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Oncologia - Prova 2 (Emergências oncológicas/Dx precoce do câncer/Oncologia básica racional/Carcinogênese)

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ONCOLOGIA Talita B. Valente 
2023A 
 
 
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS 
 
• Complicações agudas podem ter envolvimento local, efeitos sistêmicos ou ser em 
virtude do tratamento oncológico específico. 
• Necessitam de diagnóstico e tratamento direcionada com rapidez suficiente para 
reduzir a morbimortalidade relacionada. 
• Podem ser também o quadro clínico inicial que levará ao diagnóstico da neoplasia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPRESSÃO MEDULAR 
 
• A incidência é variável: 
o 2,5% nos 5 anos prévios a morte (0,2% pâncreas -7,9% mieloma). 
o 20% dos casos de compressão medular são apresentação inicial (primeira 
apresentação da doença). 
• Dor é o sintoma mais comum. 
• Mieloma múltiplo (principalmente), neoplasia de mama/próstata/pulmão, linfoma. 
• Acomete: 60% coluna torácica (pulmão), 30% coluna lombar (próstata e TGI). 
• O reconhecimento precoce das características clínicas de compressão medular traz 
maior esperança de melhorar o desfecho do que qualquer avanço no diagnóstico 
ou tratamento. Uma vez que o determinante primário da eficácia da terapia é o 
estado neurológico do paciente no início do tratamento, o objetivo deve ser 
estabelecer o diagnóstico antes do desenvolvimento de dano na medula espinhal 
 
Fisiopatologia: 
• Envolvimento direto do espaço epidural por metástase ou fratura patológica do 
corpo vertebral por lesão metastática resultando em lesão medular por fragmento 
ósseo ou instabilidade vertebral. 
Isquemia medular ® Edema vasogênico ® Isquemia medular 
 
Apresentação clínica: 
• Dor na coluna / Dor à percussão 
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS 
ENVOLVIMENTO LOCAL 
• Síndrome da veia cava superior 
• Compressão medular 
• Derrames pleural e pericárdico 
• Hipertensão intracraniana 
• Obstrução intestinal 
EFEITOS SISTÊMICOS 
• Síndrome da lise tumoral 
• Hipercalemia da malignidade 
• Hipercoagulabilidade 
COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO 
• Neutropenia febril 
• Colite e pneumonite relacionada à agentes 
imunológicos. 
• Síndrome da lise tumoral 
ONCOLOGIA Talita B. Valente 
2023A 
 
 
• Fraqueza muscular (geralmente simétrica) 
• Parestesias ou hipoestesia 
• Hiperreflexia (reflexo extensão plantar) 
• Disfunção esfincteriana (raramente ocorre, e raramente acontece de forma isolada) 
 
Diagnóstico: 
• RNM coluna ® sensibilidade 100% 
• Mielo TC 
 
Tratamento: 
• A primeira coisa ao receber um paciente com quando clínico compatível de 
compressão medular é prescrever corticoide. 
• Princípios gerais: manejo da dor; restrição no leito; prevenção de eventos 
tromboembólicos e de constipação. 
• Corticóides: dexametasona, incia-se com dose alta de ataque e mantém-se com 
dose usal (dose alta x dose usal), redução gradual após tratamento específico. 
• Tratamento definitivo: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. 
 
SÍNDROME DE VEIA CAVA SUPERIOR (SVCS) 
• Obstrução ao fluxo sanguíneo 
na veia cava superior. 
• Ocorre por invasão ou 
compressão vascular por 
processos patológicos 
adjacentes (pulmão direito, 
linfonodos e outras estruturas 
mediastinhas) e trombose da 
veia cava superior, ou ambas. 
• 60-80% dos casos tem 
etiologia oncológica. 
• Em 60% dos casos é a 
apresentação inicial. 
• A veia cava drena as veias 
axilares, subclávias e jugulares. 
Pode surgir edema da face, 
pescoço e parte superior do peito. Pode surgir também distensão superficial venosa. 
 
Sinais e sintomas: 
• Edema facial, edema membros superiores. 
• Vasos colaterais no tórax. 
• Turgência jugular. 
• Dispneia. 
• Tosse. 
 
