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DIREITO ADMINISTRATIVO 1ª Aula QUESTÕES 01) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: DPE-MS Prova: Defensor Público A expressão regime jurídico-administrativo é utilizada para designar a) os regimes de direito público e de direito privado a que pode submeter-se a Administração Pública. b) o conjunto das prerrogativas e restrições a que está sujeita a Administração Pública e que não se encontram nas relações entre particulares. c) as restrições a que está sujeita a Administração Pública, sob pena de nulidade do ato administrativo, excluindo-se de seu âmbito as prerrogativas da Administração. d) as prerrogativas que colocam a Administração Pública em posição de supremacia perante o particular, excluindo-se de seu âmbito as restrições impostas à Administração. Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: DPE-MS Prova: Defensor Público A expressão regime jurídico-administrativo é utilizada para designar a) os regimes de direito público e de direito privado a que pode submeter-se a Administração Pública. b) o conjunto das prerrogativas e restrições a que está sujeita a Administração Pública e que não se encontram nas relações entre particulares. c) as restrições a que está sujeita a Administração Pública, sob pena de nulidade do ato administrativo, excluindo-se de seu âmbito as prerrogativas da Administração. d) as prerrogativas que colocam a Administração Pública em posição de supremacia perante o particular, excluindo-se de seu âmbito as restrições impostas à Administração. 02) Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Recife – PE Prova: Procurador No que diz respeito ao regime jurídico administrativo, considere as seguintes afirmações: I. Há, neste tipo de regime, traços de autoridade, de supremacia da Administração, sendo possível, inclusive, que nele se restrinja o exercício de liberdades individuais. II. As chamadas prerrogativas públicas, para que sejam válidas, devem vir respaldadas em princípios constitucionais explícitos na Constituição Federal. III. Via de regra, também integram o regime jurídico administrativo de um município as leis, os decretos, os regulamentos e as portarias do Estado em que ele se localiza. IV. É tendência da maioria da doutrina administrativista contemporânea não mais falar em “restrições” ou “sujeições” como traço característico do regime jurídico administrativo, em razão dessas expressões poderem levar à falsa conclusão de que as atividades da Administração que visam a beneficiar a coletividade podem estar sujeitas a limites. Está correto o que se afirma APENAS em a)IV. b)I c)I e III. d)II e IV. e)I, II e III. I. Há, neste tipo de regime, traços de autoridade, de supremacia da Administração, sendo possível, inclusive, que nele se restrinja o exercício de liberdades individuais. Correto. O item refere-se às PRERROGATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO previstas no Regime Jurídico-Administrativo, consubstanciadas, em síntese, nos Poderes da Administração, a exemplo do Poder de Polícia II. As chamadas prerrogativas públicas, para que sejam válidas, devem vir respaldadas em princípios constitucionais explícitos na Constituição Federal. Não só os Princípios Explícitos, mas também os Princípios Implícitos, a exemplo da Supremacia e Indisponibilidade do Interesse Público. III. Via de regra, também integram o regime jurídico administrativo de um município as leis, os decretos, os regulamentos e as portarias do Estado em que ele se localiza. O Município é um ente federativo que é dotado, dentre outros atributos, de autogoverno, auto-organização e autoadministração, sendo a observância a preceitos estaduais uma exceção, sob pena de se evidenciar uma interferência indevida dos Estados nos Municípios. IV. É tendência da maioria da doutrina administrativista contemporânea não mais falar em “restrições” ou “sujeições” como traço característico do regime jurídico administrativo, em razão dessas expressões poderem levar à falsa conclusão de que as atividades da Administração que visam a beneficiar a coletividade podem estar sujeitas a limites. As atividades da Administração estão sujeitas a Limites. As próprias Leis que as criam assim dispõem, uma vez que são baseadas no Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público. 03) Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Caruaru – PE Prova: Procurador do Município Em relação aos princípios que regem a atuação da Administração Pública, é correto afirmar que a) em relação ao princípio da legalidade, a Administração Pública não é obrigada a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. b) o princípio da eficiência impõe ao agente público um modo de atuar que produza resultados favoráveis à consecução dos fins a serem alcançados pelo Estado. c) o princípio da eficiência, dada a sua natureza finalística, é prevalente em face do princípio da legalidade. d) são aplicáveis à Administração Pública exclusivamente aqueles princípios mencionados no caput do art. 37 da Constituição da República Federativa do Brasil, que são o da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência. e) o princípio da publicidade decorre do direito dos administrados em ter acesso a informações de interesse particular ou coletivo e, por essa razão, não admite a existência de informações públicas sigilosas. a) em relação ao princípio da legalidade, a Administração Pública não é obrigada a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Princípio da LEGALIDADE (artigo 37, caput, CF) • Decorre da existência do ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. Expressa a sujeição ou subordinação das pessoas, órgãos ou entidades à prescrições emanadas do Legislativo, Executivo e Judiciário. • LEGALIDADE PARA O AGENTE PÚBLICO ou ADMINISTRADOR PÚBLICO – somente pode fazer o que a lei autoriza e determina; é chamado de CRITÉRIO DE SUBORDINAÇÃO À LEI. • LEGALIDADE PARA O PARTICULAR – pode fazer tudo o que a lei NÃO proíbe. É o CRITÉRIO DA NÃO-CONTRADIÇÃO À LEI. b) o princípio da eficiência impõe ao agente público um modo de atuar que produza resultados favoráveis à consecução dos fins a serem alcançados pelo Estado. Correto Como bem recorda Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o princípio da eficiência impõe ao agente público um modo de atuar que produza resultados favoráveis à consecução dos fins que cabem ao Estado alcançar. Trata-se de ideia muito presente entre os objetivos da Reforma do Estado. Explicita ainda a doutrinadora que a reforma do Estado permitirá que seu núcleo estratégico tome decisões mais corretas e efetivas, e que seus serviços – tanto os exclusivos, quanto os competitivos, que estarão apenas indiretamente subordinados na medida que se transformem em organizações públicas não estatais – operem muito eficientemente. c) o princípio da eficiência, dada a sua natureza finalística, é prevalente em face do princípio da legalidade. Não há prevalência entre Princípios. Prevalece o critério de Ponderação, a depender do caso concreto. d) são aplicáveis à Administração Pública exclusivamente aqueles princípios mencionados no caput do art. 37 da Constituição da República Federativa do Brasil, que são o da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência. Existem Princípios Explícitos e Implícitos. e) o princípio da publicidade decorre do direito dos administrados em ter acesso a informações de interesse particular ou coletivo e, por essa razão, não admite a existência de informações públicas sigilosas. a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada: Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco)anos; II - secreta: 15 (quinze) anos; III - reservada: 5 (cinco) anos. 04) Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-TO Prova: Procurador do Estado Acerca das modernas correntes doutrinárias que buscam repensar o Direito Administrativo no Brasil, Carlos Ari Sundfeld observa: Embora o livro de referência de Bandeira de Mello continue saindo em edições atualizadas, por volta da metade da década de 1990 começou a perder aos poucos a capacidade de representar as visões do meio – e de influir [...] Ao lado disso, teóricos mais jovens lançaram, com ampla aceitação, uma forte contestação a um dos princípios científicos que, há muitos anos, o autor defendia como fundamental ao direito administrativo [...]