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Holding Familiar e Planejamento Sucessório na imersão do Âmbito rural Juliana Cezar Pereira de Oliveira RESUMO: Este objeto de estudo, tem como objetivo explanarmos as funções das holdings familiares e o planejamento sucessório de forma benéfica e vantajoso para o empresário, e correlacionamos no âmbito rural, caracterizando e demonstrando a importância desse setor, e com o devido planejamento a longevidade das produções agrícolas. Unindo as atividades de direito empresarial e o produtor rural. Enfatizando as seguridades da holding familiar, nos planos de sucessão, afim de economia de tempo e recursos financeiros. Palavra chave: Holding Patrimonial Familiar Rural. Atividade Familiar Rural. Empresa Rural. ABSTRACT: This object of study, aims to explain the functions of Family holdings and sucession planning in a beneficial and advantageous way for the onwer ,and correlate in the rural scope, characterizind and demonstrating the importance of this sector, and with due planning the longevity of the productions agricultural, uniting the activities of business law and the rural producer. Emphasizing the security of the Family holding company, in the succession plans, ins order to save time and financial resources. Keywords: Rural Family Heritage Holding. Rural Family Activity. Rural Business. INTRODUÇÃO Trataremos nesse projeto de pesquisa a cerca da holding e suas específicas vantagens para as sucessões do âmbito rural. Como o devido planejamento, controle e detenção de administração da propriedade, oferece uma devida segurança elucidada na proteção da empresa ou empresas associadas. Cada decisão tomada pelo empresário, é de suma importância para proteção de sua propriedade, a qual elencaremos nesse projeto, especificamente, as propriedades rurais. Atualmente, com a importância do agronegócio no país, e é um assunto que está em evidência. O holding rural, ao tratar de uma parte da economia de uma estrutura que continua a crescer até em tempos pandêmicos sendo de suma importância o controle da propriedade rural para o contínuo e sucessório crescimento das propriedades rurais e, agronegócio. As propriedades rurais – pessoas físicas e jurídicas-, com o passar dos anos está em contínuo crescimento, tanto em setores de ampliamento de tecnologia, quanto na ampliação no volume de exportação e a ampliação das zonas de manejo. Levando em consideração a nossa realidade, o Brasil, nos últimos 20 anos saltou mais de 300% em quantidade de produção, a exemplo o soja. E o mais importante, com a mesma quantidade de área. Tecnologicamente falando, os últimos 20 anos, houve mudança também, na tecnologia de grãos, manejo de solo e etc, havendo uma grande mudança estrutural nos setores agrários, o que houve grande investimentos de recursos, e assim, uma sucinta importância em afincarmos o planejamento de sucessões das propriedades, já que elas são de suma importância não apenas para o empresário, mas para a economia de uma nação. Outro ponto de sumo interesse que iremos tratar, e elucidar, com base nos tempos atuais e a dissolução de casamentos e relacionamentos, com meio de proteção a empresa familiar, sendo necessário a real necessidade de um pré planejamento de sucessão , surgindo então a necessidade de estabelecer-se regras para um bom relacionamento a longo prazo e também, com a finalidade de obter a proteção de seus bens em eventuais separações conjugais ou até mesmo em caso de morte. Com o aumento de produtividade, profissionalização, e altos investimentos das propriedades, e diversos perfis à frente da empresa de base, faz-se necessário uma blindagem desse patrimônio, do qual, ele vem a iniciar-se com o holding patrimonial, que é a participação e controle em outras sociedades, onde mantém-se administrativamente os bens imóveis. Incentivando a melhoria no controle, gestão e manutenção dos créditos (ativos), controle integral do patrimônio de uma ou mais pessoas físicas, por intermédio de uma pessoa jurídica, gerando redução de cargas tributária, que normalmente são incidentes sobre a renda da pessoa física. Essa estrutura jurídica, basicamente é utilizada para o auxílio de preservação e proteção desse patrimônio organizacional, blindando-o, e não visa burlar leis ou credores, mas sim, a devida proteção do patrimônio familiar, previsto constitucionalmente a uma empresa para que haja continuidade da administração da propriedade (bens), trazendo vantagens tributárias, e também, facilitando um futuro inventário. Com base em observação de fazendas na região do Mato Grosso, especificamente na cidade de Alto Taquari, trazemos mostrar que na prática o holding e planejamento, fazer-se valer em qualquer que seja a propriedade, e assim engloba de forma genérica o administrativo, o jurídico e o contábil. As fazendas que observamos a necessidade de conscientização do planejamento são de média de 3.000 hectares, produtoras de grãos e sementes. Fazendas que vieram de sucessões e fazem parte do cenário atual das grandes propriedades que estão em contexto de exportação e comercialização dos grãos. E, que