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Biologia das Abelhas (continuação – parte2) Diferenciação entre Sexo e Castas Vôo Nupcial Desenvolvimento Diferenciação entre Sexo Partenogênese Arrenótoca Não Fertilizado Fertilizado ovo Operária ou Rainha (2n) Zangão (n) Diferenciação entre Sexo Sistema de haplodiploidia Os indivíduos machos são oriundos de óvulos não fecundados (n) e as fêmeas são produzidas a partir de óvulos fecundados (2n) Associado a uma série de alelos múltiplos para o loco “x” (x1, x2, x3,...x13) Homozigose (x1 x1 ; x2 x2 ; ....) machos diploides (2n) esses indivíduos são eliminados na fase de larvas Heterose (x1 x2 ; x2 x7 ; ....) Fêmeas normais (2n) Diferenciação de Castas Partenogênese Arrenótoca n 2n Não Fertilizado Fertilizado ovo Operária Rainha Zangão Alimentação após o 3º dia Mel e Pólen Geléia Real Alimentação nos três primeiros dias Geléia Real Alimentação nos três primeiros dias Geléia Real Alimentação após o 3º dia Mel e Pólen Sistema Reprodutor- Rainha Operária Sistema Reprodutor- Rainha Zangão n Sistema Reprodutor Controle da Temperatura TERMORREGULAÇÃO A TERMORREGULAÇÃO Pecilotérmicos Comportamento Social Microclima na colméia 34-35ºC <35ºC > 35ºC A TERMORREGULAÇÃO >35ºC A TERMORREGULAÇÃO >35ºC Movimento no sentido de tentar diminuir a temperatura da colméia: -Distanciam da região das crias ou abandonam o interior do ninho; A TERMORREGULAÇÃO >35ºC -Abanam as asas na entrada e dentro da colméia (Ventilação) A TERMORREGULAÇÃO >35ºC -Evaporam água ou néctar diluído (Evaporação) A TERMORREGULAÇÃO >35ºC -Normalmente ocorre: VENTILAÇÃO + EVAPORAÇÃO -Evaporação sem ventilação saturaria o ambiente interno (UR interna ideal = 40%) A TERMORREGULAÇÃO-FONTE D’ ÁGUA Fonte natural Fonte Artificial A TERMORREGULAÇÃO <35ºC Movimento no sentido de tentar aumentar a temperatura da colméia: -Aumento do Nº de abelhas na região de crias e com a contração deste agrupamento; A TERMORREGULAÇÃO <35ºC Quando não é suficiente, -Aumentam suas taxas metabólicas e consequentemente a produção de calor (microvibração dos músculos torácicos de vôo) Reprodução REPRODUÇÃO DAS ABELHAS - ENXAMEAÇÃO Enxameação é a saída em massa das abelhas do ninho, podendo ser de duas natureza: Enxameação migratória ou abandono, quando todas as abelhas deixam o ninho Causa: Condições desfavoráveis do meio (calor, predadores, etc.) Características: não há criação de rainhas e todo o enxame sai do ninho Enxameação reprodutiva, quando apenas parte do enxame deixa o ninho com a rainha antiga da colônia Causa: Processo natural de multiplicação dos enxames na natureza Características: ocorre em período de abundância de alimento, há criação de rainhas e o enxame é dividido Em função do tipo de enxameação podemos ter uma variação na quantidade e composição das abelhas dos enxames: • Enxames que estão migrando (abandono) são mais populosos e possuem proporcionalmente mais abelhas velhas • Enxames fruto do processo reprodutivo são menores e possuem proporcionalmente maior número de abelhas jovens REPRODUÇÃO DAS ABELHAS - ENXAMEAÇÃO Alguns números do processo enxameatório reprodutivo de abelhas africanizadas por ano: •6 a 12 enxames/ano (Guianas Francesas); •Em média três enxames por ciclo de enxameação; •Em média 6,9 rainhas por ciclo de enxameação; •Intervalo entre enxameação 50 dias; •Enxames que enxameam produzem em média 54% a menos de mel do que aqueles que não enxamearam. REPRODUÇÃO DAS ABELHAS - ENXAMEAÇÃO O processo enxameatório está intimamente relacionado às condições do ambiente variam de região para região. Preparação do processo de enxameação reprodutiva: -Período de grande fluxo de alimento ⇒ construção de realeiras -Redução da coleta de alimentos ⇒ redução da alimentação da rainha, perda de peso da rainha -Operárias retém uma quantidade maior de alimento no papo (40%PV) -Cerca de ±1 dia antes da emergência da 1ª rainha, enxame fica agitado e parte dele sai com a rainha antiga da colônia em busca de um novo sítio para nidificar -Pousam provisoriamente em algum lugar até que encontrem um local adequado à construção do novo ninho -Abelhas escoteiras buscam o local até que cheguem em um “consenso” ⇒ todas voam para o novo sítio e iniciam a construção dos favos REPRODUÇÃO DAS ABELHAS - ENXAMEAÇÃO Preparação do processo de enxameação reprodutiva: (cont.) No antigo ninho -A 1ª rainha que emergir passa a destruir as realeiras existentes -Caso tenha nascido alguma antes da destruição da sua realeira, as rainhas ao se encontrarem lutam até que uma morra -É possível que ao emergir a rainha deixe a colônia antes destruir as demais realeiras e leve consigo parte do enxame restante da colméia -Quando restar uma rainha na colônia, esta permanece na colméia até atingir a maturidade sexual, quando sai para o vôo nupcial -Alguns dias após sua fecundação inicia a postura e a colônia volta as suas atividades normais REPRODUÇÃO DAS ABELHAS - ENXAMEAÇÃO O acasalamento: •A rainha atinge a maturidade sexual aos 5 dias e os zangões aos 12 dias depois de emergirem; •O acasalamento ocorre no ar, durante o vôo nupicial; •A cópula ocorre a uma altura que varia de 6 a14 metros, dependendo das condições climáticas; •Durante um vôo a rainha pode copular com até 17 zangões; •Podem ocorrer mais de um vôo por dia, sendo estes realizados em média durante dois dias; •Os vôos ocorrem normalmente em tardes ensolaradas por volta das 15 horas e duram em média ; REPRODUÇÃO DAS ABELHAS - ENXAMEAÇÃO O acasalamento: (Cont.) •As rainhas normalmente buscam áreas de congregação de zangões para serem fecundadas – áreas onde zangões se concentram e que é atrativa as rainhas virgens; •Normalmente rainhas e zangões realizam o acasalamento a pelo menos 2 km de suas colônias; •Após a copula os zangões perdem parte da genitália, que fica aderida a genitália da rainha e morrem em minutos, em função do extravazamento da hemolinfa; •Depois de fecundada a rainha consegue reter cerca de 5,3 a 5,7 milhões de espermatozóides em sua espermateca; •Após aproximadamente cinco dias da fecundação a rainha inicia a postura, não saindo mais para o acasalamento. REPRODUÇÃO DAS ABELHAS - ENXAMEAÇÃO Processo de enxameação reprodutiva: Grande parte das operárias + rainha velha ⇒ enxame primário Parte das operárias restante + rainha nova ⇒ enxame secundário ou REPRODUÇÃO DAS ABELHAS - ENXAMEAÇÃO Defesa da colônia A DEFESA DA COLÔNIA As abelhas possuem mecanismos de defesa que são fundamentais para a sobrevivência da colônia Em Apis mellífera a defesa consiste em: • Identificação do inimigo potencial, por meio do odor e do comportamento (cores escuras, cheiros fortes e movimentos bruscos provocam comportamento defensivo – Ataque) •Ataque A DEFESA DA COLÔNIA -Armas utilizadas: Ferrão e mandíbula Ferrão: Nas operárias é farpado e quando ferroam deixam-o juntamente com o 7º seguimento abdominal+ saco de veneno e o último par de gânglios nervosos A DEFESA DA COLÔNIA A DEFESA DA COLÔNIA Após a ferroada: - Perdem a hemolinfa, mas continuam mordendo o inimigo com as mandíbulas (marcação) -Aumenta a eficiência de ataque A DEFESA DA COLÔNIA Redução da agressividade das abelhas: Uso da fumaça Efeito da fumaça sobre as abelhas: • Indicio de perigo ⇒ Ingerem mel, ficam pesadas (papo túrgido), dificultando o ataque • Mascara o cheiro dos feromônios de alarme e marcação Comunicação entre as abelhas A COMUNICAÇÃO ENTRE AS ABELHAS Formas: 1- Feromônios (Química)- substância química produzida e liberadas no meio externo por um indivíduo, que produzem respostas fisiológicas ou comportamentais em outros indivíduosda mesma espécie. Ex: Feromônios de cria- Inibem o desenvolvimento ovariano das operárias e estimulam a coletar alimento A COMUNICAÇÃO ENTRE AS ABELHAS Formas: 2- Danças de orientação e comunicação Comunicação + mecanismos de orientação ⇒ permitem o recrutamento e a exploração de recursos e é uma das estratégias que favorecem as colônias de Apis Informações sobre: Distância, direção e qualidade dos recursos. A COMUNICAÇÃO ENTRE AS ABELHAS Estudos: Danças Ocorrem perto da entrada Até 25 m 25-100 m > 100 m Dança Circular Dança do Requebrado Dança em Foice Direção e distância Distância do alimento Danças de orientação Dança em círculo Dança da foice Dança do círculo Dança do requebrado Dança do Requebrado
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