Etiologia: 
• O paciente que mais tem risco de desenvolver é o que tem câncer de pequenas 
células. 
Obstrução ao fluxo 
sanguíneo 
Aumento da 
pressão venosa 
central 
Edema intersticial Desenvolvimento 
de vasos colaterais 
Sintomas 
ONCOLOGIA Talita B. Valente 
2023A 
 
 
• 60-80% dos episódios de SVCS tem etiologia oncológica; 
• Mais comum: Ca pulmão não-pequenas células (NSCLC) – ~50% - história de 
tabagismo, > 50 anos; 
• Maior risco: Ca pulmão de pequenas células (SCLC) – 25% - história de tabagismo, > 
50 anos; 
• Linfomas – 10% - adenopatias, < 65 anos; 
• Lesões metastáticas - história de neoplasia (mama); 
• Neoplasia germinativa - homens < 40 anos, elevação beta-HCG e alfa-feto. 
• Timoma, mesotelioma. 
 
Diagnóstico: 
• Sinais e sintomas. 
• TC de tórax: avalia o grau e a extensão da obstrução e frequentemente identifica a 
causa. 
• RNM tórax. 
• Venografia: indicada nos casos em que colocação de stent é planejada. 
• Diagnóstico oncológico: confirmar causa oncológica e escolha da melhor terapia; 
realizado previamente ao início do tratamento, exceto nos casos de sintomatologia 
severa e ameaçadora da vida. 
 
Tratamento: 
• Se não for ameaçador de vida 
ou grau 4, se dá prioridade ao 
diagnóstico correto antes do 
tratamento. 
• Guiado pela severidade dos 
sintomas, doença oncológica de 
base, resposta esperada às 
terapias específicas disponíveis, 
comorbidades e condições 
clínicas (performance status) do 
paciente 
• Objetivos: alívio dos sintomas e 
tratamento da doença de base. 
• Sintomas grau 4: venografia, 
colocação de stent urgente, 
trombólise se presença de 
trombo. 
• Tratamento de suporte: 
o Elevação da cabeceira do leito; 
o Corticóide: não está indicado, exceto nos casos de SVCS causados por 
doenças responsivas a corticoterapia (linfoma, timoma); 
o Diuréticos: sem benefício comprovado, sem indicação; 
o Oxigenioterapia; 
o Anticoagulação; 
o IOT e VM. 
 
 
ONCOLOGIA Talita B. Valente 
2023A 
 
 
HIPERCALEMIA DA MALIGNIDADE 
 
• É muito comum em pacientes com neoplasia (20-30% dos casos). 
• Ca mama, pulmão e mieloma múltiplo. 
• Marcador de mau prognóstico. 
• Pode ocorrer mesmo na ausência de doença óssea metastática. 
 
Patogênese: 
• Produção tumoral de PTHrP: 
o Principal causa de hipercalcemia da malignidade (80%); 
o CEC (trato aerodigestivo), rim, mama, bexiga, ovário; 
o Dosagem sérica PTHrP: ferramenta prognóstica e preditiva 
• Metástases osteolíticas: Ca mama 
• Produção tumoral de 1,25-dihidroxivitamina D (calcitriol): Linfomas 
 
Diagnóstico: 
• Ca sérico > 10,5mg/dL 
o Leve: 10,5 – 11,9 
o Moderada: 12 – 13,9 
o Grave: >14mg/dL 
• Atenção para pacientes com Hipoalbuminemia - Ca real = Ca sérico + 0,8 (4 – 
Albumina sérica) 
 
Sinais e sintomas: 
• Depende gravidade e velocidade de instalação; 
• Leves – moderados: Astenia, náuseas, vômitos, constipação, poliúria, 
polidipsia,desidratação, insuficiência renal; 
• Graves ou instalação rápida: 
o Sintomas neurológicos: confusão mental, torpor, coma; 
o Distúrbios de condução cardíaca: arritmias, encurtamento QT 
o IRA, uremia. 
 
Tratamento: 
• Necessidade de tratamento emergencial depende dos sintomas e do valor do cálcio. 
o < 12 mg/dL assintomáticos não requerem tratamento imediato 
o > 14mg/dL ou muito sintomáticos requerem tratamento imediato 
• Tratamento imediato: 
o Bisfosfonados: 
§ Ácido zoledrônico e Pamidronato; 
§ Reduz atividade dos osteoclastos à Inibe a liberação óssea do Ca++; 
§ Efeito máximo ocorre em 2-4 dias da infusão; 
o Calcitonina: 
§ Reduz atividade dos osteoclastos e aumentando excreção renal de 
Ca++; 
§ Ação inicia com 4-6h; 
§ Potência fraca 
o Denosumab 
§ Inibidor RANKL 
ONCOLOGIA Talita B. Valente 
2023A 
 