nos próximos anos, passarão por novas sucessões, ou seja, irão envolver todos os aspectos legais relacionados ao inventário, bem como custos. Um questionamento que fizemos a situação, de processamento e transmissão de propriedade, tendo em vista os altos investimentos atuais, seria: como podemos blindar a propriedade atual, para a transmissão aos herdeiros, sem grandes prejuízos de tributos? Como um planejamento e criação de uma holding patrimonial da propriedade rural nos irá blindar? Considerando que, devido a alta carga tributária nos Estados brasileiros, o setor empresarial de forma geral – agrário ou urbano -, vem a ser um grande desafio, visto os altos valores monetários cobrados. Buscando assim, respostas em instrumentos que sirva de controle eficiente financeiro e proteção do bem. Levando em consideração também, o importante papel da contabilidade tributário e do direito tributário, que são fundamentais na formação de opções de gestão, principalmente quando se relaciona o planejamento tributário rural. Tratar, também no estudo, as vantagens da holding familiar, tendo em vista das outras soluções de transmissão de patrimônio, como por exemplo: o tradicional inventário, a doação e o testamento, salienta-se este, ser, inclusive, o economicamente falando a mais vantajosa, tanto de maneira efetiva da seguridade, como de custos. Além das vantagens economicamente falando, a holding familiar, também mantém os laços da base empresarial, uma vez, que a transmissão se trata em vida, ainda, tendo em vista as vantagens que a holding também tem mais celeridade. Vale salientar, também, que as questões tributárias, além de gerenciais, por vezes, geram pontos controversos, pois há dois lados: o contribuinte que ver o tributo como algo que intervém em seu patrimônio, e o outro lado, a representação da base essencial para funcionamento e funções governamentais. Todas essas ferramentas são inerentes ao controle de gestão, pois auxiliam nas práticas operacionais do dia a dia das devidas propriedades a serem tratadas, no caso, as rurais, pois oferece um suporte a tomada de decisão, além de garantir a lucratividade, desenvolvimento e crescimento de forma contínua e sustentável. Por fim, esse instrumento de pesquisa para ser iniciado, foi utilizado a metodologia de pesquisa científica bibliográfica, através de artigos científicos, ebooks, internet, códigos de leis, revistas e publicações, em todo o seu conteúdo. Temos por fim, como objetivo apresentar e elucidar as holdings de maneira conceitual e aplica-la de fato as propriedades rurais, pois como se sabe, a atividade de produção rural: agrícola, pecuária ou agroindustrial possui suma importância da base sustentadora da economia do país, como já citamos e ainda, “diretamentepara a renda monetária em termos sociais na geração de emprego direto e indireto no meio rural, e, além disso, contribui expressivamente para a segurança alimentar da família rural”, como salienta Fernandes Filho (apud STADUTO;AMORIM,2011), e, seria a holding a opção mais segura para os agricultores familiares planejarem, organizarem e estruturarem suas atividades rurais, consolidando-as por gerações. A apresentação da holding sendo feita como a forma mais eficaz e de custo benefício para a sucessão hereditária planejada, incluindo verificação tributária e desenvolvimento organizado da empresa rural. HOLDING CONCEITOS E FINALIDADE DA HOLDING Holding é um empresa que possui como atividade principal, a participação acionária majoritária em uma ou mais empresas. Trata-se de uma empresa que possui a maioria das ações de outras empresas e que detém o controle de sua administração e políticas empresariais. Verbo inglês “to hold”, que na tradução literal significa segurar, controlar, manter. É uma socieda de que visa participar de outras sociedades, através da detenção de quotas ou ações em seu capital sociais, de uma forma que possa controla-las, sendo este o domínio de uma sociedade sobre a outra. Em termos históricos, o tema holding familiar ou holding patrimonial sucessório, é algo muito novo no Brasil. Enquanto em outros países as holdings patrimoniais são bem comuns e corriqueiras, utilizadas mesmo pelas pessoas mais simples. No Brasil, há certo desconhecimento e até mesmo resistência quanto ao uso das Holdings Patrimoniais. Há uma crença equivocada, de que Holding é algo para milionário. Com a constituição de uma Holding Patrimonial, o patrimônio familiar apenas deixa de estar em nome de pessoa física e passa para o nome de uma pessoa jurídica, administrado pelo titular dos direitos patrimoniais. O objetivo de uma Holding Patrimonial Familiar ou Sucessória, além da economia tributária e sucessória, além da economia tributária e sucessória, visa organizar e proteger o patrimônio familiar de possíveis desavenças sucessórias. Tendo em vista que, geralmente o inventário é um procedimento caro, que envolve uma carga tributária extremamente onerosa. Ao exercer o controle, a holding está no comando de outra empresa. Ela participa de outras sociedades como sócia ou acionista, ao invés de exercer uma atividade produtiva ou