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PDF de resumos bioquímica

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Introdução: 
Dos elementos encontrados na 
natureza, temos quatro 
elementos encontrados com mais 
frequência: carbono(C), 
nitrogênio (N), hidrogênio (H) e 
oxigênio (O). Além de outros 
elementos biologicamente 
importantes como: sódio (Na), 
potássio(K), cálcio (Ca), fosforo(P) 
e enxofre(S). 
Na composição química das 
células dos seres vivos existem 
dois grandes grupos de 
substancias: orgânicas e 
inorgânicas. 
Inorgânicas são a agua e sais 
minerais e já orgânicas são 
lipídeos, carboidratos, proteínas, 
ácidos nucleicos. 
 
 
Algumas características da água 
são: 
• Solvente da maioria dos 
solutos, o que permite a 
ocorrência de reações 
químicas (por isso a água é 
conhecida como SOLVENTE 
UNIVERSAL); 
• As reações catalisadoras 
por enzimas só ocorrem 
com a presença da água. 
Em algumas reações, 
ocorre a reação de 
hidrólise; 
• Alto calor específico; 
• Age como lubrificante nas 
articulações; 
• Fluxo contínuo de água no 
seu interior (ciclose). 
• Os sistemas de transporte 
dos animais (circulatório) e 
vegetais (vasos condutores) 
usam a água como meio de 
distribuição. 
Água e sais minerais: 
 
 
No homem, representa cerca de 
70 % de sua massa, mas, pode 
ter variações como: 
• Idade 
• Sexo 
• Espécie 
• Atividade metabólica 
 
Características moleculares: 
• A água é composta por duas moléculas uma de oxigênio e duas 
de hidrogênio; 
• Estrutura angular, formando tetraedro irregular; 
• Molécula polar; 
• Ligado por ligação de hidrogênio 
 
 
 
 
 
 
São substâncias inorgânicas formadas por íons e são fundamentais para 
ser humano. São classificados como micronutrientes (ferro, zinco) e 
macronutrientes (cálcio, fósforo, enxofre, potássio). Como a célula é meio 
aquoso, não se encontra sais minerais, e sim íons inorgânicos. 
Veja os principais sais minerais: 
 
De modo geral, os sais na forma iônica atuam no metabolismo e na forma 
molecular estão presentes em estruturas esqueléticas como ossos, cascos, 
exoesqueleto, conchas, chifres, geralmente encontrados em carbonato de 
cálcio e fosfato de cálcio. 
Dica: para memorizar facilmente os sais minerais, imprima esta folha e 
cola na parede, antes de dormir leia ela, assim você memoriza mais 
rápido, ou você pode fazer flash cards é uma boa opção. 
Cálcio: participa nas estruturas dos cromossomos, das membranas, do 
esqueleto dos vertebrados, da contração muscular e coagulação 
sanguínea; 
Ferro: faz parte das moléculas dos citocromos, componente da 
respiração celular, molécula hemoglobina, pigmento transportador de 
O2 do sangue; 
Magnésio: encontrado na molécula da clorofila, pigmento 
fotossintetizante dos vegetais; 
Fosfato: componente do ATP e dos nucleotídeos DNA e RNA; 
Iodo: estrutura dos hormônios (tiroxina e triidotironina) secretados pela 
tireoide dos vertebrados; 
Sódio e potássio: equilíbrio iônico da célula, impulsos nervosos; 
Zinco, Cobre e cobalto: atuam coenzimas. 
Sais minerais: 
 
 
 
São os glicídios, açúcares, entre outros nomes. Os carboidratos ou 
hidratos de carbono são moléculas orgânicas formadas por átomos de 
carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O). 
Os carboidratos desempenham algumas funções no metabolismo dos 
seres vivos, uma delas é a função energética. 
Os carboidratos são classificados de acordo com o número de moléculas 
em sua constituição como monossacarídeos, oligossacarídeos e 
polissacarídeos. 
 
