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Síndrome alcoolica fetal

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RESUMO PARA POWER POINT DA SÍNDROME ALCÓOLICA FETAL: SEMINÁRIO DE GENÉTICA
REFERENCIAS
1. RAMALHO, Joaquim; SANTOS, Maria R.. Síndrome Alcoólica Fetal: Implicações Educativas. Rev. bras. educ. espec.,  Marília ,  v. 21, n. 3, p. 335-344,  Sept.  2015 .   
2. http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=3164&fase=imprime (amigos tive dificuldade em fazer essa referencia, alguém poderia me ajudar?)
3. MOMINO, Wakana et al . Maternal drinking behavior and Fetal Alcohol Spectrum Disorders in adolescents with criminal behavior in southern Brazil. Genet. Mol. Biol., São Paulo, v. 35, n.4, supl. 1, p. 960-965, 2012.
4. Tem outro artigo q genésica mandou mas eu e Sophie estamos com dificuldade na hora de fazer referencias, mando retorno quando conseguir. 
O QUE É?
· Síndrome do Álcool Fetal (SAF) para definir um conjunto de características associadas ao alcoolismo materno, caracterizado por malformações.
· A SAF é uma das principais doenças conhecidas de atraso mental e defeitos físicos em crianças.
· Afeta 33% das crianças nascidas de mães que fizeram uso de mais de 150 g de etanol por dia.
· É necessário agir preventivamente, já que se trata de uma doença 100% evitável, para a qual não existe cura.
· Um dos principais problemas de saúde na américa latina, incluindo o brasil, é o alcoolismo, trazendo grandes riscos de SFA.
· Álcool é um teratógeno. 
· Exposição ao álcool pela mulher gestante pode culminar em diversas desordens ao feto sendo a mais grave a síndrome alcoólica fetal.
· 41% das mulheres fazem uso do álcool na gestação no brasil
COMO SURGE?
· Importante observar o comportamento da mãe pré-gestação, uma vez que mulheres com histórico de abuso da substancia ou antecedentes familiares de alcoolismo normalmente são mais propensas à um comportamento nocivo ao feto. 
· O alcoolismo na gravidez pode dever-se também a condições socioeconômicas difíceis, ao baixo nível escolar, fatores culturais, desnutrição, doenças infecciosas e uso de outras drogas
· Associada a outros fatores como: ganho de peso gestacional insuficiente, menor número de consultas no pré-natal e aumento do risco de utilização de outras drogas.
· As mulheres têm uma biodisponibilidade ao álcool maior que a dos homens, pela maior absorção dessa droga, pela menor quantidade de água e maior proporção de gordura corpórea, fazendo com que atinja maiores concentrações no sangue.
· O álcool ingerido pela mãe por via oral é transmitido ao feto por via endovenosa/placentária, ocasionando intoxicação alcoólica fetal. 
· Tabela 1 vem do artigo 1 
COMO O ETANOL ATUA?
OBSERVAÇÃO: O QUE ESTA EM ITALICO É PORQUE EU ACHO IMPORTANTE COLOCAR NO ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO, NÃO NO POWER POINT. CONTUDO, ISSO FICA A CRITERIO DE VCS MEUS AMORECOS.
· Morte celular - pode ocorrer por necrose ou por apoptose.
· A intensidade desses fatores varia e sua manifestação pode ocorrer em um indivíduo exibindo todas as características ou apenas algumas delas. Isso constitui o que se tem denominado como desordens do espectro alcoólico fetal.
· Geração de radicais livres de oxigênio e lesão das mitocôndrias - durante seu metabolismo, o álcool pode induzir o estresse oxidativo pela formação de radicais livres de oxigênio. O estresse oxidativo pode levar a alteração da função das mitocôndrias que, além de gerar energia, têm a função de regular o nível de cálcio no interior das células. A disfunção da mitocôndria leva a aumento da sua permeabilidade, elevando a liberação de cálcio e de citocromo C do seu interior para dentro do neurônio e, assim, ativando as caspases, que destruirão proteínas importantes do interior das células, levando à apoptose. O acúmulo anormal de cálcio dentro das células nervosas pode causar aumento da liberação de neurotransmissores, os quais têm efeito tóxico em alguns tipos de tecido nervoso.
· Alteração dos fatores de crescimento - o etanol bloqueia a ação do fator de crescimento epidérmico e dos insulina-simile (IGF-1 e IGF-2), necessários à sobrevivência e divisão celular adequada.