 
• Tratamento de suporte: 
o Hidratação com solução salina: 
§ Restaurar volemia 
§ Aumenta excreção renal de cálcio 
§ Iniciar 200-300ml/h à débito urinário 100-150ml/h 
§ Riscode hipervolemia 
o Diuréticos de Alça: 
§ Após restauração da volemia; 
§ Aumentam depuração renal de cálcio; 
 
NEUTROPENIA FEBRIL 
 
• Queda na contagem dos neutrófilos totais em pacientes recebendo quimioterapia. 
• Ocorre em 10-50% dos pacientes com tumores sólidos e em até >80% dos pacientes 
com neoplasia hematológica. 
• A febre pode ser o único sinal/sintoma de infecção. Atentar para hipotensão e 
hipotermia. 
• Febre em paciente com neutropenia - INFECÇÃO. 
Definição: 
• Infectious Diseases Society of America (IDSA): 
o Febre: uma medida > 38.3ºC ou > 38ºC sustentada por mais de uma hora 
o Neutropenia: neutrófilos < 500 cels/mm³ ou queda esperada nas próximas 
48h. 
• American Society of Clinical Oncology (ASCO): 
o Febre: uma medida > 38.3ºC 
o Neutropenia: neutrófilos < 1000 cels/mm³ (grave < 500 cels/mm³; profunda 
< 100 cels/mm³) 
 
Abordagem inicial 
• Deve ser iniciada dentro de 15 minutos. 
• Identificar foco/agente etiológico. 
• História e exame físico. 
• Hemograma, plaquetas, creatinina, ureia, eletrólitos, lactato, enzimas hepáticas e 
bilirrubina. 
• Hemocultura coletada de dois sítios diferentes simultaneamente (se presença de 
cateter venoso central, uma coleta deve ser realizada no cateter). 
• Cultura de outros espécimes deve ser realizada somente quando indicada 
(sintomática). 
• Rx tórax se sinais/sintomas respiratórios. 
• Swab de orofaringe só em suspeita de influenza. 
• Primeira dose de antibiótico dentro de 1h de chegada do paciente. 
 
Internação X alta hospitalar. 
• Levar em conta condições clínicas, sociais, econômicas, psicológicas e 
comorbidades, 
• Cálculo de risco (MASCC (abaixo), Talcott’s, CISNE) 
 
 
ONCOLOGIA Talita B. Valente 
2023A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escore MASCC – The Multinational Association for Suportive Care in Cancer Risk-Index 
Score. 
Baixo risco: MASCC > 21 pontos � Tratamento ambulatorial 
Risco alto: MASCC < 21 pontos � Tratamento hospitalar 
 
Tratamento empírico: 
• Baixo risco: Tratamento domiciliar com ATB empírico VO (ciprofloxacina + 
amoxicilina/clavulanato); 
• Alto risco: internação hospitalar para antibioticoterapia EV; 
o Opções: agentes betalactâmicos anti-pseudomonas (cefepime, 
carbapenêmicos, pipe-tazo); 
o Vancomicina ou outros agentes com atividade contra gram-positivos não são 
recomendados como terapia inicial. Estes agentes são indicados quando: 
§ Suspeita de infecção relacionada a cateter; Infecção de pele ou tecidos 
moles; Pneumonia detectada radiologicamente; instabilidade 
hemodinâmica ou outro sinal de sepse grave; mucosite severa. 
 
Tratamento antifúngico: 
Indicação: 
• Pacientes de alto risco com febre persistente ou recorrente após 4-7 dias de 
antibioticoterapia e com duração de neutropenia esperada > 7 dias; 
• Opções de tratamento empírico: voriconazol e anfoterecina B; 
• Em paciente de baixo risco o tratamento antifúngico empírico de rotina não é 
recomendado. 
 
 
 
ONCOLOGIA Talita B. Valente 
2023A 
 
 
Tratamento: 
• Uso de fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF) é indicado em 
pacientes onde o risco de febre e neutropenia é >20%. 
o G-CSF geralmente não é recomendado para o tratamento de neutropenia 
febril estabelecida. 
 
