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Manual_antibiograma_2019

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Rev 16 – 03/2019 
1 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual elaborado pela equipe técnica da Laborclin destinado à 
orientação para execução do teste de sensibilidade 
a antimicrobianos, segundo o CLSI/2019. 
 
Rev 16 – 03/2019 
2 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
TESTE DE SENSIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS (TSA) 
Considerando sua relevância clínica, a realização do antibiograma e sua interpretação não é 
uma tarefa fácil, por suas limitações e, principalmente, pela crescente descoberta de novos 
mecanismos de resistência, o que exige cada vez mais atualização e treinamento dos profissionais. 
A metodologia de Kirby e Bauer para antibiograma é a mais difundida e utilizada até hoje na 
rotina de análises clínicas, devido a sua praticidade de execução, baixo custo e confiabilidade de 
seus resultados. Apesar de sua relativa simplicidade de execução, a técnica de Kirby e Bauer exige 
que as instruções sejam seguidas rigorosamente de forma que os resultados obtidos correspondam à 
realidade e possam ser comparados com as tabelas internacionais. 
É o guia na escolha da terapia racional para qualquer microrganismo que contribua para um 
processo infeccioso, garantindo a eficácia quimioterápica quando a sensibilidade não pode ser 
prevista. 
Importante para a localização de microrganismos resistentes, fornecendo dados 
epidemiológicos, rastreando e detectando surtos. 
 
1. FATORES DETERMINANTES PARA REALIZAÇÃO DO TSA 
- Material clínico: microrganismos isolados, em culturas recentes; 
- Técnica: verificar se todos os passos estão sendo seguidos rigorosamente conforme prescrito; 
- Escolha dos antimicrobianos: a escolha dos antimicrobianos deve ser adequada à realidade da 
instituição ou hospital. Deve-se ter o maior número de informações e referências, como por exemplo, 
se o antibiótico é via oral ou injetável, para auxiliar o direcionamento da terapia; 
- Resistência intrínseca: cuidado ao reportar resultados errôneos; 
- Atualização das recomendações dos grupos de antimicrobianos para cada grupo de microrganismo 
e de seus halos de interpretação conforme indicado nas atualizações anuais das organizações que 
estão sendo seguidas. 
 
2. AMOSTRA 
2.1 TIPOS DE AMOSTRAS 
Colônias isoladas de bactérias em isoladas, provenientes de cultivo bacteriano recente (18 a 24 
horas). 
 
2.2 ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE 
As amostras mantem-se viáveis para a execução das análises até cerca de 24 horas de cultivo. Além 
deste prazo, deve-se realizar novo repique da cepa, cultivar por mais 24 horas para depois proceder à 
técnica. 
 
2.3 CRITÉRIOS PARA REJEIÇÃO 
As amostras que já ultrapassaram o prazo máximo de estabilidade devem ser rejeitadas para a 
análise, devendo ser repicadas em meio apropriado, e usadas colônias recentes. Outro cuidado 
importante consiste em verificar a pureza do inóculo, e na dúvida, sugere-se o repique da cepa. Em 
 
Rev 16 – 03/2019 
3 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
caso de contaminação, deve-se re-isolar o microrganismo a ser testado para evitar erros na medição 
dos halos. 
 
3. MÉTODOS E TÉCNICAS DISPONÍVEIS PARA TSA 
3.1 CONVENCIONAIS 
- Disco-Difusão em ágar (Kirby-Bauer): Qualitativo – disponibilizados em discos individuais e/ou 
adaptáveis em dispensadores. 
- Diluição (CIM): Quantitativo 
- Teste de gradiente de concentração (Ex. E-Teste) 
- Micro diluição em ágar 
- Micro diluição em caldo 
 
3.2 EQUIPAMENTOS 
- Automação – Determinação da CIM 
 
3.3 TESTES ESPECIAIS 
- Fastidiosos 
- ß-lactamases 
- Interação entre drogas 
- Antimicrobianos em líquidos orgânicos 
- Sondas genéticas, análise de plasmídeos, PCR. 
 
4. TESTE POR DIFUSÃO EM ÁGAR - MÉTODO DE KIRBY-BAUER 
Criado em 1966 por Bauer e Col., padronizado entre 1971 e 1975 pelo antigo National Committee for 
Clinical Laboratory Standards (NCCLS). 
 
- Princípio: Difusão do antimicrobiano em meio sólido 
 
- Limitações: 
• Apenas para microrganismos de crescimento rápido; 
• Não quantifica; 
• Tensão de CO2, quando necessário; 
• pH do meio; 
• Espessura do meio; 
• Qualidade e concentração dos antibióticos e reagentes; 
• Dificuldades de interpretação. 
 
- Vantagens: 
• Metodologia simples; 
• Baixo custo; 
• Reprodutibilidade; 
• Suplementação do meio. 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
4 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
5. PRINCÍPIO DA TÉCNICA DE KIRBY-BAUER 
O procedimento consiste no preparo de uma suspensão de bactérias de cultivo recente, 
inoculação desta suspensão na superfície de uma placa de Agar Mueller Hinton, e adição dos discos 
de papel impregnados com antimicrobianos. Após a incubação em estufa, é analisado o padrão de 
crescimento ou inibição ao redor de cada disco, sendo então medido o tamanho de cada halo e o 
resultado pesquisado em tabelas apropriadas segundo a espécie bacteriana em análise. 
 
6. PROCEDIMENTO TÉCNICO 
Retirar as placas e os discos do refrigerador da geladeira ou e/ou freezer congelador cerca de 20 a 
30 minutos para que adquiram a temperatura ambiente antes da execução do procedimento. 
 
a- Utilizar para o antibiograma, colônias provenientes de cultura recente. 
b- Com uma alça bacteriológica tocar na colônia a ser testada. Suspendê-la em salina estéril 
(NaCl 0,85%) até se obter uma turvação compatível com a Escala 0,5 de Mac Farland 
(1x108 UFC/mL). Solicite a escala para seu vendedor. 
c- Embeber um swab estéril na suspensão bacteriana, comprimindo-o contra as paredes do tubo para 
tirar o excesso da suspensão. Semear em seguida de forma suave em pelo menos 5 direções na 
placa, abrangendo toda a superfície; 
d- Aguardar aproximadamente 10 a 15 minutos para a superfície do ágar secar; 
e- Com auxílio de uma pinça flambada e resfriada, colocar os monodiscos ou multidiscos, sobre a 
superfície do meio inoculado, exercendo uma leve pressão com a ponta da pinça para uma boa 
adesão dos discos; 
f- Incubar a placa com os discos em estufa bacteriológica a 36°C por 18 a 24 horas. 
 
Meios a serem utilizados: consultar tabela para cada microrganismo. Meios que podem ser utilizados: 
540187 MUELLER H A SANGUE 5% PL90X15 10PL 
530105 MUELLER HINTON AGAR FR 100mL 
542518 MUELLER HINTON AGAR PL140X15 10PL 
540145 MUELLER HINTON AGAR PL90X15 10PL 
510061 MUELLER HINTON CALDO 4mL TB13X100 CX10TB 
540212 HTM AGAR PL90X15 10PL 
 
Resultados: Com o auxílio de uma régua ou paquímetro medir o diâmetro dos halos inibitórios de 
cada disco. Consultar a tabela apropriada para determinar a sensibilidade ao antimicrobiano testado. 
 
- Sensível (S): A infecção pode ser tratada com a dosagem recomendada do antimicrobiano. 
- Resistente (R): Concentrações sistêmicas usuais do antimicrobiano, não inibem o microrganismo, 
gerando ineficácia clínica. 
- Intermediário (I): Microrganismos com CIMs do antimicrobiano que alcançam níveis sistêmicos e 
teciduais, mas a resposta é baixa. 
 
Rev 16 – 03/2019 
5 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
- Susceptibilidade Dose Dependente (SDD): A categoria SDD implica que a suscetibilidade de um 
isolado depende do regime de dose que é usado no paciente. Para alcançar níveis que, 
provavelmente, serão clinicamente eficazes contra esses isolados, para os quais os resultados dos 
testes de susceptibilidade se enquadram na categoria SDD, é necessário usar um regime de dose 
diferenciado, ou seja, doses mais altas, mais frequentes ou ambas, que resultam na maior exposição 
do isolado ao medicamento, comparando com a dose padrão. 
 
7. PRECAUÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS 
- Seguir padronização técnica para execuçãoda prova; 
- O meio de Mueller Hinton utilizado deve estar com pH, composição química (íons cálcio, íons 
magnésio, timina e timidina) e espessura do ágar adequados; 
- As placas devem ter espessura média de 4 mm; 
- Inóculos mais carregados (acima do padrão 0,5 da escala Mac Farland) fornecem resultados 
falsamente diminuídos e inóculos mais fracos resultados falsamente aumentados; 
- A pré-incubação da placa em estufa por 5 minutos após a inoculação com o swab é importante para 
remover o excesso de umidade, que pode causar a difusão errática do antibiótico após a implantação 
dos discos; 
- Observar critérios para escolha dos antibióticos apropriados para a bactéria em análise e suas 
resistências intrínsecas; 
- Aguardar para que os materiais atinjam a temperatura ambiente no momento do uso, e guardá-los 
em temperatura apropriada imediatamente após o uso; 
- O uso de swabs com base de algodão e/ou haste de madeira não são recomendados. Vários 
trabalhos mostraram que os ácidos graxos naturais presentes no material interferirem no crescimento 
bacteriano; 
- A temperatura de incubação deve ser rigorosamente controlada; 
- O tempo de incubação indicado não deve ser nem abreviado e nem aumentado, sob risco de se 
obterem resultados falsamente diminuídos (pouco tempo) ou falsamente aumentados (mais tempo); 
- Para as placas com tamanho 90x15 mm recomenda-se a colocação de no máximo 6 discos, já para 
a placa com 140x15 mm podem ser colocados até 12 discos. Esta sugestão visa impedir que o 
contato entre os antimicrobianos difundidos no meio, podendo fornecer distorções ligadas a 
sinergismo ou outros tipos de interação; 
- Discos de penicilina e derivados devem ter a umidade controlada para evitar a degradação dos 
antimicrobianos; 
- O inóculo deve seguir o padrão de turbidez do tubo 0,5 da escala de Mac-Farland, equivalendo a 
concentração de 1x108 UFC/mL; 
- O método deve ser realizado no tempo 15 x 15 x 15 (15 minutos para semeadura x 15 minutos para 
aplicação dos discos e 15 minutos para levar as placas à estufa); 
- A temperatura, tempo e atmosfera de incubação devem ser verificada em cada tabela. 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
6 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
8. MAIORES FONTES DE ERROS 
• Repique ou armazenamento inadequado das cepas ATCC®, por poder ocasionar perdas das 
características originais das cepas padrão 
• Cepas ATCC® contaminadas 
• Padronização inadequada da suspensão do inóculo 
• Não utilização do meio de cultura correto 
• pH não ajustado 
• Prazo de validade dos meios, discos, salina e swab, ultrapassados 
• Espessura do ágar 
• Armazenamento inadequado dos discos 
• Não eliminação do excesso de caldo do “swab” 
• Demora entre a padronização do inócuo e inoculação (diferente de 15 min) 
• Demora na adição dos discos (diferente de 15 min) 
• Demora na incubação da placa (diferente de 15 min) 
• MHA com excesso de Timina e Timidina (halos indistintos - sulfas) 
• Variação na concentração de Ca+2, Mg+2 
• Tempo, temperatura e atmosfera fora do padrão (ver condições para cada teste) 
• Concentração inadequada de cada droga nos discos 
• Falha dos equipamentos (geladeira, estufa, densitômetro, etc) 
• Discos não pressionados corretamente no ágar 
• Processo não controlado 
 