Monossacarídeos: 
São moléculas orgânicas formadas por átomos de carbono, hidrogênio e 
oxigênio na proporção 1:2: 1, respectivamente, apresentado na fórmula 
geral (CH 2O)n , em que “n” pode variar entre 2 a 7. 
O nome genérico do monossacarídeo esta relacionado a valor de n: 
N= 2 dioses 
N=3 trioses 
N= 4 tetroses 
N= 5 pentoses 
N=6 hexoses 
N=7 heptoses 
Carboidratos: 
 
 
Os monossacarídeos mais abundantes são as hexoses com fórmula geral 
(C6H12O6). Nessa classe, inclui a glicose, o mais importante combustível 
para a maioria dos seres vivos. Outras hexoses importantes são a frutose e 
a galactose. Outra classe importante dos monossacarídeos são as pentoses 
com a fórmula geral (C5H10O5). As pentoses (desoxirribose e ribose) são 
os componentes dos ácidos nucleicos (DNA e RNA respectivamente). 
 
 
Oligossacarídeos: 
• Os oligossacarídeos são moléculas orgânicas formadas pela união de 
2 a 20 moléculas de monossacarídeos. Os mais importantes 
biologicamente são os dissacarídeos. 
 
 
 
Polissacarídeos: 
• São as moléculas orgânicas formadas pela união de mais 20 
moléculas de monossacarídeos. Os polissacarídeos são abundantes 
na natureza, podendo ter função biológica de reserva energética, 
como amido e o glicogênio ou função estrutural, como a celulose e 
Dissacarídeo Unidades formadoras Fonte 
Sacarose Glicose + frutose Cana, beterraba 
Lactose Glicose + galactose Leite 
Maltose Glicose + glicose Cereais 
 
 
a quitina. O amido é o polissacarídeo de reserva energética dos 
vegetais. O glicogênio é o polissacarídeo de reserva energética 
animal, sendo armazenado no fígado e músculos. Amido e 
glicogênio são formados por milhares de moléculas de glicose e para 
serem aproveitados no metabolismo energético são transformados 
em moléculas de glicose. 
 
• A celulose é o polissacarídeo presente na membrana celulósica das 
células vegetais. Está relacionada com a estrutura e forma das 
células vegetais. O aproveitamento da celulose na forma de 
moléculas de glicose só é possível na presença da enzima celulase, 
que é produzida por microrganismos como bactérias e protozoário, 
que vivem mutualisticamente no sistema digestivo como ruminante, 
moluscos e cupins. No ser humano, a presença de celulose na dieta 
(alimentação) garante o bom funcionamento do intestino, a 
retenção de água ao bolo fecal, facilitando sua eliminação. 
 
 
• Nos artrópodes, o polissacarídeo quitina é um material 
impermeabilizante do exoesqueleto, garantindo boa adaptação à 
vida terrestre. Nos tecidos animais, a compactação entre as células 
é facilitada pela presença do polissacarídeo ácido hialurônico 
(cimento intercelular). A heparina também é um importante 
polissacarídeo que atua na circulação como anticoagulante, 
principalmente em regiões de grande irrigação como pulmões e 
fígado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os lipídeos são moléculas orgânicas formadas pela união de ácidos graxos 
e um tipo de álcool, que é normalmente é o glicerol. 
Os lipídeos apresentam em sua constituição átomos de carbono, 
hidrogênio e oxigênio, e diferem dos carboidratos por apresentarem 
menos átomos de oxigênio, podendo ter na sua estrutura, além do ácido 
graxo e glicerol, átomos de fósforo, colesterol, etc. 
De um modo geral, são substâncias pouco solúveis em água e solúveis em 
compostos orgânicos como éter, benzeno, clorofórmio e álcool. 
 
Glicerídeos ou triglicerídeos: 
São lipídeos formados por ácidos graxos e glicerol. Os glicerídeos mais 
comuns nos seres vivos são as gorduras e os óleos, que funcionam como 
reserva energética nos animais e vegetais. Nos animais as gorduras são 
encontradas no tecido adiposo e nos vegetais, os óleos são encontrados 
principalmente nas sementes. 
As gorduras e óleos podem ser diferenciados pelo aspecto, localização, 
origem e pelo tipo de ácido graxo (saturado nas gorduras e insaturado nos 
óleos). As gorduras são depositadas nos tecidos adiposos como forma de 
reserva energética. E a partir dos óleos vegetais são produzidas as 
gorduras vegetais. 
 
