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aula restauradora

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Odontologia restauradora 
09-10-2020
Adequação do meio
Procedimentos restauradores tratam a doença cárie? 
-Acreditava-se que a carie pudesse ser tratada por meio de procedimentos restauradores, simultaneamente, resultariam saúde bucal. Tais condutas cuidam apenas as SEQUELAS.
A dentística trata as sequelas e não a doença cárie.
Ciclo restaurador repetitivo: representa a denstítica restauradora sem a função da devolução de saúde. Se você só fechar a cavidade do indivíduo, você vai sempre viver fechando as cavidades dele, pois você não trata a saúde. É o mesmo que uma bicicleta andar para trás.
Definição da cárie: multifatorail, progressao lenta, raramente autolimitante, atinge esmalte, dentina e cemento. Quando essa destruição é localizada nos tecidos duros é um sinal clínico que a doença está em toda a boca dele.
 Vamos analisar esses pontos para entender o porque daquela doença está presente na boca dele.
Fator necessário, determinante e modulador
Os cirurgiões dentistas tem a responsabilidade de prevenir doenãças, minimizar riscos e promover saúde. Os pacientes também precisam ser despertados sobre o seu papel nos cuidados com a saúde bucal.
Mudança de foco: mudar do curativo para o preventivo. É melhor prevenir do que tratar essa doença, pois tem um custo mais baixo, uma criação de vinculo melhor com o paciente.
Abordagem preventiva: controle do biofilme. O biofilme causa dissolução das estrtuturas mineralizadas, que vai gerar o surgimento das manchas brancas e alterações inflamatórias do periodonto. Trabalhamos com o controle mecânico e com substancias quimicas.
Com vou trabalhar com isso com o paciente? Indicando a escova correta, instruindo o uso do fio dental.
Adequação do meio bucal, o que fazer? Diminuição dos niveis de microorganismos cariogênicos, eliminação de focos infecciosos, estabilização de atividades da doença cárie/periodontal, manejo clínico, preparar cavidade para tratamento restaurador-habilitador. 
Escovação e eselamento das lesões de cárie: favorece a paralização da progressao da lesão, reduz microbiota bucal cariogênica, remove ninchos de retenção bacteriana.
Cada paciente deve ter um planejamento individualizado: tratar a doença, preparar a cavidade bucal/ tratar lesões, reabilitação funcional e estética.
Quais dentes está indicado adequação do meio?
Cavidades com profundidade rasa e media;
Quando não há envolvimento pulpar;
Quando não apresenta indicação de exodontia;
Não necessita de procedimento anestésico;
O isolamento pode ser relativo.
Avaliar o aspecto clínico da lesão: lesão ativa (aguda) e lesão inativa (crônica).
Imagem 1: não pode ficar curetando ou sondado a mancha branca se não vai gerar cavidades.
Imagem 2: se não tiver mancha branca ao redor dessas manchas escuras, so vamos acompanhar o dente. Faz a radiografia interproximal e acompanha. Tem que ver se o paciente está sentindo dor e etc.
Imagem 3: tem que intervir pois tem cavidade gerando retenção, escava com a cureta e fecha.
Imagem 4: cárie inativa: plana, escurecida, brilhante e dura. Não preciso fazer adequação do meio pois a carie já está inativa. Voce vai trabalhando nos outros focos de infecção.
Imagem 5: encaminha para endo.
Imagem 7: cavidade aberta e mancha branca em torno dessa cavidade.
Etapas: 
Identificar, remover e/ou controlar os fatores da doença;
Fazer o controle da placa atraves de higiene bucal e profilaxia profissional;
Remover parcialmente o tecido cariado e promover imediato preenchimenti da cavidade com cimento de oxido de zinco
Por isso, o profissional consciente não deve se restringir a atos meramente curativos, através de restaurações das lesões. É importante salientar que: APENAS APÓS A DOENÇA CARIE ESTAR CONTROLADA QUE O TRATAMENTO RESTAURADOR DEVERÁ TER INICIO. 
