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CORPO, CULTURA E MOVIMENTO: A EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE ALUNOS AUTISTA EM UMA ESCOLA DA CIDADE DE NOVA OLINDA-TO

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CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CORPO, CULTURA E MOVIMENTO: A EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE ALUNOS 
AUTISTA EM UMA ESCOLA DA CIDADE DE NOVA OLINDA-TO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÉRICA SANTOS MACHADO 
FRANCINALDO LEITE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARAGUAÍNA – TO 
2017 
 
 
RESUMO 
 
 
A inclusão de PNEE´s dentro do ensino regular conta com muitas dificuldades, não 
apenas pela inclusão, mas também pela equipe pedagógica da escola, onde muitos 
não tem o conhecimento das características de cada aluno envolvido. A inclusão de 
alunos autistas deve contar com a ajuda não somente da equipe da escola, mas dos 
pais também, onde cada um deles devem estar preparados para atender os alunos. 
O presente estudo busca destacar os pontos positivos e negativos dessa inclusão 
dentro da Escola Mul. Pedro Chicou de Alencar, da cidade de Nova Olinda -TO, por 
meio de um estudo de caso, buscando mostrar a dificuldade enfrentada pelos 
educadores nessa inclusão. Sabendo-se que a vivência com autistas é difícil, mas 
entendendo que essa inclusão é de suma importância para seu desenvolvimento: 
cognitivo, social e motor. Dentro da pesquisa foi observado o grau de capacitação 
da equipe pedagógica da escola, o quanto eles conhecem do autismo e se a 
inclusão está acontecendo de forma a contribuir para o desenvolvimento da 
corporeidade dos alunos autistas. 
 
Palavras-chave: Autismo, Inclusão, Escola 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
The inclusion of PNEEs within regular education has many difficulties, not only by 
inclusion, but also by the pedagogical team of the school, where many are not aware 
of the characteristics of each student involved. The inclusion of autistic students 
should be assisted not only by the school staff, but also by parents, where each 
student should be prepared to serve the students. The present study seeks to 
highlight the positive and negative aspects of this inclusion within the Mul School. 
Pedro Chicou de Alencar, from the city of New Olinda -TO, through a case study, 
seeking to show the difficulty faced by educators in this inclusion. Knowing that the 
experience with autistic is difficult, but understanding that this inclusion is of 
paramount importance for its development: cognitive, social and motor. Within the 
research it was observed the degree of training of the school's pedagogical team, 
how much they know about autism and whether inclusion is happening in order to 
contribute to the development of autistic students' corporeality. 
 
Keywords: Autism, Inclusion, School 
3 
1.0 INTRODUÇÃO 
 
É notório o medo do novo e do desconhecido, dentro da Educação Inclusiva, 
o receio fica ainda maior, pois é muito difícil lidar com limitações, muitas vezes 
comuns e já conhecidas e quando se é deparado com algo que foge dos seus 
conhecimentos o receio do professor fica ainda maior. 
Autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno 
comportamental que tem como características: dificuldades no desenvolvimento da 
fala, dificuldade de se relacionar com as pessoas, não ter facilidade em aceitar 
mudanças ao seu redor, além dos movimentos repetitivos. E que afeta quatro 
vezes mais o sexo masculino. O primeiro relato sobre Autismo foi dado pelo Leo 
Kanner em 1943, quando estudou 11 crianças, onde ressaltou-se o medo dessas 
crianças na mudança de sua rotina, representando assim um transtorno para elas. 
(KOMESO, 2011) 
O presente estudo de caso buscou descobrir o sentido da Educação Inclusiva 
de alunos autistas da Escola Municipal Pedro Chicou de Alencar da cidade de Nova 
Olinda-TO, para os educadores da mesma. Onde iremos encontrar o verdadeiro 
sentido da inclusão de alunos autistas para os educadores dessa escola, e de que 
forma a sua corporeidade é trabalhada e como é a vivência desses alunos no 
ambiente escolar. 
O instrumento de pesquisa utilizado foi a entrevista, com os educadores e pais 
dos alunos, além de observação em sala de aula. A metodologia de avaliação dos 
dados coletados seguiu enfoque da fenomenologia buscando entender o sentido da 
inclusão de alunos autistas e como ela realmente acontece. 
Dentro da Escola a inclusão dessas crianças devem ser desenvolvidas 
juntamente com a equipe pedagógica e em casa com os pais. O professor da 
Educação Especial mostra o serviço pedagógico, orienta como utilizar, o professor 
do ensino regular trabalha com os Parâmetros Curriculares e os pais tem a função 
de acompanhar e auxiliar os filhos com as tarefas em casa. 
A inclusão ajudará não apenas no desenvolvimento dentro da escola, mas 
também o social desse aluno e dentro desse estudo irá se observar como está 
acontecendo o desenvolvimento da corporeidade com os alunos autistas, e quais 
são as dificuldades encontradas na Educação Inclusiva, sabendo que essa 
inclusão é fundamental para o seu desenvolvimento corporal, social e ensino 
aprendizagem, quais os métodos que são usados com esses alunos? E se existe 
inclusão nessa escola? Se a equipe entende o real sentido da palavra inclusão e se 
a colocam em prática? 
4 
 