 
Lipídeos: 
 
 
Cerídeos: 
São lipídeos formados pela união de ácidos graxos de uma cadeia longa 
(de 14 a 36 átomos de carbono) com álcool de cadeia longa (de 16 a 30 
átomos de carbono). 
As ceras tem importância biológica por revestimento e proteção de 
superfície dos corpos dos seres vivos. 
Por exemplo: revestem as folhas e frutos dos vegetais, diminuindo a taxa 
de transpiração, pois funciona como impermeabilizante. As secreçõesoleosas das glândulas sebáceas que protegem a superfície corporal dos 
mamíferos contra o ressecamento. 
 
 
Fosfolipídios: 
São lipídeos complexos formados por ácidos graxos, glicerol e grupo 
fosfato. Estão presentes nas membranas celulares. 
 
Esteroides: 
São lipídeos formados por ácidos graxos e álcoois de cadeia cíclica como o 
colesterol. Possuem importância metabólica na formação dos hormônios 
esteroides (testosterona, progesterona e estrogênio), hormônio do córtex 
suprarrenal (cortisona), calciferol (precursor da vitamina D) e 
componentes da bile. 
 
 
 
 
 
 
Colesterol: 
O colesterol é produzido no organismo e fornecido pela alimentação. Está 
presente exclusivamente nos alimentos de origem animal: carnes, frutos 
do mar, miúdos, gema do ovo, leite e derivados. Faz parte da estrutura 
membrana celular e necessária para produção de alguns hormônios e 
sais biliares. 
O colesterol é absorvido no intestino e incorporado pelos quilomícrons 
(proteína que transporta substancias graxas formadas pelas mucosas 
intestinais) e transportam os triglicerídeos. Após descarregar os 
triglicerídeos no tecido adiposo, os quilimícrons levam o colesterol para o 
fígado (uma parte será usada como precursor de hormônios e sais biliares, 
outra parte será eliminada no intestino e o resto se unirá a lipoproteínas 
muito leves e passará para sangue). 
 
Colesterol HDL e LDL: 
O colesterol inibe a sua própria síntese no fígado quando a concentração 
no sangue é muito alta. Porém, o sistema controla pode ser incompleto. As 
lipoproteínas de muito baixa densidade sofrem modificações, se 
convertendo em LDL (lipoproteína de baixa densidade) e HDL (lipoproteína 
de alta densidade). Os valores do HDL, ou conhecido como colesterol 
bom, pois a fração que irá até fígado será eliminada, devem ser maiores 
que 40 miligramas por decilitro, enquanto o LDL deve ser menor que 130. 
 
 
 
 
 
 
São moléculas formadas por unidades complexas conhecidas como 
nucleotídeos. Cada nucleotídeo é formado por três subunidades: uma 
base nitrogenada, uma pentose e um grupamento fosfato. 
Nos seres vivos existem dois tipos de ácidos nucleicos: o 
desoxirribonucleico (DNA) e ribonucleico (RNA). O DNA dirige a síntese 
de proteínas, controla as atividades metabólicas e arquitetura das células 
e dos seres vivos. O RNA recebe as informações contidas nas moléculas de 
DNA e as transfere para os ribossomos, onde as enzimas e outras 
proteínas são produzidas. 
Já as ligações dos ácidos nucleicos ocorrem da mesma maneira: o grupo 
fosfato de um nucleotídeo se liga à pentose de outro grupo nucleotídeo, 
com a saída de uma molécula de agua. O grupo fosfato desse outro 
nucleotídeo pode se ligar à pentose de um terceiro nucleotídeo e assim 
sucessivamente. Os nucleotídeos vão se enfileirando e formando longos 
filamentos chamados de polinucleotídeos. 
As bases nitrogenadas que integram os nucleotídeos são classificadas: 
Purinas: adenina e guanina. 
Pirimidina: citosina, timina e uracila. 
Os açúcares que encontram na formação dos ácidos nucléicos são as 
pentoses (monossacarídeos com cinco carbonos): ribose (RNA) e 
desoxirribose (DNA). O grupamento fosfato origina-se do acido fosfórico 
e é o mesmo para os dois ácidos. 
 