. (Adaptado de: Direito administrativo para céticos, 2a ed., p. 53) O princípio mencionado pelo autor e que esteve sob forte debate acadêmico nos últimos anos é o princípio da a)presunção de legitimidade dos atos administrativos. b)processualidade do direito administrativo. c)supremacia do interesse público. d)moralidade administrativa. e)eficiência. Rafael Rezende Oliveira(2017) trata desse ponto: Parcela da doutrina sustenta a inexistência de supremacia abstrata do interesse público sobre o privado, exigindo a ponderação de interesses para resolver eventual conflito, especialmente pelos seguintes argumentos: a) o texto constitucional, em diversas passagens, partindo da dignidade da pessoa humana, protege a esfera individual (ex.: arts. 1.°, 5.° etc.), não sendo lícito afirmar, a partir da interpretação sistemática das normas constitucionais, a existência de uma prevalência em favor do interesse público; b) indeterminabilidade abstrata e objetiva do "interesse público", o que contraria premissas decorrentes da ideia de segurança jurídica; c) o interesse público é indissociável do interesse privado, uma vez que ambos são consagrados na Constituição e os elementos privados estariam incluídos nas finalidades do Estado, como se percebe, v.g., a partir da leitura do preâmbulo e dos direitos fundamentais; e d) incompatibilidade da supremacia do interesse público com postulados normativos consagrados no texto constitucional, notadamente os postulados da proporcionalidade e da concordância prática. 04) Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-TO Prova: Procurador do Estado Acerca das modernas correntes doutrinárias que buscam repensar o Direito Administrativo no Brasil, Carlos Ari Sundfeld observa: Embora o livro de referência de Bandeira de Mello continue saindo em edições atualizadas, por volta da metade da década de 1990 começou a perder aos poucos a capacidade de representar as visões do meio – e de influir [...] Ao lado disso, teóricos mais jovens lançaram, com ampla aceitação, uma forte contestação a um dos princípios científicos que, há muitos anos, o autor defendia como fundamental ao direito administrativo [...]. (Adaptado de: Direito administrativo para céticos, 2a ed., p. 53) O princípio mencionado pelo autor e que esteve sob forte debate acadêmico nos últimos anos é o princípio da a)presunção de legitimidade dos atos administrativos. b)processualidade do direito administrativo. c)supremacia do interesse público. d)moralidade administrativa. e)eficiência. 05) Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: Juiz do Trabalho Substituto Sobre os princípios informativos da atuação administrativa e a aplicação deles como ferramentas para controle interno e externo, considere: I. os princípios possuem força normativa e informativa aferível sempre em conjunto com as demais normas do ordenamento, não se lhes emprestando poder autônomo para servir de parâmetro de controle dos atos praticados pela Administração. II. os princípios que regem a atuação da Administração pública podem ser informativos ou interpretativos, mas em algumas hipóteses também se pode retirar força autônoma para, quando violados, servirem como fundamento direto para exercício de medidas de controle externo. III. os princípios implícitos não gozam da mesma força normativa dos princípios expressos, tendo em vista que estes podem ser invocados como fundamentos para controle dos atos da Administração, uma vez que possuem conteúdo definido e descrito na legislação vigente. Está correto o que consta em a)I, II, e III. b)I e II, apenas. c)II e III, apenas. d)I e III, apenas. e)II, apenas. I. os princípios possuem força normativa e informativa aferível sempre em conjunto com as demais normas do ordenamento, não se lhes emprestando poder autônomo para servir de parâmetro de controle dos atos praticados pela Administração. Segundo Rafael Oliveira: “[...] a constitucionalização do Direito Administrativo acarreta o reconhecimento da normatividade primária dos princípios constitucionais (PRINCÍPIO DA JURIDICIDADE) e a centralidade dos direitos fundamentais, com a redefinição da ideia de supremacia do interesse público sobre o privado; a superação da concepção liberal do princípio da legalidade como vinculação positiva do administrador à lei e a consagração da vinculação direta à Constituição; a possibilidade de controle judicial da discricionariedade a partir dos princípios constitucionais; e o reforço da legitimidade democrática da Administração por meio de instrumentos de participação dos cidadãos na tomada de decisões administrativas”. II. os princípios que regem a atuação da Administração pública podem ser informativos ou interpretativos, mas em algumas hipóteses também se pode retirar força autônoma para, quando violados, servirem como fundamento direto para exercício de medidas de controle externo. Correto. A Força Normativa dos Princípios ganhou destaca com o NEOCONSTITUCIONALISMO: Neoconstitucionalismo: Marco: após o fim da 2ª Guerra Mundial Evitar o surgimento de Regimes totalitários Positivação de Princípios Jurídicos Ampliação do catálogo de Direitos Fundamentais Primazia do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana FORMA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO – KONRAD HESSE Expansão da Jurisdição constitucional – surgimento de Tribunais Constitucionais Significativo deslocamento da esfera de Poder do Legislativo e Executivo para o Judiciário III. os princípios implícitos não gozam da mesma força normativa dos princípios expressos, tendo em vista que estes podem ser invocados como fundamentos para controle dos atos da Administração, uma vez que possuem conteúdo definido e descrito na legislação vigente. 06) Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Bernardo do Campo – SP Prova: Procurador O princípio da indisponibilidade do interesse público tem por resultado a limitação da ação do agente público, que pode muito, mas não pode agir de modo contrário ao interesse público. A respeito desse princípio, é correto afirmar que a) embora previsto expressamente na Constituição, não possui qualquer repercussão prática no direito brasileiro, considerando-se a dificuldade de identificação do conteúdo do princípio. b) o interesse público pode ser mais bem compreendido por meio da separação entre interesse público primário, resultante da soma dos interesses individuais, e interesse público secundário, que consiste nos interesses do Estado, como sujeito de direitos. c) o princípio resulta da supremacia dos interesses públicos sobre os interesses individuais, os quais devem sempre se submeter à vontade da coletividade, representada na ação do estado, quando em conflito com esta vontade. d) o mencionado princípio impede a adoção da arbitragem pela Administração Pública, considerando-se a impossibilidade de o agente público transigir quanto aos interesses públicos que persegue e representa. e) não compõe a ordem jurídica brasileira, dado não ser encontrado no texto da Constituição, nem poder ser deduzido a partir dos demais princípios constitucionais administrativos. a) embora previsto expressamente na Constituição, não possui qualquer repercussão prática no direito brasileiro,considerando-se a dificuldade de identificação do conteúdo do princípio. De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello, a caracterização do Direito Administrativo e a base de seu regime jurídico se delineiam em função da consagração de dois princípios, por ele denominados PEDRAS DE TOQUE DO DIREITO ADMINISTRATIVO: • PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O INTERESSE PARTICULAR; • PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO. A partir dos quais se extraem inúmeros princípios, dentre eles o princípio da legalidade, que