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T I P O S D E C O M U N I C A Ç Ã O → Neural: neurotransmissores são liberados nas junções sinápticas e atual localmente. → Endócrina: hormônios liberados de glândulas alcançam a circulação sanguínea. → Neuroendócrina: secreção dos neurônios alcançam a circulação sanguínea. → Parácrina: produtos da secreção se difundem para o LEC e afetam as células-alvo vizinhas. → Autócrina: secreção afetam a função da mesma célula, se ligando aos receptores na superfície. → Citocina: proteínas celulares são secretadas no LEC e funcionam de forma autócrina, parácrina ou endócrina. T I P O S D E H O R M ô N I O S → Proteínas e peptídios: GH e prolactina. Receptores na membrana celular. → Esteroides: derivados do colesterol (cortisol, aldosterona e gonadais). Receptores no citoplasma celular. → Derivados do aminoácido tirosina: tiroxina, tri- iodotironina, epinefrina e norepinefrina. Receptores no núcleo da célula. → Neuro-hipófise: não produz, armazena os hormônios sintetizados pelo hipotálamo (ADH e ocitocina). → Adeno-hipófise: as células sintetizam prolactina, e hormônios trópicos (GH, FSH, LH). A D H – hormônio antidiurético → O aumento ativa os receptores V2, ativa o 2° mensageiro (AMPc) e as vesículas citoplasmáticas contendo canais de água (aquaporinas) são inseridas na membrana apical. → Há retenção da água em excesso dos solutos e a osmolalidade dos líquidos corporais diminui. → Quando a osmolalidade plasmática aumenta, a taxa de descarga dos neurônios secretores de ADH nos núcleos supraóptico e paraventricular aumenta e o ADH é secretado para a circulação. → Existem estímulos que aumentam ou diminuem a secreção de ADH: → Manutenção da pressão arterial: é mediada através de barorreceptores. → Diabetes insipidus: deficiência de ADH, perda de água pela urina, aumenta a osmolalidade no sangue, pode ser causada por lesão no SNC. Sintomas: poliúria, polidipsia, hipovolemia, desidratação, densidade urinaria diminuída. Aumentam: hipovolemia, hipotensão, náusea, dor, estresse, morfina, nicotina e barbituratos. •mmm Diminuem: hipervolemia, hipertensão e álcool. •lol Aumento da osmolaridade aumento do NaCl puxa agua dos osmorreceptores desidratação dos osmorreceptores ativação dos neurônios hipotalâmicos aumento da liberação de ADH - Classificada em: 1- Neurogênica/central: lesão hipotálamo- hipofisária, não produz ADH. 2- Nefrogênica: deficiência ou ausência de resposta renal ao ADH, o rim fica impossibilitado de concentrar urina = aumento dos níveis de ADH na circulação. → Síndrome da secreção inapropriada de ADH: o excesso provoca diminuição de [Na]+ e confusão mental. Geralmente causada por tumores ectópicos hipersecretantes. Sintomas: redução do débito urinário, urina muito concentrada, aumento discreto na água corporal, hiponatremia dilucional (Na+ > 135), aumento da pressão arterial. O C I T O C I N A → Causa a contração das células mioepiteliais dos alvéolos das glândulas mamárias, o que força o leite dos alvéolos para os ductos. → Amamentação provoca a estimulação reflexa das células neuroendócrinas que contêm ocitocina. Ela também provoca a contração do músculo liso do útero, contribuindo para o parto. G H – hormônio do crescimento → Aumenta: ✓ Entrada de aminoácidos na célula. ✓ Tradução do RNA (aumentando a síntese proteica), aumento da transcrição nuclear. ✓ Liberação de ácidos graxos livres e a conversão de ácidos graxos em acetilcoenzima A e sua utilização como fonte de energia – poupa a degradação de carboidratos e proteínas. ✓ Massa corporal magra por efeito anabólico ao aumento da utilização de gordura. → Excesso de GH pode levar a uma produção exagerada de ácido aceto cético, originando um quadro de cetose, e de