· Efeitos na adesão celular - a presença de álcool, em qualquer concentração, no sistema nervoso fetal inibe o gen responsável pela síntese da molécula L1, com consequente alteração da migração celular por diminuição da adesão aos fibroblastos e outros neurônios. Alterações da síntese dessa molécula podem levar a completa ausência do corpo caloso, a anormalidades no cerebelo e a retardo mental. 
· Efeitos adversos na formação dos astrócitos - as células gliais radiais, que posteriormente se transformam em astrócitos, são responsáveis por orientar a migração dos neurônios até seu local adequado no SNC. O etanol leva à sua transformação prematura interrompendo a migração neural adequada, o que explica porque certos neurônios não são encontrados nos seus lugares apropriados.
· Os efeitos do álcool podem ser divididos em duas entidades:
· Síndrome do Álcool Fetal (SAF), a qual é ligada ao alcoolismo materno. 
· Efeitos Relacionados ao Álcool (ERA), que podem ocorrer mesmo em mães que não são alcoolistas. Duas categorias podem existir aqui simultaneamente: malformações congênitas relacionadas ao álcool, como cardíacas, esqueléticas, renais, oculares, auditivas (surdez) e outras (lábio leporino, por exemplo) e desordens neuropsicomotoras relacionadas ao álcool, como anomalias de desenvolvimento, dificuldades de aprendizado, alterações no rendimento escolar, transtornos de comportamento, problemas de atenção e de memória, dificuldades em cálculos matemáticos.
COMO AFETA A MÃE?
· A exposição ao álcool traz agravos também à saúde da mãe, como doenças cardiovasculares, câncer, depressão e distúrbios neurológicos.
· Estudos mostraram que o consumo materno de álcool leva a ligeira redução na produção do leite. O álcool consumido pela mulher que amamenta é transferido para o seu leite, podendo causar efeitos adversos no sono da criança, no desenvolvimento dos seus movimentos grosseiros e no seu aprendizado
· Não se conhece ainda uma dose que seja realmente segura para ingestão de álcool durante a gravidez, logo deve se evitar ao máximo o consumo do mesmo durante a gestação. 
· Em base de considerações práticas, o American Council on Science and Health recomenda que as mulheres gestantes limitem o seu consumo de álcool a não mais do que dois drinques (1 onça ou 30 ml de álcool absoluto) por semana, sendo que o conselho mais seguro para a mulher que é gestante ou que planeja ficar grávida é a abstinência de álcool.
· Risco para uma criança que sofreu uma exposição intra-uterina ao etanol é alto (igual ou maior a 45%) se a gestante for considerada uma bebedora pesada, isto é, usuária de mais de 4 doses de uísque ou cachaça, ou 4 copos de vinho ou de cerveja por dia cronicamente.
COMO AFETA O FETO?
· A ingestão de álcool durante o período de gestação pode causar graves problemas ao desenvolvimento do feto, desde a morte a posteriores problemas físicos e cognitivo-comportamentais.
· Todo o álcool ingerido atravessa a barreira placentária e o feto fica exposto à mesma concentração que a mãe. Contudo, a exposição é maior para o concepto pois seu metabolismo e eliminação são mais lentos. 
· Sendo que o mecanismo de ação que leva a danos ao feto não está bem estabelecido, porém acredita-se que o álcool possa levar a falta de oxigênio para o feto e retardo de crescimento intra-uterino por provocar estreitamento (constrição) dos vasos sanguíneos, levando a hipoxia.
· Aumento do risco de abortamento e morte fetal. 
· Na fase pré-natal o cérebro é o órgão mais vulnerável aos efeitos da exposição ao álcool.
· O líquido amniótico fica impregnado de álcool não modificado e de acetaldeído, pois não possui a quantidade necessária de enzimas para sua biodegradação
· Os danos fetais são diferentes, conforme o período gestacional: no primeiro trimestre da gestação, o risco é de anomalias físicas e dismorfismo; no segundo, há risco de abortamento e, no terceiro, pode ocorrer diminuição do crescimento fetal, em especial o perímetro cefálico e o cérebro nem sempre o neonato exposto nasce comSAF.
· Achados clínicos nos neonatos com esta síndrome: alterações faciais; retardo do crescimento (por um dos 3 seguintes critérios: baixo peso ao nascer em relação à idade gestacional; perda de peso com o decorrer do tempo não devida à má nutrição; ou peso desproporcionalmente baixo para a altura) e anomalias do Sistema Nervoso Central (por um dos seguintes critérios: tamanho do crânio diminuído ao nascimento, anomalias de estruturas do cérebro ou sinais neurológicos como má coordenação motora e do movimento dos olhos);
CONSEQUÊNICAS:
· Afetados apresentam déficits de memória e de atenção, lento processamento de informações, impulsividade, mudanças frequentes de humor, acessos de fúria, ansiedade, comportamento agressivo e resistência a mudanças.