SÍNDROME DE LISE TUMORAL 
 
• Definição (Cairo e Bishop – 2004): 3 dias antes ou 7 dias após terapia. 
o SLT laboratorial (2 ou + das seguintes): 
§ Ácido úrico: > 8mg/dL ou aumento de 25% do basal. 
§ Potássio: > 6 mEq/L ou aumento de 25% do basal. 
§ Fósforo: > 6,5 mg/dL em crianças, > 4,5 mg/dL em adultos ou aumento 
de 25% do basal. 
§ Cálcio: < 7 mg/dL ou redução de 25% do basal. 
o SLT clínica: 
§ Insuficiência renal (aumento creatinina > 0,3mg/dL ou 1,5mg/dL), 
arritmia cardíaca ou morte súbita e convulsões 
 
Sintomas: 
• náuseas, vômitos, diarreia, anorexia, letargia; 
• edema, sobrecarga hídrica, hematúria, oligúria; 
• convulsões, cãibras, tetania, síncope; 
• insuficiência cardíaca congestiva, arritmias cardíacas e morte súbita 
 
Fatores de risco: 
• Linfoma não-Hodgkin e outras neoplasias hematológicas (Linfoma de Burkitt, 
Leucemia linfoblástica aguda e LMA). 
• Tumores sólidos com alto índice de proliferação e com rápida resposta a 
quimioterapia citotóxica (SCLC, Ca testículo, ...). 
• Outros fatores de risco são: 
o Volume e extensão da doença: doença bulky (>10cm), LDH > 2x LSN, 
leucocitose > 25.000/microL. 
o Insuficiência renal prévia, oligúria 
o Elevação do ácido úrico prévia ao início do tratamento (> 7,5mg/dL) 
 
Tratamento: 
• Profilaxia!!! 
o Hidratação vigorosa (2500-3000mL/m2 SC) à diurético (furosemida): volume 
urinário2mL/Kg/h 
o Hipouricemiantes: alopurinol, rasburicase. 
• SLT instalada: 
o controle dos sintomas; 
o correção dos distúrbios hidroeletrolíticos; 
o monitorização intensiva; 
o recuperação da função renal; 
o instalação de terapia dialítica quando indicada. 
• Tratamento – correção distúrbios HE: 
ONCOLOGIA Talita B. Valente 
2023A 
 
 
• Hiperuricemia: alopurinol, rasburicase** 
• Hipocalcemia: gluconato de cálcio IV. 
• Hipercalemia: glicoinsulina, agonistas beta-adrenérgicos, poliestirenossulfato de 
cálcio (sorcal) 
o Alteração ECG (alargamento do QRS): gluconato de cálcio 
• Hidratação endovenosa rigorosa: 2-3L/m²/dia. 
• Alcalinização da urina??? 
o Aumenta solubilidade dos cristais de ácido úrico; 
o Reduz solubilidade dos cristais de fosfato de cálcio; 
o Deve ser evitada especialmente quando há acesso a rasburicase; 
o Quando instituída, deve ser suspensa quando há HIPERFOSFATEMIA; 
• Indicações de Terapia de Reposição Renal: 
o Oligoanúria 
o Hipercalemia persistente 
o Hipocalcemia sintomática induzida por hiperfosfatemia. 
 
DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER 
 
 
 
 
 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA: 
• Evitar ou remover fatores de risco antes do desenvolvimento da doença. 
• Inclui medidas de promoção a saúde e proteção específica como: 
o Mudanças na dieta e hábitos de vida. 
o Reduzir a exposição a produtos químicos/radiação. 
o Vacinação. 
o Educação. 
o Cirurgias preventivas. 
• Impacto ® 30-40% dos casos de câncer 
 
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA 
• Detecção precoce do câncer em indivíduos presumivelmente doentes, mas 
assintomáticos. 
• Identificação de condições pré-malignas. 
 
Rastreamento 
• É a aplicação de um teste em uma população assintomática a fim de determinar 
quem provavelmente tem a doença e quem provavelmente não a tem. 
o Testes positivos necessitam confirmação diagnóstica. 
• PRINCÍPIOS: 
• Doença: 
o Morbimortalidade elevada - problema de saúde pública (frequência e 
severidade). 
o Fase pré-clínica detectável e possibilidade de cura quando tratado nessa 
fase. 
Níveis de prevenção:
Primária Secudária Terciária
ONCOLOGIA Talita B. Valente 
2023A 
 