9. SUGESTÕES DO CLSI PARA ESCOLHA DE DISCOS PARA ANTIBIOGRAMA 
As sugestões referem-se a padrões adotados nos Estados Unidos, e indicados pela ANVISA. São 
referenciados no grupo A as drogas de primeira escolha para o antibiograma, no grupo B as de 
segunda escolha e no grupo C as drogas suplementares, testadas quando o primeiro e segundo 
grupos não se mostrarem eficazes. Para amostras de urina, recomenda-se a adição das drogas que 
estão descritas no grupo Urinário (Grupo U). 
Como o próprio nome indica, sugestões para uma escolha mais racional de antibióticos. A 
recomendação original é a de que se o microrganismo testado for sensível aos antibióticos do grupo 
A apenas estes resultados sejam liberados, assim, as drogas do grupo B são testadas apenas 
quando se verificar alto índice de resistência ao grupo A, o mesmo raciocínio aplicado ao grupo C em 
relação ao grupo B. 
 
10. CONTROLE DE QUALIDADE 
10.1 ESTOQUE DE CULTURAS 
- Escherichia coli: ATCC® 25922, ATCC® 35218 
- Staphylococcus aureus: ATCC® 25923 (apenas para disco difusão) 
- Pseudomonas aeruginosa: ATCC® 27853 
- Enterococcus faecalis: ATCC® 29212 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
7 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Considerando que depois de aberto o frasco a tendência do antibiótico é de ter sua potência 
diminuída com o passar do tempo, é normal o decréscimo dos valores dos halos de inibição. Uma vez 
que os valores atinjam pontos muito próximos ou inferiores aos limites mínimos preconizados, 
recomenda-se que os discos sejam desprezados. 
Resultados alterados no controle de qualidade implicam em revisão completa de todos os 
componentes do sistema analítico. Nestas circunstâncias não se recomenda a liberação dos 
resultados até que sejam investigadas as causas do desvio de controle. 
Não é recomendado o uso de cepas clínicas para controle de qualidade, uma vez que na maior parte 
dos casos estas cepas já passaram por diversos estágios de adaptação ao meio ambiente, exposição 
a antibióticos e outras drogas que determinam a modificação de seu comportamento. As cepas 
ATCC® podem ser utilizadas apenas até a quinta geração, o que garante sua integridade de resposta 
para controle de qualidade. 
 
11. ALTERAÇÃO DE NOMENCLATURA 
 
ANTIGA NOVA 
Enterobacter aerogenes Klebsiella aerogenes * 
Clostridium difficile Clostridoides difficile 
Propionibacterrium acnes Cutibacterium acnes 
*Não há alteração no processo de identificação e no perfil de resistência instrínsceca para 
Klebsiella aerogenes. 
 
A) ENTEROBACTER COMPLEX 
O Complexo Enterobacter cloacae*, passa a incluir: 
- Enterobacter hormaechei 
- Enterobacter kobe 
- Enterobacter ludwigii 
* todos sem padronização para o antibiograma 
 
B) STAPHYLOCOCCUS 
Testes para Staphylococcus spp. tem alteração no padrão do antibiograma – dependendo da espécie 
isolada, pela inclusão de padrões para S. schleiferi. 
- Staphylococcus schleiferi 
Microrganismo que coloniza pele e orelha de cães e gatos, causando infecção de pele nestes 
animais, sendo assim, causadores de zoonoses. Pode ser confundido com S. aureus. 
 
 
Espécie Coagulase em tubo Clump Factor PYR 
S.schleiferi subsp. coagulans + - + 
S.schleiferi subsp.schleiferi - + + 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
8 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
Tabela 1: Sugestão do FDA Clinical Indications para grupos de agentes antimicrobianos. 
 
 Enterobacteriaceae P. aeruginosa Staphylococcus spp. Enterococcus spp. 
 
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Ampicilina Ceftazidima 
Azitromicina ou 
Claritromicina ou 
Eritromicina 
Ampicilina 
Penicilina 
Clidamicina 
Oxacilina (*) 
Cefoxitina (substituto para 
teste da Oxacilina) 
Cefazolina Gentamicina Tobramicina Penicilina 
Gentamicina 
Tobramicina 
Piperacilina-
Tazobactam 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
 
 
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) 
Amicacina 
Amicacina 
Ceftarolina 
Daptomicina (*) Daptomicina 
Aztreonam Linezolida Tedizolida 
Amoxacilina-
clavulanato 
Ampicilina-sulbactam 
Ceftazidima-avibactam 
Ceftolozane-
tazobactam 
Meropenem-
vaborbactam 
Piperacilina-tazobactam 
 
Cefepime 
Linezolida 
 
Tedizolida 
Ceftazidima-
avibactam 
Ceftolozane-
tazobactam 
Doxacilina 
Minociclina 
Tetraciclina 
Cefuroxima Ciprofloxacina Levofloxacina Vancomicina 
Vancomicina 
Cefepime 
Doripenem 
Imipenem 
Meropenem 
 
 
Cefotetam 
Cefoxitina 
Rifampina 
Cefotaxima ou 
Ceftriaxona 
Ciprofloxacin 
Levofloxacin 
Ertapenem 
Imipenem 
Meropenem 
Doripenem 
Trimetropin-Sulfametoxazol 
 
G
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 re
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te
) 
Aztreonam 
Ceftazidima 
 
Cloranfenicol 
Gentamicina (alto grau 
de resistência –somente 
screen) 
Ceftarolina 
Ciprofloxacina ou 
Levofloxacina 
 
Moxifloxacina 
Estreptomicina (alto grau 
de resistência –somente 
screen) 
Cloranfenicol Gentamicina Oritavancina (incluindo VRE) (*) 
Tetraciclina 
Oritavancina (incluindo 
MRSA) (*) Telavancina (incluindo 
VRE) (*) Telavancina (incluindo 
MRSA) (*) 
 
Rev 16 – 03/2019 
9 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
 
G
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ur
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a)
 
Cefazolina (substituto 
para teste em UTI)) 
 
 
Nitrofurantoína 
Ciprofloxacina 
Levofloxacina 
Fosfomicina (apenas 
para E. coli) Fosfomicina (apenas para 
E. faecalis) 
Nitrofurantoína Sulfisoxazole 
Nitrofurantoína 
Sulfisoxazole 
Trimetropim Trimetropim Tetraciclina 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
10 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 1: Sugestão do FDA Clinical Indications para grupos de agentes antimicrobianos 
(continuação) 
 
 Acinetobacter spp. Burkholderia cepacia complexo 
Stenotrophomonas 
maltophilia 
outras 
não-enterobactérias ** 
 
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) 
Ampicilina-sulbactam 
Levofloxacin (*) 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
Ceftazidima Ceftazidima 
Ciprofloxacin 
Levofloxacin 
Meropenem Imipenem 
Meropenem 
Doripenem Gentamicina 
Tobramicina Gentamicina 
Tobramicina 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
 
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se
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) 
Amicacina Ceftazidima Ceftazidima (*) Amicacina 
Piperacilina-
tazobactam 
Minociclina 
Levofloxacin Aztreonam 
Minociclina 
Cefepime 
Cefepime 
Ciprofloxacin 
Levofloxacin Cefotaxima Ceftriaxona 
Doxiciclina Imipenem 
Meropenem 
 
Minociclina 
Piperacilina-tazobactam 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
Trimetropin-
Sulfametoxazol 
 
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 Cloranfenicol (*) Cloranfenicol (*) 
Cefotaxima 
Ceftriaxona 
Cloranfenicol 
 
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su
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ra
 u
rin
a)
 
Tetraciclina 
Sulfisoxazol 
 
 
 
Tetraciclina 
 
 
* somente para MIC, para teste de disco difusão não está disponível. 
* Outras bactérias não-Enterobacteriacea incluem Pseudomonas não-aeruginosa e outros não 
fastidiosos, não-fermentadores, bacilos gram negativos, excluindo P. aeruginosa, Acinetobacter spp. 
B. cepacia, B. mallei, B. pseudomallei e S. maltophilia. 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
11 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 1: Sugestão do FDA Clinical Indications para grupos de agentes antimicrobianos 
(continuação) 
 
 Haemophillus influenzae e 
H. parainfluenzae Neisseria gonorrhoeae Streptococcus pneumoniae 
 
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po
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) Ampicilina 
Azitromicina 
Eritromicina Ceftriaxona 
Cefixime 
Ciprofloxacina Penicilina (disco de oxacilina) 
 Tetraciclina Sulfametoxazol-Trimetropim 
 
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en
te
) Ampicilina-sulbactam 
 
Cefepima (*) 
Cefotaxima (*) 
Ceftriaxona (*) 
Cefotaxima ou 
Ceftazidima ou 
Ceftriaxona 
Vancomicina 
Ciprofloxacina ou 
Levofloxacina ou 
Moxifloxacina 
Meropenem 
 
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) 
Azitromicina 
Claritromicina 
 
Amoxacilina (*) 
Amoxacilina-Clavulanato (*) 
Aztreonam 
Amoxacilina-Clavulanato Cefuroxima (*) 
Cefaclor 
Cefprozil Ceftarolina 
Cefdiir ou 
Cefixime ou 
Cefpodoxima 
Cloranfenicol 
Ceftarolina Ertapenem (*) 
Imipenem (*) Cefuroxima 
Cloranfenicol Linezolida 
Ertapenem ou 
Imipenem 
Rifampicina Rifampicina 
Tetraciclina 
Sulfometoxazol-Trimetropin 
 
* somente para MIC, para teste de disco difusão não está disponível. 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
12 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 1: Sugestão do FDA Clinical Indications para grupos de agentes antimicrobianos 
(continuação) 
 
 Streptococcus spp. 
Grupo ß-hemolitico 
Streptococcus spp. 
Grupo Viridans 
 
G
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 A
 
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ia
 - 
re
po
rt
ar
) 
Clindamicina 
Penicilina (*) ou 
Ampicilina (*) Eritromicina 
Penicilina ou 
Ampicilina 
 
G
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po
rt
ar
 
se
le
tiv
am
en
te
) 
Cefepime ou 
Cefotaxima ou 
Ceftriaxona 
Cefepime 
Cefotaxima 
Ceftriaxona 
 