comercial. Com esta participação acaba por controlar a outra sociedade pelo volume de quotas ou ações detidas. A holding em sí, é administrativa, você não verá uma holding produzindo alguma coisa. Por exemplo: a holding da dona da AMBEV, não é uma produtora de cerveja, ou indústria de cerveja, ou, no caso das propriedades rurais, uma sementeira ou algodoeira. A holding é a formação de profissionais a administrar/direcionar a empresa a ser tratada. Faz-se necessário separar a atividade comercial exercida pela empresa que será gerida pela holding, e a atividade administrativa gerada pela empresa que “controla”, no caso tendo controle de maioria das ações. “Companhia holding é qualquer empresa que mantém ações de outras companhias em quantidade suficiente para controla-las e emitir certificados próprios. Em sua forma mais pura, a companhia holding não opera partes de sua propriedade, mas direta ou indiretamente controla as políticas operativas e habitualmente patrocina todo o financiamento. (Walter E. Lagerquist)” “Companhia holding é uma sociedade juridicamente independente que tem por finalidade adquirir e manter ações de outras sociedades, juridicamente independentes, com o objetivo de controla-las, sem com isso praticar atividade comercial ou industrial. (Oscar Hardy)” Tem-se como base legal das holdings, na Constituição de 1988, onde ela enfatiza a necessidade de controle e organização, o que é genérica aos tipos de propriedades. Referindo-se aos arts. 1º, 5º e 6º, onde eles são objetivos em mostrar uma nova ordem social e diretrizes para os anos seguintes. O Art. 170 da Constituição estabelece, inequivocamente, as bases para novos empreendimentos, e o Art. 226 veio mostrar o novo relacionamento familiar. Quem leu e entendeu pôde ver quase dez anos antes as novas oportunidades e nelas a holding tinha o seu lugar destacado no planejamento e no estudo de viabilidades e investimentos em novos negócios. Temas como a sucessão, impostos causa mortis, imposto fortuna, doação são também temas mais fáceis de equacionar, abrigados sob a proteção da holding. Rol da legislação pertinente: Código Civil Lei 10.406/02. Lei das S/A 6.404/1976: arts. 2º, § 3º; 206 a 219; 243, § 2º. Regulamento do Imposto de Renda: arts. 223, §1º, III, c; 225; 384; 519, §1º, III, c; 521. Lei 10.833/2003: art. 1º, V. Lei 9.430/96: arts. 29 e 30. Lei 11.638/07. Lei 11.941/09. Doutrinariamente, as holdings são sociedades não operacionais que tem seu patrimônio composto de outras companhias. É muito utilizada por pequenas/médias e grandes empresas e, normalmente, ou é usada como parte de uma parceria com outras empresas ou mercado de trabalho. O objetivo é a administração – ou controle – de um grupo de empresas. Por ser a empresa possuidora da maioria das ações ou cotas do grupo, a holding controla as tomadas de decisões que determinam a gestão das demais empresas. Essa aliança, com demais corporações pode ser dada a longo prazo e de modo contínuo. Isso significa dizer que é classificada como holding, a empresa que possui a maioria das ações de outras empresas e que detém o controle de sua administração e políticas empresariais. Considera-se holding Empresarial uma empresa que possui ativos, ou seja, ações de outras empresas, sociedades limitadas, fundos de hedge, títulos, imóveis, marcas registradas, direitos autorais, patentes, entre outros. As holdings de forma geral, existem como forma de melhorar a estrutura de capital de uma empresa. São constituídas para atuação de duas maneiras: para o exercício do poder de controle, ou, para a participação relevante em outras companhias, visando nesse caso, constituir a coligação. Em geral, essas sociedades de participação acionária não praticam operações comerciais, mas apenas a administração de seu patrimônio. Quando exerce o controle, a holding tem uma relação de dominação com as suas controladas, que serão suas subsidiárias. Do ponto de vista dos negócios, as holdings são usadas como estratégia para circulação de capital entre os vários setores do mercado e ramos de atividades, evitando que ele fique concentrado num setor específico. Controlada, conforme estabelece a Lei das S/A, é a sociedade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas (sistema piramidal), possui direitos societários que lhe assegurem permanentemente preponderância nas deliberações sociais e poder de eleger a maioria dos administradores (Lei nº 6.404/1976, art. 243, § 2º). A Lei estabelece, portanto, um critério básico de preponderância do capital social para configurar a controladora, não cogitando de outras formas de controle, como o domínio tecnológico, ou até por acordo de acionistas (ao exigir direitos de sócios assegurados de modo permanente). De forma geral, as empresas holding são classificadas como: a) Holding Pura: quando de seu objetivo social conste somente a participação no capital de outras sociedades, isto é, uma empresa que, tendo como atividade única manter ações de outras companhias, as controla sem distinção de local, podendo transferir sua sede social com grande facilidade. b) Holding Mista: quando, além da