também tem como implicações os princípios da finalidade, da razoabilidade, da proporcionalidade, da motivação e da responsabilidade do Estado, além de outros. b) o interesse público pode ser mais bem compreendido por meio da separação entre interesse público primário, resultante da soma dos interesses individuais, e interesse público secundário, que consiste nos interesses do Estado, como sujeito de direitos. • Os interesses públicos primários: são os interesses diretos do povo, os interesses gerais imediatos. • Os interesses públicos secundários: são os interesses imediatos do Estado na qualidade de pessoa jurídica, titular de direitos e obrigações. Esses interesses secundários são identificados pela doutrina, em regra, como interesses meramente patrimoniais, em que o Estado busca aumentar sua riqueza, ampliando receitas ou evitando gastos. Também são citados os atos de gestão interna, ou seja, as atividades-meio da Administração. • Em qualquer hipótese, o interesse público secundário só é legítimo quando não é contrário ao interesse público primário. Caso algum interesse público secundário seja contrário aos interesses públicos primários, nem mesmo poderá ser considerado interesse público, mas apenas um interesse administrativo ou governamental ilegítimo. c) o princípio resulta da supremacia dos interesses públicos sobre os interesses individuais, os quais devem sempre se submeter à vontade da coletividade, representada na ação do estado, quando em conflito com esta vontade. A doutrina aponta uma distinção existente entre os princípios da indisponibilidade do interesse público e da supremacia do interesse público. O Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o privado nem sempre vai estar presente em todos os atos praticados pela Administração. Com efeito, não há supremacia nos autos praticados em igualdade jurídica com o particular, tais como nos atos de gestão –ex. : licença – ou nos atos internos da administração – atos de organização interna. Já o Princípio da Indisponibilidade do interesse público sempre está presente na atuação administrativa. d) o mencionado princípio impede a adoção da arbitragem pela Administração Pública, considerando-se a impossibilidade de o agente público transigir quanto aos interesses públicos que persegue e representa. Não há impedimento à adoção da arbitragem na Administração Pública, desde que prevista em Lei, a exemplo da Lei de Serviços Públicos: Lei n.º 8.987/95: Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) Ademais, mesmo tratando-se de direitos indisponíveis, tais quais aqueles defendidos, em regra, pelo Estado, a doutrina admite a transação a seu respeito, desde que não impliquem renúncia, podendo recais sobre a forma e o prazo de prestação. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm e) não compõe a ordem jurídica brasileira, dado não ser encontrado no texto da Constituição, nem poder ser deduzido a partir dos demais princípios constitucionais administrativos. Compõem a ordem jurídica brasileira como um Princípio Constitucional Implícito. 07) Ano: 2015Banca: FCCÓrgão: TRT - 15ª Região (SP)Prova: Juiz do Trabalho Substituto (adaptada) Um dos temas mais atuais no âmbito da Administração pública é o da “transparência”, que, remete, entre outros aspectos, ao princípio da publicidade, o qual, por seu turno, a)alcança todos os atos praticados no âmbito da Administração direta, sendo afastado em relação às empresas públicas e sociedades de economia mista dado o regime privado a que se submetem. b)não pode importar divulgação de informação relativa a vencimentos de servidores, salvo os ocupantes de cargo de livre provimento. c)preconiza a divulgação de salários e vencimentos praticados no âmbito de toda a Administração, vedada, contudo, a individualização dos servidores. d)faculta a qualquer cidadão, independentemente da comprovação de interesse direto, o acesso a documentos e informações relativas a contratos celebrados pela Administração. e) Pelo princípio da continuidade do serviço público, não podem os serviços públicos ser interrompidos, visto que atendem a necessidades prementes e inadiáveis da coletividade, e, portanto, não é permitida paralisação temporária de atividades, mesmo em se tratando de serviços prestados por concessionários e permissionários, mediante pagamento de tarifa, como fornecimento de energia, ainda que o usuário esteja inadimplente. a) alcança todos os atos praticados no âmbito da Administração direta, sendo afastado em relação às empresas públicas e sociedades de economia mista dado o regime privado a que se submetem. Se subordinam à Lei de Acesso à Informação: • Todos os órgãos da administração pública: os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do MinistérioPúblico; • Pessoas jurídicas da Administração Direta, Indireta e sociedades controladas: as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios; • No que couber, às entidades sem fins lucrativos que recebam recursos público: às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. A lei restringe o escopo da publicidade para estas entidades somente no que se refere à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação. b) não pode importar divulgação de informação relativa a vencimentos de servidores, salvo os ocupantes de cargo de livre provimento. "O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 652777, decidiu, por unanimidade, que é legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, do nome de servidores e dos valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias". c) preconiza a divulgação de salários e vencimentos praticados no âmbito de toda a Administração, vedada, contudo, a individualização dos servidores. 4. Sobre a matéria, o Supremo Tribunal Federal já assentou que "Não cabe, no caso, falar de intimidade ou de vida privada, pois os dados objeto da divulgação em causa dizem respeito a agentes públicos enquanto agentes públicos mesmos; ou, na linguagem da própria Constituição, agentes estatais agindo 'nessa qualidade' (§ 6º do art. 37). E quanto à segurança física ou corporal dos servidores, seja pessoal, seja familiarmente, claro que ela resultará um tanto ou quanto fragilizada com a divulgação nominalizada dos dados em debate, mas é um tipo de risco pessoal e familiar que se atenua com a proibição de se revelar o endereço residencial, o CPF e a CI de cada servidor. No mais, é o preço que se paga pela opção por uma carreira pública no seio de um Estado republicano. 3. A prevalência do princípio da publicidade administrativa outra coisa não é senão um dos mais altaneiros modos de concretizar a República enquanto forma de governo" (SS 3902 AgR-segundo, Min. Ayres Britto, Tribunal Pleno, DJe 30/09/2011). d) faculta a qualquer cidadão, independentemente da comprovação de interesse direto, o acesso a documentos e informações relativas a contratos celebrados pela Administração. Lei de Acesso à Informação: Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. § 1o Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação. § 2o Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet. § 3o São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público. e) Pelo princípio da continuidade do serviço público, não podem os serviços públicos ser interrompidos, visto que atendem a necessidades prementes e inadiáveis da coletividade, e, portanto, não é permitida paralisação temporária de atividades, mesmo em se tratando de serviços prestados por concessionários e permissionários, mediante pagamento de tarifa, como fornecimento de energia, ainda que o usuário esteja inadimplente. Uma das hipóteses admitidas de paralisação no fornecimento de serviço público, mesmo essencial, é a inadimplência do usurário. Jurisprudência em teses – STJ: Corte de energia elétrica: 1) É legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando inadimplente o usuário, desde que precedido de notificação. Lei n.