esteatose hepática. → Em carboidratos: aumenta a produção de glicose pelo fígado e a secreção de insulina (levando a redução da captação de glicose pelos tecidos musculoesqueléticos e adiposo). EFEITOS DIRETOS: → Aumenta a produção de IGF I no fígado e demais tecidos. → Lipólise: aumento da gliconeogênese e elevação da glicemia, aumento da resistência periférica à insulina, efeito diabetogênico. → Estimula a produção de somatomedinas pelo fígado: leva o fígado e outros tecidos a formar diversas proteínas pequenas (IGFs). → Aumenta a deposição de proteínas pelas células osteogênicas e condrócitos = crescimento linear do esqueleto e espessura dos ossos. → É metabolizado rapidamente e tem pico nas primeiras horas da manhã. ✓ Fatores que controlam a secreção: sono de onda lenta, exercício, estresse, redução da glicose sérica, redução dos ácidos graxos séricos e traumatismos. DOENÇAS HIPOFISÁRIAS → Tumores: mais comuns, são geralmente benignos e de crescimento lento, podem ser hipersecretantes de GH. → Acromegalia: cresce mais que o normal por alta do GH depois de adulto. As cartilagens, pés, mãos, ocorre protusão da mandíbula, crescimento de órgãos e causa infarto pela alta demanda de sangue. PAN – HIPOPITUITARISMO - Congênito/tumor/trombose de vasos hipofisários: → GH: nanismo hipofisário, distúrbios metabólicos. → TSH: atrofia de tireoide – hipotireoidismo. → FSH/LH – atrofia gonadal, infertilidade. → ACTH – atrofia cortical adrenal – hipocortisolismo, redução da resposta metabólica ao estresse. → Prolactina – impedimento de lactação. Síndrome de Sheehan. → Cada folículo é circundado por uma única camada de células e é preenchido por coloide (constituído por tireoglobulina, uma proteína, que contém os hormônios tireoidianos). → Os seguintes passos são necessários para a síntese e secreção dos hormônios no sangue: 1 – Aprisionamento de iodeto: grande parte é captado e concentrado pela glândula tireoide, as células foliculares transportam ativamente o iodeto da circulação apelo NIS (simporte sódio- iodeto). Ânion (tiocianato e o perclorato), diminuem o transporte de iodeto por inibição competitiva – diminuem a síntese dos hormônios e são utilizados para tratar o hipertireoidismo. 2 – Oxidação do iodeto: na glândula tireoide, o iodeto é oxidado a iodo pela peroxidase tireoidiana, na membrana apical das células. 3 – Síntese da tireoglobulina: feita pelas células foliculares e secretada no coloide através da exocitose dos grânulos de secreção que também contém peroxidase tireoidiana. 4 - Iodinação e acoplamento: o iodo é ligado na posição 3 das moléculas de tirosina para gerar a monoiodotirosina (MIT). MIT é iodinada na posição 5, da origem a di- iodotirosina (DIT). 2 moléculas de DIT são acopladas para formar a tiroxina (T4), ou uma molécula de MIT e uma de DIT são acopladas para formar a tri-iodotironina (T3). Uma pequena quantidade de T3 reversa (RT3), é formada por condensação da DIT com MIT. Obs: essas reações são catalisadas pela peroxidase tireoidiana e bloqueadas por medicamentos antitireoidianos. A maioria formada é de T4. 5 – Protéolise, deiodinação e secreção: a liberação de T3, T4 e RT3 para o sangue exige a proteólise da tireoglobulina. As proteoses lisossomais liberam esses produtos. - O iodo livre é reutilizado na glândula para a síntese hormonal. → Transporte: os hormônios são ligados a globulina ligadora de tiroxina (TGB), mas também à albumina e a pré-albumina ligadora de tiroxina. → Feedback negativo: o aumento ou a diminuição nas concentrações plasmáticas de TGB é controlada por esse mecanismo sobre a secreção hipofisária do TSH (hormônio tireoestimulante). → A maioria do T3 e RT3 no plasma tem origem no T4 circulante, a maioria do T4 que entra na célula é