participação, ela exerce a exploração de alguma atividade empresarial. Na visão brasileira, por questões fiscais e administrativas, esse tipo do holding é a mais usada, prestando serviços civis ou eventualmente comerciais, mas nunca industriais. Diante dessa afirmação é necessário, como veremos adiante, estabelecer se a holdingdeverá ser uma Sociedade Simples Limitada ou simplesmente uma Limitada, porém só excepcionalmente uma Sociedade por ações. A doutrina aponta, ainda, outras classificações para as empresas holding (tais como: holding administrativa, holding de controle, holding de participação, holding familiar etc.) Entre esses tipos é muito conhecido a holding familiar, que apresenta grande utilidade na concentração patrimonial e facilita a sucessão hereditária e a administração dos bens, garantindo a continuidade sucessória. Além da pura e da mista, são indicadas outras classificações como: holding administrativa, holding de participação, holding familiar. Holding de participação: quando a participação é minoritária, mas há interesse por questões pessoas de se continuar em sociedade. Holding familiar: visa controlar o patrimônio de uma ou mais pessoas físicas de uma mesma família que possuam bens e participações societárias em seu nome. É simplesmente, uma pessoa jurídica constituída por membros de uma família, que é detentora de bens e direitos de uso próprio ou aplicáveis na participação societária, geridos por seus sócios. Ainda, em outras palavras, o patrimônio passa a ser administrado por uma sociedade constituída pelo membros da família. Todas as decisões relacionadas a esse patrimônio são tomadas na forma de deliberações sociais, com a participação da pluralidade dos sócios. A exemplo: quando você tem uma holding, você tem um dinheiro circulando de uma administradora, para diversos setores. De forma prática, após explanarmos a teoria da holding, a conceituação caracteriza-se por um grupo de empresários de setores diferentes que se juntam em uma sociedade que dá origema uma holding. O papel da holding é, nesse sentido, controlar todas essas empresas, administrando-as em consonância com as características de cada uma, mas garantindo que exista uma centralização administrativa. VANTAGENS TRIBUTÁRIAS E PATRIMONIAIS DA HOLDING FAMILIAR Muito falamos nos últimos capítulos desse trabalho, a cerca da economia de uma criação de holding familiar para uma empresa, e, nesta parte, iremos especificar de fato, os benefícios reais dessa escolha de planejamento sucessório. O ato de planejar, nos trás uma segurança de planejamento, como uma ferramenta administrativa, que irá possibilitar observar a realidade, avaliar caminhos a seguir, e construir um referencial futuro, daquilo que almejamos. Um trâmite adequado e reavaliação de todo o processo a que se destina. Como já sabemos, uma holding é uma entidade empresarial que não possui operações e não realiza atividades. Possui ativos. No agrupamento de empresa, característica da holding, são oferecidos vantagens que não teriam ao operar como entidades separadas. Tratando dos limitadores de risco, as subsidiárias são protegidas de problemas que ocorram em outras empresas. Um autor que ganha uma sentença contra uma subsidiária não pode anexar os ativos das outras empresas. A holding também não seria responsável se não tivesse garantido as dívidas da subsidiária. Se uma subsidiária assumir um risco e entrar em falência ou propriamente a “falência” em si, a perda não afetará a holding. Ele pode simplesmente vender suas ações na subsidiária falida. As vantagens fiscais de consolidação se a holding apresentar uma declaração de imposto de renda consolidada, os prejuízos incorridos em uma subsidiária podem ser compensados com os lucros das outras subsidiárias. O resultado líquido é uma redução na cobrança de impostos para todas as empresas como um grupo. Geralmente, as subsidiárias podem pagar dividendos a holding sem criar um passivo. Após o recebimento do caixa pela holding, os desembolsos poderiam ser alocados aos acionistas da holding ou para melhores oportunidades de investimentos nas demais subsidiárias. Sabe-se que habilidades especiais agregam valor, e, a holding pode ter habilidades e “know how” especiais que podem ser usados para obter vantagens adicionais em outras subsidiárias para aumentar seu valor. Uma subsidiária poderia ter relacionamentos com clientes que beneficiariam as empresas relacionadas ao expandir suas vendas. A solidez financeira combinada do grupo, pode ser usada para obter termos de financiamento mais favoráveis do que se as subsidiárias estivessem sozinhas. As subsidiária no mesmo setor poderiam combinar seu poder de compra para extrair melhores preços dos fornecedores e melhores condições de crédito. Reunir recursos fiscais da holding e de suas subsidiárias permitirá à empresa assumir projetos de grande escala. A criação de uma holding permite que a empresa controle mais negócios com montantes menores de capital. Uma holding poderia obter controle de uma empresa adquirindo 51% de suas ações. Em alguns casos, pode ser possível assumir o controle comprando apenas 