Anamnese:
Objetiva – perguntas de relevancia quanto ao risco ou atividade cárie;
Idade do paciente (motricidade, estágio e tempo de erupção dental);
Doenças e medicamentos (alterações salivares);
Exposição ao flúor;
Dieta
Sequencia tecnica para adequação do meio/remoçao da dentina infectada:
	Isolamento relativo
Remoção somente da zona infectada de carie com auxilio de colher de dentina – ao sinal de dor, deve cessar a remoção;
Preencher a cavidade com CIV
Odontologia minimamente invasiva no manejo da cárie dental
16/10/2020
Histórico
	Fluoretação da água: medida preventiva aplicada em toda a população.
	Escovação com dentifrício fluoretado: é uma cultura recente
Desenvolvimento de materiais adesivos: mudou muito com o tempo também. Ajuda a ter a aplicação bem menos invasiva. Hoje em dia restauramos apenas onde está a cárie, antigamente desgastava demais o dente.
Remoção seletiva de dentina cariada: 
Pilares da remoção seletiva de dentina careada:
	Não é para todos os dentes, nem para todas as condições – CONDIÇÃO PULPAR
Polpa vital ou até diagnostico de pulpite reversível.
Dor aguda e curta duração = vitalidade pulpar
Dor intensa e de maior duração = dente com pulpite aguda irreversível
Sem sintomatologia = necrose pulpar
Analisar se tem lesão periapical
	Características da dentina careada
Se o paciente não for de endo, ai iremos observar essas características.
DENTINA INFECTADA: camada superficial, fibras colagenas parcialmente degradas, clinicamente mole e úmida
DENTINA AFETADA: camada parcialmente desmineralizada, fibras colagenas intactas, consistencia seca/ “couro”
Existem parametros clinicos que diferenciem as dentinas sadia, cariada afetada e infectada?
Quanto ao tipo: dentina afetada x infectada
Quanto à mineralização: desmineralizada x remineralizável
Cor: amarela, marrom, preta
Umidade: umida, seca
Dureza: amolecida, firme (couro), dura – esse é o parametro escolhido, todos os outros não deram certo.
Dentina amolecida: explorador penetra facilmente e afasta a dentina, sem resistencia à remoção do explorador, sem resistencia à escavação com curetas.
Dentina firme: apresenta resistencia à penetração do explorador, apresenta resistencia à remoção do explorador, pouca ou certa força é necessaria para escavação com cureta.
Dentina dura: dureza similar à dentina sadia, “grito” da dentina quando se passa o explorador.
Nós retiramos só a dentina amolecida, deixamos a firme e a dura.
	Protocolos para remoção da remoção
- até onde vou? Até dentina firme. Não precisa chegar até a dura.
Remoção até dentina dura: não é mais indicada para paredes de fundo (próximas a polpa), realiza somente nas paredes circundantes. Ou seja, você chega nas paredes circundantes até a dentina dura, as paredes de fundo vai fazer a remoção seletiva.
Exceção: cavidades muito rasas, na qual o volume do material é tão pequeno que não proporcionará resistência aos esforços mastigatórios. Removemos toda a cárie, para poder ter resistência aos esforços mastigatórios.
Remoção seletiva até dentina amolecida: realizada somente nas paredes de fundo (próximas à polpa), realizada em cavidades profundas. As paredes circundantes totalmente limpas, só pode deixar na parede de fundo, para evitar que a remoção de uma lasca de dentina cause exposição pulpar.
	Manejo da cavidade resultante
Há necessidade de material bioativo e fazer desinfecção? 
Não precisa ser material bioativo, qualquer um resulta em reendurecimento da dentina, diminuição da quantidade de bactérias e reorganização da dentina. Na verdade, a bactéria vai morrer de fome pois está bem selado, independente do material usado.
Inicialmente a desinfecção por clorexidina diminui as bactérias, mas não faz diferença no sucesso do tratamento restaurador a longo prazo.
Quando ocorre exposição pulpar o que faz? Capeamento pulpar com hidróxido de cálcio PA.
Ciclo restaurador repetitivo
28/10/2020
Qual o fato mais importante na historia da humanidade em termos de impacto nas condições de saude bucal e longevidade da dentição? O uso generalizado de fluoretos (dentifrícios/ água fluoretada) – melhoria nas condições sócio-econômicas/redução da pobreza; programas preventivos e de promoção de saúde, educação em saúde/auto-cuidados;transformações do modelo de prática.