2.0 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 EDUCAÇÃO INCLUSIVA COM ALUNOS AUTISTAS 
 
 
A inclusão de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (PNEE´s) 
dentro do ensino regular é garantido por lei, como assegurado pela Constituição 
Federal de 1988, no seu Art. 1°, onde é instituída na Lei Brasileira a inclusão de 
pessoas com deficiência, dando a elas os exercícios dos direitos e das liberdades 
fundamentais, para que aconteça à inclusão social e a cidadania, buscando assim, 
assegurar e promover essas condições de igualdade. (BRASIL,1988) 
São inúmeros os desafios encontrados para a inclusão de alunos autistas, 
uma vez que todos têm o direito de uma boa educação e de ser incluído no meio 
escolar.A sociedade em sua maior proporção rotula as pessoas, onde o preconceito 
dificulta o rompimento de barreiras. O que se deve fazer é buscar informações sobre 
o novo e desconhecido e assim contribuir para uma melhor inclusão. 
A Lei n° 12.764/2012, em seu parágrafo único no art. 3°, dispõe que “em 
casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista 
será incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 
2o, terá direito a acompanhante especializado.” 
Nas escolas tem medidas mais facilitadoras, o que dificulta esse 
desenvolvimento, é que são colocadas muitas vezes apenas cuidadoras, que 
dificilmente são capacitadas para tamanha responsabilidade, as escolas para 
receber as crianças especiais teriam que estruturar o ensino aprendizagem e uma 
equipe muito bem qualificada para tal função, que entendem realmente o significado 
da palavra inclusão para recebê-los e saber quais mudanças teria que acontecer. “A 
inclusão começa com a chegada desse aluno a escola, mas é preciso também 
garantir sua permanência e aprendizagem” (Alexandre Mapurunga ,2014). 
Dentro da Lei 12.764/2012, em seu art. 7° diz que, caso o gestor escolar 
negue-se a matricular o aluno com TEA ou qualquer outra deficiência, será punido 
com multa de 3(três) a 20(vinte) salários-mínimos. 
A matricula não pode ser negada, o ingresso de uma criança autista 
em escola regular é um Direito garantido por lei, como aponta o capítulo V da lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no art. 58 diz que a educação 
5 
 
especial deve ser oferecida preferencialmente dentro do ensino regular de ensino, 
isso para educandos com necessidades de educação especial. 
O papel da escola é se preparar e qualificar os professores envolvidos para 
receber os alunos autistas, mas não somente os professores, mas também todo o 
quadro de funcionário da mesma, para que a inclusão seja feita e não apenas uma 
integração de alunos autistas. 
Inclusão é incluir o aluno autista dentro do ensino juntamente com os demais 
alunos, já a integração é modificar esse aluno para integrar eleno meio dos demais, 
não convivendo e aprendendo junto, afastando-os dos demais. 
É necessário olhar para a inclusão de uma forma mais atual, para que seja 
necessário problematizá-la, não apenas ser obediente à lei, nem pela militância 
disciplinar, muito menos pela mudança que o País necessita pelas exigências 
presente de inclusão. (LOPES,2013) 
Inclusão é adaptar o ambiente para receber o aluno com necessidade 
especial, já a integração é adaptar o indivíduo para inserir no ambiente. Segundo 
Mantoan (2003) Na integração acontece uma seleção antes de inserir os alunos com 
deficiências, primeiro eles são observados se estão aptos ou não à aquela inserção 
de ensino. E acrescenta sobre a inclusão que ela é diferente da integração, pois a 
inserção escolar acontece secamente, de forma radical, sem adaptações anteriores. 
Onde todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino 
regular. (MANTOAN, 2003) 
Na Integração o aluno deve adaptar-se à escola, sem esperar que ela mude 
para atender a realidade da diversidade de alunos, que cresce cada vez mais. Já na 
inclusão a escola sofre uma mudança radical para receber essas crianças com 
necessidades de especiais desde o currículo, avaliação, pedagogia e formas de 
interação entre os alunos durante as atividades desenvolvidas dentro de sala 
de aula. (MITTLER,2003) 
 