Ácidos nucléicos: 
 
 
 
 
Ácido desoxirribonucleico (DNA): 
O DNA é material genético das células, é grande e complexo, além de 
conter diversas informações. 
Pode fazer autoduplicação, comanda síntese proteica, controla 
metabolismo e arquiteta as células. Nas moléculas de DNA, o número de 
nucleotídeos com Adenina é igual ao numero de nucleotídeos com timina, 
e os nucleotídeos com guanina existem na mesma quantidade de 
nucleotídeos com citosina. 
A=T e G=C 
 
 
 
O modelo de Watson e Crick mostra as moléculas de DNA como uma 
escada retorcida (ou dupla hélice), formada por dois filamentos paralelos 
de DNA. 
As bases complementares se mantêm próximas graças ao 
emparelhamento por meio de pontes de hidrogênio, que se formam 
sempre da mesma maneira: adenina com timina (duas ligações) e guanina 
com citosina (três ligações). 
O DNA tem capacidade de autoduplicar, o que permite geração de copias 
idênticas de si mesmo. Durante a autoduplicação, ou replicação os 2 
filamentos de DNA se separam. A enzima DNA polimerase usa cada 
filamento como molde para a montagem de um novo filamento. 
Em cada molécula nova de DNA, apenas um filamento é realmente recém-
formado, enquanto outro filamento foi preservado de molécula inicial. 
Dessa forma, dizemos que a replicação de DNA é semiconservativa. 
 
 Ácido ribonucleico (RNA): 
O RNA é formado por uma fita simples de nucleotídeos. 
Rna mensageiro(RNAm): longo filamento de RNA, que se forma tendo um 
filamento de DNA como molde, a formação do RNAm chama de 
transcrição. O processo é catalisado pela enzima RNA polimerase. 
Rna transportador(RNAt): conhecido também como RNA de transferência 
ou solúvel. Suas moléculas tem aspecto de “folha de trevo”. A função é 
colocar cada aminoácido em sua posição correta, sobre a molécula de RNA 
mensageiro. 
Rna ribossômico (RNAr): é formado a partir de regiões especificas de 
alguns cromossomos chamados de regiões organizadoras de nucléolo. 
Trata-se do tipo de RNA encontrado em maior quantidade nas células, e é 
um dos componentes estruturais dos ribossomos, juntamente com 
proteínas. Relacionado com os dois tipos de ácidos nucleicos (DNA e RNA), 
estas são responsáveis pelo controle metabólico dentro da célula, numa 
complexa sequencia de reações químicas conhecidas como Síntese 
Proteica. 
 
 
Tabela resumida DNA e RNA: 
 
Componentes DNA RNA 
Pentose Desoxirribose Ribose 
Base nitrogenada Adenina, guanina, 
citosina, timina. 
Adenina, 
guanina, citosina 
e uracila. 
Base exclusiva Timina Uracila 
Nucleotídeo Fosfato +pentose 
+base nitrogenada 
Fosfato 
+pentose+ base 
nitrogenada 
Estrutura Dupla hélice Filamento 
simples 
Peso nuclear Alto Baixo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A importância e utilidade da genética: 
 
Utilidade e função: ácidos nucleicos são como central de informação de 
uma célula, onde são distribuídas informações para cada célula executar 
sua tarefa. 
 
Importância da genética: 
• Diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças genéticas ou não; 
• Desenvolvimento de fármacos; 
• Aplicação em identificação e criminalística; 
• Desenvolvimento em biotecnologia; 
• Estudo de herança e variação genética; 
• Teste de paternidade, transgênico, compreensão de um organismo 
que se desenvolvem a partir de uma célula; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São substâncias orgânicas especiais que atuam em quantidades reduzidas, 
a nível celular, como desencadeadora de atividades de enzimas do 
metabolismo. São produzidas nas estruturas de vegetais e alguns seres 
unicelulares. E os animais devem obtê-las na forma de alimentação. 
As vitaminas são divididas em dois grupos: 
Lipossolúveis: vitaminas A, D, E, K, são solúveis apenas em lipídeos. 
Hidrossolúveis: vitaminas do complexo B e C são solúveis em água. 
A falta de vitaminas pode provocar quadro chamado de avitaminose e 
provocando alteração especifica no metabolismo. 
As vitaminas tem papel de limpeza nas células, antioxidantes que combate 
os radicais livres. 
 