Vancomicina Vancomicina 
 
G
RU
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(r
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or
ta
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se
le
tiv
am
en
te
) 
Ceftarolina Ceftolozane-tazobactam 
Cloranfenicol Cloranfenicol 
Daptomicina (*) Clindamicina 
Levofloxacina Eritromicina 
Linezolida 
Tedizolida 
Linezolida 
Tedizolida 
Dalbavancina (*) Dalbavancina (*) 
Oritavancina (*) Oritavancina (*) 
Televancina (*) Televancina (*) 
 
* somente para MIC, para teste de disco difusão não está disponível. 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
13 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 2: Valores de halos inibitórios esperados para Controle de Qualidade (mm) 
Agente 
Ab
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C
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60
3 
O
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Ácido Nalidíxico NAL 30 µg 22-28 - - - - 
Amicacina AMI 30 µg 19-26 20-26 18-26 - - 
Amoxicilina- clavulanato AMC 20/10 µg 18-24 28-36 - 17-22 - 
Ampicilina AMP 10 µg 15-22 27-35 - 6 - 
Ampicilina- sulbactam ASB 10/10 µg 19-24 29-37 - 13-19 - 
Azitromicina AZI 15 µg - 21-26 - - - 
Aztreonam ATM 30 µg 28-36 - 23-29 31-38 10-16 
Aztreonam-avibactam - 30/20 µg 32-38 - 24-30 31-38 26-32 
Carbenicilina - 100 µg 23-29 - 18-24 - - 
Cefaclor CFC 30 µg 23-27 27-31 - - - 
Cefazolina CFZ 30 µg 21-27 29-35 - - - 
Cefdinir - 5 µg 24-28 25-32 - - - 
Cefepime CPM 30 µg 31-37 23-29 25-31 - 23-29 E.coli ATCC 13353: 6-15 mm 
A.baumannii NCTC 13304: 6-16 mm 
Cefepime-tazobactam - 30/20 µg 32-37 24-30 27-31 - 25-30 E.coli ATCC 13353: 27-31 mm 
Cefepime-zidemactam - 30/30 µg 33-40 - 29-35 - 28-34 E.coli ATCC 13353: 29-35 mm 
A.baumannii NCTC 13304:19-25 mm 
Cefixime CFM 5 µg 20-26 - - - - 
Cefmetazole - 30 µg 26-32 25-34 - - - 
Cefamandole - 30 µg 26-32 26-34 - - - 
Cefalotina CFL 30 µg 15-21 29-37 - 
Cefetamet CFT 10 µg 24-29 - - - - 
Cefonicid - 30 µg 25-29 22-28 - - - 
Cefoperazona - 75 µg 28-34 24-33 23-29 - - 
Cefotaxima CTX 30 µg 29-35 25-31 18-22 - - 
Cefotetan - 30 µg 28-34 17-23 - - - 
Cefoxitina CFO 30 µg 23-29 23-29 - - - 
Cefpodoxima - 10 µg 23-28 19-25 - - - 
Cefprozil CEZ 30 µg 21-27 27-33 - - - 
Ceftarolina - 30 µg 26-34 26-35 - - - 
Ceftazidima CAZ 30 µg 25-32 16-20 22-29 - 
Ceftriaxona CRO 30 µg 29-35 22-28 17-23 - - 
Cefuroxima CRX 30 µg 20-26 27-35 - - - 
Ciprofloxacina CIP 5 µg 29-37 22-30 25-33 - - 
Claritromicina CLA 15 µg - 26-32 - - - 
Clindamicina CLI 2 µg - 24-30 - - - 
Cloranfenicol CLO 30 µg 21-27 19-26 - - - 
Colistina - 10 µg 11-17 - 11-17 - - 
Doripenem - 10 µg 27-35 33-42 28-35 - - 
Doxiciclina DOX 30 µg 18-24 23-29 - - - 
Ertapenem - 10 µg 29-36 24-31 13-21 - - 
Eritromicina ERI 15 µg - 22-30 - - - 
Estreptomicina - 10 µg 12-20 14-22 - - - 
Estreptomicina - 300 µg - - - - - E. faecalis ATCC® 29212: 14-20 
mm 
 
Rev 16 – 03/2019 
14 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
 
Tabela 2: Valores de halos inibitórios esperados para Controle de Qualidade (continuação) 
 
Agente 
Ab
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C
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ce
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Fosfomicina - 200 µg 22-30 25-33 - - 
Gatifloxacin GTF 5 µg 30-37 27-33 20-28 - 
Gentamicina GEN 10 µg 19-26 19-27 17-23 - 
Gentamicina GEN 120 µg - - - - E. faecalis ATCC® 29212: 16-23mm 
Imipenem IPM 10 µg - - - - 
K. pneumoniae ATCC 70063: 
25-33 mm 
K. pneumoniae BAA-705:11-22 mm 
K. pneumoniae BAA2814: 6-14 mm 
Imipenem 
relebactam - 10 / 25 µg 27-33 - 26-31 
K. pneumoniae ATCC 70063: 
26-32 mm 
K. pneumoniae BAA-705: 23-29 mm 
K. pneumoniae BAA2814: 22-28 mm 
Levofloxacin LVX 5 µg 29-37 25-30 19-26 - 
Linezolida - 30 µg - 25-32 - - 
Lomefloxacin LMX 10 µg 27-33 23-29 22-28 - 
Moxifloxacin MFX 5 µg 28-35 28-35 17-25 
Meropenem MER 10 µg 28-35 29-37 27-33 - K. pneumoniae BAA-705: 11-18mm K. pneumoniae BAA-2814: 6mm 
Meropenem 
vaborbactam - 20 /10 ug 31-37 32-38 29-35 - 
K. pneumoniae ATCC 70063: 
29-35 mm 
K. pneumoniae BAA-705: 21-27 mm 
K. pneumoniae BAA-2814: 16-20 mm 
Meticilina - 5 µg - 17-22 - - 
Netilmicina - 30 µg 22-30 22-31 17-23 - 
Nitrofurantoína NIT 300 µg 20-25 18-22 - - 
Norfloxacin NOR 10 µg 28-35 17-28 22-29 - 
Oxacilina OXA 1 µg - 18-24 - - 
Ofloxacin OFX 5 µg 29-33 24-28 17-21 - 
Penicilina G PEN 10 UN - 26-37 - - 
Piperacilina - 100 µg 24-30 - 25-33 12-18 
Piperacilina – 
Tazobactam PPT 100 / 10 µg 24-30 27-36 25-33 24-30 
 
Polimixina B POL 300 un 13-19 - 14-18 - 
Rifampicina RIF 5 µg 8-10 26-34 - - 
Sulfametoxazol- 
Trimetropin SUT 
1,25 /23,75 
µg 23-29 24-32 - - 
 
Ticarcilina - 75 µg 24-30 - 21-27 6 
Ticarcilina - 
clavulanato TIC 75 / 10 µg 24-30 29-37 20-28 21-25 
 
Teicoplamina - 30 µg - 15-21 - - 
Tetraciclina TET 30 µg 18-25 24-30 - - 
Tigeciclina TIG 15 µg 20-27 20-25 9-13 - 
Tobramicina TOB 10 µg 18-26 19-29 20-26 - 
Trimetoprim TRI 5 µg 21-28 19-26 - - 
Vancomicina VAN 30 µg - 17-21 - - 
 
Rev 16 – 03/2019 
15 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
Tabela 3: Valores de halos inibitórios esperados para Enterobacteriaceae. 
 
Agente Abv Discos Halos de inibição (mm) Observação 
R I S 
Ácido Nalidíxico NAL 
30 µg ≤13 14-18 ≥19 * Apenas para isolados do trato 
urinário e para todos isolados de 
Salmonella spp. 
Amicacina AMI 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
Amoxicilina -Clavulanato AMC 20 / 10 µg ≤13 14-17 ≥18 
Ampicilina AMP 10 µg ≤13 14-16 ≥17 Resultados podem ser usados como preditivos para amoxicilina 
Ampicilina -Sulbactam ASB 10 / 10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Aztreonam ATM 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Azitromicina AZT 15 µg ≤12 - ≤13 Apenas para Salmonella typhi 
Cefaclor (Oral) CFC 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefalotina (Parenteral) CFL 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Pode predizer resultados para 
cefapirina, cefradina, cefalexina, 
cefaclor e cefadroxil. 
Cefamandole (Parenteral) - 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefazolina (Parenteral) 
Cefazolina (Oral) CFZ 
30 µg ≤19 
≤14 
20-22 
- 
≥23 
≥15 
 
Cefepime CPM 30 µg ≤18 - ≥25 SDD: 19-24mm 
Cefdinir (Oral) - 5 µg ≤16 17-19 ≥20 
Cefetamet CFT 10 µg ≤14 15-17 ≥18 Não aplicável em Morganella spp 
Cefixime (Oral) CFM 5 µg ≤15 16-18 ≥19 Não aplicável em Morganella spp 
Cefmetazole (Parenteral) - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Cefonicid (Parenteral) - 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefoperazona 
(Parenteral) - 
75 µg ≤15 16-20 ≥21 
Cefotaxima (Parenteral) CTX 30 µg ≤22 23-25 ≥26 
Cefotetan (Parenteral) - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Cefoxitina (Parenteral) CFO 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefpodoxima (Oral) - 10 µg ≤17 18-20 ≥21 Não aplicável em Morganella spp 
Cefprozil (Oral) - 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Não usar disco difusão para 
Providencia spp pois foram relatados 
casos de falsa sensibilidade por este 
método. 
Ceftarolina (Parenteral) - 30 µg ≤19 20-22 ≥23 
Ceftazidima (Parenteral) CAZ 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Ceftazidima-avibactam - 30/20 µg - - ≥20 
Ceftibuten - 30 µg ≤17 18-20 ≥21 Apenas para ser testado e reportado em amostra de urina. 
Ceftizoxima (Parenteral) - 30 µg ≤21 22-24 ≥25 
Ceftriaxona (Parenteral) CRO 30 µg ≤19 20-22 ≥23 
Cefuroxima (parenteral) 
Cefuroxima (oral) CRX 
30 µg ≤14 
≤14 
15-17 
15-22 
≥18 
≥23 
 
Ciprofloxacina CIP 5 µg ≤21 22-25 ≥26 Somente para enterobactérias que não Salmonella spp e S. typhi 
Ciprofloxacina CIP 5 µg ≤20 21-30 ≥31 Para Salmonella spp e S. typhi extraintestinal 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤12 13-17 ≥18 Uso não indicado na rotina de urina 
Doripenem - 10 µg ≤19 20-22 ≥23 
Doxiciclina DOX 30 µg ≤10 11-13 ≥14 
Ertapenem - 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Enoxacin - 10 µg ≤14 15-17 ≥18 
Fosfomicina - 200 µg ≤12 13-15 ≥16 
Gatifloxacin - 5 µg ≤14 15-17 ≥18 
Gentamicina GEN 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Imipenem IPM 10 µg ≤19 20-22 ≥23 
Kanamicina - 30 µg ≤13 14-17 ≥18 
Levofloxacin 
LVX 
5 µg ≤16 
 
- 
17-20 
 
- 
≥21 
 
- 
- Somente para enterobactérias que 
não Salmonella spp e S. typhi 
- Para Salmonella spp e S. typhi deve 
ser realizado MIC 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
16 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
Tabela 3: Valores de halos inibitórios esperados para Enterobacteriaceae (continuação). 
 