 
 
2.2 AUTISMO E CORPOREIDADE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
O Autismo não tem cura, mas muitos casos os indivíduos conseguem superar 
muitas limitações, mas por ser um transtorno comportamental e nunca vem sozinho, 
muitos sujeitos acabam não conseguindo uma vida independente, sendo necessário 
6 
 
sempre um acompanhamento de alguém da família ou de instituições capacitadas. 
(MARTINS, PREUSSLER e ZAVASCHI, 2002). 
O autismo por ser um transtorno comportamental, acaba dificultando o 
relacionamento com o professor, quando o aluno autista adquire confiança no 
professor, o desenvolvimento das atividades acontece sem maiores contratempos. 
É importante ressaltar os benefícios das atividades lúdicas e corporais, pois 
é através da brincadeira que as crianças estimulam a fantasia, assim elas 
conseguem ter mais confiança para desenvolver a sua corporeidade. As 
brincadeiras servem como instrumento para o crescimento das crianças. A 
percepção e orientação de espaço e tempo são essenciais para a coordenação 
motora, memória e raciocínio. (DAVI, 2012) 
O corpo tem duas formas de se comunicar, Verbal (linguagem) e Não-Verbal 
(corporal). A linguagem é a mais utilizada, mas a forma corporal de se comunicar é 
a primeira forma de expressão das emoções humanas, desde a fase intrauterina é 
a partir daí que o bebê se comunica com a mãe, da mesma forma que ela transmite 
suas emoções, medos e todos os sentimentos para seu bebê. E após o seu 
nascimento continuará a transmitir essa percepção de sentimentos e do mundo ao 
seu redor, suas vivências e os estímulos dados no decorrer de seu desenvolvimento, 
que irão contribuir para sua autonomia corporal (FERNANDES,2008) 
A forma com que a criança se comunica é a corporal, e deve se está atento 
a cada detalhe, desde um simples gesto até a mais profunda expressão facial. 
A corporeidade do autista não segue o modelo materno, ele vive excluso, num 
mundo só dele, onde esse corpo tem pouca gestualidade, silencioso, onde todo seu 
corpo vive uma exclusão. (LEVIN,2009) 
A criança autista por não ter a linguagem oral desenvolvida, utiliza do seu 
corpo para se comunicar, através dos gestos como apontar o que deseja. “A 
existência se realiza nele (corpo)” (MERLEAU-PONTY (1945/2011), Apud 
FREITAS, 2015). É através dos movimentos de sua corporeidade que os autistas se 
comunicam mesmo sendo movimentos soltos, por viver num mundo só dele, onde 
fica difícil compreender. 
Deve se observar a forma com que o autista expressa sua corporeidade e dá 
estímulos para que suas habilidades possam se desenvolver espontaneamente, 
para que não seja comprometida por falta de vivências (CAMPOS, 2011). 
7 
 