 Vitaminas 
 
 
 
 
Vitaminas 
Hidrossolúveis 
Fonte Função Doenças 
B1 (Tiamina) Cereais, carne, 
verduras e 
levedo de 
cevada. 
Atua 
metabolismo 
energético dos 
açúcares. 
Beribéri 
B2 (Riboflavina) Leites, carnes e 
verduras. 
Proteção do 
sistema nervoso 
e atua 
metabolismo de 
enzimas. 
Anemias, 
inflamação da 
língua e 
seborreia. 
PP ou B3 
(Niacina) 
Ervilha, 
amendoim, fava, 
peixe, feijão e 
fígado. 
Manutenção da 
pele, proteção 
do fígado, regula 
a taxa de 
colesterol no 
sangue. 
Insônia, dor de 
cabeça, pelagra 
(dermatite, 
diarreia). 
B5 (ácidopantotênico) 
Fígado, 
cogumelos, 
milho, abacate, 
ovos, leite, 
vegetais. 
Metabolismo de 
proteínas, 
gorduras e 
açúcares. 
Fadiga e 
câimbras 
B6 (piridoxina) Carnes, frutas, 
verduras e 
cerais. 
Crescimento, 
proteção celular, 
metabolismo de 
gorduras e 
proteínas, 
produção de 
hormônios. 
Seborreia, 
anemias e 
distúrbio de 
crescimento. 
B12 
(cianocobalamina) 
Fígado e carnes, 
leite, peixe. 
Formação de 
hemácias e 
multiplicação 
celular. 
Anemia 
perniciosa 
C (ácido 
ascórbico) 
Frutas cítricas Fortalecimento 
do sistema 
imunológico, 
antioxidante e 
absorção de 
ferro. 
Escorbuto 
 
 
 
 
 
Vitaminas 
lipossolúveis 
Fontes Funções Doenças 
A 
(Retinol) 
Fígado, carne, 
frutas, verduras. 
Combate a 
radicais livres, 
formação de 
ossos e pele e 
funções da 
retina. 
Hemeralopia, 
xeroftalmia, 
diminuição dos 
glóbulos 
vermelhos, 
formação de 
cálculos renais. 
D 
(Calciferol) 
Óleo de peixe, 
fígado e gemas 
de ovo. 
Regulação de 
cálcio nos ossos 
e sangue. 
Raquitismo e 
osteoporose. 
E 
(Tocoferol) 
Verduras, azeite 
e vegetais. 
Antioxidante Dificuldades 
visuais e 
neurológicas. 
K 
(Filoquinona) 
Fígado e 
verduras. 
Atua na 
coagulação do 
sangue e previne 
osteoporose. 
Desnutrição, má 
formação do 
fígado e 
problemas 
intestinais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metabolismo: colaboração de 
diversas reações químicas para a 
construção ou quebra de 
moléculas. 
Anabolismo: processos que 
constroem moléculas como 
glicose, sendo feita através de 
fotossíntese. 
Catabolismo: reações que 
quebram as moléculas, como o 
caso da glicólise, onde molécula 
de carboidrato é quebrada para 
fornece energia. 
Respiração células aeróbica: 
Basicamente, a respiração 
aeróbica promove a 
desmontagem completa da 
molécula de glicose, um 
composto de alta energia, até o 
CO2 e H2O, composto de baixa 
energia. 
1 C2 H12O6+ 6 O2 +38 ADP+ 38P = 
6CO2+ 6H2O + 38 ATP 
A energia tirada da molécula de 
glicose é transferida para 
moléculas de ATP. Por meio da 
respiração aeróbica, a célula 
obtém um grande numero de 
moléculas de ATP, conseguindo 
assim um rendimento energético 
maior. A respiração aeróbica é 
dividida em três: Glicólise, Ciclo 
de Krebs e Cadeia respiratória. 
Glicólise: 
Ocorre no hialoplasma da célula. 
Nesta etapa, a glicose é quebrada 
em duas moléculas de ácido 
pirúvico com três átomos de 
carbono cada uma. A energia 
liberada permite a produção de 
quatro moléculas de ATP. Como a 
glicose incorpora dois fosfatos ela 
consome duas moléculas de ATP. 
Átomos de hidrogênio ricos em 
energia são recolhidos pelo NAD 
(nicotinamida – adenina-
dinucleotídeo), que se transforma 
em NADH2. 
Respiração celular: 
 
 
Na respiração aeróbica o NAD irá 
levar seus átomos de hidrogênio 
para dentro da mitocôndria. 
Ocorre nova oxidação do ácido 
pirúvico, com a adição da 
molécula da Coenzima A (CoA). 
 