Agente Abv Discos Halos de inibição (mm) Observação 
R I S 
Tobramicina - 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Lomefloxacin LMX 10 µg ≤18 19-21 ≥22 Uso indicado para urina 
Loracarbef (Oral) - 10 µg ≤14 15-17 ≥18 
Mecilinam - 10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Meropenem MER 10 µg ≤19 20-22 ≥23 
Meropenem 
vaborbactam 
- 20 / 10 ug ≤14 15-17 ≥18 
Minociclina - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Moxalactam 
Z(Parenteral) 
- 30 µg ≤14 15-22 ≥23 
Netilmicina NET 30 µg ≤12 13-14 ≥15 
Nitrofurantoína NIT 300 µg ≤14 15-16 ≥17 Uso indicado para urina 
Norfloxacin NOR 10 µg ≤12 13-16 ≥17 Uso indicado para urina 
Pefloxacina - 5 µg ≤23 - ≥24 
Piperacilina - 100 µg ≤17 18-20 ≥21 
Piperacilina-
Tazobactam 
PPT 100 / 10 µg ≤17 18-20 ≥21 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤12 13-15 ≥16 Somente para Urina, demias 
materiais somente MIC 
Sulfametoxazol -
Trimetoprim 
SUT 23,75 / 1,25 µg ≤10 11-15 ≥16 
Sulfonamidas SUL 250 ou 300 µg ≤12 13-16 ≥17 
Streptomicina - 10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Ticarcilina - 75 µg ≤14 15-19 ≥20 
Ticarcilina -
clavulanato 
TIC 75/10 µg ≤14 15-19 ≥20 
Tetraciclina TET 30 µg ≤11 12-14 ≥15 
Trimetoprim TRI 5 µg ≤10 11-15 ≥16 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão: Agar Mueller Hinton (MHA). 
- Inóculo: cultura em meio em caldo ou suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente 
a escala 0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35±2°C, por 16 a 18 horas em atmosfera ambiente. 
- Controle de Qualidade recomendado: E. coli ATCC® 25933 / P. aeruginosa ATCC® 27853 (para 
carbapenêmicos). 
- Utilizar no máximo 12 discos em placas de 140x15 mm e no máximo 6 discos em placas de 
90x15mm. 
 
 
* Para teste de susceptibilidade à outras bactérias não-Enterobacteriacea incluem Pseudomonas não-
aeruginosa e outros não fastidiosos, não-fermentadores, bacilos gram negativos, excluindo P. 
aeruginosa, Acinetobacter spp. B. cepacia, B. mallei, B. pseudomallei e S. maltophilia. Testes 
realizados apenas por determinação da MIC. 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
17 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 4: Valores de halos inibitórios esperados para Pseudomonas aeruginosa. 
 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Amicacina - 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
Aztreonam - 30 µg ≤15 16-21 ≥22 
Ceftazidima CAZ 30 µg ≤14 15-17 ≥18 Uso parenteral 
Ceftazidima-
avibactam 
- 30/20 µg ≤21 ≥20 
Cefepime CPM 30 µg ≤14 15-17 ≥18 Uso parenteral 
Ciprofloxacin CIP 5 µg ≤18 19-24 ≥25 
Colistina - - - - - Só existem valores definidos por MIC 
Doripenem - 10 µg ≤15 16-18 ≥19 
Gatifloxacina - 5 µg ≤14 15-17 ≥18 Somente para ser testado e reportado em 
amostras do trato urinário 
Gentamicina GEN 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Imipenem IM 10 µg ≤15 16-18 ≥19 
Meropenem MER 10 µg ≤15 16-18 ≥19 
Lomefloxacin LMX 10 µg≤18 19-21 ≥22 
Levofloxacin LVX 5 µg ≤14 15-21 ≥22 
Netilmicina - 30 µg ≤12 13-14 ≥15 
Norfloxacin NOR 10 µg ≤12 13-16 ≥17 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤12 13-15 ≥16 
Piperacilina - 100 µg ≤14 15-20 ≥21 
Piperacilina- 
tazobactam 
PPT 100 / 
10 µg 
≤14 15-20 ≥21 
Polimixina B - - - - - Só existem valores definidos por MIC 
Ticarcilina - 75 µg ≤15 16-23 ≥24 
Tobramicina - 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton (MHA) 
- Inoculo: Cultura em caldo ou suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 
0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35 ±2°C, por 16 a 18 horas em atmosfera ambiente. 
- Controle de Qualidade: P. aeruginosa ATCC® 27853. 
- Utilizar no máximo 12 discos em placas de 140x15 mm e no máximo 6 discos em placas de 
90x15mm. 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
18 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
Tabela 5: Valores de halos inibitórios esperados para Burkholderia cepacia. 
 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição 
(mm) Observação 
R I S 
Ceftazidima CTX 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Cloranfenicol CLO - - - - Só existem valores definidos para MIC 
Levofloxacin LEV 5 µg - - - Só existem valores definidos para MIC 
Meropenem MER 10 µg ≤15 16-19 ≥20 
Minociclina - 30 µg ≤14 15-18 ≥19 
Sulfazotrim SUT 1,25 / 
23,75 µg 
≤10 11-15 ≥16 
Ticarcilina-ácido 
clavulânico 
- - - - - Só existem valores definidos para MIC 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton 
- Inoculo: cultura em caldo ou suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 
0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35 ±2°C, por 20 a 24 horas em atmosfera ambiente. 
- Controle de Qualidade: E. coli ATCC® 25922 (para cloranfenicol, minociclina e sulfazotrim) / 
P. aeruginosa ATCC® 27853 
- Utilizar no máximo 12 discos em placas de 140x15mm e no máximo 6 discos em placas de 
90x15mm. 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
19 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 6: Valores de halos inibitórios esperados para Acinetobacter spp. 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão: Agar Mueller Hinton 
- Inoculo: cultura em caldo ou suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 
0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35 ±2°C, por 20 a 24 horas em atmosfera ambiente. 
- Controle de Qualidade: E. coli ATCC® 25922 (para tetraciclinas e sulfazotrim) / P. aeruginosa 
ATCC® 27853. 
- Utilizar no máximo 12 discos em placas de 140x15 mm e no máximo 6 discos em placas de 
90x15mm. 
 
 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ampicilina-Sulbactam ASB 10 /10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Amicacina AMI 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
Ceftazidima CAZ 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefepime CPM 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefotaxima CTX 30 µg ≤14 15-22 ≥23 
Ceftriaxona CRO 30 µg ≤13 14-20 ≥21 
Ciprofloxacin CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 
Colistina - - - - - Só existem valores 
definidos para MIC 
Doripenem - 10 µg ≥14 15-17 ≥18 
Doxiciclina DOX 30 µg ≤9 10-12 ≥13 
Gatifloxacina - 5 µg ≤14 15-17 ≥18 
Gentamicina GEN 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Imipenem IPM 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Meropenem MER 10 µg ≤14 15-17 ≥18 
Minociclina - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Piperacilina - 100 µg ≤17 18-20 ≥21 
Piperacilina-tazobactam PPT 100/10µg ≤17 18-20 ≥21 
Polimixina B - - - - - Só existem valores 
definidos pata MIC 
Sulfazotrim SUL 1,25/ 
23,75 µg 
≤10 11-15 ≥16 
Tetraciclina TET 30 µg ≤11 12-14 ≥15 
Ticarcilina - 75 µg ≤14 15-19 ≥20 
Ticarcilina-clavulanato TIC 75/10 µg ≤14 15-19 ≥20 
Tobramicina TOB 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
 
Rev 16 – 03/2019 
20 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
Tabela 7: Valores de halos inibitórios esperados para Stenotrophomonas maltophilia. 
 
Agente Abv Discos Halos de inibição (mm) Observação 
R I S 
Ceftazidima - - - - - Só existem valores 
definidos pata MIC 
Minociclina - 30 µg ≤14 15-18 ≥19 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Sulfazotrim SUT 1,25/23,75 µg ≤10 11-15 ≥16 
Ticarcilina-ácido 
clavulânico 
- - - - - Só existem valores 
definidos pata MIC 
Cloranfenicol CLO - - - - Só existem valores 
definidos pata MIC 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão: Agar Mueller Hinton. 
- Inóculo: cultura em caldo ou suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 
0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35 ±2°C, por 20 a 24 horas em atmosfera ambiente. 
- Controle de Qualidade: E. coli ATCC® 25922 (para cloranfenicol, minociclina e sulfazotrim) / 
P. aeruginosa ATCC® 27853. 
- Utilizar no máximo 12 discos em placas de 140x15mm e no máximo 6 discos em placas de 
90x15mm. 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
21 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
Tabela 8: Valores de halos inibitórios esperados para Staphylococcus spp. 
 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição 
(mm) Observação 
R I S 
Amicacina AMI 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
Azitromicina AZI 15 µg ≤13 14-17 ≥18 
Ceftarolina - 30 ug ≤19 20-24 ≥25 Para apenas S. aureus, incluindo MRSA 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤12 13-17 ≥18 
Clindamicina CLI 2 µg ≤14 15-20 ≥21 
Induzir resistência a 
Clindamicina realizando o 
D-test 
Ciprofloxacin CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 
Claritromicina CLA 15 µg ≤13 14-17 ≥18 
Doxiciclina DOX 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Enofloxacin - 10 µg ≤14 15-17 ≥18 
Eritromicina ERI 15 µg ≤13 14-22 ≥23 
Gentamicina GEN 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Kanamicina - 30 µg ≤13 14-17 ≥18 
Linezolida - 30 µg ≤20 - ≥21 
Examinar halo de inibição 
utilizando luz transmitida. Para 
confirmação de resistência 
utilizar método por MIC. 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤15 16-18 ≥19 
Lomefloxacin LMX 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Moxifloxacin MFX 5 µg ≤20 21-23 ≥24 
Nitrofurantoína NIT 300 µg ≤14 15-16 ≥17 
Norfloxacin NOR 10 µg ≤12 13-16 ≥17 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤14 15-17 ≥18 
Penicilina PEN 10 Un ≤28 - ≥29 Para todos os estafilococos. 
Teicoplamina TEI 30 µg ≤10 11-13 ≥14 
Tobramicina TOB 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Tetraciclina TET 30 µg ≤14 15-18 ≥19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
22 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 9: Valores de halos inibitórios esperados para Staphylococcus spp. (continuação) 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição 
(mm) Observação 
R I S 
Oxacilina 
Para S. epidermidis - 
1g de 
oxacilina 
 