 
• Tratamento: 
o Existência de tratamento que intervenha favoravelmente no curso da doença 
em sua fase clínica, garantindo maior sobrevida e melhor qualidade de vida. 
o Eficaz e que altera a história natural da doença - redução da morbimortalidade 
causa-específica. 
o Mais eficaz na fase pré-clínica da doença, se tratar precocemente equivaler a 
tratar tardiamente, o custo e riso do screening não é justificado. 
o Disponibilidade de serviço de diagnóstico e tratamento para população. 
• Características do teste: 
o Boa acurácia: 
§ Sensibilidade: capacidade do teste de identificar pacientes doentes 
em relação ao total de doentes, ou a probabilidade do teste ser positivo 
§ Especificidade: capacidade do teste de identificar aqueles não 
doentes entre os pacientes sadios, ou aprobabilidade do teste ser 
negativo nos sadios (verdadeiro negativo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a = verdadeiros positivos 
c = falsos negativos 
b = falsos positivos 
d = verdadeiros negativos 
 
o Teste ou exame para detecção relativamente simples, de fácil aplicação, 
seguro, não invasivo, com sensibilidade e especificidade comprovadas, boa 
relação efetividade/custo e boa aceitação pela população e pela 
comunidade científica. 
• Estratégia: 
o População-alvo. 
o Idade início e intervalo. 
o Assegurar que exames alterados sejam esclarecidos. 
• Prós: 
o Diagnóstico em estágios precoces. 
o Redução da morbidade relacionada a doença (tratamento). 
o Redução da mortalidade pelo aumento da possibilidade de cura. 
• Contra: 
o Realização de procedimentos diagnósticos e tratamento desnecessários, 
com possíveis complicações associadas. 
o Ansiedade com diagnósticos falso-positivos. 
• Overdiagnosis/Sobrediagnóstico: 
Sensibilidade: 
a / a+c 
Especificidade:
d / b+d 
VPP: 
a / a+b 
VPN: 
d / c+d 
Acurácia: 
a+d / a+b+c+d 
ONCOLOGIA Talita B. Valente 
2023A 
 
 
o Detecção de doença (câncer) que poderia não trazer consequências clínicas 
ao longo da vida. 
o Quando diagnosticadas, não há como distinguir aquelas que se tornarão 
sintomáticas. 
o Custos, riscos e procedimentos desnecessários ® Overtreating 
 
Rastreamento - Câncer Colorretal 
• Incidência: 
o É infrequente antes dos 40 anos de idade, há aumento de aproximadamente 
3,7 casos/1000 por ano até os 80 anos. 
o Risco ao longo da vida é de 5%. 
o 90% dos casos ocorrem após 50 anos. 
• Impacto: 
o Redução de mortalidade câncer-específica de 53%. 
o Entre 1987-2010, prevenção de 250-500 mil casos de Ca colorretal, além de 
diagnóstico de estágios precoces vesus avançados. 
• Fase pré-clínica - Sequência adenoma-carcinoma 
o Pólipo adenomatoso ® Displasia de baixo grau ® Alto grau ® Câncer 
o Tempo: 10 anos. 
• Importância do rastreamento: 
o Chance de cura da doença inicial é > 90%. 
o Chance de cura da doença avançada é < 10%. 
o Em um estudo com 1418 pacientes, com um ou mais pólipos, seguimento de 
6 anos: incidência 88-90% menor nos pacientes com pólipos ressecados. 
• Como rastrear: preferência do paciente. 
o Stool based tests: sangue oculto nas fezes (FOBT) anual, FIT a cada 1-2 anos.. 
o Retossigmoidoscopia: a cada 5 anos. 
o Colonoscopia: a cada 10 anos. 
o Colonografia por TC: a cada 5 anos ® Benefício?? 
• Quando iniciar: 
o População geral: 45-50 anos até 75-85 anos (até a expectativa de vida 
ultrapassar 10 anos), a cada 10 anos. 
o História familiar: 
§ Familiar de 1º grau com diagnóstico de Ca ou pólipo adenomatoso AG 
> 60 anos ® iniciar aos 45-50 anos. 
§ Familiar de 1º grau < 60 anos ou +2 familiares de 1º grau com adenoma 
AG ou CCR ® aos 40 anos ou 10 anos antes que o caso mais jovem, 
colonoscopia a cada 5 anos. 
o História pessoal: colonoscopia 1 ano após ressecção 
o PAF (polineuropatia amiloidótica familiar): sigmoidoscopia ou colonoscopia 
anumalmente, a partir dos 10-12 anos. 
o HNPCC (cânces colorretal hereditário sem polipose/síndrome de Lynch): 
colonoscopia a cada 1-2 anos, iniciando aos 20-25 anos ou 10 anos antes que 
o caso mais jovem da família. 
 
