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@veterinariando_ ➢ Dor = experiência sensorial e emocional desagradável associada ou semelhante ao dano real ou potencial ao tecido CRÔNICA Patológica • Inflamatória • Neuropática AGUDA Fisiológica • Inflamatória • Neuropática Transdução Transmissão Modulação Percepção • Opiáceos: compostos puros, derivados do ópio • Opioides: qualquer substância, natural ou sintética, que produza efeito semelhante aos da morfina • Essa classe é utilizada desde 5000 a.C. • Ópio – seiva da papoula (líquido leitoso) • 1806 – Frederick Serturner – isolou o composto no qual denominou de morfina (Morfeu – deus dos sonhos) • Alcaloide sintético – heroína (diacetilmorfina) Mecanismo de ação • Opioide se liga ao receptor (acoplada a proteína G), na região pré-sináptica essa ligação por meio de ligações, ela diminui a atividade de cálcio – esse diminuição provoca maior dificuldade em promover a liberação de neurotransmissores excitatórios na fenda sináptica (ex: glutamato) • Na região pré-sináptica a ativação do opioide no receptor (acoplado a proteína G), promoverá um influxo muito maior de potássio, fazendo com dessa forma se tenham uma menor atividade com relação a propagação do estímulo nervoso que iria gerar dor no paciente ➢ Agonistas totais – morfina, metadona, fentanil, codeína, petidina (meperidina) ➢ Agonistas parciais – buprenorfina ➢ Agonistas/antagonistas – butorfanol, nalbufina ➢ Antagonistas total – neloxona, naltreoxona ➢ Agonista misto – tramadol • Opioide muito eficiente e de custo baixo • Segura e eficaz • Derivada da papoula • Pode ser utilizada por diversas vias: intravenosa, intramuscular, subcutânea • Via oral produz baixa biodisponibilidade • É hidrossolúvel • Utilização por via: extradural (epidural), intratecal (subaracnóidea), interpleural ou intra-articular • Metabolização por via hepática, com produção de 2 metabolitos – morfina-3- glicuronídeo (M3G) 75 a 85% (não é o metabolito ativo) e morfina-6-glicuronídeo (M6G) 5 a 10% (promove a analgesia quando há ligação com receptores MOP) • Excreção por via renal • Sedação x excitação – decorrente da ligação da morfina com receptores opioide localizados na região central • Náusea x vômito (zona deflagradora de quimiorreceptores do vômito) • Inibição do reflexo de tosse (atividade no centro da tosse) x depressão respiratória • Miose x midríase • Constipação intestinal – diminuição da motilidade intestinal • Bradicardia – devida atividade do parassimpático (atividade colinérgica) • Liberação de histamina BUPRENORFINA – agonista parcial ✓ Composto semissintético, altamente lipofílico ✓ Agonista parcial de receptores MOP + antagonista em receptores KOP ✓ Baixas doses tem ação analgésica e altas doses são menos efetivas ✓ Apresentação de dose “teto” ✓ Longo período de latência (45min) x longo período de ação (8 – 12h) ✓ Via parenteral e tópica ✓ 30x mais potente que a morfina (dor leve-intensa) Agonista – antagonista ✓ Agonista em receptores KOP + entretanto atua como antagonista mais fraco ou parcial em receptores MOP ✓ Analgesia KOP e Antagonista MOP ✓ Duração de analgesia é curta (2 – 4h) – utilizada em dores moderadas ✓ Uso: sedação/antitussígeno METADONA ✓ Agonista MOP ✓ Antagonistas de receptores NMDA ✓ Inibe a recaptação de serotonina e noradrenalina ✓ Bloqueio de receptores nicotínicos ✓ Administração por via oral tem baixa biodisponibilidade ✓ Promove menor sedação que a morfina FENTANILA ✓ Curto período de latência (quase imediata) e de ação (60 a 90min) ✓ Lipossolúvel ✓ 80 a 100x mais potente que a morfina ✓ Bolus x IC ✓ Alfentanil/Sulfentanil/Remifentanil – mais potente que fentanila e possui menor período de ação TRAMADOL ✓ Agonista MOP – metabolito O-Desmethyltramadol (M1) ✓ Tramadol + : aumenta a liberação de serotonina ✓ Tramado - : inibe a recaptação de noradrenalina ✓ Analgésico de ação mista ✓ Biodisponibilidade oral de 80% ✓ Utilizado em dor aguda, crônica e moderada ✓ Analgésico de ação central NALOXONA ✓ Antagonista total – agindo nos receptores mu, delta e capa ✓ Não é utilizado com ação analgésica, isso porque se ligam aos receptores não os deixando serem ativados (alteram a ação analgésica) ✓ Promove a reversão de todos os efeitos agonistas opioides: bradicardia, depressão respiratória, excitação, analgesia ✓ Curta ação ✓ Fármaco que consegue deslocar o agonista opioide do receptor, se liga a esse receptor opioide e impede que sua atividade ✓ Naltrexona – angonista kappa e antagonista mu ➢ Mais efetivo no bloqueio dos efeitos euforizantes do que depressão respiratória ➢ Duração mais longa que a nolaxona TOLERÂNCIA Menor eficácia de uma dosagem já sendo utilizada DEPENDÊNCIA Física ou fisiológica Efeitos adversos = abstinência DEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA Adicção Individuo entende que o opioide está relacionando com recompensa – vicio
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