convertida em T3, que tem mais afinidade aos receptores de hormônio tiroidiano no núcleo. F U N Ç Õ E S → Os hormônios se ligam aos receptores nucleares deDNA, isso pode estimular ou inibir a transcrição de genes. → Aumentam o consumo de oxigênio e a produção de calor. A mitocôndria aumenta de tamanho e número, pois elevam a atividade da Na/K – ATPase ligada à membrana. → Aumentam a termogênese e a sudorese: o fluxo sanguíneo cutâneo aumenta pela necessidade de eliminação de calor. → Elevação da taxa e da profundidade de respiração (mais necessidade por oxigênio). → Aumento do débito cardíaco: associado a elevações do volume sistólico e da frequência cardíaca - força de contração aumenta. → Incremento da pressão de pulso: por causa do aumento do débito cardíaco e redução da resistência vascular periférica, a PA sistólica fica elevada, mas sem alteração da PA média. → Aumento da utilização de substratos para energia: eles diminuem os níveis circulantes de colesterol, aumentam a taxa de reações metabólicas e a necessidade de vitaminas. → Crescimento e desenvolvimento: do sistema esquelético, dentes, epiderme e SNC. - Em crianças com hipotireoidismo a taxa de crescimento torna-se muito reduzida, na vida pós- natal a falta desses hormônios pode causar danos cerebrais irreversíveis. → Aumentam o estado de vigília, de alerta e a responsividade, melhoram a memória, e aumentam a velocidade dos reflexos nervosos. REGULAÇÃO: → A secreção de TSH pela hipófise aumenta pela ação do hormônio TRH (liberador de tireotropina), e é inibina por feedback negativo pelas T4 e T3. → O feedback predominante ocorre na hipófise. → Os efeitos crônicos do TSH incluem aumento do fluxo sanguíneo para a glândula tireoide e indução de hipertrofia e hiperplasia das células foliculares. Com a estimulação prolongada do TSH, a tireoide aumenta e ocorre o bócio. Na ausência de TSH, ocorre uma acentuada atrofia da glândula. D O E N Ç A S D A T I R E O I D E → Doença de Graves: autoimune, se formam anticorpos (imunoglobulinas estimuladoras da tireoide) contra o receptor de TSH. Isso provoca o bócio e a secreção de grandes quantidades de hormônios tireoidianos. Ocorrem: ✓ Aumento da taxa metabólica; ✓ Intolerância ao calor e sudorese; ✓ Aumento do apetite, porém perde-se peso; ✓ Palpitações e taquicardia; ✓ Nervosismo e instabilidade emocional; ✓ Fraqueza muscular; ✓ Cansaço, mas impossibilidade de dormir; ✓ Exoftalmia; → Hipotiroidismo: geralmente é resultada da destruição da glândula (Doença de Hashimoto). ✓ Diminuição da taxa metabólica; ✓ Diminuição da intolerância ao frio e sudorese; ✓ Ganho de peso, sem ingestão calórica maior; ✓ Bradicardia; ✓ Lentidão dos movimentos, fala e pensamento; ✓ Letargia e sonolência; ✓ Mixedema. Obs: Cretinismo – quando ocorre na infância ou no útero, retardo mental irreversível e crescimento prejudicado. → É composta por 2 partes, a medula adrenal (que secreta epinefrina e norepinefrina) e o córtex adrenal (secreta os coricosteroides). → O córtex adrenal é composto por 3 camadas: Zona glomerulosa: local da aldosterona sintase, seu produto é o mineralocorticoide aldosterona, controlada por angiotensina II e K+ Zona fasciculada: secreta os glicocorticoides: cortisol e corticosterona. O controlador principal é o hormônio adrenocorticotropico (corticotropina – ACTH). Zona reticular: estimulada pelo ACTH, produz hormônios sexuais (androgênios) → A maioria dos hormônios adrenocorticais são sintetizados a partir do colesterol, e estão ligados às proteínas plasmáticas. → O cortisol e a aldosterona são metabolizados no fígado e estão conjugados com o ácido glicurônico. Não estão ligados as proteínas, e assim que são liberados na circulação são excretados na urina. A L D O S T E R O N A → Aumenta a reabsorção de sódio e a secreção de potássio, pois atua no nefrón distal. Isso ocorre após a ligação da aldosterona aos receptores intracelulares e a síntese de proteínas, incluindo a Na/K-ATPase e as proteínas dos canais de sódio e potássio na membrana apical.] → A medida que o sódio é reabsorvido sob a influência da aldosterona, a secreção tubular de íons de potássio aumenta. → Também causa a secreção tubular de íons H+ em troca se Na+ nas células intercaladas dos túbulos coletores corticais. → Possui um efeito nas glândulas sudoríparas e salivares, diminuindo a razão Na+/K+ em suas respectivas secreções. → Angiotensina II: estimula diretamente as células da zona glomerulosa para que elas secretem aldosterona. Esse efeito é mediado pelos incrementos nos níveis intracelulares de cálcio e dos produtos do fosfatidilinositol, diacilglicerol e inositol trifosfato. Esses segundos mensageiros ativam a proteína cinase C, que estimula os passos iniciais e tardios (aldosterona sintetase) da biossíntese da aldosterona. → Esse controle está ligado à regulação do volume de LEC e à PA. Os sistema renina-angiotensina é ativado na presença de hipovolemia e hipotensão e níveis elevados de angiotensina II estimulam a secreção de aldosterona. → Potássio: o aumento da concentração faz com que a secreção da aldosterona aumente por meio da despolarização da membrana celular. → ACTH: se estiver em níveis normais, a responsividade da zona ao K+ e a Angiotensina II é mantida. C O R T I S O L → É o glicocorticoide primário secretado pelo córtex adrenal. Se liga aos receptores intracelulares nos tecidos alvo e induzindo ou reprimindo a transcrição de genes. → Diminui os estoques de proteína em tecidos extra-hepáticos, ou seja, aumenta a degradação, os aminoácidos tendem a aumentar no sangue e são captados pelo fígado. → Aumenta a produção hepática de glicose, já que aumenta a gliconeogênese, permite que a epinefrina e o glucagon mobilizem a glicose. Angiotensina II • estimula as células da zona glomerulosa Secreção de aldosterona • mediada por 2° mensageiros ativação da cinase C • sintese de aldosterona → Dificulta a utilização de glicose nos tecidos periféricos, efeito anti-insulina em tecidos, dificultando a captação e utilização da glicose como energia, portanto tenda a aumentar a glicemia (diabetogênico). → Em níveis normais exerce um efeito permissivo sobre a mobilização de ácidos graxos durante o jejum (permite que a epinefrina e GH mobilizem os ácidos graxos dos depósitos de lipídios). → Responde a inúmeros fatores estressantes, sendo essencial para a sobrevivência. ACTH é secretado em maiores quantidades em situações de estresse = estimula cortisol. → Diminui a resposta inflamatória ao trauma tecidual, pois inibe a fosfolipase (menos síntese de ácido araquidônico), estabiliza as membranas lisossomais, faz supressão do sistema imune e inibe a atividade fibroblástica. → ACTH estimula a secreção de cortisol: a estimulação crônica causa hipertrofia e hiperplasia da zona fasciculada e reticular e síntese elevada de inúmeras enzimas que convertem o colesterol em cortisol. → A secreção de cortisol está mais elevada pela manhã, pois a secreção de ACTH possui um ritmo diurno/circadiano. → Deficiência de glicocorticoides: ✓ Fraqueza muscular, hipoglicemia em jejum e utilização deficiente de gorduras como energia. ✓ Perda de apetite e peso. ✓ Baixa tolerância ao estresse. - - SINDROME DE CUSHING - - → Excesso de cortisol causado por um tumor que secrete grandes quantidades de ACTH. → Sintomas: ✓ Mobilização da gordura para o abdome, face e áreas supraclaviculares. ✓ Hipertensão e hipocalemia resultantes dos níveis plasmáticos elevados. ✓ Depleção de proteína = fraqueza muscular, perda