Os TEA têm uma grande dificuldade em executar movimentos complexos e 
levam um maior tempo para isso, para facilitar esse desenvolvimento são 
necessários estímulos que busque minimizar as dificuldades de interação, mas 
levando em consideração condições socioculturais do indivíduo. (BOATO et 
al.2013). 
Neste seguimento, é dentro da escola que encontramos um local apropriado 
para proporcionar atividades motoras para o desenvolvimento da corporeidade do 
aluno autista. 
As atividades trabalhadas com os alunos autistas minimizam as estereotipias, 
por dar uma sensação prazerosa atua também como diminuição de comportamentos 
problemas, dentro da educação física pode obter desenvolvimento motor cognitivo 
e sensorial que contribui para a memória do indivíduo. A utilização de atividades em 
grupo é fundamental para o desenvolvimento social do autista, ajudando em uma 
das suas maiores dificuldades que é a de interação com os demais. 
A corporeidade é um termo da filosofia para designar a maneira pela qual o 
cérebro reconhece e utiliza o corpo como instrumento de relação com o mundo. 
As escolas especiais podem servir de suporte para as escolas inclusivas, os 
professores podem ajudar os demais para melhor interação com os alunos autistas, 
além de poder ser um centro de capacitação, onde os professores ali inseridos 
têm melhores e maiores conhecimentos das características dos TEA. 
A forma como o professor desenvolve a corporeidade do aluno autista é a 
forma como ele vai transmitir a sua corporeidade na sociedade em seguida. O corpo 
por si só não demonstra o que quer passar, ele faz parte do imaginário e necessita 
de um outro para decifrar suas ações. (...) “o corpo é da ordem do imaginário, e, 
como a imagem não diz, necessita de um Outro que inscreva um dizer no corpo, que 
o torne imagem de um corpo, que o metaforize em seu “toque” ‘significante”. 
(LEVIN,2009, p.47) 
A partir do momento que a criança é diagnosticada com TEA, as barreiras 
ficam cada vez mais expostas, pois é a partir dele que suas características autísticas 
são percebíveis, onde a sociedade irá notar e muitos não aceitarão essas 
diferenças, criando o primeiro contato negativo. O preconceito começa a aparecer e 
essas crianças começam a ser rotuladas pela sociedade e consequentemente há a 
exclusão. Assim como afirma Orrú (2012) quando aparece o diagnóstico de uma 
deficiência e suas limitações, as pessoas desentendidas começam a criar barreiras 
8 
 
acreditando que aquelas pessoas são coitadinhas, incapazes, acabam tendo medo 
das suas características, piedade, marginalizando e em seguida excluindo o 
indivíduo da sociedade. 
A escola que atende crianças com necessidades especiais, que leva consigo 
o título de inclusão dentro do ensino regular, não deve se atentar apenas a “nome” 
de inclusão, tem fatores que determinam o que deve ser seguido, como: conhecer 
o aluno, conhecer suas características individuais, adaptar a escola e a equipe 
pedagógica para receber essas crianças. 
A escola é obrigada a aceitar as crianças especiais, pois é um direito 
assegurado pela Lei n° 9.394/96. Porém inseri-la no ensino regular não é sinônimo 
de inclusão. 
É necessário que quando a escola acolhe o indivíduo ela deve propiciar ao 
mesmo, um ambiente coletivo que ele se sinta tão bem como já fizesse parte dele, 
só assim a inclusão estará de fato acontecendo. (ORRU, 2012) 
O papel do professor é fundamental no ensino aprendizagem, é através dos 
estímulos dado por ele que irá possibilitar o aluno a superar as dificuldades, 
favorecendo nas relações sociais. (ORRU, 2012) 
O aluno autista tem entre suas características a dificuldade de relações 
interpessoais, onde muitas vezes acabam dificultando suas experiências e possíveis 
desenvolvimentos. (ORRU, 2012) O desenvolvimento acontece devido as relações 
sociais que conseguem fazer essa transformação. 
 
 
3.0 METODOLOGIAO presente estudo adota a abordagem qualitativa, teórico-metodológico da 
fenomenologia por meio de um estudo de caso, onde ocorreu a observação escola- 
campo. Esse estudo de caso busca aprofundar o sentido da inclusão de alunos 
autistas para seus educadores. 
O instrumento de coleta de dados, foi construído através de entrevista com 
os professores que acompanham os alunos autistas sendo eles: o professor regente, 
a professora auxiliar e a professora de recursos, além de contar com o relato dos 
pais dos alunos autistas, por questões éticas os nomes dos entrevistados foram 
substituídos por siglas. 
9 
 