25% de uma empresa quando a propriedade é diversa e essa compra tornaria a holding o maior acionista. Não ter que comprar 100% de uma corporação permite que um pequeno empresário controle mais empresas com investimento menores. A constituição de uma holding é uma excelente forma de o pequeno empresário diversificar suas operações sem correr riscos desnecessários, assim como também, as grandes empresas. A combinação de recursos de uma holding e de suas subsidiárias cria sinergia em poder de compra, termos de financiamento e capacidade de investir em projetos maiores. Para que se possa evidenciar a economia, com a utilização de uma empresa Holding na sucessão dos bens para os herdeiros, realizou se um comparativo entre o patrimônio de um contribuinte na modalidade de pessoa física, e se o mesmo utilizasse uma Holding como ferramenta de tributação e gestão patrimonial. Neste caso, utilizou-se como exemplo uma pessoa física com um patrimônio estimado em R$ 5.345.800,00 (cinco milhões trezentos e quarenta e cinco mil e oitocentos reais), cujo o mesmo possui renda de aluguéis sobre estes imóveis, tributando imposto de renda sobres estas receitas conforme a tabela progressiva, incidindo até 27,5% de imposto. Mas o principal ponto que incide maior valor tributário é na transferência destes bens para os sucessores, ao analisar uma possível transferência do patrimônio declarado pelo valor declarado no imposto de renda pessoa física, comparando com a avaliação pelo fisco estadual, que utiliza os valores calculados pelo fisco muito próximo ao valor de mercado, este patrimônio, pode ultrapassar o valor de R$ 11.754.500,00 (onze milhões setecentos e cinquenta e quatro mil e quinhentos reais). Neste caso é que torna-se visível a maior economia tributária na abertura de uma holding, pois se utiliza no processo de transferência deste patrimônio para a abertura da empresa holding, o valor declarado no imposto de renda e não o valor avaliado pelo fisco, esta tributação incidente na transferência deste patrimônio representa uma diferença de R$ 6.408.700,00 (seis milhões quatrocentos e oito mil e setecentos reais), levando em consideração esta diferença e tributando-a por uma alíquota média de 4% (quatro por cento), alíquota esta cobrada pelo fisco atualmente na doação em espécie, verifica-se que neste caso houve uma economia tributária de R$ 256.348,00 (duzentos e cinquenta e seis mil, trezentos e quarenta e oito reais). Nota-se que a economia tributária gerada neste caso, viabiliza totalmente o processo, sendo que simulamos apenas a tributação do ITCMD. Ainda utilizando o mesmo exemplo acima, este patrimônio possui imóveis que estão alugados, resultando numa renda anual de aluguéis de R$ 72.565,00 (setenta e dois mil quinhentos e sessenta e cinco reais), esta renda tributada na pessoa física resulta num montante de imposto de R$ 10.041,55 (dez mil quarenta e um reais e cinquenta e cinco centavos), porém, ao se utilizar esta mesma receita tributada na holding, resulta num montante de imposto de R$ 8.221,61 (Oito milduzentos e vinte e um reais e sessenta e um centavos), sendo assim, economiza-se, o valor de R$ 1.819,53 (um mil oitocentos e dezenove reais e cinquenta e três centavos), na tributação dos alugueis pela pessoa jurídica. Com base no exposto acima, e para melhor visualizar e economia tributária gerada no exemplo, foi elaborado o Quadro 1 para demonstrar os resultados obtidos. Com base nos dados apresentados no Quadro 1, é possível visualizar o total da economia tributária com a utilização da empresa holding na gestão patrimonial, apresenta uma diferença de R$ 258.167,93, que o contribuinte irá economizar se utilizar a ferramenta da holding como forma de tributação e gestão do seu patrimônio. Para esclarecer e evidenciar melhor as vantagens e desvantagens na utilização de uma empresa holding na gestão patrimonial dos bens de uma família, elaborou-se o Quadro 2, que serve de comparativo. Ainda, para evidenciar alguns aspectos com relação a Holding e o inventário, apresenta-se o Quadro 3 para uma melhor visualização. Portanto, são visíveis as vantagens na abertura e utilização de empresas holdings na sucessão do patrimônio, porém, deve-se observar a legislação e normas existentes, sempre cumprindo com a legalidade e processos legais na formação destas empresas. Como também, deve-se realizar um planejamento tributário, para verificar cada caso, pois podem haver diferenças entre determinadas situações, em que o custo na abertura de uma holding não se torna viável economicamente, devido ao baixo valor do patrimônio ou a quantidade de bens. Quadro 1 – Tabela comparativa Pessoa física x Holding Pessoa física % Holding % Diferença VALOR DO PATRIMÔNIO R$ 5.345.800,00 R$ 5.345.800,00 0 VALOR BC ITCD R$ 11.754.500,00 4% R$ 5.345.800,00 4% R$ 6.408.700,00 VALOR DO ITCD R$ 470.180,00 R$ 213.832,00 R$ 256.348,00 VALOR RECEITAS C/ PATRIMÔNIO R$ 72.565,00 R$ 72.565,00 0 VALOR BC IR R$ 72.565,00 100% R$ 23.220,80 32% R$ 49.344,20 VALOR DO IMPOSTO SOBRE BC DE OUTROS RENDIMENTOS R$ 10.041,55 27,5% R$ 8.221,61 11,33% 11,33% Total da economia tributária: R$ 258.167,93 Quadro 2 – Vantagens e desvantagens da criação de uma holding patrimonial Vantagens Desvantagens Menor custo tributário para a sucessão do patrimônio, isenção de ITBI, avaliação do patrimônio com base no valor declarado no imposto de renda; Os bens não poderão estar com ônus, devem estar livres e desembaraçados, devidamente registrados; Tempo entre a abertura e averbação dos imóveis muito baixo; Riscos quanto a atividade da Holding, se não cumprir com a exigência de isenção do ITBI na incorporação dos bens, poderá arcar com o imposto; Facilidade na transferência das cotas, sem necessidade de alterar o registro dos imóveis, sem custo de averbações; Exigência de matrículas registradas para realizar a incorporação dos bens na Holding; Maior segurança do patrimônio, ou seja, possibilidade de proteção patrimonial, dificuldade dos herdeiros se desfazer dos bens herdados, devido a maior regramento; Necessidade da assinatura de todos os herdeiros que integram a empresa em eventual alteração contratual; Não exige elaboração de escrituras e gastos com registro de imóveis e tabelionatos, somente exige alteração contratual registrada na Junta Comercial, média de tempo 15 dias; Somente bens com registros poderão integralizar as cotas da empresa, não permite a inclusão de bens com contrato ou posse; Tributação de renda do patrimônio, muito mais baixo do que na pessoa física; O patrimônio deixa de ser da pessoa física e passa a ser da empresa; Possibilidade da criação de Acordo de Cotista, onde seguirá todo regramento entre os sucessores e o sucedido; Regime de casamento dos sucessores, caso seja por comunhão parcial ou união estável, as cotas passam a integralizar o casal, ao contrário da herança, que caberia somente ao herdeiro; Quadro 3 – Aspectos relacionados a Holding e inventário Eventos Holding Familiar Inventário ITCMD Doação com usufruto: % na doação e % na extinção. 4% em alguns Estados. Tempo para criação ou tempo do Inventário. 15 dias em média. Alguns anos. Tributação dos Rendimentos de aluguéis. 11.33% 27.50% Tributação da venda de Bens Imóveis. 5.93% 15% Sucessão entre cônjuges, conforme novo Código Civil. Cônjuge é herdeiro necessário, dependendo do regime de casamento. Cônjuge é herdeiro necessário, dependendo do regime de casamento. Após as análises, podemos notar, que a holding trás para o empresário, inúmeros benefícios seguros. E, iremos resumi-los a seguir: 1. Responsabilidade limitada aprimorada – Da mesma forma que o registro de uma empresa protege o proprietário da empresa de ser pessoalmente responsabilizada por erros ou dívidas contraídas durante as suas operações, uma holding impede que a empresa perca seus ativos em caso de ação judicial ou cobrança extrema de dívidas. Isso é particularmente benéfico para empresas que operam em setores de alto risco como: construção, seguros, hotelaria e consultoria. Ainda levando em consideração, as propriedades rurais, onde no decorrer dos anos são fontes de empregos e altos investimentos, e, estas empresas, tem uma necessidade de proteção muito maior. A necessidade de responsabilidade limitada, no entanto, deve ser considerada pelos proprietários de empresas em qualquer setor. Entre nichos de mercado e negócios multifuncionais, existe possibilidade de explorar esta opção dentro de alguma capacidade. 2. Impostos diferidos – Em muitos países (onde já citamos que é bastante comum a holding), os dividendos entre empresas privadas podem circular sem impostos, com ou sem limitação. Como esse não é o caso com dividendos pagos a pessoa física, os proprietários e acionistas da empresa, podem direcionar temporariamente seus dividendos para serem mantidos em custodia pela empresa/holding da empresa. 3. Impostos reduzidos – Outra forma que as holdings podem reduzir os impostos é quando uma ou mais de suas subsidiárias incorrem em prejuízo líquido no exercício fiscal. O valor dessa perda pode ser deduzido do lucro líquidos das demais empresas, reduzindo assim os impostos devidos. O diretor da empresa também terá a opção de transportar essa perda se os benefícios de fazê-lo no próximo ano fiscal forem maiores do que a dedução no ano fiscal atual. O consultor tributário indicará a melhor opção. Economia e segurança são palavras chaves da holding. PLANEJAMENTO SUCESSÓRIOS POR HOLDING FAMILIAR Como já dito, temos através da holding, proteção, planejamento e economia, fatores importantes da autonomia e manutenção de uma empresa. Neste capítulo, vamos elucidar a empresa rural, onde na sua formalização, busca-se a melhor maneira de gerir o patrimônio com segurança e economia, e teremos a holding como opção no ordenamento jurídico brasileiro. De acordo com o artigo 981 do Código Civil/2002 (BRASIL, 2016), em comum acordo de vontades, “celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. ”. A holding é um contrato social regulado pela Lei das Sociedades por Ações, Lei 6.404 de 1976, no artigo 2º, §3º, uma “sociedade controladora de bens e direitos e até mesmo controladora de outras sociedades, que visa a proteção patrimonial e o planejamento sucessório organizado e econômico. ” (BRASIL, 