 
Ciclo de Krebs: 
O ciclo de Krebs ocorre no interior 
das mitocôndrias, na matriz 
mitocondrial. É também 
conhecido por ciclo de ácido 
cítrico ou ciclo dos ácidos 
tricarboxílicos. 
Continuando as reações que 
começaram na glicólise, as 
principais etapas desse ciclo, são 
as reações de desidrogenações, 
descarboxilações e formação de 
ATP. 
A desidrogenação é a remoção 
dos átomos de hidrogênio dos 
compostos intermediários do 
ciclo que são recolhidos pelo FAD. 
Assim ele transforma em FADH2, e 
irá levar os hidrogênios para a 
etapa seguinte. 
A descarboxilação se caracteriza 
pela remoção de CO2 dos 
compostos intermediários do 
ciclo, durante o ciclo de Krebs, a 
energia liberada é suficiente para 
formação de dois ATP. 
 
 
 
 
Cadeia respiratória: 
Cadeia respiratória conhecida 
também como cadeia 
transportadora de elétrons é 
formada pelo citocromos, 
proteínas aceptoras de elétrons, 
com níveis energéticos 
sucessivamente menores. Essas 
substâncias se encontram 
aderidas às cristas mitocondriais. 
A molécula de glicose foi 
complemente quebrada até CO2, 
e parte da energia liberada foi 
recolhida em quatro moléculas de 
ATP (dois na glicose e dois no ciclo 
de Krebs). Mas ainda sobrou uma 
boa quantidade de energia nos 
átomos de hidrogênio que foram 
recolhidos pelo NAD e pelo FAD. 
Na passagem dos elétrons pela 
cadeia respiratória, há liberação 
de energia. Em algumas das 
etapas, a energia liberada é 
suficiente para originar moléculas 
de ATP. 
No final da passagem pelos 
componentes da cadeia 
respiratória, os elétrons são 
recolhidos, junto com os íons H+, 
pelo oxigênio molecular, 
formando moléculas de água. 
A formação de água ocorre junto 
à membrana externa das 
mitocôndrias, e o oxigênio não 
penetra em seu interior. O 
oxigênio é o aceptor final de 
elétrons da cadeia respiratória e a 
finalidade da formação de 
moléculas de água, é eliminar a 
acidez determinada pela presença 
dos íons hidrogênios livre, após 
sua passagem pela cadeia 
respiratória. 
 
 
 
Respiração celular 
anaeróbica: 
Alguns organismos são capazes de 
obter energia por processos que 
não usam oxigênio como aceptor 
final de hidrogênio. Esses 
organismos realizam o processo 
de fermentação ou respiração 
anaeróbica. 
Fermentação: 
Na fermentação alcoólica 
realizada por leveduras um dos 
produtos finais é o álcool etílico. 
Além dessa substancia também 
são produzidas moléculas de CO2 
e ATP. 
 Assim como na respiração 
aeróbica, a fermentação é um 
processo de energia do ATP a 
partir da degradação da glicose. 
Podemos dizer que CO2 e álcool 
etílico são eliminados da célula, 
pois são resíduos tóxicos. 
Processo evolve apenas reações 
da primeira etapa da respiração, a 
glicólise (onde são formadas 
moléculas de ATP), como são 
gastas durante processo, o saldo 
positivo é de dois ATP, isso ocorre 
no hialoplasma da célula. 
A fermentação alcoólica é usada 
nas usinas de produção de etanol, 
panificadoras, produção de 
bebidas como cachaça, vinho e 
cerveja. 
 
Já a fermentação acética, 
algumas bactérias do gênero 
Acetobacter sp podem oxidar 
álcool etílico e transformar em 
ácido acético, como a produção 
de vinagre. 
 