º 8.987/95 Art. 6º. (omissis) § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e, II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade. 08) Ano: 2019Banca: FCCÓrgão: MPE-MTProva: Promotor de Justiça Substituto “Atividade estatal consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público”, conceitua-se a)coercibilidade. b)discricionariedade. c)autoexecutoriedade. d)poder de polícia. e)probidade administrativa. 08) Ano: 2019Banca: FCCÓrgão: MPE-MTProva: Promotor de Justiça Substituto “Atividade estatal consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público”, conceitua-se a)coercibilidade. b)discricionariedade. c)autoexecutoriedade. d)poder de polícia. e)probidade administrativa. 09) Ano: 2018Banca: FCCÓrgão: DPE-AMProva: Defensor Público - Reaplicação Entre os poderes próprios da Administração, o que está subjacente à aplicação de sanções àqueles que com ela contratam, corresponde ao poder a)disciplinar. b)regulamentar. c)de polícia. d)hierárquico. e)de tutela 09) Ano: 2018Banca: FCCÓrgão: DPE-AMProva: Defensor Público - Reaplicação Entre os poderes próprios da Administração, o que está subjacente à aplicação de sanções àqueles que com ela contratam, corresponde ao poder a)disciplinar. b)regulamentar. c)de polícia. d)hierárquico. e)de tutela 10) Ano: 2017Banca: FCCÓrgão: TSTProva: Juiz do Trabalho Substituto A respeito dos poderes da Administração pública, é correto afirmar: a) O poder de rever atos e decisões e de decidir conflitos de competência entre subordinados são desdobramentos ou decorrências do poder disciplinar. b)As multas decorrentes do poder de polícia devem ser executadas na via administrativa. c) Compete privativamente ao Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre (i) organização e funcionamento da Administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; e (ii) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. d) Em matéria de poder de polícia, suspende-se a prescrição da ação punitiva por qualquer ato inequívoco que importe em manifestação expressa de tentativa de solução conciliatória no âmbito interno da Administração pública federal. e) É da competência exclusiva da Câmara dos Deputados sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa a) O poder de rever atos e decisões e de decidir conflitos de competência entre subordinados são desdobramentos ou decorrências do poder disciplinar. PODER HIERÁRQUICO b)As multas decorrentes do poder de polícia devem ser executadas na via administrativa. A execução de Multas é uma exceção ao Princípio da Autoexecutoriedade Alguns atos do Poder de Polícia não possuem Autoexecutoriedade. É o caso da MULTA, que, de fato, constitui exceção a esse atributo. Para a cobrança de multa, a Administração não pode adentrar coercitivamente no patrimônio do particular, devendo, para tanto, recorrer ao Poder Judiciário, o que é feito pela propositura de execução fiscal c) Compete privativamente ao Presidente da República dispor, mediante decreto, sobre (i) organização e funcionamento da Administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; e (ii) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. Trata-se das hipóteses de DECRETO AUTÔNOMO Art. 84, CF/88. Compete privativamente ao Presidente da República: VI – dispor, mediantedecreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; d) Em matéria de poder de polícia, suspende-se a prescrição da ação punitiva por qualquer ato inequívoco que importe em manifestação expressa de tentativa de solução conciliatória no âmbito interno da Administração pública federal. O erro é falar que se suspende a prescrição, sendo que o correto é a interrupção. Trata-se de previsão da Lei 9.873/99, que estabelece o prazo de prescrição para o exercício da ação punitiva pela Adm. Pública federal, direta e indireta: Art. 2o Interrompe-se a prescrição da ação punitiva: (...) IV – por qualquer ato inequívoco que importe em manifestação expressa de tentativa de solução conciliatória no âmbito interno da administração pública federal. e) É da competência exclusiva da Câmara dos Deputados sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa A competência é do Congresso Nacional, nos termos do art. 49, V, CF 11) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TJ-SC Prova: Juiz Substituto Sobre o exercício do poder disciplinar da Administração Pública, é correto afirmar que tal poder a) é exercido somente em face de servidores regidos pelas normas estatutárias, não se aplicando aos empregados públicos, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho. b) admite a aplicação de sanções de maneira imediata, desde que tenha havido prova inconteste da conduta ou que ela tenha sido presenciada pela autoridade superior do servidor apenado. c) é aplicável aos particulares, sempre que estes descumpram normas regulamentares legalmente embasadas, tais como as normas ambientais, sanitárias ou de trânsito. d) é extensível a sujeitos que tenham um vínculo de natureza especial com a Administração, sejam ou não servidores públicos. e) não contempla, em seu exercício, a possibilidade de afastamentos cautelares de servidores antes que haja o prévio exercício de ampla defesa e contraditório. a) é exercido somente em face de servidores regidos pelas normas estatutárias, não se aplicando aos empregados públicos, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho. O poder disciplinar tem por base uma relação de sujeição especial com a Administração Pública. Nessa relação especial de poder estão incluídos os agentes públicos (servidores públicos e empregados públicos, indistintamente) b) admite a aplicação de sanções de maneira imediata, desde que tenha havido prova inconteste da conduta ou que ela tenha sido presenciada pela autoridade superior do servidor apenado. O instituto da verdade sabida (possibilidade de a autoridade superior aplicar sanção imediata desde que tenha ela própria presenciado a infração) não foi recepcionado pelo ordenamento pós CF/88. Deve-se assegurar, assim, o devido processo legal, após o que será aplicada a sanção disciplinar Em síntese, é sempre necessário assegurar o Contraditório e Ampla Defesa. c) é aplicável aos particulares, sempre que estes descumpram normas regulamentares legalmente embasadas, tais como as normas ambientais, sanitárias ou de trânsito. O Poder Disciplinar pode ser aplicável a particulares que descumpram alguma norma regulamentar, desde que exista um vínculo jurídico especial entre eles e a Administração. Os exemplos dados pela questão não se enquadram nesse vínculo jurídico especial, pelo contrário, são típicos da manifestação do PODER DE POLÍCIA. d) é extensível a sujeitos que tenham um vínculo de natureza especial com a Administração, sejam ou não servidores públicos. Correto! e) não contempla, em seu exercício, a possibilidade de afastamentos cautelares de servidores antes que haja o prévio exercício de ampla defesa e contraditório. Lei 8.112/90: Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Lei 8.429 (Improbidade Administrativa) Art. 20. (...). Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual. 12) Ano: 2018Banca: FCC Órgão: DPE-RS Prova: Defensor Público Acerca dos poderes administrativos de polícia, regulamentar e disciplinar, considere as assertivas a seguir: I. A elaboração de lei dispondo acerca da implementação de programa de restrição ao trânsito de veículos automotores, conhecida atualmente como “rodízio”, não se insere na conceituação do poder de polícia, mas do poder disciplinar. II. Não se pode cobrar taxa dos contribuintes em razão do exercício do poder de polícia. III. O poder de polícia pode ser delegado para entidade integrante da Administração Indireta dotada de personalidade jurídica de direito privado, integrante da administração pública, desde que haja lei formal. IV. A autoexecutoriedade e a coercibilidade são características do poder de polícia. Está correto o que consta APENAS de: a)I, III e IV. b)II e IV. c)III e IV. d)I e III. e)I e II. I. A elaboração de lei dispondo acerca da implementação de programa de restrição ao trânsito de veículos automotores, conhecida atualmente como “rodízio”, não se insere na conceituação do poder de polícia, mas do poder disciplinar. MANIFESTAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA DECORRENTE DA SUJEIÇÃO GERAL DOS PARTICULARES AO ESTADO. Isso porque, no presente caso, não há vínculo jurídico de natureza especial que ligue os particulares ao Estado. II. Não se pode cobrar taxa dos contribuintes em razão do exercício do poder de polícia. O Poder de Policia é remunerado mediante TAXA, ainda que a atividade de fiscalização não seja efetivamente realizada. III. O poder de polícia pode ser delegado para entidade integrante da Administração Indireta dotada de personalidade jurídica de direito privado, integrante da administração pública, desde que haja lei formal. Correto, apesar de mal elaborada O STJ, em relevante julgado (caso BHTrans), seguindo a linha da doutrina dos ciclos do poder de polícia, entendeu que uma sociedade de economia mista da capital mineira (BHTrans), encarregada da fiscalização de trânsito, SOMENTE PODE REALIZAR AS TAREFAS LIGADAS AO CONSENTIMENTO E À FISCALIZAÇÃO. O SANCIONAMENTO NÃO LHE PODE SER DELEGADO, HAJA VISTA SUA PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO E O SEU INTENTO LUCRATIVO. Assim, para o STJ, é possível a delegação do CONSENTIMENTO e FISCALIZAÇÃO para entidades privadas da Administração Indireta. IV. A autoexecutoriedade e a coercibilidade são características do poder de polícia. Correto. Atributos: Coercibilidade, Autoexecutoriedade e Discricionariedade. 13) Ano: 2018Banca: FCCÓrgão: DPE-MAProva: Defensor Público A respeito da atividade de polícia administrativa da Administração Pública, é correto afirmar ser sua característica: a)incidir sobre pessoas, individual e indiscriminadamente. b)manifestar-se por atos administrativos, não envolvendo atos concretos. c) ser de competência exclusiva, em regra, podendo ser concorrente, caso a atividade seja de interesse simultâneo às três esferas da federação. d) a discricionariedade, sem possibilidade de limitação de ordem legal, mas pautando-se, quando possível, pelos princípios da Administração Pública. e)constituir represália a ilícito penal. a)incidir sobre pessoas, individual e indiscriminadamente. Polícia Administrativa incide sobre bens, direitos e atividades. b)manifestar-se por atos administrativos, não envolvendo atos concretos.1) atos normativos e de alcance geral: através da lei constituem-se as limitações administrativas ao exercício dos direitos e das atividades individuais. Pode se dar por Decretos, Resoluções, Portarias, Instruções; 2) atos administrativos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto, incluindo medidas repressivas e medidas preventivas, ambas com intuito de coagir o infrator a cumprir a lei. Ex: multas, interdições, etc. c) ser de competência exclusiva, em regra, podendo ser concorrente, caso a atividade seja de interesse simultâneo às três esferas da federação. Correto A competência para exercer o poder de polícia é, em princípio, da pessoa federativa à qual a Constituição Federal conferiu a competência para regular a matéria (arts. 21, 23, 25 e 30). Caso não haja previsão expressa, deve ser utilizado o critério da predominância do interesse. Assim, como regra, tem competência exclusiva para exercer o poder de polícia a entidade que dispõe de poder para regular a matéria; excepcionalmente, pode haver competências concorrentes na regulação e no policiamento. d) a discricionariedade, sem possibilidade de limitação de ordem legal, mas pautando-se, quando possível, pelos princípios da Administração Pública. e)constituir represália a ilícito penal. 14) Ano: 2019Banca: FCCÓrgão: TJ-ALProva: Juiz Substituto A atuação da Administração Pública se dá sob diferentes formas, sendo o exercício do poder de polícia uma de suas expressões, a) presente na aplicação de sanções a particulares que contratam com a Administração ou com ela estabelecem qualquer vínculo jurídico, alçando a Administração a uma posição de supremacia em prol da consecução do interesse público. b) presente nas limitações administrativas às atividades do particular, tendo como principal atributo a imperatividade, que assegura a aplicação de medidas repressivas, independentemente de previsão legal expressa, a critério do agente público. c) dotada de exigibilidade, que confere meios indiretos para sua execução, como a aplicação de multas, e admitindo, quando previsto em lei ou para evitar danos irreparáveis ao interesse público, a autoexecutoriedade, com o uso de meios diretos de coação. d) verificada apenas quando há atuação repressiva do poder público, tanto na esfera administrativa, com aplicação de multas e sanções, como na esfera judiciária, com apreensão de bens e restrições a liberdades individuais. e) dotada de imperatividade, porém não de coercibilidade, pressupondo, assim, a prévia autorização judicial para a adoção de medidas que importem restrição à propriedade ou liberdade individual. a) presente na aplicação de sanções a particulares que contratam com a Administração ou com ela estabelecem qualquer vínculo jurídico, alçando a Administração a uma posição de supremacia em prol da consecução do interesse público. PODER DISCIPLINAR b) presente nas limitações administrativas às atividades do particular, tendo como principal atributo a imperatividade, que assegura a aplicação de medidas repressivas, independentemente de previsão legal expressa, a critério do agente público. A imperatividade do ato de polícia consiste em sua aptidão de interferir na esfera jurídica de terceiros independentemente de sua anuência ou da intervenção do Poder Judiciário, impondo deveres ou obrigações aos cidadãos. Por se tratar de restrição às liberdades, deve possuir fundamento em lei, não se relegando ao alvitre do administrador. c) dotada de exigibilidade, que confere meios indiretos para sua execução, como a aplicação de multas, e admitindo, quando previsto em lei ou para evitar danos irreparáveis ao interesse público, a autoexecutoriedade, com o uso de meios diretos de coação. Correta • Autoexecutoriedade desdobra-se em dois princípios: • Exigibilidade: a Administração se vale de meios indiretos de coação. Cite-se, como exemplo, a multa; ou a impossibilidade de licenciamento do veículo enquanto não pagas as multas de trânsito. • Executoriedade: a Administração compele materialmente o administrado, usando meios diretos de coação. Por exemplo, ela dissolve uma reunião, apreende mercadorias, interdita uma fábrica. d) verificada apenas quando há atuação repressiva do poder público, tanto na esfera administrativa, com aplicação de multas e sanções, como na esfera judiciária, com apreensão de bens e restrições a liberdades individuais. O poder de polícia também se manifesta de forma preventiva, notadamente por meio de normas regulamentares expedidas pela Administração para limitar a liberdade e a propriedade. É o caso, por exemplo, das limitações administrativas urbanísticas e ambientais. e) dotada de imperatividade, porém não de coercibilidade, pressupondo, assim, a prévia autorização judicial para a adoção de medidas que importem restrição à propriedade ou liberdade individual. 