Rastreamento - COLO DE ÚTERO 
• O principal fator de risco é a infecção pelo HPV (tipos 16 e 18), que é previnível por 
vacinação. 
ONCOLOGIA Talita B. Valente 
2023A 
 
 
• Importância do rastreamento: 
o Identificação de lesões pré-malignas (NIC) em fases precoces. 
o Redução da incidência de CA e da mortalidade específica. 
o RR de até70% 
• Público alvo de 20-25 anos até os 60-65. 
• Frequência de 3 em 3 anos após dos exames normais no período de 1 ano. 
Imunocomprometidos devem fazer anualmente. 
• Feito com Papanicolau (citologia). 
• Co-teste: Papanicolau + Identificação DNA viral (HPV) 
o Público alvo: > 30 anos 
o Aumento da sensibilidade, porém menor especificidade. 
o Feito a cada 5 anos. 
o Diagnóstico mais precoce. 
• Potenciais benefícios: 
o Diagnóstico de lesões menores: menor risco de metástases linfonodais e à 
distância, cirurgias menos invasivas, menor necessidade de tratamento 
sistêmico agressivo. 
• Dúvida: 
o Mortalidade e overdiagnosis 
o Ansiedade, biópsias repetidas 
o Carcinoma ductal in-situ: aumento de 500% no diagnóstico, discreta redução 
na incidência de câncer invasivo e impacto na mortalidade discutível. 
• Impacto: 
o 720 mulheres, MMG a cada 2 anos, 50-69 anos, por 11 anos; 
o 204 mulheres terão resultados falso positivo à novos exames; 
o 26 serão submetidas a biópsias; 
o 4 terão suas mamas removidas desnecessariamente; 
o 1 morte evitadas. 
• Como rastrear: 
o Exame clínico -> isoladamente NÃO ! 
o Auto-exame -> isoladamente NÃO ! 
o Mamografia 
o Ecografia mamária: 
o Sem comprovação nos estudos, inclusive paciente mamas densas 
o Ressonância magnética: 
o Mais sensível, menos específica; 
o Reservada para pacientes de alto risco, em combinação com a mamografia. 
• Quando rastrear: 
o < 40 anos: não!! 
o 40 – 49 anos: discutir com a paciente - 10000 – 10 anos – 3 mortes 
o > 50 anos: recomendado - Sensibilidade, incidência e VPP maiores. 
o Ministério da Saúde: 50 anos 
o Até 75 anos ou até 10 anos expectativa de vida. 
o Paciente com história familiar 1º grau 
§ Estratégia usual 
§ Recomenda-se início precoce se diagnóstico na pré-menopausa. 
o História familiar ou pessoal Ca ovário/peritôneo: 
§ Discutir individualmente; Calculadoras de risco; 
ONCOLOGIA Talita B. Valente 
2023A 
 
 
§ Recomenda-se início precoce se diagnóstico na pré-menopausa. 
o BRCA 1 e BRCA 2 
§ Aconselhamento genético 
§ MRI + MMG anualmente 
 
Rastreamento - CÂNCER DE PRÓSTATA 
• PSA (Postate Specific Antigen) 
o Câncer, hiperplasia benigna, infecção urinária, trauma, toque retal, ejaculação, 
inibidores da 5-alfa redutase. 
o 4-10 mg/mL ® alta sensibilidade, baixa especificidade; velocidade, PSA 
livre/total. 
• Toque retal (?) 
• Potenciais benefícios: 
o Redução mortalidade câncer-específica, nenhum benefício na mortalidade 
geral ® 1000 homens testados 50-69 anos evita-se: 2 mortes, 3 diagnósticos 
de doença metastática 
• Contras: 
o Ansiedade 
o Biópsia: desconforto, risco de infecção 
o Superdiagnóstico - Autópsias: 30-45% (50 anos); 80% (70 anos) 
o Complicações do tratamento: disfunção erétil, incontinência urinária. 
• Decisão conjunta médico/paciente 
o Maior chance é de morrer de outra causa 
o Maior chance de diagnóstico do câncer 
o Não há como saber hoje, com certeza, qual paciente mais se beneficia do 
tratamento ou em qual paciente a doença causará sintomas. ® Gleason, PSA 
o Riscos do tratamento 
• Quando iniciar: 50 anos; 
o Negros, HF 1º grau (<65 anos), BRCA 1 e 2: 40-45 anos 
• Quando parar: 69-75 anos (ou expectativa de vida >10 anos) 
• Frequência: Cada 2 – 4 anos. 
 