A entrevista foi voltada para o quanto a formação dos educadores ajudou no 
desenvolvimento da corporeidade dos alunos autistas, através dos estímulos dados 
a partir do movimento e vivencias culturais dentro das aulas, como os colegas 
reagem aos mesmos e suas principais dificuldades ao lidar com a inclusão de 
autistas. 
O procedimento teve por início a visita na escola e contato diretor com o 
gestor, em seguida professores e pais dos alunos autistas, onde a gestora assinou 
a carta de autorização, os pais e educadores o termo de consentimento para cumprir 
o que rege as “diretrizes e normas que regulamentam pesquisas com seres 
humanos” (466/2012). 
O método de avaliativo de dados é fenomenológico, buscando entender não 
apenas o informado, mas o que a consciência humana interpreta através dos 
sentidos (MERLAU-PONTY (1999), Apud Filho, (2014)), para compreender melhor 
significado da inclusão de autistas dentro de sua essência, não apenas 
superficialmente. Em meio ao mundo de acidentes enganosos de essência, é 
necessário imaginar outros pontos de vistas para que o invariante da essência 
apareça. (COBRA, 2001, ver.2005) 
 
 
4.0 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
A forma como os educadores entendem a inclusão é o ponto de partida para 
desenvolverem a mesma diante dos alunos autista perante a turma, os educadores 
se manifestaram suas opiniões desde sua formação inicial até o ponto de falarem 
sobre uma disciplina que trabalhasse a corporeidade do aluno autista. 
O Educador Regente (E1) e a Educadora da sala de Recursos (E3) tem 
apenas a graduação em Pedagogia, apenas a Educadora Auxiliar (E2) tem pós-
graduação em coordenação pedagógica, e a partir da Especialização, ela deu 
início ao trabalho com alunos especiais. O trabalho dos educadores com os alunos 
autistas não foge do conteúdo dos PCN´s e da forma como é ensinado aos demais 
alunos. 
De acordo com as informações obtidas nas entrevistas, as atividades 
corporais são ministradas sempre por iniciativa da professora auxiliar, onde ela 
chama de “aulas diferenciadas”. E dentro dessas aulas os alunos autistas 
10 
 
desenvolvem tão bem quanto os demais afirmam E1 e E2(2017): “Nas demais 
atividades eles desenvolvem 50 a 60%, mas nas atividades corporais eles 
desenvolvem iguais aos outros”. A cognição acontece através da corporeidade, não 
se limitando a expressar se apenas como processo de informações, mas como 
movimento dos estímulos passados e de suas vivências, somos corporais a mente 
não é separada do corpo. (NOBREGA,2005) 
As dificuldades encontradas pelos educadores são a falta de material para 
trabalhar algo diferente e o mais agravante que é a falta de capacitação. E2: “ De 
início eu não tive capacitação aí foi assim, crua, então foi uma etapa muito difícil” 
(2017). O E1 acrescenta: “ Maior dificuldade é não ter conhecimento, não ter 
capacitação nesse assunto, entrar sem ser preparado é como um choque” (2017). 
A formação dos professores deve ser repensada, para que haja solução para essa 
demanda, de se adaptar a necessidade, melhorar a educação especial, mas não 
apenas aos professores denominados dentro da educação especial, mas sim todos. 
(CARVALHO,2000) 
Diante de terem entrado de frente com o diferente e desconhecido a equipe 
pedagógica faz um bom trabalho, busca ao máximo fazer com que esses alunos 
autistas consigam desenvolver o mais próximo possível tanto quanto os demais 
alunos. 
A convivência com as pessoas já é difícil por diferenças de opinião e os 
autistas a dificuldade é extra principalmente por não se entender as suas 
características (SOUSA,2014). Dentro do ensino regular essas crianças sofrem o 
preconceito dos demais, justamente por não terem conhecimento do assunto, por 
serem crianças e não compreenderem muito bem o que acontece ao seu redor. A 
Mãe1(M1) dos gêmeos autistas relata o quanto foi difícil no início das aulas 
no ensino regular: “ Teve um dia que eu fiquei muito triste Os coleguinhas de início 
chamavam eles de bobos, porque criança não entende e aquilo me doía tanto, aí eu 
chegava e falava assim ‘eles não são bobos, eles são autistas’ e explicava o que 
era” (2017). 
Quanto ao desenvolvimento dos alunos autistas a M1 vê o desenvolvimento, 
mas em acompanhamento da E2: “Quando tem monitora, você vê o 
desenvolvimento, quando não, eles ficam atrasados”. E através da fenomenologia 
podemos fazer um educar com foco no cuidar do outro, trabalhando coletivamente 
para construir formas de se viver no mundo. (CAMINHA, 2012) 
11 
 