de tecido conjuntivo. ✓ Osteoporose e fraturas vertebrais, absorção diminuída de Ca++ pelo intestino (ação antivitamina D), aumento da filtração glomerular e da excreção renal de Ca++. ✓ Resposta a infecção prejudicada. ✓ Hiperglicemia e até diabetesmelitus resistente à insulina. ✓ Efeitos de masculinização quando os androgênios são excretados em excesso. → Síndrome de Conn: tumor na zona glomerulosa, aumento LEC e da PA, menor capacidade de contração dos rins, provocando poliúria, fraqueza muscular e alcalose. → Doença de Addison: prejudica a secreção de hormônios adrenocorticais. Há um aumento compensatório da secreção de ACTH, que produz hiperpigmentação. A N D R O G Ê N I O S → Nas mulheres são responsáveis pelo crescimento dos pelos púbicos e axilares. → A maioria da atividade androgênica dos hormônios adrenais pode ser decorrente da conversão dos androgênios adrenais em testosterona nos tecidos periféricos. → Secreção estimulada pelo ACTH. → Exercem pouco efeito sobre as características sexuais secundárias. → As ilhotas de Langerhans eliminam suas secreções no sangue, que contém: Células beta: secretam insulina e amilina. Células Alfa: fonte de glucagon. Células Delta: produzem somatostatina. Células PP: secretam polipeptídio pancreático. → Estão em maiores concentrações no fígado. I N S U L I N A → Músculo: promove a captação e o metabolismo da glicose, facilita a difusão da glicose do sangue para a célula contra seu gradiente de concentração. A quantidade maior de glicose transportada para as células musculares sofre glicólise e oxidação – armazenada como glicogênio. → Fígado: promove a captação e o armazenamento da glicose e inibe a produção de glicose. Aumenta a síntese de ácidos graxos. → Tecido adiposo: facilita a entrada de glicose nas células, aumenta os transportadores de glicose para as células musculares. → É anabólica, aumenta a captação de diversos aminoácidos do sangue para as células por meio da estimulação do transporte através da membrana celular. Aumenta a síntese proteica – estimulando a transcrição e tradução do RNAm. → Controle: o principal é o efeito de feedback da glicose sanguínea sobre as células beta do pâncreas. Aminoácidos, cortisol, GH, hormônios gastrointestinais, sistema nervoso autônomo, também auxiliam no controle. G L U C A G O N → A ligação do glucagon aos receptores hepáticos resulta na ativação da adenilil ciclase e geração de um segundo mensageiro, o monofosfato de adenosina cíclico, o qual, por sua vez, ativa a proteína cinase A, levando à fosforilação que resulta na ativação ou desativação de certas enzimas. → Estimula a glicogenólise, libera glicose para o sangue, isso porque inibe a glicogênio sintetase. → Inibe a glicólise, provocando o aumento da liberação de glicose pelo fígado. → Estimula a gliconeogênese, pois aumenta a extração hepática de aminoácidos do plasma e eleva as atividades das principais enzimas gliconeogênicas. → É cetogênico, inibe a acetil-CoA carboxilase, os ácidos graxos são direcionados para a mitocôndria para B-oxidação e cetogênese. → Regulação: a hipoglicemia aumenta a secreção de glucagon, e o aumento (hiperglicemia) diminui a secreção de glucagon. → Jejum e exercícios físicos estimulam a secreção, para prevenir grandes diminuições na glicemia. → A somatostatina inibe a motilidade, a secreção e a absorção gastrointestinal e é um potente inibidor da secreção de insulina e glucagon. Retarda a assimilação de nutrientes no TGI. → Destruição autoimune das células beta, dependente de insulina. Efeitos: ✓ Hiperglicemia (aumento da gliconeogênese); ✓ Depleção de proteínas (reduz a síntese); ✓ Depleção dos estoques de gordura, aumento da cetogênese. ✓ Glicosúria, diurese osmótica, hipovolemia e hipotensão. ✓ Hiperosmolalidade do sangue, desidratação e polidipsia; ✓ Hiperfagia, perda de peso, falta de energia. ✓ Acidose progredindo para come diabético, respiração rápida e profunda; ✓ Hipercolesterolemia e doença vascular aterosclerótica. → Habilidade prejudicada dos tecidos-alvo de responder aos efeitos metabólicos da insulina (resistência à insulina). ✓ Geralmente associado à obesidade; ✓ A restrição calórica e a redução de peso normalmente melhoram a resistência. ✓ A lipólise e a cetogênese aceleradas geralmente não ocorrem. → Aumento dos ácidos graxos = formação de colesterol e triglicerídeos levando a aterosclerose. A hiperglicemia lesa a microvasculatura podendo causar dano renal, ocular e no tecido neural (polineuropatia diabética). → PTH controla a concentração extracelular de cálcio e fosfato regulando a reabsorção intestinal, a excreção renal e as trocas desses íons entre o LEC e o osso. → A taxa de formação é regulada pelas concentrações de íon cálcio no LEC. → A redução da [Ca]++ pode causar hipertrofia das glândulas paratireoides, como na gravidez e no raquitismo. → Mobiliza o cálcio e o fosfato do osso em duas fases: ativação dos osteócitos e a proliferação dos osteoclastos (aumento da reabsorção osteoclástica do osso). → Diminui a reabsorção tubular proximal de íons fosfato e causa perda rápida de fosfato pela urina. → Aumenta a reabsorção tubular renal de cálcio, principalmente em túbulos distais finais. → Aumenta a absorção de cálcio e fosfato pelos intestinos, elevando a formação nos rins do 1,25- di-hidroxicolecalciferol a partir da vit. D. → Secreção é estimulada por aumento da concentração extracelular de Ca++. → Produzida pelas células C da tireoide. → Promove a diminuição da formação de novos osteoclastos. → Favorece a deposição de cálcio no tecido ósseo. M A S C U L I N O → Espermatogênese: ocorre nas paredes dos túbulos seminíferos, que são separadas por junções estreitas entre as células de Sertoli. 1 – Espermatogônia tipo A se transformam em: 2 – Espermatogônias tipo B, que se incorporam as células de Sertoli, são transformadas em: 3 – Espermatócitos primários, ocorre a primeira divisão meiótica, se transformando em: 4 – Espermatócitos secundários, que sofrem a segunda divisão meiótica, dando origem: 5 – Espermátides: cada uma com 23 cromossomos não pareados. → O estrogênio e o FSH são necessários para estimular esses passos. → LH estimula a liberação dos espermatozoides para o lúmen dos túbulos. → O processo de maturação ocorre no epidídimo durante um período de 12 dias, e precisa da testosterona e dos estrogênios, os sptz maduros são armazenados nos ductos deferentes. → Sêmen inclui: líquido da vesícula seminal, líquido prostático e espermatozoides. → Para fertilidade normal a contagem espermática deve ser superior a 20kk por ml. → Ereção: preenchimento do tecido erétil com sangue em um nível de pressão próximo da PA. As artérias se dilatam, o SNP estimulam a liberação de óxido nítrico. → Emissão: m. liso é estimulado, faz com que os órgãos esvaziem seus conteúdos na uretra interna. → Ejaculação: contração dos músculos isquiocavernosos, bulbocavernosos e os músculos da pélvis, comprimem a uretra interna e causam a propulsão do sêmen para fora da uretra. T E S T O S T E R O N A → Hormônio esteroide anabólico secretado pelas células de Leydig dos testículos. → Estimula a diferenciação pré-natal e desenvolvimento puberal dos testículos, pênis, epidídimos, vesículas seminais e próstata. → Possui efeitos sobre os ossos, estimulando o crescimento e a proliferação das células ósseas, resultando no aumento da densidade óssea. Ela também tem efeito sobre a distribuição de pelos e faz com que a pele se torne espessa. → Afeta o fígado, causando a síntese