Rastreamento - CÂNCER DE PELE 
• O rastreamento é fundamental. 
• Quando iniciar: nas consultas de rotina. 
o Lesão nova ou antiga em crescimentos; 
o Alteração aspecto, formato, coloração; 
o Dor, sangramento, coceira. 
o Ferida sem cicatrização por mais de 3 meses. 
o ABCDE (Assimetria, Bordas irregulares, Coloração, Diâmetro > 6mm, 
Evolução). 
 
Rastreamento - CÂNCER DE PULMÃO 
• O rastreamento deve ser feito. 
• Quando iniciar e quem deverá realizar: 
o Discutir com médico prós e contras, em centro com experiência no 
diagnóstico e tratamento; 
o A partir dos 55 anos 
ONCOLOGIA Talita B. Valente 
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o Tabagistas (30maços/ano) ou ex-tabagistas (cessado uso nos últimos 15anos) 
• Como:Tomografia helicoidal de baixa dose. 
• RX check-up + citologia de escarro não deve ser feito como rastreamento. 
 
• No futuro, a detecção de DNA tumoral circulante (biópsia líquida), representará uma 
nova forma de rastreamento. 
 
ONCOLOGIA BÁSICA RACIONAL 
 
• Tratamento racional é quando “Os pacientes recebem medicamentos apropriados 
às suas necessidades clínicas, nas doses que compreendem às suas demandas 
pessoais, por um adequado período de tempo e ao menor custo possível para si e 
para a sociedade. 
o Mais de 50% dos medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos 
inapropriadamente; ao mesmo tempo em que apenas 50% dos pacientes 
tomam os medicamentos de forma inapropriada. 
o Muito médicos trabalham em diferentes hospitais e não são fiéis a eles. 
Atendem vários pacientes por hora para compensar a baixa remuneração e 
solicitam exames em excesso, seja por não dedicar tempo a uma análise 
clínica aprofundada do paciente, seja por falta de segurança. 
• Atenção primária à saúde = APS é a atenção à saúde essencial baseada em 
métodos e tecnologias práticos, cientificamente fundamentados e socialmente 
aceitáveis, colocados ao alcance de todos os indivíduos e famílias da comunidade, 
a um custo que a comunidade e o país possam suportar, em todas e em cada etapa 
do desenvolvimento, com um espírito de autorresponsbailidade e 
autodeterminação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Ex. desperdício: 60% das mulheres que foram submetidas a histerectomia radical e 
perderam o colo do útero, são submetidas ao Papanicolar para pesquisa de câncer 
de colo de útero. 
• Problemas de governança: 
o Menos da metade da prática médica está baseada em evidência científica. 
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o Quando há 2 tratamentos para o mesmo problema (cirúrgico ou clínico), os 
médicos não utilizam a literatura para tomada de decisão. 
o Procedimentos de alto risco e custo, muitas vezes são posteriormente 
comprovados como inefetivos. 
o As variações de conduta médica têm menos a ver com características da 
população atendida e mais a ver com as crenças dos médicos de cada praça. 
o Demora em alguns achados científicos serem aproveitados na prática médica 
diária. 
• Sobreuso: 
o É um reconhecido problema de qualidade na medicina mundial. 
o É provisão de serviços médicos que mais provavelmente prejudicam o 
paciente do que trazem benefícios. 
o 30% dos gastos em medicina nos EUA se dão por serviços desnecessários ou 
ineficientes. 
o Como descobrir? 
§ Comparação direta entre o padrão estabelecido e o uso real. 
§ Variações não explicadas no uso entre os prescritores. 
§ Redução no uso de drogas depois de alguma intervenção. 
 