15) Ano: 2019Banca: FCCÓrgão: DPE-SPProva: Defensor Público Em relação ao poder de polícia administrativo, considere as assertivas abaixo. I. Licença é ato administrativo discricionário e tem como característica a revogabilidade, podendo a administração, em respeito ao interesse público, cassar os efeitos do ato que a concede. II. Autorização é ato administrativo declaratório e vinculado e, dessa forma, uma vez adimplidas as condições legais, deverá a Administração outorgá-la, não podendo, por conta de sua natureza jurídica, revogá-la posteriormente. III. Sanção de polícia tem como característica o emprego de medidas inibitórias ou dissuasoras e tem como finalidade cessar práticas ilícitas perpetradas por particulares e por funcionários públicos, garantida a ampla defesa. IV. O poder de polícia administrativo poderá ser delegado, mediante lei específica, a entes da Administração Indireta. V. Sanção de polícia, quando extroversa, é imposta a todos os administrados, indistintamente, com a finalidade de inibir condutas ilícitas ou, se ocorrida, reprimir o autor da infração. Está correto o que se afirma APENAS em a) II, III e IV. b) I, II e IV. c) II, IV e V. d) III, IV e V. e) I, III e V. I. Licença é ato administrativo discricionário e tem como característica a revogabilidade, podendo a administração, em respeito ao interesse público, cassar os efeitos do ato que a concede. Licença: é ato vinculado por meio do qual a Administração reconhece o direito do particular (Ex.: licença para dirigir veículo automotor ou para o exercício de determinada profissão). II. Autorização é ato administrativo declaratório e vinculado e, dessa forma, uma vez adimplidas as condições legais, deverá a Administração outorgá-la, não podendo, por conta de sua natureza jurídica, revogá-la posteriormente. Autorização: é o ato discricionário pelo qual a Administração, após análise da conveniência e oportunidade, faculta o exercício de determinada atividade privada ou a utilização de bens, sem criação, em regra, de direitos subjetivos ao particular (ex.: autorização para o Porte de Arma). III. Sanção de polícia tem como característica o emprego de medidas inibitórias ou dissuasoras e tem como finalidade cessar práticas ilícitas perpetradas por particulares e por funcionários públicos, garantida a ampla defesa. Correto IV. O poder de polícia administrativo poderá ser delegado, mediante lei específica, a entes da Administração Indireta. Correto V. Sanção de polícia, quando extroversa, é imposta a todos os administrados, indistintamente, com a finalidade de inibir condutas ilícitas ou, se ocorrida, reprimir o autor da infração. Poder de polícia está relacionado a particulares sem vínculo com Adm, ao contrário do poder disciplinar que se aplica a servidores públicos e particulares COM vínculo específico (contrato, etc) Logo, é baseada na ADMINISTRAÇÃO EXTROVERSA. 16) Ano: 2016Banca: FCCÓrgão: SEGEP-MAProva: Procurador do EstadoA atividade de polícia administrativa a)pode ser exemplificada pela atuação das corregedorias, ao fiscalizar a atividades dos órgãos públicos. b) sempre é exercida de forma discricionária, sendo que tal característica é impositiva, em razão do princípio da proporcionalidade. c) nem sempre é prestada de forma gratuita pela Administração, havendo situações que implicam em onerosidade de seu exercício. d) é irrenunciável, de modo que não é possível a revogação de medidas de polícia administrativa, uma vez que tenham sido aplicadas pela autoridade competente. e) é dotada do atributo de imperatividade, que consiste na possibilidade que a Administração tem de executar suas decisões com seus próprios meios, sem necessidade de provocação do Poder Judiciário. a)pode ser exemplificada pela atuação das corregedorias, ao fiscalizar a atividades dos órgãos públicos. b) sempre é exercida de forma discricionária, sendo que tal característica é impositiva, em razão do princípio da proporcionalidade. A Licença constitui ato administrativo emitido no âmbito do Poder de Polícia e que é Vinculado. c) nem sempre é prestada de forma gratuita pela Administração, havendo situações que implicam em onerosidade de seu exercício. Correto. Consequência disso é o pagamento de Taxa do Poder de Polícia. d) é irrenunciável, de modo que não é possível a revogação de medidas de polícia administrativa, uma vez que tenham sido aplicadas pela autoridade competente. A autorização, enquanto ato administrativo discricionário, pode ser revogada pela autoridade competente. e) é dotada do atributo de imperatividade, que consiste na possibilidade que a Administração tem de executar suas decisões com seus próprios meios, sem necessidade de provocação do Poder Judiciário. O atributo que possibilita que a Administração execute suas decisões com seus próprios meios, sem necessidade de provocação do Poder Judiciário, é a autoexecutoriedade. 17) Ano: 2018Banca: FCCÓrgão: DPE-AMProva: Defensor Público - Reaplicação No que concerne ao alcance, objetivo e subjetivo, das disposições da Lei de Improbidade, tem-se que a) abrangem apenas condutas dolosas, exigindo-se, para configuração do ato de improbidade, a comprovação de vício de legalidade ou má-fé do agente. b) atingem particulares que tenham se beneficiado de forma direta ou indireta da conduta improba. c) estabelecem, como condição necessária para caracterização de improbidade, o enriquecimento ilícito do agente cumulado com prejuízo à Administração. d) aplicam-se exclusivamente a condutas perpetradas em detrimento de pessoa jurídica de direito público. e) atingem condutas comissivas e omissas, ambas com responsabilização objetiva e solidária dos agentes públicos que praticaram ou se beneficiaram do ato. a) abrangem apenas condutas dolosas, exigindo-se, para configuração do ato de improbidade, a comprovação de vício de legalidade ou má-fé do agente. Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa LESÃO AO ERÁRIO qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: Atos de Improbidade: • Enriquecimento Ilícito; e • Violação a Princípios APENAS A TÍTULO DE DOLO • Lesão ao Erário DOLO OU CULPA É o único ato de improbidade que pode ser cometido por meio de CULPA. b) atingem particulares que tenham se beneficiado de forma direta ou indireta da conduta improba. Correto Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. c) estabelecem, como condição necessária para caracterização de improbidade, o enriquecimento ilícito do agente cumulado com prejuízo à Administração. Os atos de Violação aos Princípios da Administração e Lesão ao Erário não pressupõem enriquecimento ilícito do agente público. d) aplicam-se exclusivamente a condutas perpetradas em detrimento de pessoa jurídica de direito público. Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. e) atingem condutas comissivas e omissas, ambas com responsabilização objetiva e solidária dos agentes públicos que praticaram ou se beneficiaram do ato. Tratando-se de Ato de Improbidade Administrativa, a responsabilidade do Agente é SUBJETIVA. 18) Ano: 2018Banca: FCCÓrgão: DPE-RSProva: Defensor Público Acerca do tema improbidade administrativa, é INCORRETO afirmar: a) O entendimento do Superior Tribunal de Justiça é que, para que seja reconhecida a tipificação da conduta do réu como incurso nas prescrições da Lei de Improbidade Administrativa, é necessária a demonstração do elemento subjetivo, consubstanciado pelo dolo, para os atos que importem enriquecimento ilícito (artigo 9° ) e que atentem contra os Princípios da Administração Pública (artigo 11), e, ao menos pela culpa, nas hipóteses de atos que causem prejuízo ao erário (artigo 10) b) A pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente. c) É viável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. d) Estão também sujeitos às penalidades da Lei n° 8.429/92 os responsáveis pelos atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nesses casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. e)Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento. a) O entendimento do Superior Tribunal de Justiça é que, para que seja reconhecida a tipificação da conduta do réu como incurso nas prescrições da Lei de Improbidade Administrativa, é necessária a demonstração do elemento subjetivo, consubstanciado pelo dolo, para os atos que importem enriquecimento ilícito (artigo 9° ) e que atentem contra os Princípios da Administração Pública (artigo 11), e, ao menos pela culpa, nas hipóteses de atos que causem prejuízo ao erário (artigo 10) Correto Atos de Improbidade: • Enriquecimento Ilícito; e • Violação a Princípios APENAS A TÍTULO DE DOLO • Lesão ao Erário DOLO OU CULPA É o único ato de improbidade que pode ser cometido por meio de CULPA. b) A pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente. Lei de Ação Popular Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo. § 3ºA pessoas jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente Esse dispositivo é aplicável à LIA por estar inserido no mesmo microssistema coletivo. c) É viável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. Info 535 STJ DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA AJUIZADA APENAS EM FACE DE PARTICULAR. Não é possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em face de particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. De início, ressalta-se que os particulares estão sujeitos aos ditames da Lei 8.429/1992 (LIA), não sendo, portanto, o conceito de sujeito ativo do ato de improbidade restrito aos agentes públicos. Entretanto, analisandose o art. 3º da LIA, observa-se que o particular será incurso nas sanções decorrentes do ato ímprobo nas seguintes circunstâncias: a) induzir, ou seja, incutir no agente público o estado mental tendente à prática do ilícito; b) concorrer juntamente com o agente público para a prática do ato; e c) quando se beneficiar, direta ou indiretamente do ato ilícito praticado pelo agente público. Diante disso, é inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular. Precedentes citados: REsp 896.044-PA, Segunda Turma, DJe 19/4/2011; REsp 1.181.300-PA, Segunda Turma, DJe 24/9/2010. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014. d) Estão também sujeitos às penalidades da Lei n° 8.429/92 os responsáveis pelos atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nesses casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. Art. 1° Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. (lei 8429) e)Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento. LIA Art 17 § 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento 19) Ano: 2018Banca: FCCÓrgão: MPE-PBProva: Promotor de Justiça Substituto No que tange à lei de improbidade administrativa, a)o integral ressarcimento do dano ao patrimônio público dependerá de ação ou omissão dolosa do agente público, não se aplicando a sanção se meramente culposa a conduta. b)as disposições da lei de improbidade, dada sua natureza, são aplicáveis somente aos agentes públicos. c)quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. d)o sucessor daquele que causar a lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito à reparação do prejuízo ilimitadamente. e)os atos de improbidade administrativa são punidos pela lei específica somente se praticados contra a administração direta, aplicando-se as normas do Código Penal em relação aos atos lesivos à administração indireta ou fundacional. a)o integral ressarcimento do dano ao patrimônio público dependerá de ação ou omissão dolosa do agente público, não se aplicando a sanção se meramente culposa a conduta. LIA Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. b)as disposições da lei de improbidade, dada sua natureza, são aplicáveis somente aos agentes públicos. c)quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. d)o sucessor daquele que causar a lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito à reparação do prejuízo ilimitadamente. Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. e)os atos de improbidade administrativa são punidos pela lei específica somente se praticados contra a administração direta, aplicando-se as normas do Código Penal em relação aos atos lesivos à administração indireta ou fundacional. 20) Ano: 2018Banca: FCCÓrgão: MPE-PBProva: Promotor de Justiça Substituto As sanções previstas pela Lei de Improbidade Administrativa podem ser aplicadas a)isolada ou cumulativamente e têm natureza civil e penal. b)cumulativamente e têm natureza política e penal. c)isoladamente e têm natureza administrativa e penal. d)isoladamente e têm natureza política, político-administrativa, administrativa e penal. e)isolada ou cumulativamente e têm natureza política, político- administrativa, administrativa e civil. Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o RESPONSÁVEL pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: As sanções aplicadas pela LIA tem natureza ADMINISTRATIVA , CIVIL E POLÍTICA Ressarcimento ao erário e perda dos bens = Sanção Civil Perda da função pública = Sanção Administrativa Suspensão dos direitos políticos = Sanção Política 20) Ano: 2018Banca: FCCÓrgão: MPE-PBProva: Promotor de Justiça Substituto As sanções previstas pela Lei de Improbidade Administrativa podem ser aplicadas a)isolada ou cumulativamente e têm natureza civil e penal. b)cumulativamente e têm natureza política e penal. c)isoladamente e têm natureza administrativa e penal. d)isoladamente e têm natureza política, político-administrativa, administrativa e penal. e)isolada ou cumulativamente e têm natureza política, político-administrativa, administrativa e civil. 21) Ano: 2018Banca: FCCÓrgão: PGE-TOProva: Procurador do Estado Sobre a responsabilidade do agente público e de particulares a ele associados por atos de improbidade, é correto afirmar, à luz da legislação pertinente e da jurisprudência dominante dos Tribunais: a) Em vista do silêncio da Lei Federal no 8.429/1992, considera-se imprescritível a pretensão de impor sanções aos particulares que atuarem em conluio com os agentes públicos em atos de improbidade. b)É cabível o trancamento de ação de improbidade por meio de habeas corpus. c) Por força de norma vigente do Código de Processo Penal, aplicam-se à ação de improbidade as regras relativas à prerrogativa de foro em razão do exercício de função pública. d) É nula a abertura de inquérito civil para apuração de ato de improbidade, em razão de indícios obtidos a partir de denúncia anônima. e) A decretação da indisponibilidadede bens do demandado, quando presentes fortes indícios de responsabilidade pela prática de ato ímprobo, independe de comprovação do periculum in mora. a) Em vista do silêncio da Lei Federal no 8.429/1992, considera-se imprescritível a pretensão de impor sanções aos particulares que atuarem em conluio com os agentes públicos em atos de improbidade. Súmula 634-STJ: Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o agente público. STJ. 1ª Seção. Aprovada em 12/06/2019, DJe 17/06/2019. b)É cabível o trancamento de ação de improbidade por meio de habeas corpus. Não cabe HC por não haver pena privativa de liberdade no que toca às infrações da lei 8.429/92. Não há ameaça ao direito de ir, vir e permanecer. c) Por força de norma vigente do Código de Processo Penal, aplicam-se à ação de improbidade as regras relativas à prerrogativa de foro em razão do exercício de função pública. Os agentes políticos possuem FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO?? NÃO. O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais comuns NÃO É EXTENSÍVEL ÀS AÇÕES DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. STF. Plenário. Pet 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/5/2018 (Info 901). d) É nula a abertura de inquérito civil para apuração de ato de improbidade, em razão de indícios obtidos a partir de denúncia anônima. “Em se tratando de suposto ato de improbidade que só pode ser analisado mediante documentos, descabe absolutamente adotar medidas informais para examinar a verossimilhança, ao contrário do que se passa, por exemplo, em caso de denúncia anônima da ocorrência de homicídio. 