Autistas tem uma grande dificuldade em socialização, e os educadores 
buscam com que esses alunos autistas consigam ter uma familiarização com os 
demais colegas, onde acabam ajudando na execução das atividades dos colegas 
autistas através da convivência. Assim como afirma Caminha (2012) A escola 
é lugar de se familiarizar e respeitar a dignidade do outro através da corporeidade, 
não supervalorizando processos escolares, nem menosprezando a condição do 
espaço de convivência, fazendo dela um lugar de aprender a conviver com o 
diferente. 
A aceitação do novo é difícil e necessita de um grande caminho a percorrer, 
a forma como as pessoas trata os autistas interferem diretamente no seu 
desenvolvimento. A respeito do conhecimento do diagnóstico de autismo dos 
colegas e a aceitação dos demais a E2 diz que: “Os coleguinhas aceitam e até 
ajudam nas tarefas e já trabalhamos com eles para tem esse respeito para com 
eles” (2017), já o E1 diz: “ Eles tem conhecimento dos colegas autistas, mas alguns 
não aceitam” (2017). O preconceito ainda existe principalmente devido à falta 
de conhecimento sobre o que é autismo. 
As atividades escolares não são diferentes dos demais alunos, a E2 discorda 
dessa metodologia: “Os professores regentes aqui de Nova Olinda não receberam 
capacitação para trabalhar aulas diferentes, então eles passam a mesma atividade 
com o mesmo grau de dificuldade e para os autistas teria que ser um nível mais 
fácil, porque a gente sabe que eles não compreendem igual os outros” (2017). De 
acordo com a descrição da E2 percebemos que para ela, a forma de trabalhar as 
atividades necessita de adaptações para melhor desenvolvimento, onde ela acredita 
que o aluno autista não é capaz de acompanhar os demais. 
Quando perguntando sobre uma disciplina que ajudasse no desenvolvimento 
dessas crianças autistas, os educadores foram unanimes na resposta: “ Antes de 
qualquer disciplina é necessário fazer uma capacitação dos professores, uma 
formação direcionada a esse assunto, ter materiais suficientes, mas a escola não 
tem essa condição” (E1, E2 e E3, 2017). A M1 acrescenta: “ E tem uma coisa que 
eu acho que tinha que ter na escola e se tem é muito pouco porque eu não conheço, 
tinha que ter palestra na escola sobre a inclusão de autistas e suas limitações, 
porque os autistas eles sofrem muito com o preconceito” (2017). A indignação 
da mãe perante o preconceito que os filhos sofrem é nítida e para ela, isso se dá 
justamente pelas pessoas não terem conhecimento do que é o autismo, as suas 
12 
 
características e suas limitações, falta isso dentro da escola. Já o ensino da escola, 
ela não tem o que reclamar, os filhos estão desenvolvendo bem, o problema agora 
é outro a mudança de escola para outra que não está preparada.A escola é local de instrução, é nela que aprendemos sobre nossa cultura, e 
através do corpo em contato com outros corpos esse conhecimento é adquirido e 
essa educação tem um grande papel na formação cultural. O corpo se molda 
perante as interações com os demais. (CAMINHA,2012). 
 