30µg de 
cefoxitina 
 
 ≥18 
 
 
 ≥22 
 
- 
 
 
- 
≤17 
 
 
 ≤21 
Não reportar sensibilidade 
para Oxacilina por disco 
difusão. Para isso utilizar o 
disco de Cefoxitina como 
substituto. 
Cefoxitina é utilizada como 
substituta para Oxacilina. 
Reportar sensibilidade ou 
resistência da Oxacilina 
baseada no teste da 
Cefoxitina. 
Oxacilina 
Para S.pseudintermedius e 
S. schleiferi 
OXA 1 µg ≥18 - ≤17 
 
Oxacilina 
Para Staphylococcus spp, 
exceto S.aureus, 
S. lugdunensus, S epidermidis, 
S. pseudintermedius e 
S. schleiferi 
- 
 
 
30µg de 
cefoxitina 
 
 
≥25 
 
 
- 
 
 
≤24 
Cefoxitina é utilizada como 
substituta para Oxacilina. 
Reportar sensibilidade ou 
resistência da Oxacilina 
baseada no teste da 
Cefoxitina. 
Vancomicina 
(para S. aureus) VAN 30 µg - - - 
Este teste não é mais 
recomendado pelo CLSI, para 
verificação da sensibilidade do 
S. aureus, por não apresentar 
resultados confiáveis pelo 
método de difusão em disco. 
Deve ser realizada a MIC. 
As MICs esperados são: 
Sensível: ≤ 2 µg/mL 
Intermediário: 4-8 µg/mL 
Resistente: ≥ 16 µg/mL 
Vancomicina 
(para estafilococos coagulase 
negativa- SCN) 
VAN 30 µg - - - 
Este teste não é mais 
recomendado pelo CLSI, para 
verificação da sensibilidade do 
Estafilococos coagulase 
negativa, por não apresentarresultados confiáveis pelo 
método de difusão em disco. 
Deve ser realizada a MIC. 
As MICs esperados são: 
Sensível: ≤ 4 µg/mL 
Intermediário: 8-16 µg/mL 
Resistente: ≥ 32 µg/mL 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão: Agar Mueller Hinton. 
- Inoculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35 ±2°C / 16 a 18 horas ou 24 horas (para estafilococos coagulase 
negativa / cefoxitina) em atmosfera ambiente. 
- Para Oxacilina e Vancomicina incubar por 24 horas. 
- Para pesquisa de MRSA incubar em estufa com temperatura em torno de 35°C (não ultrapassar estão 
temperatura, pois ao contrário os resultados podem ser falsamente negativos). 
 
Rev 16 – 03/2019 
23 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
- Para S. epidermides com MIC de Oxacilina entre 0,5 e 2,0, realizar pesquisa da PBP2a, caso seja 
negativa, reportar teste de sensibilidade como negativo. 
- Realizar leitura dos halos de inibição dos discos de cefoxitina e vancomicina para Staphlyocccus spp. 
por luz transmitida. 
- Controle de Qualidade: por disco difusão: S. aureus ATCC® 25923 / por CIM: S. aureus ATCC® 29213. 
- Utilizar no máximo 12 discos em placas de 140x15 mm e no máximo 6 discos em placas de 
90x15mm. 
 
Rev 16 – 03/2019 
24 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 9: Valores de halos inibitórios esperados para Enterococcus spp. 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ampicilina AMP 10 µg ≤16 - ≥17 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤12 13-17 ≥18 
Ciprofloxacin CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 
Doxiciclina DOX 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Eritromicina ERI 15 µg ≤13 14-22 ≥23 
Fosfomicina - 200 µg ≤12 13-15 ≥16 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Linezolid LNZ 30 µg ≤20 21-22 ≥23 
Nitrofurantoína NIT 300 µg ≤14 15-16 ≥17 
Norfloxacin NOR 10 µg ≤12 13-16 ≥17 
Penicilina PEN 10 un ≤14 - ≥15 
Rifampicina RIF 5 µg ≤16 17-19 ≥20 
Tetraciclina TET 30 µg ≤14 15-18 ≥19 
Teicoplamina TEC 30 µg ≤10 11-13 ≥14 
Vancomicina VAN 30 µg ≤14 15-16 ≥17 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão: Agar Mueller Hinton. 
- Inoculo: meio de cultura em caldo ou suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente 
a escala 0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35 ±2°C em atmosfera ambiente, por 16 a 18 horas e 24h para 
vancomicina. 
- Controle de Qualidade: S. aureus ATCC® 25923 
- Utilizar no máximo 12 discos em placas de 140x15 mm e no máximo 6 discos em placas de 
90x15mm. 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
25 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 10: Valores de halos inibitórios esperados para Streptococcus pneumoniae. 
Agente Abv Discos 
Halos de inibição 
(mm) Observação 
R I S 
Amoxacilina (meningites e 
não meningites) AMO - - - - 
Só existem valores definidos 
pata MIC 
Azitromicina AZI 15 µg ≤13 14-17 ≥18 
Cefepime (meningites e 
não meningites) CPM 
- - - - Valores definidos apenas por 
MIC 
Cefotaxima (meningites e 
não meningites) CTX - - - - 
Só existem valores definidos 
pata MIC 
Ceftriaxona (meningites e 
não meningites) CRO - - - - 
Só existem valores definidos 
pata MIC 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤20 - ≥21 
Clindamicina CLI 2 µg ≤15 16-18 ≥19 
Resistência por indução da 
clindamicina pode ser testada 
utilizando o D-Teste por disco 
difusão. 
Claritromicina CLA 15 µg ≤16 17-20 ≥21 
Doxiciclina - 30 µg ≤24 25-27 ≥28 
Eritromicina ERI 15 µg ≤15 16-20 ≥21 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Linezolida - 30 µg - - ≥21 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤12 13-15 ≥16 
Penicilina PEN 1 µg de oxacilina - - ≥20 
Penicilina parenteral 
(não-meningites) PEN - - - - 
Só existem valores definidos 
pata MIC 
Penicilina parenteral 
(meningites) PEN - - - - 
Só existem valores definidos 
pata MIC 
Rifampicina RIF 5 µg ≤16 17-18 ≥19 
Tetraciclina TET 30 µg ≤24 25-27 ≥28 
Vancomicina VAN 30 µg - - ≥17 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão: Agar Mueller Hinton com 5% de sangue de carneiro. 
- Inóculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35 ±2°C, por 20 a 24 horas, em tensão de 5% de CO2. 
- Controle de Qualidade: S. pneumoniae ATCC® 49619 
- Utilizar no máximo 12 discos em placas de 140x15 mm e no máximo 6 discos em placas de 
90x15mm. 
 
Rev 16 – 03/2019 
26 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 11: Valores de halos inibitórios esperados para Streptococcus ß-hemolítico. 
Agente Código Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ampicilina AMP 10 µg - - ≥24 
Azitromicina AZI 15 µg ≤13 14-17 ≥18 
Cefepime CPM 30 µg - - ≥24 
Cefotaxima CTX 30 µg - - ≥24 
Ceftriaxona CRO 30 µg - - ≥24 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Clindamicina CLI 2 µg ≤15 16-18 ≥19 
Claritromicina CLA 15 µg ≤16 17-20 ≥21 
Eritromicina ERI 15 µg ≤15 16-20 ≥21 
Levofloxacin LEV 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
Linezolida - 30 µg - - ≥21 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤12 13-15 ≥16 
Penicilina PEN 10 un - - ≥24 
Tetraciclina TET 30 µg ≤18 19-22 ≥23 
Vancomicina VAN 30 µg - - ≥17 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão: Agar Mueller Hinton com 5% de sangue de carneiro. 
- Inóculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35 ±2°C, por 20 a 24 horas, em tensão de 5% de CO2. 
- Controle de Qualidade: S. pneumoniae ATCC® 49619. 
- Utilizar no máximo 12 discos em placas de 140x15 mm e no máximo 6 discos em placas de 
90x15mm. 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
27 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 12: Valores de halos inibitórios esperados para Haemophilus influenzae e 
Haemophilus parainfluenzae 
Agente Código Discos 
Halos de inibição (mm) 
Observação 
R I S 
Ampicilina AMP 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Ampicilina-sulbactam - 10/10 µg ≤19 - ≥20 
Amoxacilina-Ácido 
clavulânico 
AMC 20/10 µg ≤19 - ≥20 
Azitromicina AZI 15 µg - - ≥12 
Aztreonam AZT 30 µg - - ≥26 
Cefepime CPM 30 µg - - ≥26 
Cefotaxima CTX 30 µg - - ≥26 
Ceftazidima CAZ 30 µg - - ≥26 
Cefuroxima - 30 µg ≤16 17-19 ≥20 
Ceftriaxona CRO 30 µg - - ≥26 
Cefpodoxima CPD 30 µg - - ≥21 
Cefaclor - 30 µg ≤16 17-19- ≥20 
Ciprofloxacina CIP 5 µg - - ≥21 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤25 26-28 ≥29 
Claritromicina CLA 15 µg ≤10 11-12 ≥13 
Doripenem - 10 µg - - ≥16 
Ertapenem ERT 10 µg - - ≥19 
Imipenem IMI 10 µg - - ≥16 
Levofloxacin LEV 5 µg - - ≥17 
Meropenem MER 10 µg - - ≥20 
Ofloxacin OFX 5 µg - - ≥16 
Piperacilina-
Tazobactam 
PIP 100/10 µg - - ≥21 
Rifampicina RIF 5 µg ≤20 17-19 ≥20 
Sulfazotrim SUT 1,25/23,75 µg ≤10 11-15 ≥16 
Tetraciclina TET 30 µg ≤25 26-28 ≥29 
 
Condições para o teste: 
- Meio: para Disco Difusão: agar HTM (Haemophilus Test Medium). 
- Inóculo: suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 0,5 de Mac Farland. 
- Incubação: temperatura de 35 ± 2 °C, por 16 a 18 horas, em tensão de 5% de CO2. 
- Controle de Qualidade: H. influenzae ATCC® 49247 / H. influenzae ATCC® 49766 / 
E. coli ATCC® 35218 (se testar amoxacilina-ácido clavulânico). 
- Utilizar no máximo 12 discos em placas de 140x15 mm e no máximo 6 discos em placas de 
90x15mm. 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
28 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 11: Resistência Intrínseca para Enterobacteriaceae. 
 
 
Agente 
antimicrobiano 
 
 
 
Organismo 
A
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A
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Citrobacter freundii R R R R R R 
Citrobacter koseri R R R R R 
Klebsiella (antigo 
Enterobaceter) aerogenes 
R R R R R R 
Enterobacter cloaceae R R R R R R 
Escherichia coli 
Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos neste 
microrganismo 
 
Escherichia hermannii R R 
Hafnia alvei R R R R R 
Klebsiella pneumoniae R R 
Morganella morganii R R R R R R R 
Proteus mirabilis 
Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos 
 neste microrganismo 
R R R 
Proteus penneri R R R R R R 
Proteus vulgaris R R R R R R 
Providencia rettgeri R R R R R R 
Providencia Stuart R R R R R R 
Salmonella e Shigella Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos neste microrganismo 
Serratia marscens R R R R R R R R 
Yersinia enterocolitica R R R R 
 
Observação: 
Cefalosporinas III (3ª geração), cefepime, aztreonam, ticarcilina-clavulonato, piperacilina-tazobactam 
e carbapenêmicos não estão listados, pois não apresentam resistência intrínseca em 
Enterobacteriaceae. 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
29 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
Tabela 12: Resistência Intrínseca para não-Enterobacteriaceae. 
 