de fatores de coagulação e lipases hepáticas. → O hematócrito e as concentrações de hemoglobina são elevados por causa do efeito da testosterona de estimular a produção de eritropoietina. → Tem um efeito generalizado em muitos tecidos aumentando a taxa de síntese de proteína. L H E F S H → O hormônio liberador de gonadotropina (GnRH) é secretado pelohipotálamo, sua formação é inibida pela testosterona e o estrogênio. Ele estimula a liberação de LH e FSH. → LH estimula a formação de testosterona e o FSH estimula a espermatogênese e a espermiogênese. → A inibina inibe a secreção de FSH, sua formação aumenta à medida que a taxa de produção de espermatozoides aumenta. F E M I N I N O Fase Folicular: como as concentrações de estrogênio e progesterona estão em níveis baixos no sangue, o GnRh continua sendo secretado, estimulando a secreção de FSH e LH pela hipófise. → Os folículos são circundados pelas células da granulosa, que começam a secretar líquido para o centro, isso se expande para formar um antro preenchido por líquido que circunda o oócito. → Após esse processo a estrutura é denominada folículo antral, o líquido tem estrogênio. → A proliferação das células da granulosa continua, e começam a crescer camadas circundantes de células da teca, o folículo agora é denominado folículo vesicular. → O estrogênio promove um feedback positivo para um rápido desenvolvimento do folículo em maturação. O hipotálamo recebe um sinal para inibir o GnRH (suprime LH e FSH) para impedir o desenvolvimento de folículos adicionais. OVULAÇÃO: geralmente ocorre 14 dias após o início da menstruação, cerca de dois dias antes ocorre um pico na secreção de LH. → As células da teca começam a secretar progesterona, o fluxo sanguíneo nas camadas aumentam. → Na parede do folículo na superfície do ovário, uma protusão (estigma) se desenvolve, a parede se rompe nesse local, o folículo consegue se evaginar – o oócito e as camadas circulantes de células da granulosa (corona radiata) saem e entram na cavidade abdominal na abertura da tuba uterina. FASE LÚTEA: o pico de LH antes da ovulação converte as células da granulosa e da teca em células luteínicas, que crescem – corpo lúteo. → O corpo lúteo secreta grandes quantidades de progesterona e estrogênio por 12 dias, sob continuada influência da concentração de LH. → Após 12 dias, os níveis de LH são mínimos em função da inibição do hipotálamo por feedback pelo estrogênio e progesterona. → O corpo lúteo degenera e cessa a secreção de hormônios, no período de 2 dias da falência, a menstruação inicia, ao mesmo tempo a secreção de FSH e LH começa a aumentar em função da ausência de inibição do hipotálamo pelo estrogênio e pela progesterona. E S T R O G Ê N I O → Estimulam o crescimento e o desenvolvimento do útero e dos órgãos sexuais femininos externos, principalmente na puberdade. O endométrio se torna espessado. → Desenvolvem o tecido estromal das mamas, o crescimento de um extenso sistema de ductos e a deposição de gordura nas mamas. → Causam o crescimento do tecido estromal das mamas, de um extenso sistema de ductos e a deposição de gordura nas mamas. → Estimula a atividade osteoblástica: na puberdade causa um período rápido de crescimento dos ossos. → Possui um efeito fraco sobre o aumento da proteína corporal total e da taxa metabólica; promove a deposição de gordura no tecido subcutâneo. P R O G E S T E R O N A → Promove alterações secretoras no endométrio uterino durante a segunda metade do ciclo sexual mensal. Servem para preparar o útero para a implantação do zigoto, causa secreção de líquido que fornece nutrição para o oócito fertilizado. → Reduz a excitabilidade e a motilidade da musculatura lisa uterina. → Estimula o desenvolvimento dos lóbulos e