VALOR EM SAÚDE 
• Estrutura de valor (ASCO) - decisões são tomadas em uma discussão entre 
provedores e pacientes. 
o A definição de valor leva em consideração a eficácia (benefício clínico), 
segurança (toxicidade) e eficiência (custos). 
• Novas perspectivas que se desenham para o sistema de saúde brasileiro: 
o Busca-se validar, certificar e implementar novos modelos de atenção e 
remuneração de saúde reconhecidamente baseados em valor. 
• Existem custos diretos, indiretos, tangíveis e intangíveis. 
• O custo crescente da prática médica é mundial e preocupante. 
• Todas as fontes pagadoras do trabalho médico estão olhando de uma forma muito 
mais crítica, incisiva e detalhada para o nosso preço. 
• Valor na saúde deve ser o que você agrega de qualidade e benefícios ao sistema, 
sem alterar o preço final do produto ou serviço. 
• Médicos que entendam ou participem minimamente nos atos administrativos serão 
altamente demandados. 
• Seremos medidos e pagos conforme a nossa performance. 
• O modelo atual de remuneração é insustentável. 
 
CARCINOGÊNESE 
 
• Foram 1,2 milhões de novos casos de câncer em 2018 segundo o INCA. 
 
CARCINOGENESIS - NEOPLASIA 
• Neoplasia - do latim = novo crescimento 
• Câncer - = carangueijo 
• A carcinogênese compreende provavelmente um processo de múltiplos passos: 
o Iniciação 
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o Promoção 
o Progressão 
o Manifestação 
• A carcinogênese envolve essencialmente: 
o Crescimento independente (mesmo sem a presença de fatores estimulantes 
ou com a presença de fatores repressivos). 
o Capacidade de disfarce ao sistema imunológico. 
o Autossuficiência alimentar. 
o Imortalidade. 
o Poder de disseminação. 
 
Câncer: um risco não tão alto quanto parece 
• O risco de se desenvolver um câncer é muito distante daquele da população celular 
de um adulto: (100.000.000.000.000 quatrilhões de células); 
• Durante a vida de uma pessoa, são geradas 100.000.000.000.000.000 quintilhões de 
células; 
• Ocorrem no nosso organismo 100.000.000 milhões de eventos por segundo (trocas 
celulares); 
• Cerca de 1 trilhão de células morrem por dia; 
• Em qual órgão se espera ter mais casos de câncer no nosso corpo? Locais de 
replicação celular mais ativa: medula óssea, pele, trato gastrointestinal > chance de 
câncer. 
 
MUTAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO 
• A mutação ocorre no DNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É importante diferenciar se é da linhagem somática (não são capazes de formar 
gametas, em geral passaram pelo processo de diferenciação celular que as 
tornaram especializadas em realizar determinadas funções) ou germinativa 
(capazes de formar gametas). Esse entendimento é essencial para sabermos se 
pediremos uma análise para determinada mutação no bloco de parafina, no 
sangue/saliva ou medula óssea, por exemplo. 
 
 
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CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS TUMORES 
• Diferenciais neoplasia maligna: 
• Proliferação desenfreada. 
• Indiferenciadas. 
• Perpetuação. 
 
CONCEITOS BÁSICOS 
Proto oncogene: 
• Quando o proto oncogene é mutado ele se torna um oncogene 
• Leva as células normais a se tornarem cancerígenas quando mutado; 
• Suas mutações são tipicamente dominantes por natureza; 
• Já se conhecem mais de 40 proto-oncogenes; 
• Aproximadamente 14 são associados com alta propensão ao câncer. 
Oncogene: 
• Origina-se como o resultado de mutações que aumentam o nível de expressão ou a 
atividade de um proto-oncogene. 
Genes supressores tumorais: 
• Codificam proteínas que reprimem o ciclo celular ou promovem a apoptose. 
• Alguns genes são envolvidos nos processos de reparo do DNA (mismatch, MEN1, 
BRCA 1 e BRCA 2). 
• Mutações neles resultam em perda de função. 
• Hipótese da perda de heterozigosidade: ambos os genes supressores devem ser 
mutados para uma célula tornar-se cancerosa. 
• Existem pelo menos 30 genes supressores tumorais já identificados. 
 
METABOLISMO NO CÂNCER 
• Estima-se que em células normais 30% da glicose captada seja convertida em ATP, 
nas células neoplásicas essa ordem é de 100%. 
• Efeito Warbung: a glicólise aeróbica ocorre normalmente mesmo em um ambiente 
pobre em oxigênio. Aumento da captação de glicose, elevada taxa de glicólise, 
aumento da via da pentose-fosfato e redução da fosforilação oxidativa. 
• PET CT - exame de imagem que utiliza uma substância radioativa para rastrear 
células tumorais no organismo, baseia-se na alta captação de glicose pelas células 
tumorais que se mostram “brilhantes” no exame.

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