 
5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Apesar da formação dos educadores da escola não serem especificas para 
lhe dar com alunos com necessidades especiais, em especial os TEA, e apesar 
dessa limitação na formação dos mesmos o trabalho de inclusão na Escola 
Municipal Pedro Chicou de Alencar está sendo feito de forma satisfatória, onde o 
desenvolvimento das crianças estão cada vez mais progredindo, juntamente com a 
socialização com os demais colegas. Os alunos autistas dessa escola sentam nas 
primeiras fileiras de cadeira e acompanham as atividades como os demais, com 
algumas dificuldades na compreensão de algumas atividades, mas com a ajuda da 
professora auxiliar, os alunos autistas desenvolvem as mesmas e dentro das 
atividades corporais o desenvolvimento é semelhante aos demais. 
Ressaltando em especial a dedicação dos educadores, que apesar das 
limitações de sua formação não se fecharam a buscar novos conhecimentos para 
ajudar esses alunos autistas, a equipe pedagógica busca sempre atendê-los 
de forma que se sintam aceitos e queridos. 
E dentro dessa pesquisa nota se que a educação inclusiva necessita 
percorrer um longo caminho, para de fato conseguir alcançar a inclusão total do 
indivíduo, com todos os seus direitos, onde o professor consiga compreender desde 
o início da inserção do aluno autista até suas características individuais, para 
conseguir trabalhar o seu desenvolvimento sem muitas dificuldades, no entanto 
dentro da escola Pedro Chicou os educadores conseguem amparar os alunos 
autistas e trabalhar as suas dificuldades. 
Diante dos resultados concluiu-se que o significado da educação inclusiva 
para pais e educadores é de suma importância para o desenvolvimento da 
13 
 
corporeidade do aluno autista, além de desenvolver a socialização do mesmo, 
os pais destacam o quanto os filhos desenvolveram a partir do momento que foram 
inclusos no ensino regular. E dentro dessa inclusão as atividades da cultura corporal 
de movimentar é essencial no desenvolvimento interpessoal dos alunos autistas, 
através das mesmas eles desenvolvem sua corporeidade e sua socialização com 
os demais alunos. 
 
 
6.0 REFERÊNCIAS 
 
 
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ORRÚ, Silvia Ester. ESTUDANTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS: 
Singularidades e desafios na prática pedagógica inclusiva. Rio de Janeiro: Wak 
Editora, 2012. 
 
SOUSA, Maria José Rodrigues de. Comportamento Autista. 27 de 05 de 2014. 
http://jornalismo.iesb.br/2014/05/27/autistas-melhoram-comportamento-na- 
convivência-com-crianças-sem-síndrome/ (acesso em 13 de novembro de 2017); 
 
E1.Professor. Entrevista concedida em novembro/2017; 
 
E2.Professora. Entrevista concedida em novembro/2017; 
 
E3.Professora. Entrevista concedida em novembro/2017; 
 
M1.Mãe do Aluno Autista. Entrevista concedida em outubro/2017; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APÊNDICES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Apêndice I 
 
 
QUESTIONÁRIO PARA OS PROFESSORES QUE ATUAM NA EDUCAÇÃO 
INCLUSIVA COM ALUNOS AUTISTAS: 
 
 
1.Sua formação ajudou na sua orientação para desempenho do trabalho 
inclusivo com autistas inicialmente? 
 
 
 
2. Qual a maior dificuldade enfrentada pelo professor na rotina da inclusão do 
autista na escola? 
 
 
 
3.Você acredita que a educação inclusiva ajuda no desenvolvimento da relação 
social do aluno autista com os demais alunos da classe? 
 
 
 
4.Os demais alunos tem conhecimento sobre o que é o autismo e que há um aluno 
de sua classe com esse diagnóstico? 
 
 
 
5.Como ocorre a relação da turma e a criança autista nas aulas? 
 
 
 
6. Como é o comportamento dos TEA nas atividades propostas? Eles Brincam 
de correr, pular? Se interagem com os demais coleguinhas? 
 
 
 
7. Existe alguma disciplina que seja ligada as atividades corporais? E como ela 
pode ajudar os TEA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
CARTA DE AUTORIZAÇÃO PARA PESQUISA 
 
 
Araguaína, 02 de outubro de 2017 
 
De: Érica Santos Machado do 8° período 
Para: Karla Cylia Ribeiro da Silva Oliveira - Diretora 
 
Assunto: Autorização para realização de pesquisa científica (Trabalho de Conclusão de Curso) 
 
