CIMENTAÇÃO EM PRÓTESE

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Cimentação em prótese
29/08/2019
· Etapas do protocolo:
1. Exames clínicos e radiográficos
2. Planejamento/elaboração do plano de tratamento
3. Preparo
4. Confecção de coroas provisórias
5. Cimentação provisória
6. Confecção de núcleo ( em dentes desvitalizados)
7. Moldagem e confecção de modelos
8. Confecção da prótese (etapa laboratorial)
9. Provas (estética e oclusal)
10. Cimentação definitiva
11. Controle e manutenção
Obs: Pra que faz a coroa provisória? Estética, fonética, proteção do elemento.
· Cimentação temporária
 Tem por objetivo fixar temporariamente as próteses provisórias ou definitivas, permitindo, ao operador, a possibilidade de realizar sua remoção, quando necessário. 
- Objetivos: recuperar o complexo dentino-pulpar, adaptação cervical nos tecidos periodontais, efetividade da função mastigatória, necessidade de possíveis correções estéticas (cor, forma, etc).
- Cimentos mais usados: cimento a base de hidróxido de cálcio e a base de óxido de zinco e eugenol.
* Cimento a base de hidróxido de cálcio
Vantagens: biocompativel, auxilia na dessensibilização da dentina após o preparo, promove bom selamento marginal.
Desvantagens: é solúvel aos fluidos bucais, baixa resistência
Indicação: preparo de dentes vitalizados
*Cimento a base de oxido de zinco e eugenol
Vantagens: fácil aplicação em meio úmido, bom selamento marginal, tem boas propriedades sedativas.
Desvantagens: o eugenol dificulta a polimerização da resina acrílica em novos reembasamentos em função desse problema.
Indicação: dentes vitalizados e desvitalizados
- Desvantagens do cimentação temporária: dissolução do cimento, desadaptação da prótese, cáries -> problemas periodontais.
· Cimentação definitiva 
Colagem de coroas/pontes fixas/ restaurações inlay e onlay.
Trata-se, portanto, da conclusão clínica do protocolo de confecção de trabalhos protéticos fixos, a cimentação definitiva ou final recebe essa denominação devido às características do cimento usado. O cimento deve ter todas as características já ditas + RESISTÊNCIA.
- Características desejáveis dos cimentos definitivos:
1. Resistência à dissolução no meio oral
2. Forte adesão com a dentina
3. Adesão à estrutura da prótese
4. Resistência às forças de tensão
5. Boas propriedades de manipulação
6. Mínima espessura de película
7. Propriedades antibacterianas
8. Propriedades estéticas
9. Aceitação biológica pelo substrato (o dente que preparamos) 
10. Radiopacidade
- Objetivos da cimentação definitiva: preencher a interface entre o suporte e o retentor (espaço entre o dente suporte e a coroa), auxiliar na retenção, ser isolante térmico e elétrico, constituir uma barreira contra penetração bacteriana.
- Como selecionamos o cimento definitivo?
A. Material restaurador ........ tipo de prótese
B. Fatores relacionados ....... tipo de preparo, vitalidade pulpar e tipo de substrato dental
- Qual o pior substrato para cimentar? Um dente escuro.
- Obs: Paredes axiais paralelas e a espessura do cimento na interface oclusal influenciam diretamente na adaptação cervical.
- Cimentos para cimentação definitiva: 
*Não adesivos (fosfato de zinco) 
*Adesivos (fotoativados, auto-ativadas, duais, unidos quimicamente a estrutura dentároa (civ, etc).
- Cimentos mais usados: Fosfato de zinco, CIV e cimentos resinosos (é uma R.C com menos carga).
*Fosfato de zinco
1 pó para 4 de líquido
PARA PROVA: OLHAR QUAL O PRINCIPAL COMPONENTE DE CADA MATERIAL.
*Cimento resinoso
Cor final = substrato + cimento + cerâmica
*Classificados quanto ao mecanismo de ação: ativados quimicamente, fotoativados e duais.
*Classificados quanto ao sistema adesivo empregado: convencionais, autocondicionantes e autoadesivos.
Convencionais: Adesão baseada em condicionamento total
Ácido e primer necessários para adesão em esmalte e em dentina
Primer para cerâmica necessário também
Fotopolimerizável ou dual (por luz ou quimicamente)
Várias cores disponíveis 
Maior resistência que os auto-adesivos.
Autocondicionantes: Adesão baseada em primers auto-cond.
Primer é necessário para adesão em esmalte e dentina
Primer específico para cerâmica ou metal pode não ser necessário
Dual 
Maior resistência que os auto-adesivos
Autoadesivos: Não requerer aplicação de primer
Dual
Libera flúor 
Não tem muitas cores
- Vantagens dos cimentos resinosos: 
Menor risco de infiltração marginal
Possibilidade de escolha da cor do cimento para melhor estética
Propriedades adesivas que reduzem a necessidade de desgaste adicional da estrutura dentária
Melhor selamento da restauração (reduz o risco de lesão de cáries secundarias, patologia pulpar, alteração de cor e falha no tratamento endodôntico) 
- Desvantagens dos cimentos resinosos: 
Sofrem contração de polimerização
Difícil remoção de excesso após polimerização 
Sensibilidade da técnica de aplicação do cimento 
Alto custo
IMPORTANTE: PROTOCOLO DE CIMENTAÇÃO ADEQUADA > AUMENTA A RESISTÊNCIA DA CERÂMICA À FRATURA > AUMENTA A PREVISIBILIDADE DAS REST. INDIRETAS
- Cimentação adesiva – cimentos resinosos
TÉCNICA DE CIMENTAÇÃO
1. Anestesia e isolamento (nem sempre faz o isolamento, só quando os preparos são muito supragengivais, se não, só atrapalha)
2. Profilaxia e limpeza do preparo (a limpeza é com a pedra polmes)
3. Lavar e secar com jatos leves de ar
4. Protocolo de condicionamento ácido das estruturas de esmalte e dentina
- Cimentação adesiva – cimentos try-in
São materiais usados para prova estética da cor do cimento resinoso
Quando a cor é muito importante
Fácil de remover
É um “teste”
- Cimentação adesiva – tratamento interno das cerâmicas odontológicas: 
PROTOCOLO PARA CERÂMICAS:
1. Aplicação de fluorídrico a 10% por 20 seg.
2. Lavar/secar
3. Aplicar o sílano 
4. Secagem
SÍLANO: 
Ph 2-6
Agente de união que contém trialcoxisilano (reator) + água + etanol
Aumenta a energia de superfície da cerâmica
Sequência: ataque ácido, primer, sistema adesivo e CIMENTO.