2016) Como afirma Pereira (2014), “a fim de preservar a continuidade da atividade familiar é preciso constar no contrato social regras claras quanto à transferência de quotas, especialmente em relação à terceiros”, sendo importante estabelecer critérios para a entrada e saída de sócios. Ao se escolher a sociedade limitada em regime de lucro presumido e lucro real,na criação da holding, os agricultores que fundaram a atividade, afincam normas através do contrato social e acordos de quotistas e efetiva-se na integralização do patrimônio no capital social. A holding terá função à frente dos bens da propriedade “como empresa”, ou seja, os bens da que estavam em nome de pessoa física dos fundadores, passarão para a empresa rural todos os bens da atividade: fazendas, galpões, estábulos, sede, benfeitorias, maquinários, tratores, animais, terras e demais instalações rurais. Com diversos bens da atividade rural, os mesmos não são difíceis de dividir, como exemplo: solos com diferentes qualidades em cada área; isto possibilita a concentração patrimonial rural em uma pessoa jurídica, beneficiando e facilitando a gestão da propriedade como empresa, disciplinar a responsabilidade e participação de cada membro da família, e gerenciar eventuais conflitos que hajam no âmbito da propriedade rural e, também conflitos futuros na linhagem de divisão sucessória, pois serão divididas quotas sociais e não o patrimônio em si. A proteção patrimonial se dá de modo que na Empresa Rural ficam como sócios os fundadores e os filhos, em acordo comum, com porcentagens estabelecidas no contrato social e o capital social são os bens integralizados, que ficam protegidos, menos expostos à riscos como, por exemplo, a crise econômica no setor. Isso ocorre porque, com o patrimônio no nome da pessoa física, os bens ficam sem proteção, podem ser penhorados em ação de cobrança, trabalhista ou tributária, por exemplo, pois, os bens particulares respondem em sua totalidade pelas obrigações, todos os bens ligados ao seu Cadastro de Pessoa Física - CPF. Já na pessoa jurídica, o patrimônio fica separado da atividade e as obrigações ficam garantidas pela participação do sócio ou pela liquidação das quotas, qualquer obrigação que a pessoa jurídica tenha, será quitada no limite do valor de cada quota, no caso da holding por sociedade limitada. Com um planejamento bem feito, é possível que o risco seja calculado para proteger tanto o patrimônio da pessoa jurídica quanto da pessoa física. Com o patrimônio na holding garante-se que não será dilapidado na sucessão, porque nem sempre os filhos querem continuar a atividade e se entendem no modo como conduzi-la. Como ressalta Garcia: “Quando transmite o patrimônio da pessoa física para a pessoa jurídica, objetivando criar essa empresa, que é chamada de Holding Patrimonial Familiar Rural, consegue-se com esse mecanismo legal, concentrar a riqueza e fazer com que seja transmitida com segurança, através da transmissão do patrimônio para os filhos. ” (GARCIA, 2016.) Como visto, a constituição da holding se dá com a integralização do patrimônio social e, a partir da integralização, é feita a divisão entre os sócios, ou seja, ocorre a sucessão hereditária obrigatória, com a doação das quotas sociais proporcionalmente entre os herdeiros, no próprio instrumento social e conforme a vontade dos antecessores. Desta forma, é feito o planejamento sucessório da propriedade rural. Como ressalta Viscardi (2014): “O grande benefício na elaboração de um planejamento sucessório mediante a constituição de uma holding familiar consiste no fato da sucessão patrimonial ser realizada por ato inter vivos, ou seja, o patriarca decidirá ainda em vida a melhor maneira de passar o bastão da atividade rural para seus filhos. ” Juntamente do planejamento sucessório pode-se fazer o planejamento tributário pois, na transferência dos bens para a Empresa Rural pode-se planejar a ocorrência ou não do fato gerador da tributação. Como explica Barreto [s.d.], a conferência no contrato social transfere os bens particulares para a holding, bem como no aumento do capital social, no caso de aquisição de mais bens. “A transferência dos bens particulares para a holding ocorre por meio de conferência na constituição da HOLDING ou no aumento de capital social; não há incidência de IR se os bens forem transferidos pelo valor constante no IRPF (art.23-Lei nº9.249/95); não há incidência do ITBI sobre imóveis entregues para a formação do capital social da HOLDING (art.156, §2º, inciso I, CF/88.), (BARRETO, [s. d.]).” A Cerca do ITBI: CF/88. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: § 2º O imposto previsto no inciso II: I - Não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; CTN/66. Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior: I - Quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela subscrito; II - Quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra. Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos. O Planejamento sucessório e holding familiar, com seus trâmites necessários e redução de custos, é, como se explanado, uma excelente decisão para o empresário, inclusive, nas propriedades rurais, como temos estudado. De modo a que precisa ser levado em conta a idealização do que se planeja para o futuro do patrimônio e da atividade familiar rural e, que os custos à média e longo prazo irão compensar, quando comparando-os ao que se gostaria num processo tradicional de transmissão de herança pois, a transmissão de herança estará total ou parcialmente efetivada, o que irá reduzir as complicações no que diz respeito ao inventário, segundo trata Pereira (2014). CONCLUSÃO Atualmente, no Brasil, onde os processos de inventário acaba por deixar muitas pessoas a espera por mais de 10 anos para que um processo venha a ser concluso, muitas vezes, por responsabilidade das famílias, onde se há conflitos de interesses na divisão de bens após o falecimento de familiares, além da morosidade do judiciário, e os altos custos dos impostos que incidem sobre a transferência de patrimônio, o planejamento tributário utilizando-se da abertura de uma empresa holding patrimonial vem se destacando e atendendo as demandas geradas. Toda a incorporação de bens é feita ainda em vida pelo patrono. Compreende-se que a holding também permite o planejamento sucessório e tributário da Empresa Rural, tendo como resultado em uma economia quanto ao pagamento de tributos, maior eficiência, transparência na gestão empresarial e redução de atritos quanto à herança entre os sócios, efetivando-se a proteção patrimonial. Não restaram dúvidas que a criação da holding, juntamente com os estudos fiscais pontuais e prévios, levam a redução da carga tributária tanto para a pessoa física, quanto para a pessoa jurídica, lembrando porém, que com um planejamento tributário e sucessório eficaz, a redução de impostos é expressiva e vantajosa, mas não é total. A efetivação do planejamento faz-se necessária, para o planejamento tributário em si, no momento da abertura da empresa holding patrimonial – gestora de bens - , pode-se, inclusive, evitar inúmeros gastos de tributação e taxas judiciárias, economizando tempo e dinheiro, desgastes familiares, além de proteger seus herdeiros de terceiros de má fé, sendo que os bens permanecem protegidos e amparados na empresa. Entretanto, apesar das desvantagens, sem sombra de dúvida, as vantagens são maiores. Entendemos também, que a desoneração tributárianão ocorre somente com a sucessão, mas também pode trazer uma importante redução da carga tributária na própria manutenção e gerenciamento do capital, principalmente pelo fato de haver incentivos estatal no incentivo da atividade empresarial, como a imunidade de ITBI na incorporação de bens na sociedade empresarial. Enfim, com as devidas características da holding familiar, ela se enquadra perfeitamente na implementação (reais necessidades) no planejamento sucessório rural, pois protege a família do produtor rural, possibilitando a integralização de patrimônios que estavam registrados na pessoa física, e que agora passa a pertencer ao holding familiar. O Direito Empresarial, pode e deve dar a sua contribuição aos agricultores familiares, compartilhando dos conhecimentos jurídicos juntamente com a multidisciplinaridade, utilizando-se da gestão e do planejamento estratégico, para que, com informação, estes sejam, cada vez mais capazes de sustentar-se, desenvolver-se e perpetuar a produção para as futuras gerações de agrícolas; garantindo a longevidade desse patrimônio. REFERÊNCIAS AMORIM, Airton Lopes; CORONEL, Daniel Arruda; TEIXEIRA, Erly Cardoso. A Agropecuária na Economia Brasileira: uma análise de insumo produto. 47º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural – SOBER. Porto Alegre: SOBER, 2009. BRASIL, Código 4 em 1: Civil; Comercial; Processo Civil e Constituição Federal. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. BRASIL, Código 3 em 1: Tributário; Processo Civil e Constituição Federal. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. COSTALUNGA, Karime, KIRSCHBAUM, Deborah, PRADO, Roberta Nioac. Sucessão Familiar e Planejamento Societário II: O planejamento sucessório empresarial pela utilização de instrumentos de Direito de Família e Sucessões. [S. l.: s. n., s.d.] Hiromi, Higuchi. Imposto de Renda das Empresas, interpretação e prática. IR Publicações Ltda, 30ª ed., 2005, São Paulo/SP. BRASIL. Lei 9.249/95 Disponível em: http://www. planalto.gov.br/. MAMEDE. G; MAMEDE. E. Holding Familiar e suas Vantagens. 2 ed. São Paulo: Atlas, - 2011. LATORRACA, N. Direito Tributário: imposto de renda das empresas. 15.ed. São Paulo: Saraiva, 2000. PEREIRA, Fábio Lamonica. Holding Agropecuária. [S. l.]: TEIXEIRA, Francisco Junior. Holding familiar para produtores rurais. [S. l.: s. n., s. d.]. Holding familiar é alternativa para empresas rurais. [S. l.]: Terra Brasil, 2013. ALVES, Maria Bernardete Martins; ARRUDA, Susana Margareth. Como fazer referências: bibliográficas, eletrônicas e demais formas de documento. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, Biblioteca Universitária, c2001. Disponível em: . Acesso em: 07/01/2017.
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