 
Senhor (a) Diretora, 
 
Eu, ÉRICA SANTOS MACHADO, acadêmica do 8° período do curso de Educação Física, pesquisadora 
responsável pelo estudo intitulado CORPO, CULTURA E MOVIMENTO: A EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
COM ALUNOS AUTISTAS NA CIDADE DE NOVA OLINDA-TO, cujo objetivo é descobrir o sentido da 
Inclusão de alunos autistas para educadores de uma escola. Solicito a Vossa Senhoria AUTORIZAÇÃO para 
executar a coleta de dados para presente pesquisa, junto a esta instituição, especificamente na ESCOLA 
MUNICIPAL PEDRO CHICOU DE ALENCAR. 
Desta forma será necessário que a equipe pedagógica que trabalha diretamente com os alunos autistas 
responda uma entrevista sobre como é trabalhado a inclusão com essas crianças. Ao mesmo tempo, peço 
autorização para que o nome desta instituição possa constar no relatório final bem como em futuras publicações 
na forma de artigo científico. 
Ressalto que os dados coletados serãomantidos em absoluto sigilo de acordo com a Resolução do 
Conselho Nacional de Saúde (CNS/MS) 466/12 que trata da Pesquisa envolvendo Seres Humanos. Saliento 
ainda que tais dados sejam utilizados tão somente para realização deste estudo. 
Na certeza de contarmos com a colaboração e empenho desta unidade, agradecemos antecipadamente a 
atenção, ficando à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessária. 
 
Atenciosamente, 
 
 
 
__ 
ÉRICA SANTOS MACHADO 
Responsável pela pesquisa 
Contato: (63) 99211-9086 
 
Prof. Me. FRANCINALDO LEITE 
Professor Orientador 
Contato: (63) 99268 -1930 
 
Termo de Autorização 
 
Considerando que esta instituição possui condições de atender à solicitação do pesquisador, minha manifestação 
é pelo DEFERIMENTO. 
 
 
KARLA CYLIA RIBEIRO DA SILVA OLIVEIRA 
Assinatura do gestor c/carimbo 
 
20 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
Eu, Érica Santos Machado, Acadêmico (a) do Curso de Educação Física do Centro 
Universitário Tocantinense Presidente Antônio Carlos S/A convido seu filho (ou você se for maior de 
18 anos), para participar da pesquisa intitulada CORPO, CULTURA E MOVIMENTO: A Educação 
Inclusiva de Alunos Autistas na Cidade de Nova Olinda-TO. O objetivo deste estudo “Descobrir o 
sentido da Inclusão de alunos autistas para educadores de uma escola”. Informo que o Sr. (a), tem 
a garantia de acesso, em qualquer etapa do estudo, sobre qualquer esclarecimento de eventuais dúvidas. 
Também é garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer momento e deixar de 
participar do estudo, sem qualquer prejuízo, punição ou atitude preconceituosa. Garanto que as 
informações obtidas serão analisadas em conjunto com outras pessoas, não sendo divulgada a 
identificação de nenhum dos participantes. 
O Sr. (a). tem o direito de ser mantido informado sobre os resultados parciais da pesquisa e caso 
seja solicitado, darei todas as informações que solicitar. Não existirão despesas ou compensações 
pessoais para o participante em qualquer fase do estudo. Eu me comprometo a utilizar os dados 
coletados somente para pesquisa e os resultados serão veiculados por meio de artigos científicos em 
revistas especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem nunca tornar possível a sua 
identificação. 
Serão feitos a aplicação de uma entrevista e observação das aulas. A entrevista aplicada será 
feito para saber o quanto o aluno desenvolveu a partir das aulas e respondido apenas pelo Sr. (a) e 
pelos Pais. O Senhor(a) pode ter acesso a quaisquer dados relativos a avaliação e testes, bem como ao 
trabalho concluído. 
Para informação diretamente com o(a) pesquisador(a)/Acadêmica Érica Santos Machado, 
o (a) Sr.(a) poderá entrar em contato pelo celular (63) 99211-9086. ou pelo e-mail: 
erycka1992@gmail.com . 
 
CONSENTIMENTO PÓS–INFORMAÇÃO 
 
Eu, , fui informado sobre 
procedimentos da pesquisa e porque é importante a minha colaboração. Por isso, eu autorizo meu filho 
em participar da pesquisa, sabendo que não vou ganhar nada e que o mesmo pode (POSSO) 
sair quando quiser. Receberei uma cópia deste documento. 
 
Data / _/ _. 
 
 
 
 
Colaborador Pesquisador

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