alvéolos das mamas, embora elas não produzam leite em resposta. CICLO ENDOMETRIAL MENSAL DA MENSTRUAÇÃO: → O endométrio passa por 3 fases: § Proliferativa: o estrogênio secretado pelos folículos em desenvolvimento durante a parte inicial do ciclo estimula a rápida proliferação das células estromais e epiteliais. Isso é feito de 4 a 7 dias depois da menstruação. § Secretora: após a ovulação o corpo lúteo secreta grandes quantidades de progesterona (causa edema) e estrogênio. As glândulas secretam líquido e as células endometriais acumulam lipídios e glicogênio no citoplasma. § Menstruação: iniciando aproximadamente 24 horas antes da menstruação, os vasos sanguíneos que irrigam o endométrio se tornam vasoespásticos, resultando em isquemia e finalmente necrose do tecido. → A distensão da cavidade uterina, os níveis elevados de prostaglandina E2 liberados do tecido isquêmico e necrótico e os níveis baixos níveis de progesterona contribuem para a estimulação das contrações uterinas, que expelem o tecido descamado e sangue. O líquido menstrual normalmente não está coagulado por causa da presença de fibrinolisina, liberada pelo tecido endometrial. → A medida que o estrogênio aumenta, a taxa de secreção dos hormônios hipofisários começa a diminuir, entretanto a hipófise secreta grande quantidade de LH imediatamente antes da ovulação, causando a ovulação e a transformação das células da granulosa e da teca em células luteais. → A inibina secretada pelo corpo lúteo também inibe a secreção de FSH. → A formação de LH e FSH aumenta na ausência de inibição à medida que a menstruação começa iniciando o desenvolvimento de um novo grupo de folículos. § Puberdade: início da vida sexual adulta, marcada por um aumento gradual da secreção de estrogênio pelos folículos em desenvolvimento. § Menarca: início da menstruação, conclusão do primeiro ciclo do sistema, embora os vários ciclos. § Menopausa: os ciclos sexuais da mulher cessam e os hormônios ovarianos diminuem a níveis mínimos, resultado de um número inadequado de folículos primários no ovário. → Tecido erétil está localizado ao redor do introito e se estende para o clitóris, a dilatação das artérias é mediada por nervos parassimpáticos que liberam óxido nítrico. → A estimulação parassimpática causa a secreção de muco pelas glândulas de Bartholin. → Enquanto ainda no ovário, o oócito primário sofre divisão meiótica antes da ovulação, dando origem ao primeiro corpo polar, que é expelido do núcleo. → Assim, o oócito secundário é transformado, contendo 23 cromossomos não pareados. → Horas depois do sptz entrar no oócito, o núcleo se divide novamente e um segundo corpúsculo polar é eliminado, formando o oócito maduro. → Estrogênio: aumento do útero materno, das mamas, genitália externa feminina da mãe; a articulação sacra ilíaca se torna mais maleável. → Proporcionar difusão de nutrientes e oxigênio do sangue materno para o sangue do feto e a difusão de produtos de excreção do feto de volta para a mãe. → forma quantidades grandes de gonadotropina coriônica humana, estrogênios, progesterona e somatomamotropina coriônica humana (disponibilização de maiores quantidades de glicose ao feto). → Gonadotropina coriônica humana: ✓ causa persistência do corpo lúteo e evita a menstruação; ✓ Faz com que o corpo lúteo secrete grandes quantidades de estrogênio e progesterona. ✓ Endométrio continua a crescer e armazenar grandes quantidades de nutrientes. ✓ Estimula a produção de testosterona pelos testículos fetais do macho. ✓ O corpo lúteo involui geralmente entre a 13° e 17° semana de gestação pois nesta fase a placenta já é capaz de produzir a progesterona e estrogênio (em quantidades necessárias).
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