 
Agente 
antimicrobiano 
 
 
 
Organismo A
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A
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Pi
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A
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A
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pi
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Acinetobacter 
baumanii / 
Acinetobacter 
calcoaceticus 
complex 
R R R R R R R 
Burkholderia 
cepacia complex 
R R R R R R R R R R R R R R R R 
Pseudomonas 
aeruginosa 
R R R R R R R R R R R 
Stenotrophomon
as maltophilia 
R R R R R R R R R R R R R ** R R 
 
Observação: 
*Acinetobacter baumanii e Acinetobacter calcoaceticus podem ser sucetíveis a ampicilina-sulbactam pela 
atividade do sulbactam frente a estas espécies. 
**Stenotrophomonas maltophilia é intrisicamente resistente à tetraciclina, mas não a doxicilina, minociclina ou 
tigeciclina. 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
30 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
Tabela 13: Resistência Intrínseca para Staphylococcus spp. 
 
 
Agente 
antimicrobiano 
 
 
 
Organismo N
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A
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S. aureus/ S. lugdunensis 
Não há resistência intrínseca nestas espécies S. epidermides 
S. haemolyticus 
S. saprophyticus R R R 
S. capitis R 
S. cohnii R 
S. xylosus R 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
31 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Tabela 14: Resistência Intrínseca para Enterococcus spp. 
 
 
Agente 
antimicrobiano 
 
 
 
Organismo 
C
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Enterococcus faecalis R - R R R R R R 
Enterococcus faecium R - R - R R R R 
Enterococcus gallinarum/ 
Enterococcus casseliflavus 
R R R R R R R R 
 
Observação: 
Para os Enterococcus spp., cefalosporinas, aminoglicosideos, clindamicina e sulfametoxazol-
trimetropin podem ser sensíveis in vitro, porém podem não apresentar efetividade clínica, por isso 
não devem ser reportados como sensíveis. 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
32 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
10. GUIA DE AVALIAÇÃO 
 
- As bordas dos halos de inibição devem ser medidas no ponto de completa inibição do crescimento, 
a olho nu com a placa posicionada a cerca de 30 cm dos olhos, sendo consideradas algumas 
exceções. 
 
- A visualização deve ser realizada no fundo da placa (parte posterior) de Mueller Hinton, 
preferencialmente sob luz refletida e contra um fundo escuro. 
 
- No caso de presença de colônias dentro do halo de inibição, realizar subcultivo das colônias para 
verificar sua pureza do isolado e, se necessário, repetir o teste. Caso não seja verificada 
contaminação, essas devem ser levadas em consideração no momento da leitura do halo. 
 
- Para micorganismos formadores de swarming, p. ex. Proteus spp., o swarming deve ser ignorado no 
momento da leitura. 
 
- Bordas difusas ou mal definidas, por ex. Enterobacteriaceae, a visualização deve ser realizada por 
luz transmitida (contra luz) e as bordas devem ser estimadas. 
 
- Isolados formadores de hemólise no Mueller Hinton com sangue deve ser realizada a avaliação da 
inibição do crescimento e não a avaliação do tamanho do halo de hemólise. Em geral a β-hemólise 
difunde no meio, não sendo sempre acompanhada de crescimento, e a α-hemólise não se difunde, 
contendo em geral crescimento nesta área. 
 
10.1. Luz Refletida x Luz Transmitida 
Na maioria dos casos recomenda-se o uso da luz refletida, ou seja, a placa é posicionada abaixo da 
fonte de luz tendo como fundo um anteparo escuro. Nos casos em que se observe halos inibitórios 
tênues, como verificados em estafilococos com a oxacilina ou nos enterococos com a vancomicina, 
recomenda-se o uso de luz transmitida, ou seja, a placa deve ser posicionada contra a fonte 
luminosa. De qualquer forma, o observador deve determinar o melhor ângulo de avaliação em 
qualquer que seja o tipo de fonte ou de iluminação utilizado (posiciona-se em vários ângulos). 
 
10.2. Halos inibitórios anormais 
Há casos em que os halos inibitórios apresentam anormalidades, como crescimento de algumas 
colônias ou mesmo crescimento irregular. Muitas situações são atribuídas a fatores característicos de 
certas bactérias e antibióticos, cabendo ao laboratório padronizar sua forma de tratamento. 
 
A) HALO DUPLO 
Observa-se na zona de inibição uma diferença de densidade no halo. Considera-se a avaliação da 
zona mais clara. 
 
Rev 16 – 03/2019 
33 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
B) CRESCIMENTO DE COLÔNIAS DENTRO DA ZONA INIBITÓRIA 
Esta situação pode ser devida a sub-populações resistentes dentro da amostra, ou a algum 
contaminante presente. 
 
 
A tomada de ação nestes casos é cuidadosa, pois em ambos os casos podem haver reflexos negativos 
em qualquer decisão tomada sem maiores avaliações. Inicialmente recomenda-se o reisolamento 
da(s) colônia(s) e sua identificação. Tratando-se de espécie diferente, caracteriza-se a contaminação 
da amostra, recomendando-se purificar o inoculo original por repiques. 
Tratando-se da mesma espécie, é feito novo antibiograma, se na repetição não foi verificado o 
crescimento de colônias dentro da zona de inibição o resultado é validado, do contrário, considera-se 
como halo inibitório a zona livre de colônias conforme na figura acima. 
 
C) BORDAS DIFUSOS 
Neste caso há dificuldade em se estabelecer o halo em função de crescimento fraco muito próximo a 
zona de inibição propriamente dita. Neste caso, procurar observar qual a exata delimitação entre a 
zona onde o crescimento está bem definido, ignorando o crescimento pobre. 
 
 
 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
34 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
D) SWARMING 
As cepas de Proteus spp. costumam produzir o véu ou swarming em meios considerados não-pobres 
em eletrólitos, como o caso do Mueller Hinton. Assim, é normal que o véu possa encobrir a zona de 
inibição decrescimento, dificultando a sua visualização. Deve-se procurar um posicionamento mais 
eficaz da placa ante a fonte luminosa e considerar a área onde a demarcação é evidente. 
 
 
 
E) SULFAZOTRIM 
O Sulfazotrim (Sulfametoxazol + Trimetoprim) apresenta particularidades no desenvolvimento de 
zonas de inibição em Mueller Hinton Agar devido a sua interação com antagonistas presentes no 
meio. Com isto a zona de inibição pode apresentar uma diminuição gradual de crescimento até 
indicar a completa inibição. A medida do halo deve considerar a região aonde se observou uma 
redução de cerca de 80% do crescimento. 
 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
35 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
11. DETECÇÃO DA PRODUÇÃO A BETA-LACTAMASE 
Para detecção de produção de beta-lactamase é utilizado o Teste da Borda. Neste teste é utilizado 
um disco de penicilina de 10µg em um inóculo compatível com a escala 0,5 de Mac Farland, semeado 
em Agar Mueller Hinton. Deve ser verificado o tipo de crescimento na borda, caso o halo de inibição 
seja ≥26mm, conforme figura a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Borda Difusa = ß-lactamase negativa 
Penicilina - S 
Borda Definida = ß-lactamase positiva 
Penicilina - R 
 
Rev 16 – 03/2019 
36 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
12. DETECÇÃO FENOTÍPICA DE MECANISMOS DE RESISTÊNCIA 
 
12.1 Beta Lactamase de Espectro Estendido (ESBL) 
As ESBL possuem grande importância epidemiológica devido a sua rápida disseminação (transmitida 
via plasmídeo) principalmente em ambiente hospitalar. 
Os principais fenotipos encontrados são TEM; SHV; CTX-M; PER; BES; GES; OXA, entre outras. Estas 
enzimas conferem resistência às penicilinas, cefalosporinas de 1ª, 3ª e 4ª geração e aos 
monobactans. Sendo inibidos por ácido clavulânico, tazobactam e sulbactam. 
 
 
 
O CLSI preconiza que os testes de detecção devem ser realizados apenas para fins epidemiológicos, e 
não para avaliar o perfil de sensibilidade. Para isso os pontos de cortes foram reajustados. 
 
 
A) SCREENING PARA PESQUISA DE ESBL 
Para cepas de E. coli, K. pneumoniae e K. oxytoca: 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Para cepas de P. mirabilis: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antibiótico Concentração Resultados 
Cefpodoxima 10 µg ≤ 17 mm 
Ceftazidima 30 µg ≤ 22 mm 
Aztreonam 30 µg ≤ 27 mm 
Cefotaxima 30 µg ≤ 27 mm 
Ceftriaxona 30 µg ≤ 25 mm 
Antibiótico Concentração Resultados 
Cefpodoxima 10 µg ≤ 22 mm 
Ceftazidima 30 µg ≤ 22 mm 
Cefotaxima 30 µg ≤ 27 mm 
 
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37 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
B) TESTE CONFIRMATÓRIO PARA PRODUÇÃO DE ESBL: 
 
- Método 1: Duplo Disco Difusão ou Disco Aproximação: 
Testar a cepa frente a dois discos, um contendo a cefalosporina de terceira geração e o outro, 
disposto a 20mm de distância, contendo o inibidor de beta-lactamase (amoxacilina + ácido 
clavulânico). O alargamento (ou zona fantasma) ou o do halo de inibição da cefalosporina, confirma a 
produção de ESBL. 
Nas figuras abaixo as setas mostram a formação da zona fantasma e alargamento da zona de inibição. 
 
 
 
 
 
* Também pode ser realizado o MÉTODO DE DISCOS COMBINADOS como Teste Confirmatório para 
Produção de ESBL. 
* A pesquisa de ESBL é indicada para confirmação da presença das enzimas para fim de controle 
epidemiológico. E por isso não é indicado que qualquer resultado das cefalosporinas seja editado. É 
indicado que a CCIH, quando houver, deve ser informada. 
 
- Método 2: Discos Combinados 
Testar a cepa frente a dois discos, um contendo a cefalosporina de terceira geração e o outro esse 
mesmo antimicrobiano mais o inibidor (ácido clavulânico). Após incubação medir halos dos discos 
com e sem inibidor, o aumento igual ou superior a 5mm do disco com o inibidor, caracteriza cepa 
produtora de ESBL. 
 
Discos a serem utilizados: 
- Ceftazidima com e sem clavulanato 
- Cefotaxima com e sem clavulanato 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
38 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C) CONDIÇÕES PARA OS TESTES: 
- Meio: para Disco Difusão - Agar Mueller Hinton (MHA) 
- Inoculo: Cultura em caldo ou suspensão realizada direto da colônia over night, equivalente a escala 
0,5 de Mac Farland 
- Incubação: temperatura de 35 ±2 °C, por 16 a 18 horas em atmosfera ambiente. 
 
