
ESTÂNCIA-SE
2020
Em nossa sociedade a argumentação faz parte do nosso cotidiano, em um novo cenário temos a valorização da Constituição e seus princípios, da normatização das regras, que se encaixam como base de todo ordenamento jurídico, tendo seus princípios firmados sob a mesma hierarquia. A teoria da argumentação jurídica foi criada para solucionar conflitos e ter a melhor escolha nas decisões.
No âmbito jurídico, a objetividade não é inequívoca, sendo assim, contém somente o ônus argumentativo e não há compromisso de se demonstrar e sim de se argumentar. Assim, criou-se a necessidade de uma reflexão sobre esse tema, em aspecto inovador, racional e pratico. Tem-se a valoração dos princípios constitucionais, dos Direitos e garantias detidos na Constituição, que devem ser respeitados e ponderados diante de uma argumentação bem fundamentada.
A teoria da argumentação surge no meio jurídico ligada à teoria de discurso, questionando e expondo que a fundamentação racional do discurso é valida e possível, principalmente jurídica, dando-lhe normas e regras. A evolução dessa teoria está contextualizada filosoficamente no século XX, após mudança linguístico-pragmática. Na obra “O Conceito e a validade do direito”, Robert Alexy afirma que o ápice das polêmicas envolvendo o conceito de Direito encontrava-se na relação entre Direito e Moral, divididos em teses positivistas e não positivistas. A teoria defendida por ele trata-se de uma extensão e desenvolvimento de alguns aspectos presentes na literatura sobre a metodologia jurídica, buscando fundamentação racional das decisões judiciais através da argumentação, garantindo a validade de uma decisão sempre que estivesse presente a fundamentação discursiva.
Atualmente o julgador tem o dever de interpretar textos jurídicos adaptando continuamente diante das diversas necessidades sociais, sempre buscando o caso concreto e mais correto, criando a necessidade da reflexão jurídica em um aspecto inovador. Há limitações e controles para que a criatividade judicial não transforme em mero arbítrio, passando a motivação a ser mais que uma justificativa da lei que fora aplicada ao caso.

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