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Apicultura

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Classificação Biológica
Reino:
Filo:
Classe:
Ordem:
Subordem:
Superfamília:
Família:
Gênero:
Espécie:
Animalia
Arthropoda
Insecta
Hymenoptera
Apocrita
Apoidea
Apidae
Apis
A. mellifera
Apidae (3 subfamílias)
APINAE, XYLOCOPINAE, NOMADINAE
13 presentes no Brasil: Destaca-
se a tribo Apini
• No Brasil é representada por um poli-
híbrido, resultante do cruzamento de
subespécies européias e uma subespécie
africana.
 São encontradas dez espécies de abelhas
pertencentes ao gênero Apis.
 Espécies – Gênero Apis
• Abelhas gigantes: Constroem um único favo
em locais abertos.
• Abelhas anãs: constroem ninhos em locais
abertos, geralmente formados por um único
favo.
• Abelhas de tamanho médio: constroem
ninhos em cavidades que são formados por
vários favos.
Apis dorsata( GIGANTE)
• Constroem apenas um favo;
• Podem armazenar entre 4,1 ± 2,6 kg de mel
3 ou 4 semanas;
. São altamente defensivas
Apis laboriosa(GIGANTE)
É a maior abelha melífera do mundo
Abelhas anãs 
(A. florea e A. andreniformis)
Abelhas anãs são pouco defensivas 
Abelhas de tamanho médio
A. cerana, A. nigrocincta, A. koschevnikovi,
A. nuluensis e A. mellifera
Alta diversidade= Resultado de diferentes
ambientes (flora, clima, geografia), manejo e
seleção realizados na apicultura.
• Compartilhamento do ninho.
• Sobreposição de gerações: cuidado
cooperativo das crias (indivíduos adultos
cuidam das larvas em desenvolvimento).
• Divisão reprodutiva de trabalho (sem que
todos os indivíduos participem da
reprodução) – presença de Castas.
Eusocialidade
Sociedade das abelhas
• As abelhas vivem em uma sociedade
extremamente organizada.
• 10 a 80 mil indivíduos (influência do ambiente).
• Caracterizada pela presença de três castas:
Rainha (01), zangões (0 a 400) e operárias (até 80
mil).
Rainha
• Única fêmea fértil da colônia, responsável
pela postura de ovos, perpetuação do enxame e
produção de feromônios.
Secreta a substância da rainha nas glândulas
mandibulares Ácido 9-oxo-2- decenóico (9-ODA)
Funções:
• Inibir o desenvolvimento dos ovários das
operárias.
• Inibir a produção de realeiras.
• Promove a coesão entre as abelhas.
• Auxilia no reconhecimento da colmeia e a
orientação das operárias.
Zangões
• Machos da colônia, responsáveis por
fecundar a rainha durante o voo nupcial.
• Não apresentam estruturas para o trabalho.
• São criados apenas em períodos de
abundância de alimento.
Operárias
• Responsáveis pela realização de todas a
atividades da colônia.
• Suas funções variam de acordo com a idade
fisiológica (polietismo etário) e podem mudar
de acordo com as necessidades da colônia.
1-3 dias: Faxineiras 
4-12 dias: Nutrizes 
13-18 dias: Engenheiras
19-20 dias: Guardiãs 
21 dias – ao fim da vida: Campeiras
Defesa da Colônia
Feromônios de Defesa:
Isopentilacetato: feromônio de alarme,
produzidos pelas células da glândula de
veneno.
2-heptanona: feromônio produzido
pelas glândulas mandibulares.
Desenvolvimento das abelhas 
Insetos Holometábolos: São insetos que
apresentam metamorfose completa em seu
desenvolvimento. Desta forma, o inseto
adulto é totalmente diferente da larva.
• Durante a fase larval ocorrem quatro mudas.
• Uma quinta muda ocorre entre as fases pré-
pupa e pupa.
• A sexta muda ocorre entre as fases pupal e
adulta, perfazendo um total de seis mudas ao
longo do desenvolvimento ontogenético.
Abelhas nutrizes, porque cuidam da
alimentação das larvas em desenvolvimento
Dependentes de proteínas para o
desenvolvimento.
Feromônios liberados pela cria para
ativação da síntese de Geleia Real.
 
Produzem a maior parte dosVcomponentes da
geleia real; sua secreção tem aparência clara e
aquosa.
 