 
 
A fermentação láctica produz 
energia na forma de dois ATP por 
molécula de glicose oxidada pelas 
bactérias lactobacilos. As etapas 
são as mesmas da alcoólica ate 
formação do acido pirúvico. Essa 
fermentação é usada nas 
indústrias de laticínios para 
alimentos derivados do leite. 
 As células musculares realizam a 
fermentação láctica quando estão 
em atividade intensa e há déficit 
de oxigênio. O acúmulo de ácido 
láctico nas células musculares é 
responsável pelas dores 
musculares e fadiga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipo de 
fermentação 
Produtos 
finais 
Quem 
realiza 
Alcoólica Álcool 
etílico 
(etanol) 
Bactérias e 
leveduras 
Láctica Ácido 
láctico 
Bactérias e 
células do 
tecido 
muscular 
 
 
 
Características gerais: 
Substancias orgânicas; 
São macromoléculas: polímeros 
formados por aminoácidos; 
Ligações peptídicas: são ligações 
entre aminoácidos e classificadas 
como reações de síntese de 
desidratação. 
 
Estrutura do aminoácido: 
 
 
 
Classificação dos aminoácidos 
quanto à obtenção: 
• Natural: produzido pelo 
organismo. 
• Essencial: obtido através da 
alimentação. 
 
 
Papeis biológicos das proteínas: 
• Estrutural: colágeno e 
queratina; 
• Transporte: hemoglobina e 
mioglobina; 
• Motor: miosina e actina; 
• Defesa: imunoglobulina 
(anticorpos); 
• Hormonal: insulina e 
glucagon; 
• Catalizador (enzimático): 
amilase, pepsina e tripsina; 
• Nutricional: caseína e 
ovoalbumina. 
 
 
 
Proteínas: 
 
 
Classificação das proteínas quanto à estrutura: 
• Primária: sequência de aminoácidos em uma proteína; 
• Secundária: pontesde hidrogênio conferem em uma forma 
helicoidal; 
• Terciária: a hélice dobra-se ficando em uma forma enovelada; 
• Quaternária: duas ou mais cadeias se unem para formar uma 
protéina. 
 
 
 
 Proteínas: enzimas 
Características gerais: 
• Catalizadores biológicos: aceleram a velocidade das reações 
químicas 
• Especificidade: encaixe ao substrato de acordo com modelo da 
“chave-fechadura”; 
• Reutilizáveis: não são consumidas durante a reação química; 
• Reversibilidade: algumas enzimas podem converter reagentes em 
produtos e vice-versa.
 
 
 
 
Atenção: holoenzimas são 
enzimas cuja ativação depende de 
um cofator que pode ser mineral 
ou uma vitamina. 
Fatores que influenciam a 
atividade enzimática: 
 
Temperatura: 
• Em temperatura ideal ou 
ótima: velocidade máxima; 
• Em baixa temperatura: 
velocidade mínima; 
• Em alta temperatura: 
ocorre a desnaturação. 
 
 
 
 
 
PH 
• Em pH ideal ou ótimo: 
velocidade máxima; 
• Em pH diferente do ideal: 
velocidade mínima; 
• Em alta temperatura: 
ocorre a desnaturação. 
Concentração de substratos 
• Quantidade igual ou maior 
que a de enzimas: 
velocidade máxima; 
• Quantidade menor que a 
de enzimas: velocidade 
mínima. 
Presença de inibidores 
• Substâncias que 
atrapalham ou impedem o 
encaixe perfeito entre 
enzima e substrato. 
 
 
 
 
Principais aminoácidos e suas funções no organismo: 
Aminoácido Função Alimento 
Lisina Auxilia na formação do 
colágeno, crescimento 
ósseo e ajuda na 
inibição dos vírus. 
Queijo e derivados. 
Glutamina Ajuda no crescimento 
do tecido muscular, é 
essencial nas funções do 
sistema imunológico, 
ajuda na memória e 
estimula a inteligência. 
Carne, peixe, derivados 
de leite. 
Leucina Aumenta resistência e 
diminui fadiga durante 
exercício físico, ajuda a 
diminuir a perda de 
massa muscular na 
velhice. 
Soja, feijão. 
Triptofano Atua como 
neurotransmissor 
responsável pelo bom 
humor. 
Chocolate amargo. 
Ácido glutâmico Atua como 
neurotransmissor do 
sistema nervoso, usado 
na indústria o glutamato 
para realçar o sabor do 
alimento. 
Glúten. 
Fenilalanina Formação do colágeno, 
usado na indústria como 
adoçante. 
Peixe, frango. 
Tirosina Precursor do 
neurotransmissor 
aumenta a sensação de 
bem-estar. 
Nozes, castanhas, 
cereais integrais. 
 