· Essas crianças têm dificuldade para falar devido à alteração da anatomia da maxila, à disfunção motora do músculo orofaríngeo e ao déficit auditivo comprometendo ainda mais a sua comunicação.
· A maioria apresenta significante não adaptação comportamental como impulsividade e comportamento sexual inapropriado e eles são mais prováveis de não conseguir viver independente.
· As crianças afetadas têm problemas entre outros de: aprendizagem, memória, atenção, linguagem, comportamento e dificuldade de se relacionarem com os outros. Com frequência, essas condições afetam, de forma negativa, o desempenho escolar e social da criança podendo ser associados a comportamento de indivíduos autistas. 
· Mesmo gestantes que consomem todos os dias quantidades moderadas de álcool (entre 2 e 4 doses por dia) podem ter efeitos adversos nos filhos como, por exemplo, problemas de aprendizado na escola.
· Mais de 90% dos indivíduos afetados apresentam problemas de saúde mental,60% cometem a evasão escolar,60% apresentam problemas com a lei,50% não gostam de sair de casa (confinamento), 50% apresentam comportamento sexual inapropriado e 30% apresenta problemas com álcool/drogas.
DIAGNÓSTICO:
· A proposta para diagnóstico da SAF foi desenvolvida pela rede de diagnóstico e prevenção em SAF da Universidade de Washington, em 1997.
· Codifica as quatro características principais: 
· Deficiência de crescimento; 
· Malformação facial; 
· Dano ou disfunção cerebral;
· Exposição pré-natal ao álcool
· O diagnóstico de SAF se torna mais fácil dos 2 aos 12 anos, quando as dismorfias faciais são evidentes e a disfunção típica do SNC emerge clinicamente.
· Final da década de 60 e começo da década de 70 se iniciou a pesquisa do álcool como um agente capaz de induzir malformações e retardo mental no feto.
· Quando a gestante ingere bebida alcoólica em aproximadamente 40 a 60 minutos, o mesmo teor de álcool do organismo materno é encontrado no sangue fetal.
· É importante também, realizar o diagnóstico precoce das crianças afetadas pela SAF com o objetivo de diminuir a morbimortalidade das mesmas e propiciar a sua melhor integração na sociedade, para que tal aconteça, é necessário proporcionar-lhes condições adequadas seja familiares, educacionais e sociais.
· Síndrome alcoólica fetal, o diagnóstico é definido de acordo com os protocolos do instituto de medicina. Sendo eles: 
· Intrauterino ou pós-natal deficiência no crescimento com aumento e/ou no peso abaixo do percentil 10%
· Craniofacial dimorfismo incluindo o filtrum suave, pequeno vermelhão do lábio e pequena fissura palpebral;
· O sistema nervoso central apresenta danos estruturais ou neurológicos.
TRATAMENTO:
· O psicólogo também tem um papel relevante, servindo de elo de ligação entre a escola e os pais para definir as melhores estratégias e recursos a adotar para uma boa inclusão na escola, devem ser administradas técnicas comportamentais, cognitivas, cognitivo/comportamentais, lazer e recreação e também se necessário a administração de fármacos para um melhor desenvolvimento das crianças.
· O ambiente tem influência na aprendizagem através da estimulação direta ou indireta que é dada à criança.
· Os primeiros anos de vida são os mais importantes para a estimulação, visto ser a fase em que o desenvolvimento psicofísico é mais rápido.
· Para debelar essas dificuldades, as crianças dever estimuladas com a implementação de rotinas diárias; promoção de práticas repetitivas para poderem adquirir habilidades; explicar-lhes detalhadamente as relações de causa/efeito; explicar minuciosamente as instruções verbais, passo a passo; uso de material visual para acompanhar as instruções verbais; minimizar as distrações visuais e auditivas; usar materiais facilmente visualizados e atrativos e apoio visual para a realização de tarefas.
· Por todas estas razões, e mesmo sabendo que o SAF não tem cura, devem proporcionar a estas crianças todos os recursos necessários para suprir as dificuldades quer acadêmicas, familiares, sociais e ambientais, garantindo-lhes uma vida menos sofrida no futuro.

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