As glândulas Hipofaringeanas 
• A secreção das glândulas mandibulares tem
constituição esbranquiçada
Royalactina (MRJP1) proteína da geleia
real associada a diferenciação de castas.
Termorregulação do ninho: 
• No frio: Agrupamento e vibração de músculos
torácicos para geração de calor.
• No calor: Abanar asas expulsando o calor;
agrupamento de abelhas fora da colmeia;
espalhamento de água na colmeia.
• Normalmente as abelhas estocam alimento nas
laterais da colmeia e fazem a criação das crias
no centro para facilitar a termorregulação
O ninho das abelhas é constituído de favos
de cera
Realeiras
Alvéolos especiais onde ocorre o
desenvolvimento da Rainha.
• Sufocamento pelas operárias devido a queda
na postura de ovos e na produção de
feromônios. 
• Erro de manejo. 
• Morte natural. 
• Troca pelo apicultor devido a falhas na
homogeneidade da postura.
Perda da rainha POR :
Enxameação
• Período reprodutivo, em que o enxame
aumenta muito sua população.
• A falta de espaço leva a criação de
realeiras pelas operárias e antes do
nascimento da nova princesa, a rainha velha
parte com metade da população do enxame
para procurar novo local para instalar sua
colônia.
Coleta de recursos para colônia = forrageamento
Karl Von Frisch: Explicou a comunicação das
abelhas pela dança.
Dança em círculo – fonte de alimento a
menos de 100m da colmeia
Dança em oito ou requebrado – fonte de
alimento a mais de 100m da colmeia
Vibração das placas duras do abdômen =
distância da fonte.
Direção da dança = direção da fonte de
alimento.
Quanto mais abundante e recompensadora
for a fonte de alimento, maior será a
intensidade da dança.
Dança para cima: fonte de alimento na
direção do sol.
Dança para baixo: fonte de alimento na
direção oposta ao sol.
Transporte de colmeias
Deve ser realizado no período noturno
• Colher o mel previamente.
• Vedar frestas, trocar material danificado,
fixar peças.
• Adicionar melgueiras vazias para
transportar colmeias muito populosas.
• Instalar a tela de transporte.
• Fixar todas as partes da colmeia com
cordas.
• Fechar o alvado das colmeias a noite.
• Carregar as colmeias, proteger a carga com
tela e sinalizar a carroceria.
faringe
Anatomia
Probóscide ou língua = sugar ou lamber
alimentos líquidos e água.
 Ingestão do alimento 
esôfagovesícula melífera .
Início da transformação do
néctar em mel e transporte
de água para a colmeia.
• A digestão ocorre no ventrículo, quando o
alimento passa da vesícula melífera para essa
estrutura.
• Proventrículo (válvula muscular) = controla a
passagem de alimento para a digestão.
• Proventrículo se abre quando a abelha
precisa ingerir alimento líquido, filtra grãos
de pólen e impede que o alimento semidigerido
volte para a vesícula melífera.
ELABORAÇÃO DO MEL
Colheita de néctar ou secreções
adocicadas e transporte para colmeia
Adição de enzimas: 
Invertase;
Glicose-oxidase; 
Diástase.
ELABORAÇÃO DO MEL FLORAL:
O número de flores visitadas pelas abelhas para
encher a vesícula melífera varia de acordo com a
quantidade de néctar disponível.
ELABORAÇÃO DO MEL DE MELATO:
É fabricado pelas abelhas a partir do líquido
açucarado que um inseto chamado cochonilha
produz ao se alimentar da seiva da bracatinga,
uma espécie arbórea nativa do Brasil, com
distribuição predominante na região Sul.
Cada abelha pode carregar entre 20 - 40 mg de
néctar (em média).
Valor máximo: 70 mg.
Cada campeira faz em média 10 viagens por dia
para coleta de néctar.
Distância de vôo acumulada até a morte: 800 km
ELABORAÇÃO DO MEL
1- A coletora distribui a carga entre uma a
três abelhas receptoras ou laboratoristas
que efetuam a desidratação do néctar
2- A cada 5 ou 10 segundos, a abelha receptora
recolhe/expõe a gota de néctar, repetindo esse
processo por cerca de 20 minutos
Umidade passa de 55 para 40% (mel "verde")
3- Nos alvéolos, parte da água do mel "verde"
será evaporada por correntes de ar
produzidas pelas abelhas
4- Quando o mel apresenta entre 17 e 20% de
umidade (1 a 5 dias) recebe uma cobertura de
cera (previne a absorção de água)
MANEJO PARA PRODUÇÃO DE MEL
Colocação de melgueiras, melgueirões ou
sobre- ninhos em período de florada
Enxame populoso com 7 a 8 quadros de cria,
além de alimento (pólen e mel)
TELA EXCLUIDORA
• Deve ser instalada entre o ninho e a
melgueira.
• Melgueira poderá conter 10 quadros com
cera alveolada ou com favospuxados
(reutilizados)
ETAPAS DO PROCESSAMENTO 
DO MEL
1.COLHEITA
2.TRANSPORTE DAS MELGUEIRAS PARA
CASA DO MEL
3.RECEPÇÃO DAS MELGUEIRAS
4.DESOPERCULAÇÃO
5.CENTRIFUGAÇÃO
6.FILTRAGEM
7.DECANTAÇÃO
8.ENVASE
9.ROTULAGEM E COMERCIALIZAÇÃO
BIOQUÍMICA DO MEL: 
a) Mel unifloral ou monofloral
b) Mel multifloral ou polifloral
c) Melato ou mel de melato
Produto elaborado pelas abelhas a partir
do néctar das flores,
• Solução concentrada de açúcares
• Água
• Proteínas e Enzimas
• Aminoácidos
• Lipídios
• Vitaminas
• Minerais
• Ácidos
• Substâncias aromáticas
• Pigmentos
• Grãos de pólen
COMPOSIÇÃO DO MEL:
• Monossacarídeos (frutose e glicose) representam
cerca de 75% dos açúcares totais do mel.
• Dissacarídeos (sacarose, maltose, turanose)
representam entre 10 e 15% da composição. 
• Trissacarídeos (maltotriose e melezitose).
Cristalização do mel
• Processo natural: separação da glicose que é
menos solúvel que a frutose.
• Influenciado pela temperatura e florada.
.
FERMENTAÇÃO DO MEL
• Teor de proteínas e aminoácidos:
diretamente associados a quantidade de
pólen.
• Os lipídios ocorrem em pequenas
concentrações no mel (média de 0,37%).
• O pólen é a principal fonte desses
nutrientes.
 Mel extraído por centrifugação: 0,83–0,89%
de lipídios.
 Mel extraído por prensagem: 1,04–1,31% de
lipídios.

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