 
A síntese de proteínas dentro da 
célula ocorre devido à interação 
do núcleo com o citoplasma. No 
núcleo o DNA sintetiza o RNAm 
de uma das suas cadeias, 
transcrevendo o código de uma 
proteína específica. Depois de 
produzido, o RNAm desloca-se 
para o citoplasma e liga-se aos 
ribossomos que passam a ler a 
sequencia de bases nitrogenadas 
do RNAm. 
A leitura do código é feita por 
trincas de bases nitrogenadas, 
cada trinca de RNA corresponde a 
um códon que irá determinar a 
colocação de um aminoácido 
específico na cadeia proteica. Isso 
caracteriza a tradução do código 
genético. 
Existem 64 códons diferentes que 
codificam 20 aminoácidos. Logo, 
cada aminoácido da proteína é 
codificado por 1, 2,3 ou 4 códons 
do RNAm, sendo o código 
genético chamado de 
degenerado. 
 
 
 
Síntese de proteínas: 
 
 
Para formação da proteína participam os RNAm, RNAr e ribossomos. O 
RNAr é pequenas moléculas que possuem anticódon, o qual deve 
reconhecer o aminoácido específico, fixa-lo e, com ele reboque, procurar 
um local do RNAm (um códon) onde o seu anticódon encaixe 
perfeitamente. O apoio para isso será dado pelo ribossomo. 
A identificação dos aminoácidos na cadeia polipeptídica se dá em função 
da sequência de códons do RNAm. Estes podem ser identificados de 
acordo com a tabela abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fazendo uma proteína os genes 
que fornecem instruções para 
proteínas são expressos num 
processo de duas etapas: 
Na transcrição, a sequência de 
DNA de um gene é "reescrita" em 
RNA. Nos eucariontes, o RNA 
deve passar por etapas adicionais 
de processamento para se tornar 
um RNA mensageiro ou Rnam. 
Na tradução, a sequência de 
nucleotídeos do Rnam é 
"traduzida" em uma sequência de 
aminoácidos de um polipeptídeo 
(cadeia proteica). 
Códons 
As células decodificam mRNAs 
lendo seus nucleotídeos em 
grupos de três, chamados de 
códons. Aqui estão algumas 
características dos códons: 
• A maioria dos códons 
especifica um aminoácido 
• Três "códons de parada" 
marcam o fim de uma 
proteína 
• Um "códon de início", AUG, 
marca o início de uma 
proteína e também codifica 
o aminoácido metionina. 
Os códons em um RNAm são lidos 
durante a tradução, começando 
com um códon de início e 
continuando até que um códon 
de parada é alcançado. Os códons 
de RNAm são lidos de 5' para 3', e 
especificam a ordem dos 
aminoácidos em uma proteína da 
região N-terminal (metionina) 
para a C-terminal. 
 
Código genético: 
 
 
Pauta de leitura 
Para obter, de uma forma confiável, uma proteína a partir do RNAm, nós 
precisamos de mais um conceito: o de pauta de leitura. A pauta de leitura 
determina como a sequência de RNAm é dividida em códons durante a 
tradução. 
Esse é um conceito bastante abstrato, então vamos olhar para um exemplo 
para entender melhor. O RNAm abaixo consegue codificar três proteínas 
diferentes, dependendo da pauta em que é lida: 
 
 
 
 
 
Então, como uma célula sabe qual destas proteínas deve fazer? 
O códon de início é o sinal chave. Como a tradução começa no códon de 
início e continua em grupos sucessivos de três, a posição do códon de 
início garante que o RNAm seja lido da forma correta (no exemplo acima, 
na pauta 3). 
Mutações (mudanças no DNA) que inserem ou deletam um ou dois 
nucleotídeos podem mudar a pauta de leitura, causando a produção de 
uma proteína incorreta "a jusante" do sítio de mutação:

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