- Controle de Qualidade: 
Controle negativo: Escherichia coli ATCC® 25922 (ver halos esperados na Tabela 2 – página 12). 
Controle positivo: Klebsiella pneumoniae ATCC® 700603 
 
Antimicrobiano Halo esperado 
Cefpodoxima 9-16mm 
Ceftazidima 10-18mm 
Aztreonam 9-17mm 
Cefotaxima 17-25mm 
Ceftriaxona 16-24mm 
 
Antibiótico Concentração Resultados 
Ceftazidima 30 µg 
 
Aumento ≤ 5 mm quando comaparado o disco 
de antibiótico sem e com clavulanato 
Ceftazidima-
clavulanato 
30/10 µg 
Cefotaxima 30 µg 
Cefotaxima-
clavulanato 
30/10 µg 
 
Rev 16 – 03/2019 
39 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
12.2 Beta Lactamase do Tipo AmpC 
 
Microrganismos do grupo CESP (Citrobacter, Enterobacter, Serratia e Providencia), além de Hafnia, 
Aeromonas, Morganela, P. aeruginosa e Stenotrophomonas maltophilia, podem expressar o gene 
AmpC cromossômico em baixos níveis, mas que podem ser induzidos a uma grande produção 
quando na presença de um betalactâmico. 
 
K. pneumoniae, K. oxytoca, E. coli, P. mirabilis e Salmonella spp. podem apresentar produção de 
AmpC via plasmídeo, o que as torna de importância epidemiológica por sua rápida disseminação. 
 
Os principais fenótipos as CMY, ACT, AAC, MIR, LAT, entre outras. Conferem resistência às 
penicilinas, cefalosporinas de 1ª, 2ª e 3ª geração e aos monobactans. Sendo inibidas pelo ácido fenil 
borômico e pela cloxacilina. 
 
 
 
A) TESTE PARA DETECÇÃO DE AMPC PLASMIDIAL: 
 
- MÉTODO DE DISCOS COMBINADOS: testar a cepa frente a dois discos, um contendo a 
cefalosporina de terceira geração e o outro contendo esta cefalosporina e o (cloxacilina ou ácido fenil 
borômico). O aumento dos halos de inibição dos discos com e sem inibidor igual ou maior a 5mm 
demonstra a presença de AmpC. 
 
* O resultado das sensibilidades aos antimicrobianos testados não deve ser editada, porém pode-se 
acrescentar uma nota informando que aquele isolado é um possível produtor de AmpC plasmidial. É 
indicado que a CCIH, quando houver, deve ser informada. 
 
* A detecção e diferenciação da presença de AmpC e ESBL, separadas ou associadas é importante 
para o controle de infecção hospitar e para os estudos epidemiológicos. 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
40 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
12.3 Carbapenemases em Enterobacteriaceae e Pseudomonas aeruginosa. 
 
A resistência a cabapenêmicos sempre foi comum em BGN não fermentadores como 
P. aeruginosa e Acinetobacter spp., mas hoje esta resistência não é tão rara assim, sendo encontrada 
em grande porcentagem de Enterobacteriaceae. 
Desde 2010, o CLSI padroniza critérios de sensibilidade a carbapenêmicos* (imipenem, ertapenem e 
meropenem) para realização dos testes de triagem e que não requerem a realização de testes 
confirmatórios, como p. ex. o teste de Hodge modificado, sendo este realizado apenas para fins de 
estudos epidemiológicos. 
 
 
 
*Reportar resultados conforme testado – Não editar valores. 
 
 
A) METALOBETALACTAMASE 
Inibidos por quelantes de zinco (EDTA e Álcool Mercaptopropiônico). 
Fenótipos mais comuns: NDM, IMP, SPM, VIM, GIM, outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sensível (mm) Intermediário (mm) Resistente (mm) 
Ertapenem* ≥ 25 22-24 ≤ 21 
Imipenenm* ≥ 21 15-20 ≤ 14 
Meropenem* ≥ 22 16-21 ≤ 15 
 
Rev 16 – 03/2019 
41 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
B) Serina Carbapenemase 
Inibidos por ácido clavulânico e ácido phenil borômico 
Fenótipos mais comuns: KPC, GES, outras. 
 
 
 
Cuidado na detecção das serinobetalactamases, pois podem ser confundidascom os perfis de 
resistência tanto de uma ESBL quanto de uma AmpC. As ESBL e AmpC não hidrolizam 
carbapenêmicos em quantidade ou velocidade que possam causar resistência, mas todas elas tem 
um pequeno potencial de hidrólise. Se houver uma hiperprodução destas enzimas e principalmente 
se estiverem associadas a diminuição da permeabilidade da membrana externa (porinas e bombas de 
efluxo) pode ocorrer resistência aos carbapenêmicos. 
 
 
C) TESTES FENOTÍPICOS CONFIRMATÓRIOS INDICADOS PARA CONFIRMAÇÃO DA PRODUÇÃO DE 
CARBAPENEMASES, EM ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OU EM CONTROLES DE INFECÇÃO HOSPITALAR. 
 
 CarbaNP mCIM mCIM / eCIM 
Microrganismos 
Enterobacteriaceae e 
P. aeruginosa não susceptíveis a 
1 ou mais carbapenêmicos 
Enterobacteriaceae e P. 
aeruginosa não susceptíveis a 
1 ou mais carbapenêmicos 
Enterobacteriaceae positivas 
no mCIM 
Vantagens Resultados rápidos Não há necessidade de reagentes especiais. 
Não há necessidade de 
reagentes especiais. 
Limitações 
-Requer aquisição de reagentes 
especiais. 
-Resultados inconclusivos 
podem ocorrer em alguns 
isolados. 
-Certos tipos de 
carbapenemases não são 
consistentemente detectados. 
Requer incubação over-night Requer incubação over-night 
 
 
 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
42 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
TESTE DE HIDRÓLISE (CARBA NP) 
- Teste indicado para estudos epidemiológicos ou controles de infecção hospitalar. 
- Método: Ensaio colorimétrico em microtubo 
- Reagentes podem ser adquiridos comercialmente ou fabricados in house (ver formulação no 
documento original CLSI M100-S28). 
 
Resultados esperados: 
 
FONTE: CLSI M100-S28. 
 
Observações: 
- O teste CarbaNP apresenta alta sensibilidade e especificidade (superior a 90% em ambos) quando 
utilizado para detecção das enzimas New Delhi, VIM, IMP, SPM e SME nos isolados de 
Enterobacteriaceae e P. aeruginosa. 
- A sensibilidade e especificidade pode variar muito dependendo da espécie e da enzima a ser 
detectada, como por exemplo, a detecção da enzima OXA-48 é muito baixa (11%). 
- Não é recomendada a utiliação do teste de CarbaNP para espécies de Acinetobacter pela baixa 
sensibilidade do teste frente a estas espécies (A. baumanii = 21,3%). 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
43 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
TESTES mCIM e eCIM 
- Teste indicado para estudos epidemiológicos ou controles de infecção hospitalar. 
- Método: Inativação do disco de Meropenem 
 
Procedimento para realização do Teste mCIM: 
a) A partir de placas de agar sangue, realizar suspenção para cada isolado, utilizando alça de 1µL para 
Enterobacteriaceae e alça de 10µL para P. aeruginosa em um tubo contendo 2 mL de caldo TSB. 
b) Agitar em Vórtex por 10 a 15 segundos. 
c) Adicionar um disco impregnado com 10µg de meropenem, garantindo que o disco fique 
totalmente imergido no caldo. 
d) Incubar a 35±2°C em atmosfera ambiente, por 4 horas ±15 minutos. 
e) Pouco antes ou imediatamente de completar a incubação (item d), preparar uma suspensão 
compatível com a escala 0,5 de Mac Farland, com cepa de E. coli ATCC® 25922 em salina estéril ou 
em caldo nutriente. 
f) Inocular a supensão da cepa de E. coli ATCC® 25922 (item “e”), conforme procedimento de disco 
difusão (Item 6 – página 4), em agar Mueller Hinton. 
g) Deixar as placas secarem por 3 a 10 minutos, e logo após este período, adicionar os discos de 
Meropenem (item d). 
h) Utilizar alça de 10µL para retirar o disco de meropenem do tubo incubado, encostando o disco 
com o loop da alça contra a parede do tubo, levando o disco para fora do líquido. Continuando a 
precioná-lo contra a parede do tubo para retirar o excesso de líquido até o disco seja retirado. 
i) Com a mesma alça, inserir o disco no Mueller Hinton semeado com a cepa de E. coli ATCC® 25922 
(meropenem sensível). A capacidade das placas de 90x15mm é de 4 discos e para placas de 
140x15mm de 8 discos. 
j) Incubar as placas invertidas a 35±2°C em atmosfera ambiente, por 18 a 24 horas. 
k) Realizar interpretação dos resultados. 
 
Procedimento para realização do Teste eCIM: 
a) Para cada isolado, adicionar em um segundo tubo de caldo TSB, 20 µL de solução de EDTA 0,5M. 
b) Repetir, em paralelo, os passos “a” ao “k” do teste mCIM. 
c) Os discos de meropenem mCIM eCIM podem ser inseridos na mesma placa de MHA semeada com 
E. coli ATCC® 25922. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
44 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Procedimento para mCIm e eCIM: 
 
 
Interpretação dos resultados: 
TESTE mCIM 
* Desconsiderar o crescimento ao redor e próximo ao disco. 
- Carbapenemase positivo: zona de diâmetro de 6 a 15 mm ou presença de colônias dentro de um 
halo com 16 a 18 mm de diâmetro. 
- Carbapenemase negativo: zona de diâmetro superior ou igual a 19 mm. 
- Carbapenemase indeterminado: zona de diâmetro de 16 a 18 mm ou zona de diâmetro superior ou 
igual a 19 mm e presença de colônias dentro do halo de inibição. 
 
TESTE eCIM 
* Realizar interpretação o eCIM apenas para isolados mCIM positivos. 
* Considerar o halo mais marcado para realizar a cultura, desconsiderando as colônias que crescerem 
dentro do halo ou o crescimento próximo ao disco. 
* Se houver co-produção de Serina Carbapenemase e de Metalo-ß-Lactamase pelo isolado, a 
diferenciação entre enzimas não será possível e resultados falso negativos podem ocorrer. 
 
- Metalo-ß-lactamase positiva: diferença da zona de diâmetro ≥5 mm do eCIM quando comparado ao 
diâmetro do teste mCIM. 
- Metalo-ß-lactamase negativa: diferença da zona de diâmetro ≤4 mm do eCIM quando comparado 
ao diâmetro do teste mCIM. 
 
Exemplos: 
 
Resultado: 
A: Controle Negativo (K. pneumoniae ATCC® BAA-1706) / B: Controle Positivo (K. pneumoniae ATCC® 
BAA-1705). 
 