10. O STJ reconhece a possibilidade de investigar a veracidade de denúncia anônima em Inquérito Civil ou Processo Administrativo” (RMS 38.010/RJ, DJe 16/05/2013) e) A decretação da indisponibilidade de bens do demandado, quando presentes fortes indícios de responsabilidade pela prática de ato ímprobo, independe de comprovação do periculum in mora. Correto Indisponibilidade de Bens Basta que se prove o fumus boni iuris, sendo o periculum in mora presumido (implícito). Assim, é DESNECESSÁRIA a prova do periculum in mora concreto, ou seja, de que os réus estejam DILAPIDANDO seu patrimônio, ou na IMINÊNCIA de fazê-lo, exigindo-se apenas a demonstração de fumus boni iuris, consistente em fundados indícios da prática de atos de improbidade - STJ. 1ª Seção. REsp 1366721/BA 22) Ano: 2018Banca: FCCÓrgão: MPE-PBProva: Promotor de Justiça Substituto Considere a seguinte situação hipotética: tendo recebido comunicação anônima de que um servidor público havia vendido o gabarito de um concurso público a um candidato, autoridades policiais investigaram o fato e coletaram indícios da veracidade da acusação, indiciando o servidor e o candidato. Na conclusão do inquérito, o relatório da autoridade policial apontou, no tocante ao servidor, a prática de corrupção passiva (art. 317 do Código Penal) e fraude em certame de interesse público (art. 311-A, do Código Penal). Cópia do referido inquérito chegou às mãos da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, para análise quanto ao ajuizamento de ação de improbidade em face do referido agente público. Registre-se que, dada a contenção dos efeitos da conduta ilícita, não houve necessidade de anulação do concurso público. À vista do caso narrado e à luz do que dispõe a Lei de Improbidade (Lei Federal nº 8.429/92), a)não deve haver o ajuizamento de ação de improbidade em face do servidor público, visto que não se constatou dano ao patrimônio público. b)sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a existência de tipificação específica, o servidor será enquadrado somente na modalidade de ato de improbidade atentatório aos princípios da Administração Pública (art. 11), sendo somente aplicável o feixe de sanções constantes do art. 12, III. c) sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a prática de ato que, concomitantemente, importa em enriquecimento ilícito (art. 9º ) e atentado aos princípios da Administração Pública (art. 11), é aplicável o feixe de sanções mais graves, relativos à primeira modalidade de improbidade (art. 12, I). d)sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a prática de ato que, concomitantemente, importa em enriquecimento ilícito (art. 9º) e atentado aos princípios da Administração Pública (art. 11), deve-se aplicar analogicamente a majoração prevista no art. 70 do Código Penal (concurso formal). e)sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a prática de ato que, concomitantemente, importa em enriquecimento ilícito (art. 9º) e atentado aos princípios da Administração Pública (art. 11), o juiz, ao dosar as sanções, poderá somar as penalidades constantes dos incisos I e III do art. 12. Segundo o STJ, não há qualquer óbice a que um único ato de improbidade administrativa seja enquadrado em múltiplas capitulações legais. No entanto, não se faz possível pretender que os responsáveis, na mesma ação, sejam condenados a penalidades em regime de cumulação decorrente de tipos legais diversos. Nessas hipóteses, deve ser aplicado o princípio da consunção, prevalecendo a norma de nível punitivo mais elevado (AgInt no REsp 1563621/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 26/06/2018, DJe 03/08/2018). Reportar abuso 22) Ano: 2018Banca: FCCÓrgão: MPE-PBProva: Promotor de Justiça Substituto Considere a seguinte situação hipotética: tendo recebido comunicação anônima de que um servidor público havia vendido o gabarito de um concurso público a um candidato, autoridades policiais investigaram o fato e coletaram indícios da veracidade da acusação, indiciando o servidor e o candidato. Na conclusão do inquérito, o relatório da autoridade policial apontou, no tocante ao servidor, a prática de corrupção passiva (art. 317 do Código Penal) e fraude em certame de interesse público (art. 311-A, do Código Penal). Cópia do referido inquérito chegou às mãos da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, para análise quanto ao ajuizamento de ação de improbidade em face do referido agente público. Registre-se que, dada a contenção dos efeitos da conduta ilícita, não houve necessidade de anulação do concurso público. À vista do caso narrado e à luz do que dispõe a Lei de Improbidade (Lei Federal nº 8.429/92), a)não deve haver o ajuizamento de ação de improbidade em face do servidor público, visto que não se constatou dano ao patrimônio público. b)sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a existência de tipificação específica, o servidor será enquadrado somente na modalidade de ato de improbidade atentatório aos princípios da Administração Pública (art. 11), sendo somente aplicável o feixe de sanções constantes do art. 12, III. c) sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a prática de ato que, concomitantemente, importa em enriquecimento ilícito (art. 9º ) e atentado aos princípios da Administração Pública (art. 11), é aplicável o feixe de sanções mais graves, relativos à primeira modalidade de improbidade (art. 12, I). d)sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a prática de ato que, concomitantemente, importa em enriquecimento ilícito (art. 9º) e atentado aos princípios da Administração Pública (art. 11), deve-se aplicar analogicamente a majoração prevista no art. 70 do Código Penal (concurso formal). e)sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a prática de ato que, concomitantemente, importa em enriquecimento ilícito (art. 9º) e atentado aos princípios da Administração Pública (art. 11), o juiz, ao dosar as sanções, poderá somar as penalidades constantes dos incisos I e III do art. 12. 23) Ano: 2019Banca: FCCÓrgão: TJ-ALProva: Juiz Substituto Suponha que tenha sido interposta ação de improbidade administrativa emface de diretor de uma empresa na qual o Estado do Alagoas detém participação acionária minoritária, apontando a ocorrência de prejuízos financeiros à companhia em face da realização de investimentos em projetos deficitários. A inicial da ação judicial aponta, ainda, a responsabilidade de Secretários de Estado na formatação de tais projetos e possível conluio com o diretor da companhia para as aprovações societárias correspondentes. Considerando as disposições da legislação aplicável, a referida demanda afigura-se a) cabível, tanto em face do diretor como dos Secretários de Estado, limitando-se a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos à companhia. b) cabível apenas em face dos Secretários de Estado, dada a necessária condição de agentes públicos, respondendo o diretor da companhia exclusivamente na esfera civil. c) descabida, eis que não se verifica prejuízo a entidade pública ou a empresa na qual o poder público detenha a maioria do capital social. d) cabível apenas em face do diretor da companhia, nos limites da conduta lesiva apurada, não alcançando os Secretários de Estado, os quais poderão responder por crime de responsabilidade. e) cabível apenas se apurada conduta dolosa dos imputados, eis que o elemento volitivo doloso é determinante para a caracterização de atos de improbidade, que não admitem modalidade culposa. Art. 1º Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. 23) Ano: 2019Banca: FCCÓrgão: TJ-ALProva: Juiz Substituto Suponha que tenha sido interposta ação de improbidade administrativa em face de diretor de uma empresa na qual o Estado do Alagoas detém participação acionária minoritária, apontando a ocorrência de prejuízos financeiros à companhia em face da realização de investimentos em projetos deficitários. A inicial da ação judicial aponta, ainda, a responsabilidade de Secretários de Estado na formatação de tais projetos e possível conluio com o diretor da companhia para as aprovações societárias correspondentes. Considerando as disposições da legislação aplicável, a referida demanda afigura-se a) cabível, tanto em face do diretor como dos Secretários de Estado, limitando-se a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos à companhia. b) cabível apenas em face dos Secretários de Estado, dada a necessária condição de agentes públicos, respondendo o diretor da companhia exclusivamente na esfera civil. c) descabida, eis que não se verifica prejuízo a entidade pública ou a empresa na qual o poder público detenha a maioria do capital social. d) cabível apenas em face do diretor da companhia, nos limites da conduta lesiva apurada, não alcançando os Secretários de Estado, os quais poderão responder por crime de responsabilidade. e) cabível apenas se apurada conduta dolosa dos imputados, eis que o elemento volitivo doloso é determinante para a caracterização de atos de improbidade, que não admitem modalidade culposa.
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