Rev 16 – 03/2019 
45 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
Resultado: mCIM positivo 
Detectada produção de carbapenemase (sem distinção das enzimas) 
 
 
Resultado: mCIM negativo / eCIM não realizar leitura 
Não detectada produção de carbapenemase 
 
 
Resultado: mCIM positivo / eCIM positivo 
Detectada produção de Metalo-ß-lacatamse 
 
 
Resultado: mCIM positivo / eCIM positivo 
Detectada produção de Metalo-ß-lacatamse 
 
Rev 16 – 03/2019 
46 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
 
Resultado: mCIM positivo / eCIM negativo 
Detectada produção de Serino Carbapenemase 
 
 
Observação: 
Um estreito anel de crescimento ao redor do disco de meropenem pode ser visualizado, porém deve 
ser ignorado, pois é resultado do transporte do microrganismo de teste do caldo TSB. 
 
 
Possíveis Laudos: 
mCIM eCIM Interpretação 
Negativo Não Realizar Carbapenemase não detectada 
Positivo Não Realizar Carbapenemase detectada 
Indeterminado Não Realizar Teste inconclusivo 
mCIM eCIM Interpretação 
Negativo Não Realizar Carbapenemase não detectada 
Positivo Negativo Serino Carbapenemase detectada 
Positivo Positivo Metalo-ß-lactamases detectada 
Indeterminado Não Realizar Teste inconclusivo 
 
 
Observações: 
A incidência das metalo-ß-lactamases está aumentando em todo o mundo, bem como os surtos 
relacionados a elas e a presença de KPCs, sendo que as drogas disponíveis para tratamento dos 
pacientes não tem a mesma atividade contra todas as enzimas que causam resistência aos 
carbapenêmicos. 
 
 
Controle de Qualidade: 
Cepa Caracteristica da cepa Resultados esperados 
K. pneumoniae ATCC® BAA-1705 KPC positiva 
Cepa produtora de Serina carbapenemase 
mCIM positivo 
eCIM negativo 
K. pneumoniae ATCC® BAA-1706 Carbapenemase negativa mCIM negativo 
K. pneumoniae ATCC® BAA-2146 NDM positiva 
Cepa produtora de Metalo-ß-lactamase 
mCIM positivo 
eCIM positivo 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
47 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
TESTE DE HODGE MODIFICADO 
** No documento M100-S28, CLSI 2018, o teste deHodge modificado não é mais citado como teste 
fenotípico de confirmação para pesquisa de carbapenemase. Porém se bem interpretado, pode ser 
utilizado com bons resultados para Enterobacteriaceae. Não recomendado para bacilos gram 
negativos não fermentadores da glicose. 
 
Para as amostras nas quais o teste de triagem for positivo para produção de KPC, pode ser realizado 
o Teste de Hodge Modificado como teste confirmatório fenotípico. Não diferencia entre metalo ou 
serino-ß-lactamase, apenas indica a presença de uma enzima carbapenemase. 
 
- Preparar uma suspensão de Escherichia coli ATCC® 25922 em soro fisiológico estéril (NaCl 0,9%), a 
partir de colônias isoladas em placa de ágar não seletivo, ajustada para a escala 0,5 de McFarland. 
- Realizar uma diluição 1:10 em soro fisiológico estéril. Em seguida com auxílio de um swab inocular 
esta diluição na superfície de uma placa de ágar Mueller Hinton. 
- Colocar um disco de imipenem no centro da placa. 
- Ao redor deste disco fazer estrias com as amostras suspeitas. 
- Incubadas a 37°C por 18 a 24 horas. 
- O teste de Hodge é considerado positivo quando houver um alargamento da área de crescimento 
bacteriano na inserção com o limite externo do halo de inibição. 
 
Limitações do Método: 
- Não diferencia os tipos de carbapenemases, apenas indica a presença ou ausência delas. 
- Para isolados de NDM podem ser observadas reações falso-negativas 
- Para isolados de ESBL podem ser observadas reações falso-positivas 
 
Controle de Qualidade: 
Klebsiella pneumoniae ATCC® BAA-1705: controle positivo 
Klebsiella pneumoniae ATCC® BAA-1706: controle negativo 
 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
48 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
D) Teste com inibidores e potenciador para detecção de carbapenemases, segundo Nota Técnica 
ANVISA 01/2013. 
Preparar suspensão bacteriana com turbidez equivalente ao padrão 0,5 da escala de McFarland em 
salina 0,9% estéril. Umedecer o swab na suspensão, eliminar o excesso e espalhar homogeneamente 
a suspensão bacteriana sobre a superfície do ágar Mueller Hinton. Após evaporação do excesso de 
umidade aplicar os discos conforme figura abaixo. Incubar por 18 a 24 horas a 36 ±1°C em atmosfera 
ambiente. 
*Os discos devem ser preparados no dia do uso. 
 
 
FONTE: Nota Técnica 01/2013. 
 
Para isolados NÃO pertencentes ao grupo CESP: 
- Diferença de diâmetro ≥ 5 mm para discos de IMI ou MER com e sem EDTA = potenciais produtores 
de metalo-ß-lactamase (IMP, VIM, NDM). 
- Diferença de diâmetro ≥ 5 mm para discos de IMI ou MER com e sem AFB = potenciais produtores 
de KPC. 
- Diferença de diâmetro ≥ 5 mm para qualquer um dos substratos com e sem AFB e CLOXA = 
potenciais produtores de AmpC plasmidial e deficientes em porinas. 
- Diferença de diâmetro < 5 mm com AFB, CLOXA e EDTA podem ser mutantes deficientes em porinas 
ou produtores de OXA-48. 
 
Para isolados do grupo CESP 
- Pertencentes a este grupo são Citrobacter freundii, Enterobacter spp., Serratia spp., 
Providencia spp., Morganella morganii e Hafnia alvei. 
- Diferença de diâmetro ≥ 5 mm para discos de IMI ou MER com e sem EDTA = potenciais produtores 
de metalo-ß-lactamase (IMP, VIM, NDM). 
- Isolados intermediários ou resistentes para IMI e/ou MER e negativos para o teste de triagem 
podem ser produtores de outras carbapenemase (KPC ou OXA-48) ou mutantes deficientes em 
porinas. 
 
** Os testes fenotípicos consistem em uma triagem. Apenas os testes moleculares, como PCR com 
iniciadores específicos e sequenciamento são confirmatórios. 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
49 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
13. RESISTÊNCIA À CLINDAMICINA 
- RESISTÊNCIA CRUZADA A MACROLÍDEOS, LINCOSAMINAS E ESTREPTOGRAMINAS 
 
Cepas de S. aureus e ENPC (estafilococos não produtores de coagulase) resistentes a macrolídeos 
podem apresentar resistência constitutiva ou induzida a Clindamicina ou podem ser resistentes 
apenas aos macrolídeos dependendo do mecanismo envolvido. A resistência induzida à clindamicina 
pode ser detectada através do D-teste ou Teste da zona D, em que são colocados um disco de 
clindamicina e um disco de eritromicina afastados a uma distância de 20 mm, e após a incubação, 
caso não se apresente o achatamento do halo inibitório da clindamicina reporta-se a cepa como 
sensível a esta. 
 
Caso seja visualizado o achatamento do halo de inibição entre os discos, deve ser reportado 
resistência a clindamicina, mesmo que o teste in vitro tenha dado sensível. 
 
D-TESTE NEGATIVO 
 
 
 
D-TESTE POSITIVO 
 
 
 ou 
 
 
Cepas que apresentem crescimento enevoado no halo inibitório da clindamicina são consideradas 
resistentes, independente do teste de resistência induzida. 
 
*Eritromicina é melhor indutor do gen ERM do que a clindamicina, por isso é utilizada para a indução 
da resistência do teste in vitro. 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
50 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
14. RESISTÊNCIA A PENICILINAS 
 
Historicamente a resistência dos estafilococos às penicilinas penicilinase - estáveis é referida como 
resistência à meticilina, desta forma o acrônimo MRSA (para S. aureus meticilina-resistente) ou MRS 
(Staphylococcus meticilina-resistente), neste trabalho os termos são expressos como resistência a 
determinada droga (oxacilina resistente, meticilina-resistente etc.). 
Para S. aureus e SCN (Staphylococcus não produtores de coagulase), resultados para cefens, 
parenterais e orais, combinações com inibidores de ß-lactamase e carbapenems, se testados, são 
reportados de acordo com os resultados usando-se os critérios de interpretação. 
Para S. aureus resistentes à oxacilina e SCN meticilina-resistentes, outros agentes ß-lactâmicos como 
penicilinas e combinações com inibidores de ß-lactamase, cefens e carbapenems, pode surgir 
sensibilidade a estes agentes in vitro, porém sem eficácia clínica. Resultados destas drogas devem ser 
reportados como resistentes ou não reportados. Isto deve-se a casos documentados de infecções por 
MRSA com respostas fracas à terapia por ß-lactâmicos, ou ainda em base de dados clínicos de 
tratamento; 
 
14. 1 Detecção de resistência à oxacilina: 
Testes para mec-A (determinante genético do MRSA) ou para proteína expressa por mec-A, a 
penicilina-binding protein 2a (PBP 2a) são os métodos mais acurados para predizer a resistência à 
oxacilina podendo ser usados para confirmar os resultados dos testes de difusão por disco para 
estafilococos isolados de materiais provenientes de infecções severas. 
As cepas que não carregam mec-A ou não produzem PBP 2a são reportadas como oxacilina 
sensíveis. 
Métodos aceitáveis para detecção da resistência à Oxacilina 
Staphylococcus spp. Métodos aceitáveis 
S. aureus e S. lugdunensis 
Cefoxitina por CIM 
Cefoxitina por disco difusão 
Oxacilina por CIM 
Oxacilina em meio rico em sal (2% NaCl) -
somente para S. aureus 
SCN * (exceto S. lugdunensis, 
S. pseudointermedius e S. schleiferi) 
Cefoxitina por disco difusão 
Oxacilina por CIM 
S. lugdunensis S. pseudointermedius e S. schleiferi ** Oxacilina por CIM Oxacilina por disco difusão 
* Para isolados de SCN não- S. epidermides com CIM para oxacilina entre 0,5 e 2µg/mL, a realização 
do teste por disco difusão para cefoxitina deixa de ser uma opção de marcador para predizer a 
resistência à oxacilina, pois este método não detecta o gene mec-A com eficiência. 
** Para estes microrganismos a resistência oxacilina deve ser realizada utilizando a oxacilina. 
 
Reportar os resultados do disco de cefoxitina como oxacilina resistente ou sensível. 
- Ler a Cefoxitina com luz refletida. 
 
 
 
Rev 16 – 03/2019 
51 Manual de Antibiograma 2019 Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda 
Drogas de escolha nos casos de resistência ou sensibilidade à oxacilina: 
Perfil da 
Oxacilina Primeira escolha Segunda escolha 
SENSÍVEL Oxacilina Nafcilina

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